China avisa que investigação a subsídios nos carros elétricos pode ter “impacto negativo” nas relações com UE

Governo chinês defende que a medida anunciada pela presidente da Comissão Europeia é "abertamente protecionista" e alerta para distorções na indústria.

O Governo chinês já reagiu ao anúncio da presidente da Comissão Europeia sobre o lançamento de uma investigação aos subsídios dados aos fabricantes de carros elétricos na China, alertando para o “impacto negativo” nas relações entre o país e a União Europeia. Pequim diz que esta medida é “abertamente protecionista”.

Esta medida, “tomada em nome da ‘concorrência leal’”, é “abertamente protecionista” e “vai ter um impacto negativo nas relações económicas e comerciais entre a China e a União Europeia”, advertiu um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa. O governante disse ainda que este ato “irá perturbar e distorcer seriamente a indústria automóvel global e a cadeia de abastecimento, incluindo a UE”.

Ursula von der Leyen defendeu, no discurso do Estado da União esta quarta-feira, que “os mercados globais estão inundados com carros elétricos baratos chineses que têm subsídios de Estado”, o que “está a distorcer o mercado”. Anunciou, por isso, uma investigação aos subsídios atribuídos a veículos elétricos pelo Governo chinês.

A presidente da Comissão Europeia assegurou que iria dialogar com a China no decorrer deste percurso, e o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis, já sinalizou que se vai deslocar à China na próxima semana para discutir esta questão.

Perante estas declarações, a diplomacia chinesa argumentou que a vantagem competitiva do país foi “obtida através de trabalho árduo” e é “resultado de inovação tecnológica ininterrupta”.

As exportações de veículos elétricos pela China mais do que duplicaram (+110%), entre janeiro e agosto, segundo dados da Associação de Fabricantes de Automóveis da China (CAAM) difundidos na quarta-feira. No ano passado, foram vendidos na China quase seis milhões de carros elétricos – mais do que em todos os outros países do mundo juntos.

A dimensão do mercado chinês propiciou a ascensão de marcas locais, incluindo a BYD, NIO ou Xpeng, que ameaçam agora o status quo de uma indústria dominada há décadas pelas construtoras alemãs, japonesas e norte-americanas.

Cinco das dez marcas de veículos elétricos mais vendidas no mundo são chinesas. A maior é a BYD, que a nível global fica apenas atrás da norte-americana Tesla. O domínio chinês alarga-se também à indústria de baterias. As chinesas CATL e BYD são os maiores fabricantes mundiais. Pequim mantém ainda forte controlo no acesso a matérias-primas essenciais, incluindo terras raras.

O anúncio de Ursula von der Leyen teve também já efeitos nas bolsas, com as ações dos principais fabricantes chineses de veículos elétricos a registar quedas esta quinta-feira. Por volta das 10:30 locais (03:30, em Lisboa), as ações do maior vendedor de veículos elétricos do país asiático, a BYD, caíam 1,61%, na Bolsa de Valores de Hong Kong. A mesma tendência foi seguida por outras grandes empresas do setor, incluindo a Leapmotor (-3,69%), Nio (-1,49%), GAC (-0,99%), Geely (-0,93%) ou a Xpeng (-0,56%).

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Receitas do turismo abrandam pelo sexto mês consecutivo

  • Ana Petronilho
  • 14 Setembro 2023

Desde fevereiro que os proveitos têm apresentado um abrandamento da taxa de crescimento homóloga, passando de 97,2% em janeiro deste ano para apenas 10,6% em julho.

O aumento dos preços praticados no turismo estão fazer com que as estadias fiquem mais curtas. Em julho, as receitas totais do turismo ascenderam a 754 milhões de euros, ficando 41% acima das verbas encaixadas no mesmo mês em 2019, revela o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira em comunicado.

Entre o total de receitas registadas em julho, 79% (597 milhões de euros) são proveitos conseguidos através das dormidas (8,8 milhões nesse mês) dos 3,2 milhões de hóspedes. O valor das receitas das dormidas também subiu 11,5% face a julho de 2019.

Os dados do INE revelam ainda que, entre janeiro e julho deste ano, os proveitos totais ascendem a mais de 3,2 mil milhões de euros, superando o total de proveitos gerados em 2020 e 2021 em conjunto e quase dois terços dos proveitos registados em todo o ano de 2022.

No entanto, desde fevereiro que os proveitos têm apresentado um abrandamento da taxa de crescimento homóloga, passando de 97,2% em janeiro deste ano para apenas 10,6% em julho.

Esta desaceleração é acompanhada pela subida dos preços das estadias, que atingiram valores recorde. Em julho, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) – o preço por noite – foi de 137,9 euros, mais 9,7% face ao período homólogo. Face a julho de 2019, o ADR cresceu 29,1%. O valor máximo por noite tinha sido registado em agosto de 2022, com uma média de 136 euros.

Enquanto sobem os preços por noite nos estabelecimentos de turísticos, caem o período das estadias. Em julho, a média de cada estadia era de 2,78 noites e no período homólogo era de 2,84 noites. No acumulado, entre janeiro e julho, a estadia média fixou-se em 2,55 noites, caindo 2,4% face ao mesmo período de 2022.

Ainda no acumulado, entre janeiro e julho de 2023, os estabelecimentos de alojamento turístico registaram 16,8 milhões de hóspedes (+17,6%) e 42,8 milhões de dormidas (+14,8%). As dormidas de residentes aumentaram 5,2% e as de não residentes cresceram 19,4%. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas aumentaram 9,8% (+12,8% nos residentes e +8,6% nos não residentes).

Os dados do INE revelam ainda que, em julho, entre as várias zonas do país, o preço médio por noite atingiu novos máximos históricos na zona de Lisboa, passando para 152,3 euros (subindo 12,4% face ao período homólogo), nos Açores com 129,4 euros (mais 18,2% face a julho de 2022) e na Madeira com 111,6 euros (crescendo 14,3%). No entanto, foi no Algarve que se registou o valor mais elevado de preço por noite com 174 euros, mais 7,8% quando comparado com julho de 2022.

Ourém foi o concelho com maior aumento de dormidas

Entre os concelhos mais procurados pelos turistas, no total de dormidas, Albufeira foi o segundo município mais procurado pelos turistas com 1,1 milhões de dormidas, mas continuou aquém dos níveis registados em 2019 (com menos 10,9%).

Já o concelho de Ourém, que abrange Fátima, registou o maior aumento de dormidas, subindo 27,2% face a julho de 2022, tanto de residentes (+15,1%) como de não residentes (+34,5%).

Sem surpresa, Lisboa concentrou 16,2% do total de 8,8 milhões de dormidas em julho, das quais 7,4% foram estadias de portugueses e 20,3% de estrangeiros, atingindo 1,4 milhões. Comparando com julho de 2019, em Lisboa as dormidas aumentaram 6,1% (+1,8% nos residentes e +6,8% nos não residentes).

No Funchal, registaram-se 583,9 mil dormidas (quota de 6,6%), tendo aumentado 26,2% (+62,5% nos residentes e +21,8% nos não residentes) face a julho de 2019.

No Porto, registaram-se 570,6 mil dormidas (6,5% do total), um acréscimo de 20,9% face a julho de 2019 (+18,2% nos residentes e +21,4% nos não residentes).

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62% dos portugueses pesquisa produtos online antes de fazer a compra

38,3% dos inquiridos diz que a descoberta de marcas surge a partir de recomendações boca a boca de amigos ou família, enquanto 37,1% refere motores de busca e 36,9% anúncios vistos nas redes sociais.

61,9% dos consumidores portugueses assume que procura um produto online antes de o comprar e 58,4% revela que passa algum tempo à procura do melhor negócio antes de efetuar a compra, revela um estudo da Adsmovil e da Digital Turbine.

Numa altura em que se prepara o regresso às aulas, o estudo revela ainda que 58,3% dos inquiridos usa um código de desconto ou cupões no momento das compras de regresso às aulas para tentar usufruir de melhores preços.

Neste âmbito, a maioria dos compradores em campanhas de regresso às aulas têm idades compreendidas entre os 45 e 54 anos (30,3%) e entre os 35 e 44 anos (26,7%). Já o rendimento anual destes agregados familiares situa-se principalmente entre os oito mil e os 12 mil euros (12,1%), revela-se no estudo.

Entre os inquiridos, 38,3% diz que a descoberta de marcas surge a partir de recomendações boca a boca de amigos ou família, enquanto 37,1% refere motores de busca e 36,9% anúncios vistos nas redes sociais, como outras formas de descobrir novas marcas.

Entre o tipo de sites ou aplicações que os consumidores portugueses mais utilizam, surgem os sites e aplicações de redes sociais (99,1%), o chat/messaging (98,1%) e os motores de busca (94,4%).

Neste período de grande procura de artigos como é o regresso às aulas, a publicidade digital pode ser o caminho“, refere-se em nota de imprensa, isto tendo em conta que 18,5% dos portugueses referem passar uma a duas horas online no telemóvel, enquanto 17% revela passar duas a três horas e 13,5% entre três e quatro horas.

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Transporte aéreo continua a bater recordes em Portugal, com 7 milhões de passageiros em julho

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Setembro 2023

No sétimo mês do ano, cerca de sete milhões de pessoas passaram pelos aeroportos portugueses, ficando 10,8% acima do período pré-pandemia. Face a julho de 2022, subiu 12,5%.

Portugal voltou a registar um máximo histórico no valor mensal de passageiros aéreos. Em julho, movimentaram-se 7 milhões de passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais, o que corresponde a aumentos de 12,5% face a julho do ano passado e de 10,8% em relação ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19, segundo os dados publicados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Julho registou um desembarque médio diário de 117,2 mil passageiros, valor que é superior ao observado no mesmo mês de 2022 (104,3 mil, o que corresponde a um acréscimo de 12,4%), bem como em comparação com julho de 2019 (105,5 mil), em que o aumento foi na ordem dos 11,1%.

De acordo com o gabinete estatístico, 81,7% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em julho corresponderam a tráfego internacional, ou seja, 3 milhões. A maioria (69% do total) é proveniente do continente europeu, o que reflete um aumento de 13% face a julho do ano passado. A segunda principal origem é o continente americano, tendo concentrado 8,6% do total de passageiros desembarcados (mais 9,1% em relação ao mesmo mês de 2022).

Passageiros desembarcados e embarcados nos aeroportos nacionais por natureza do tráfego e Continente de origem/destino – julho 2023. Fonte: INE

No que toca ao destino dos passageiros, 80,3% corresponderam a tráfego internacional, num total de 2,7 milhões de passageiros. Os principais destinos foram países europeus (66,1% do total), compreendendo um crescimento de 13,7% face a julho do ano passado. O segundo principal destino dos passageiros embarcados foi, igualmente, o continente americano (9,8% do total).

Quase 40 milhões de passageiros aéreos até julho

Estes números contribuíram para o recorde de 38,27 milhões de passageiros que passaram pelos aeroportos nacionais nos primeiros sete meses do ano, uma subida de 25,2% em comparação com o mesmo período de 2022 e de 11,8% relativamente ao período pré-pandemia.

Entre janeiro e julho, o Reino Unido foi o principal país de origem e destino dos voos, registando crescimentos de 20,8% no número de passageiros desembarcados e de 22,4% no número de passageiros embarcados face aos primeiros sete meses de 2022. A segunda posição em volume de passageiros desembarcados e embarcados é ocupada pela França, seguindo-se a Espanha, que teve “aumentos expressivos”: mais 42,6% como país de origem e mais 42,8% como país de destino dos voos.

O aeroporto de Lisboa movimentou metade do total de passageiros, cerca de 19,1 milhões. Este valor aponta para um aumento de 27,1% quando comparado aos primeiros sete meses do ano passado (mais 8% face ao mesmo período de 2019).

Segue-se o aeroporto do Porto que, por sua vez, concentrou 22,4% do total de passageiros, num total de 8,59 milhões, o que equivale a uma subida de 25,7% face ao período de janeiro a julho de 2022 (mais 15,2% em relação ao período antes da pandemia).

Faro foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros nos primeiros sete meses de 2023, com 5,42 milhões (aumento homólogo de 19,2% e de 5,4% na comparação com os mesmos meses de 2019).

O INE nota ainda que, entre janeiro e julho, houve um “decréscimo” (-1,6%) do movimento de carga e correio nos aeroportos nacionais face ao mesmo período de 2022, totalizando 126.718 toneladas. Só no mês de julho, movimentaram-se 18,7 mil toneladas de carga e correio, valor 5,7% abaixo de julho do ano passado e 1,5% acima do mesmo mês de 2019.

(Notícia atualizada às 11h52)

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Mais de metade das 20 maiores economias do mundo abranda no segundo trimestre

Segundo trimestre foi marcado por um abrandamento generalizado do crescimento das 20 maiores economias do mundo. Destaque para a China, que cresceu apenas 0,8%.

As maiores economias mundiais estão a abrandar. Os dados divulgados esta quinta-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) mostram que o PIB do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20) registou uma taxa de crescimento em cadeia de 0,7% no segundo trimestre, menos 30 pontos base face ao crescimento registado entre janeiro e março deste ano.

Segundo dados da OCDE, seis das economias do G20 cresceram menos no segundo trimestre do que no primeiro trimestre e três não registaram qualquer alteração, contabilizando a mesma taxa de crescimento em cadeia nos dois períodos.

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O abrandamento na área do G20 no segundo trimestre de 2023 refletiu principalmente uma desaceleração da economia na China, onde o crescimento do PIB abrandou para 0,8%, em comparação com 2,2% no trimestre anterior”, refere a OCDE em comunicado, notando ainda que “a diminuição do comércio de mercadorias no segundo trimestre de 2023 também contribuiu para o abrandamento económico do G20”.

Apesar do abrandamento do crescimento em cadeia, o PIB do G20 apresentou uma taxa de crescimento homóloga de 3,5% no segundo trimestre. Tratou-se do terceiro trimestre consecutivo com um crescimento da taxa homóloga.

A OCDE destaca ainda que, no segundo trimestre, “o PIB na área do G20 excedeu o seu nível pré-pandémico (quarto trimestre de 2019) em 8,8%”. Apenas o Reino Unido ainda não recuperou os níveis pré-pandémicos.

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Portugal entre os quatro países da UE onde as vagas de emprego estão a aumentar

Portugal conta com menos empregos disponíveis no total de postos de trabalho do que a média comunitária, mas ao contrário do que aconteceu a esta última viu a taxa de vagas subir no segundo trimestre.

O segundo trimestre do ano ficou marcado por uma redução dos empregos disponíveis tanto no conjunto da União Europeia (UE), como na globalidade da Zona Euro. Mas quatro Estados-membros conseguiram contrariar essa tendência e ver as vagas de trabalho aumentar (ainda que ligeiramente). Portugal foi um desses países. Mas, apesar desse crescimento, contou com menos postos de trabalho disponíveis do que a média comunitária.

“No segundo trimestre de 2023, a taxa de empregos disponíveis foi de 3% na zona euro, abaixo dos 3,1% registados no trimestre anterior e dos 3,2% verificados no segundo trimestre de 2022. A taxa de emprego disponíveis na UE foi de 2,7%, no segundo trimestre de 2023, abaixo dos 2,8% verificados no trimestre anterior e dos 3% registados no segundo trimestre de 2022″, explica o Eurostat, num destaque estatístico publicado esta quinta-feira.

A taxa em questão diz respeito à percentagem de postos de trabalho vagos no total de empregos (livres e ocupados).

Entre abril e junho, na área da moeda única e no bloco comunitário, esse indicador foi mais alto nos serviços (3,3% e 3%, respetivamente) do que na indústria e construção (2,6% e 2,4%), sendo este o setor industrial (também em Portugal) está a passar algumas dificuldades com a redução das encomendas fruta do cenário de incerteza global.

Já entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis, foi na Holanda que se registou a maior taxa de empregos disponíveis (4,7%), seguindo-se a Bélgica (4,6%) e a Áustria (4,4%).

Já a Bulgária e a Roménia contabilizaram a menor percentagem de empregos vagos no total de postos de trabalho (0,8%). E também em Espanha, na Polónia (ambas com 0,9%) e na Eslováquia os empregos escasseiam. A propósito, Espanha tem registado, mês após mês, uma das maiores taxas de desemprego da Europa.

Por sua vez, Portugal verificou uma taxa de empregos disponíveis de 1,5%, abaixo da média comunitária e da área da moeda única, mas acima do valor do mês anterior (+0,1 pontos percentuais). Tal garantiu ao país um lugar entre os quatro Estados-membros onde as vagas de trabalho aumentaram no segundo trimestre, a par da Grécia (+0,4 pontos percentuais), do Chipre (+0,2 pontos percentuais) e da Itália (+0,1 pontos percentuais).

Em contraste, na maioria dos países europeus (19 Estados-membros), a segunda metade do primeiro semestre foi sinónima de uma redução da taxa de empregos disponíveis. Os maiores recuos foram registados na República Checa (-1,2 pontos percentuais), na Dinamarca, no Luxemburgo e na Finlândia (todos com -0,8 pontos percentuais).

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Abreu Advogados assessora a OpenGate Capital/CoreMedia na compra da BySide e da Smarkio

Segundo a Abreu Advogados, estas aquisições visam reforçar a posição da CoreMedia. Esta operação foi realizada em parceria com a Baker & McKenzie.

A Abreu Advogados assessorou a OpenGate Capital, uma empresa de private equity, e a CoreMedia, de soluções de software de Digital Experience Platform e Content Management, na aquisição da BySide e da Smarkio, fornecedores de soluções SaaS de customer journey, engagement e personalização e de chatbot para marcas B2C, respetivamente.

“Estas aquisições visam reforçar a posição da CoreMedia como uma das principais soluções end-to-end para criar, gerir, fornecer e otimizar experiências digitais para os seus clientes. Especificamente, os investimentos adicionais expandem as capacidades de personalização e automação em tempo real da CoreMedia”, refere o escritório em comunicado.

A equipa envolvida na operação foi composta pelos sócios Ana Sofia Batista e Ricardo Santos Henriques, pelos sócios contratados Ana Manuela Barbosa e José Carlos Vasconcelos, e pelos associados sénior António Vidal e José Maria Alves Pereira.

Esta operação foi realizada em parceria com a Baker & McKenzie.

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“Mal Viver” de João Canijo é candidato a uma nomeação para os Óscares

  • Lusa
  • 14 Setembro 2023

Produzido e distribuído pela Midas Filmes, "Mal Viver" e "Viver Viver" são duas ficções que se interligam, tendo como cenário um hotel. Nos cinemas portugueses, este filme somou 16.457 espectadores.

O filme “Mal Viver”, de João Canijo, é o candidato de Portugal a uma nomeação para os Óscares de 2024, revelou esta quinta-feira a Academia Portuguesa de Cinema. “Mal Viver” foi o mais votado pelos membros da academia, entre quatro que estavam a votos: o díptico “Mal Viver” e “Viver Mal”,de Canijo, “Légua”, de Filipa Reis e João Miller Guerra, e “Nayola”, longa-metragem de animação de José Miguel Ribeiro.

O filme “Mal Viver” é, assim, o candidato de Portugal a uma nomeação ao Óscar de Melhor Filme Internacional da 96.ª edição dos prémios norte-americanos de cinema.

Produzido e distribuído pela Midas Filmes, “Mal Viver” e “Viver Viver” são duas ficções que se interligam, tendo como cenário um hotel gerido por uma família.

“Mal Viver” “é a história de uma família de várias mulheres de diferentes gerações, que arrastam uma vida dilacerada pelo ressentimento e o rancor, que a chegada inesperada de uma neta vem abalar, no tempo de um fim de semana”, lê-se na sinopse. “Viver Mal” segue em paralelo àquela história, focando-se nos hóspedes que passam pelo hotel.

O elenco, predominantemente feminino, conta com Rita Blanco, Anabela Moreira, Madalena Almeida, Cleia Almeida, Vera Barreto, Filipa Areosa, Leonor Silveira, Lia Carvalho, Beatriz Batarda, Leonor Vasconcelos e Carolina Amaral, e ainda Nuno Lopes e Rafael Morais. Os dois filmes estrearam-se no festival de Berlim, com João Canijo a receber o Urso de Prata do Prémio do Júri por “Mal Viver”.

Nos cinemas portugueses, este filme somou 16.457 espectadores. Para outubro está prevista a estreia dos dois filmes em França.

Nos Óscares, Portugal nunca teve um filme nomeado na categoria de Melhor Filme Internacional, anteriormente conhecida como Melhor Filme Estrangeiro, em língua não-inglesa.

Este ano, o filme “Ice Merchants”, do realizador português João Gonzalez, esteve nomeado na categoria de Melhor Curta-Metragem de Animação.

Os nomeados para a 96.ª edição dos Óscares, os prémios de cinema dos Estados Unidos, são divulgados a 23 de janeiro de 2024 e a cerimónia está marcada para 10 de março, em Los Angeles, Califórnia.

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Luís Filipe Guerreiro deixa de estar em “substituição” à frente do IAPMEI

António Costa Silva nomeia antigo adjunto em “comissão de serviço” e por período de cinco anos para a liderança da agência pública para a competitividade e inovação.

Luís Filipe Pratas Guerreiro, que desde 27 de janeiro deste ano exercia o cargo de presidente do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação em regime de substituição, na sequência da demissão de Francisco Sá, acaba de ser designado para a mesma função “em comissão de serviço e pelo período de cinco anos”.

Num despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República, o ministro da Economia, António Costa Silva, de quem o novo líder do IAPMEI foi antes adjunto, frisa que em julho, a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) “procedeu a uma avaliação muito positiva de currículo e de adequação de competências” ao desempenho do cargo.

No entanto, recorde-se, o procedimento concursal que tinha sido aberto pela CReSAP um ano antes para as mesmas funções acabou por ser repetido, com a publicação de um novo aviso publicado em fevereiro deste ano. Após a repetição do aviso de abertura, o júri “verificou que não existiam um número suficiente de candidatos para constituir a respetiva proposta de designação”.

Luís Filipe Guerreiro, presidente do IAPMEIJoão Pedro Rocha / Dare2Change

No currículo, pelo menos, o novo presidente do IAPMEI tem várias “afinidades” com o ministro da Economia: é também engenheiro de minas, com formação no Instituto Superior Técnico, e foi igualmente gestor na Partex — foi coordenador de Caracterização de Reservatórios (2004-2010) e diretor de Exploração e Novos Negócios (2010-2021) –, antes de ser nomeado adjunto no Governo socialista em março de 2022.

A demissão de Francisco Sá, que também estava em regime de substituição desde fevereiro de 2021, terá sido forçada pelo próprio António Costa Silva. O sucessor de Pedro Siza Vieira no Palácio da Horta Seca avançou para uma “limpeza” na estrutura diretiva do IAPMEI, tal como fez ao nível dos secretários de Estado e da cúpula do Banco de Fomento ou da AICEP, onde entrou Filipe Santos Costa.

Foi no IAPMEI, aliás, que Pedro Cilínio fez carreira até ser recrutado por António Costa Silva para a Secretaria de Estado da Economia, na sequência da demissão de João Neves.

Em julho, mais de um ano depois de ter sido criado para “reforçar a capacidade do IAPMEI na implementação do PRR”, o cargo de vice-presidente do instituto público foi finalmente preenchido. Falhada a passagem de Marco Neves do Banco de Fomento para o IAPMEI, Sara Carrasqueiro, assessora do conselho de administração da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), foi a escolhida pelo Ministério da Economia.

Marco Neves, atual presidente da Lisgarante, tinha sido o nome escolhido pelo Governo para ser o braço-direito de Luís Guerreiro – até à reorganização interna do instituto, que perdeu a lógica regional, o conselho diretivo tinha apenas três membros, presidente e dois vogais –, mas acabou por não haver “acordo sobre as condições de contratação”.

Os membros do conselho diretivo do IAPMEI são equiparados, para efeitos remuneratórios, a gestores públicos e “podem exercer, por inerência, sem lugar a qualquer acréscimo remuneratório, funções não executivas de administração nas sociedades participadas pelo IAPMEI, nos termos da lei”, lê-se no decreto-lei que aprovou a orgânica do IAPMEI. De acordo com o relatório e contas mais recente (de 2021), o salário mais elevado pago na agência, é de 6.488,97 euros mensais brutos.

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Portugal continua a ser o maior produtor de bicicletas da União Europeia

No ano passado, segundo os dados publicados pelo Eurostat, foram produzidas em território nacional um total de 2,7 milhões de bicicletas. Exportações portuguesas atingiram os 800 milhões de euros.

Portugal voltou a ser o maior produtor de bicicletas na União Europeia em 2022, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Foram produzidas em território nacional 2,7 milhões de unidades no ano passado, de um total de 14,7 milhões de bicicletas fabricadas no bloco comunitário.

Desta forma, Portugal foi responsável por cerca de 18% da produção total de bicicletas na Europa. Entre os maiores produtores encontra-se também a Roménia, que fabricou 2,6 milhões de unidades, seguindo-se Itália (2,5 milhões), Alemanha (1,7 milhões) e Polónia (1,0 milhões), segundo indica o gabinete de estatísticas da UE.

Em 2022, a produção de bicicletas no espaço comunitário aumentou 10% face ao ano anterior. A produção de 14,7 milhões de unidades representa também um aumento de 29% ao longo de uma década, de 2012 a 2022.

Apesar desta tendência de aumento na Europa, em Portugal a produção vendida, o indicador utilizado nestas estatísticas, diminuiu. Isto já que no ano passado o país reportou uma produção de 2,9 milhões de unidades, que caiu para 2,7 milhões este ano. Dados do ano passado indicavam que existiam cerca de cinco dezenas de empresas a produzir bicicletas no país, sendo que as exportações atingiram os 800 milhões de euros em 2022.

(Notícia atualizada às 10h35)

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Ativistas climáticos bloqueiam entrada do Conselho de Ministros

  • Lusa
  • 14 Setembro 2023

Jovens estão agarrados uns aos outros nas portas de acesso ao edifício das instalações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), onde vai decorrer a reunião interministerial.

Vinte estudantes do grupo Greve Climática Estudantil estão esta quinta-feira de manhã a bloquear todas as entradas do local onde vai decorrer o Conselho de Ministros, em Algés, no concelho de Oeiras.

“Estamos a bloquear todas as entradas onde vai decorrer o Conselho de Ministros. Estamos colados aos portões e em outros casos usamos tubos de ferro”, disse à Lusa, no local, Beatriz Xavier, porta-voz dos ativistas.

Os estudantes usaram cola e alguns estão emparelhados com tubos de ferro que tapam as mãos e os braços, estando agarrados uns aos outros nas portas de acesso ao edifício das instalações do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), onde vai decorrer a reunião interministerial, agendada para as 9h30.

“É inaceitável que os governos não coloquem nas reuniões a crise climática no centro da mesa de discussão. A humanidade registou os meses mais quentes de sempre e vai ser mais intenso. Já sabíamos disto quando começámos os primeiros protestos em 2019″, disse Beatriz Xavier do coletivo.

A porta-voz afirmou ainda que os estudantes “não queriam estar aqui”, mas precisam de se manifestar. “Somos desprezados. Segundo o último relatório da ONU, estamos no limite. O ano 2023 é fulcral”, acrescentou.

Na porta principal está colocado um cartaz que diz “último inverno de gás”, alertando para os perigos da descarbonização. Além dos ativistas que se prenderam às grades e aos portões, outros elementos do grupo de estudantes mantêm-se no exterior de forma pacífica. A polícia está presente.

Pelo menos quatro ativistas detidos pela PSP no protesto climático em Algés

Pelo menos quatro ativistas climáticos foram detidos no protesto que bloqueou as entradas do complexo junto ao rio Tejo, em Algés, para onde foi marcado o Conselho de Ministros, constatou a Lusa no local. “Estão mais uma vez a reprimir-nos“, disse à Lusa Beatriz Xavier.

A Unidade Especial da PSP retirou os estudantes que se tinham prendido às grades da entrada principal do Instituto Português e da Atmosfera (IPMA) e do Ministério do Mar, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa.

Pouco antes das 10 horas, os portões da entrada principal foram abertos e alguns veículos civis entraram no complexo.

Os jovens detidos foram conduzidos, algemados, para os veículos policiais. Um deles decidiu não caminhar, tendo sido arrastado por dois polícias.

Os elementos do coletivo não foram informados do local para onde estes quatro detidos foram conduzidos, disse à Lusa a porta-voz do coletivo, admitindo que todas as pessoas que se prenderam às grades de todo o complexo “foram ou vão ser detidas”. “Vamos saber em que esquadra estão e vamos manifestar-nos à porta”, disse Beatriz Xavier.

“A nossa luta é pelo clima porque é urgente. Vamos ter de continuar a agir”, acrescentou Beatriz Xavier.

A polícia reforçou a presença no local desde as 9 horas com mais de 10 veículos, a maior parte da Unidade Especial da PSP.

(Notícia atualizada às 10h42 com detenção de pelo menos quatro jovens)

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Apoio à formação na indústria paga até dez euros por hora. Arranca no têxtil e calçado

  • ECO
  • 14 Setembro 2023

Programa Qualifica Indústria tem duração prevista até 31 de dezembro do próximo ano. Empresas vão poder candidatar-se nos avisos do IEFP e os trabalhadores não sofrem perdas.

Vai ser lançado um novo programa do Governo de apoio à formação na indústria, destinado às fábricas que sofreram quebras de mais de 25% na faturação num trimestre. Este apoio, apelidado Qualifica Indústria, vai começar nos setores do têxtil e do calçado e varia entre os sete e dez euros por hora por funcionário. A informação, avançada pelo Jornal de Notícias, faz parte de uma portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República.

Este programa, que tem como objetivo que os trabalhadores sejam mantidos em formação e com parte dos salários, está limitado a 100 trabalhadores por empresa a beneficiar simultaneamente. Para as empresas aderirem ao programa vão abrir avisos no Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), por setor de atividade e por candidatura.

O programa dura até 31 de dezembro do próximo ano e abrange todas as fábricas, começando pelo setor do têxtil e calçado. As empresas podem desenhar planos de formação até 200 horas e para os trabalhadores não há alterações salariais. O apoio do IEFP é não reembolsável e as empresas não podem despedir nos três meses anteriores à candidatura ou contratar para o cargo dos trabalhadores abrangidos no programa.

Segundo a portaria, estão abrangidas as empresas do setor industrial, que são PME, têm as situações contributiva e tributária regularizadas, e “registaram um decréscimo extraordinário do número de encomendas e, subsequentemente, uma quebra de faturação igual ou superior a 25%, num só trimestre, entre o terceiro mês anterior e o terceiro mês posterior ao da apresentação da candidatura ou ao início da ação de formação, quando comparado com o período homólogo do ano anterior”.

Além disso, não se podem encontrar em situação de incumprimento no que respeita a apoios financeiros concedidos pelo IEFP, têm de ter a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito dos financiamentos dos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento e não ter pagamentos de salários em atraso. Também não pode ter sido condenada em processo-crime ou contraordenacional grave ou muito grave por violação de legislação de trabalho.

Quanto à cumulação de apoios, o Executivo socialista definiu que não podem ser atribuídos os apoios financeiros previstos neste programa quando a formação já seja objeto de financiamento público ou comunitário ou se o contrato de trabalho atual do trabalhador abrangido pelo Programa tenha sido objeto de financiamento público ou comunitário nos últimos 12 meses.

(Notícia atualizada às 9h25 com informação constante da portaria)

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