O dia em direto nos mercados e na economia – 22 de maio

  • ECO
  • 22 Maio 2023

Ao longo desta segunda-feira, 22 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Investigação e transferência de tecnologia dominam Semana da Economia de Braga

Evento junta dezenas de empresários, empreendedores e especialistas para debater o impacto da inteligência artificial na competitividade das empresas e o papel do hidrogénio na transição energética.

Sob a temática da “Investigação e Transferência de Tecnologia”, a 6.ª edição da Semana de Economia de Braga vai colocar a cidade minhota no epicentro do empreendedorismo e da inovação, a partir desta segunda-feira e até 26 de maio. O evento junta dezenas de empresários, empreendedores e especialistas em torno do impacto da inteligência artificial na competitividade das empresas e do papel do hidrogénio na transição energética.

“É já um marco assinalável na vida económica do concelho, permitindo mostrar ao país e ao mundo a aposta que Braga faz em setores como o empreendedorismo, o conhecimento, a inovação e os resultados alcançados”, sublinha o presidente da Câmara Municipal de Braga e da InvestBraga, organizadoras do evento.

Em destaque estarão o impacto da inteligência artificial na competitividade das empresas e o papel do hidrogénio na transição energética, que o social-democrata Ricardo Rio descreve como “temas bastantes prementes e nos quais Braga quer estar na linha da frente”.

É já um marco assinalável na vida económica do concelho, permitindo mostrar ao país e ao mundo a aposta que Braga faz em setores como o empreendedorismo, o conhecimento, a inovação e os resultados alcançados.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

Esta 6.ª edição, que decorre no Altice Forum Braga, vai começar com uma agenda dedicada aos embaixadores empresariais, aos parceiros da InvestBraga e com uma visita institucional ao Grupo BMcar, com a presença do autarca bracarense.

Um dos momentos altos da semana será o “Fórum Económico – Investigação e Transferência de Tecnologia: o impacto da Inteligência Artificial na Competitividade das Empresas”, moderado pelo diretor do ECO, António Costa. O debate junta à mesma mesa o vice-presidente da CIP – Confederação Empresarial de Portugal, Rafael Campos Pereira, o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional de Inovação (ANI), António Bárbara Grilo, e a presidente do Conselho Diretivo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Madalena Alves.

Também participam nesta conferência o presidente da Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial, Luís Paulo Reis, o coordenador do Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes, Paulo Novais, e Jorge Pereira, Principal Scientific Officer na Comissão Europeia. O secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, encerra o debate.

Startup Braga já captou mais de 430 milhões

Outro dos destaques será a conferência sobre o crescimento económico de Braga, que ficará a cargo de Ricardo Rio. Em nove anos, a Startup Braga já captou mais de 430 milhões de euros de investimento. E viu no ano passado a sua comunidade reforçada com mais 14 startups, face a 2021, contando agora com uma rede de cerca de 185 empresas tecnológicas emergentes.

O hub de inovação da InvestBraga também atraiu mais investidores nacionais e internacionais, em 2022, o que resultou na captação de cerca de 25 milhões de euros por parte da comunidade, segundo os dados oficiais disponibilizados por esta entidade.

Em destaque nesta programação estará ainda a apresentação do Pacto para a Empregabilidade do concelho de Braga. O programa Go To Labour, lançado pela Associação Empresarial do Minho (AEMinho), visa “promover a aproximação dos estudantes e futuros trabalhadores ao mercado de trabalho, articulando juntamente com os estabelecimentos de ensino superior da região uma sessão de uma hora com um dirigente da associação ou um empresário”. Num “formato simples e descomplicado”, esta será uma talk sobre as expectativas do mercado em relação aos futuros trabalhadores, descreve a associação liderada por Ricardo Costa.

No mesmo dia vai acontecer a conferência “Transferência Tecnológica para as Empresas da Construção”, numa iniciativa do Grupo Casais e Fundação Mestre Casais. Vão participar Luís Simões da Silva, professor catedrático de Engenharia Civil na Universidade de Coimbra; Helena Silva, chief technology officer do CEiiA; Marco Sousa, diretor do Gabinete de Propriedade Intelectual (Patentes) da TecMinho; José Oliveira, Innovation Proiects Coordinator da Bosch; e António Carlos Rodrigues, CEO Grupo Casais.

António Carlos Rodrigues, CEO da Casais

No dia seguinte, a conferência “O impacto da Inteligência Artificial no Conhecimento”, com o administrador Executivo da InvestBraga, Carlos Silva, vai contar com Jorge Portugal, da direção da COTEC; Carlos Oliveira, presidente executivo da Fundação José Neves; Alcino Lavrador, general manager da Altice Labs; e Marco António Costa, da Microsoft.

Da agenda consta ainda uma sessão de formação “Inteligência Artificial com Power BI | Business Intelligence”, numa iniciativa Microsoft Power BI, no âmbito do Ano Europeu das Competências.

A Semana da Economia de Braga encerra com o debate em torno das temáticas “Hidrogénio: A Visão da Academia”, o “Hidrogénio: A Visão da Indústria”, e “Oportunidades de Financiamento para a Produção de Hidrogénio“.

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Hub tech da Volkswagen à procura de jovens talentos. Tem 15 vagas

O Junior Program tem, face à edição anterior, 100% de retenção do talento jovem. Software developer, site reliability engineer e data engineer são alguns dos perfis pretendidos.

O Volkswagen Digital Solutions (VWDS) arranca esta segunda-feira com o programa de recrutamento de jovem do hub tech da marca automóvel em Lisboa. Há 15 vagas. O Junior Program tem, até ao momento, 100% de retenção do talento jovem face à edição anterior.

“Através do Junior Program, os candidatos terão a oportunidade de iniciar o seu percurso profissional num grupo com mais de meio milhão de colaboradores a nível mundial, e que tem sido consecutivamente reconhecido no meio tecnológico, não só em Portugal como além-fronteiras”, afirma Duarte Oliveira, responsável de recrutamento na VWDS, em comunicado.

A empresa tem 15 vagas para os três hubs digitais em Lisboa, procurando jovens licenciados ou mestrandos em áreas tecnológicas, com interesse, preferencialmente, pelas áreas de desenvolvimento, infraestrutura e data analytics. Software developer, site reliability engineer (SRE) e data engineer são alguns dos perfis pretendidos.

Até ao momento o programa, que já vai na terceira edição, tem 100% de retenção do talento jovem face à edição anterior, garante fonte da empresa ao ECO Trabalho.

Curiosidade, proatividade e o gosto pelo trabalho em equipa são alguns dos softs skills que a VWDS mais valoriza”, informa a empresa.

O que oferece a empresa

“A VWDS garante um salário competitivo e um conjunto de benefícios que contempla seguro de saúde, home office allowance, acesso a plataformas de formação online, dias de férias extra, descontos em viaturas e integração no programa de bem-estar (que disponibiliza consultas de nutrição, psicologia, jurídico, entre outras)”, enumera Letícia Ferreira, talent acquisition da VWDS, responsável pelo programa.

Para participar no programa, os candidatos passam por uma fase de “assessment cultural e um desafio técnico diretamente com uma equipa de produto.”

O hub tem um modelo de trabalho híbrido, podendo os colaboradores mais novos “contar com o apoio e orientação de um buddy, bem como dos managers, colegas de equipa e RH”.

Hoje com mais de 400 trabalhadores, o hub tech da marca automóvel alemã tem como objetivo atingir 520 colaboradores este ano. Recentemente, avançou com uma campanha de recrutamento, com mais de 20 ofertas.

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Indústria intensiva em gás já recebeu 18 milhões dos apoios adicionais

“No global das quatro fases do Apoiar Gás foram submetidas 889 candidaturas com um apoio global de 70 milhões, tendo sido já efetuados pagamentos no valor de 67 milhões", avançou ao ECO a Economia.

O IAPMEI já aprovou 60 das 71 candidaturas submetidas aos apoios adicionais às indústrias intensivas em gás, de até dois milhões de euros para aumentos elevados na compra de gás natural, e até cinco milhões para empresas com perdas de exploração, cujas candidaturas foram abertas a 16 de fevereiro. Em causa está um apoio global de 37,2 milhões de euros, avançou ao ECO fonte oficial do Ministério da Economia, dos quais já foram pagos 18 milhões.

Este apoio, cuja regulamentação foi publicada em Diário da República em janeiro, faz parte do pacote de ajuda às empresas “Energia para Avançar”, apresentado a 15 de setembro de 2022, mas que levou meses até receber “luz verde” da Comissão Europeia.

A aprovação em Conselho de Ministros – só possível depois de resolvidos todos os trâmites legais com Bruxelas – foi a 5 de janeiro, ficando assim oficialmente criados os “apoios adicionais no âmbito do sistema de incentivos ‘Apoiar as Indústrias Intensivas em Gás’, permitindo a atribuição de apoios até dois milhões de euros ou até cinco milhões de euros, respetivamente, no caso de aumentos excecionais e particularmente elevados nos custos de aquisição de gás natural e no caso de empresas com utilização intensiva de energia com demonstração de perdas de exploração”. A abertura das candidaturas iniciou-se a 16 de fevereiro e decorre até 30 de junho.

O período elegível para este apoio é de 1 de fevereiro de 2022 a 31 de dezembro de 2022, sendo aplicada uma taxa de apoio de 30% na modalidade dois milhões e de 50% na modalidade cinco milhões sob o custo elegível, sendo que nesta última modalidade o apoio previsto não pode ultrapassar o valor correspondente a 80% das perdas de exploração. Além disso, estes apoios não são cumuláveis entre si, mas as empresas podem acumular até aos valores máximos já recebidos no âmbito da modalidade inicial deste programa.

O programa “Apoiar gás” já vai na quarta fase, que arrancou a 31 de janeiro e terminou a 31 de março. Nesta quarta fase “foram submetidas 203 candidaturas, tendo sido aprovado um incentivo de cerca de oito milhões de euros”, acrescentou fonte oficial do ministério tutelado por António Costa Silva.

“No global das quatro fases do Apoiar Gás foram submetidas 889 candidaturas com um apoio global de 70 milhões de euros, tendo sido já efetuados pagamentos no valor de 67 milhões de euros”, acrescenta a mesma fonte.

Este mecanismo de apoio direto à liquidez das empresas mais afetadas pelos aumentos excecionais do preço do gás natural atribui um incentivo, a fundo perdido, para permitir a continuidade da atividade económica e preservar as capacidades produtivas e postos de trabalho. As regras determinam que a taxa de incentivo seja de 40% e num montante máximo de 500 mil euros por empresa. Nesta quarta fase são elegíveis as despesas suportadas entre 1 de outubro de 2022 e 31 de dezembro de 2022.

Estes apoios estão a ser pagos num momento em que os preços do gás já estão novamente abaixo da fasquia dos 30 euros por megawatt-hora, algo inédito desde junho de 2021. Na passada quinta-feira os preços do gás nos contratos holandeses Title Transfer Facility (TTF), que servem de referência para Europa, desceram até aos 29,88 euros por megawatt-hora. Os preços continuam a descer após a queda de 40% no primeiro trimestre do ano.

Com este desempenho a Comissão Europeia vai reiterando os apelos para os Estados-membros irem retirando as medidas de apoio. Um apelo já feito também pela presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde. “À medida que a crise energética se torna menos aguda, é importante começar agora a reverter as medidas de apoio, em linha com a queda dos preços da energia e de forma concertada”, disse em fevereiro, na conferência de imprensa após a decisão de aumentar as taxas de juro em 50 pontos base.

O ministro das Finanças já admitiu retirar os apoios à energia em 2024. “Seguiremos a orientação geral que tem sido estabelecida para os vários países e que corresponde ao facto de os preços já estão mesmo inferiores aos preços que tínhamos antes” da guerra da Ucrânia, disse Fernando Medina, em Bruxelas, à margem da reunião do Eurogrupo. De acordo com as previsões de Primavera da Comissão Europeia, o custo orçamental líquido das medidas de apoio à energia equivale a 0,8% do Produto Interno Bruto este ano, face aos 2% em 2022.

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Quanto poupa com o fim da comissão de processamento da prestação?

Até agora, só os contratos posteriores a 1 de janeiro de 2021 não pagavam comissão de processamento da prestação. Parlamento alargou proibição a todos os empréstimos. Quanto vai poupar?

Os bancos vão deixar cobrar pelo processamento da prestação do crédito. Esta comissão já tinha sido eliminada para os contratos celebrados depois de 2021, mas o Parlamento decidiu agora alargar esta proibição aos empréstimos celebrados antes dessa data. A medida permitirá poupanças que podem ir até os 40 euros por ano, dependendo do banco.

Quem pediu um empréstimo (seja da casa, pessoal ou automóvel) após 1 de janeiro de 2021 já não pagava a comissão mensal pelo processamento da prestação – que na prática corresponde a um encargo cobrado ao cliente pelo facto de estar a cumprir o serviço da dívida junto do banco.

O Parlamento avançou agora com um segundo travão às comissões bancárias e, entre outras restrições, decidiu que o fim da comissão de processamento se alargaria a todos os contratos, ou seja, aqueles que foram celebrados antes de 30 de dezembro de 2020.

O diploma já foi promulgado pelo Presidente da República na passada sexta-feira. O fim da comissão de processamento entrará em vigor 30 dias depois da publicação no Diário da República.

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O levantamento feito pelo ECO junto dos bancos nacionais permite perceber que as comissões de processamento variam de banco para banco e também consoante a finalidade do crédito. Mas quem tem crédito da casa será mais beneficiado, já que os contratos são geralmente mais longos do que os créditos pessoal e automóvel.

Embora haja instituições que não cobrem pelo processamento da prestação, como o BPI (habitação e pessoal), a maioria cobra um encargo mensal ao cliente apenas por processar a mensalidade que varia entre 1,5 euros (Eurobic) e 3,5 euros por mês (Novobanco), antes do imposto de selo.

Ao fim de um ano, as poupanças com o fim desta comissão poderão atingir os 42 euros. Multiplicado por cada ano do contrato, poderá poupar algumas centenas de euros com esta medida. Por exemplo, se ainda vai pagar o seu empréstimo da casa durante mais uma década, poderá poupar entre 180 euros e 420 euros em dez anos, até ao fim do contrato – tendo em conta a comissão mínima (que é aplicada pelo Eurobic) e a máxima (aplicada pelo Novobanco).

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Há cinco escolas de gestão portuguesas entre as melhores do mundo, segundo o Financial Times

À exceção do ISEG, todas as escolas portuguesas representadas no ranking global do Financial Times, que avalia o segmento da educação executiva, melhoraram o seu desempenho.

quatro escolas de gestão portuguesas entre as 50 melhores do mundo em executive education. Nova School of Business and Economics (Nova SBE), Católica Lisbon School of Business and Economics, Porto Business School (PBS) e ISEG – Lisbon School of Economics and Management são as instituições de ensino que surgem no ranking global do Financial Times (FT). Todas, exceto o ISEG, melhoraram a sua posição face à edição anterior. A Nova SBE é, uma vez mais, a escola nacional que surge na liderança, na melhor posição de sempre. Há ainda uma quinta escola nacional que, embora fora do Top 50, marca presença nos rankings específicos: o Iscte Executive Education.

“A Nova SBE é uma das escolas nacionais presentes no ranking da formação de executivos do Financial Times, o que, mais uma vez, demonstra a excelente qualidade da formação em Portugal. Os resultados conseguidos pela Nova SBE, que obtém o 18.º lugar no mundo (o melhor alguma vez obtido por qualquer escola portuguesa neste ranking) consolida a nossa liderança em Portugal, quer nos programas abertos, quer nos customizados, deixam-nos muito satisfeitos e revelam que estamos no caminho certo para a criação de uma comunidade de talento e conhecimento com impacto no mundo”, comenta Pedro Brito, associate dean da formação de executivos da Nova SBE.

“É através do trabalho com as empresas e organizações que conseguimos transformar a economia e a sociedade, formando líderes preparados para compreender o seu papel e responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa e sustentável”, acrescenta.

No ano passado, em termos globais, a Nova SBE ocupou a 22.ª posição, tendo conseguido escalar quatro patamares na tabela, para o 18.º lugar. Contudo, mais especificamente, no ranking que avalia a performance das instituições nos programas abertos, a Nova SBE ocupa agora a 29.º posição, tendo caído da 20.º posição, e ao nível dos programas customizados, figura em 16.º lugar, tendo dado um salto de 13 posições.

Para este resultado — o melhor já alcançado pela Nova SBE neste ranking — contribuiu o indicador ‘Parcerias com outras escolas’, no qual alcançou a 6.ª posição a nível mundial, refletindo o trabalho realizado e as parcerias conseguidas com outras organizações, como é o caso das escolas de negócio que pertencem à rede global UNICON e do programa “Exponential Business Administration” (xBA), que resulta de uma parceria entre a Nova SBE e a StartSe, distinguido no MERIT Summit 2022, em Madrid, com um prémio internacional de inovação.

Nova School of Business and Economics, em Carcavelos

“A proximidade com os nossos parceiros corporativos, a qualidade do nosso corpo docente e visão da escola focada em impacto são algumas das razões deste sucesso. Mas também a cultura vanguardista que se reflete na metodologia de ensino, nomeadamente através da integração de desafios reais de empresas, na introdução de novas tecnologias de aprendizagem e no apoio ao desenvolvimento profissional dos alunos”, justifica Pedro Brito.

“Desde que iniciámos o nosso caminho na formação de executivos que apostamos em ajudar as pessoas e as organizações a prepararem-se para o seu futuro, numa ótica de lifelong employability, por isso disponibilizamos uma oferta formativa que integra aprendizagens ativas, personalizadas e alinhadas com as reais necessidades das pessoas, empresas e sociedades”, conclui.

Católica ascende ao Top 25

A Católica-Lisbon, por sua vez, surge no 24.º lugar dos rankings globais, ascendendo ao Top 25 mundial em formação executiva, depois do 27.º lugar no ano passado.

“Estarmos no Top 25 mundial em formação executiva é um resultado excelente que resulta da nossa forte aposta no talento dos nossos professores, na inovação pedagógica e adaptação às necessidades das empresas. A nossa equipa de formação executiva está de parabéns por estes resultados, pois em dois anos fomos uma das três escolas do mundo com melhor progressão nos rankings. Essa trajetória e reconhecimento responsabiliza-nos a servir cada vez melhor as necessidades de formação dos profissionais do futuro, acelerando a sua carreira e criando valor para as empresas”, afirma Filipe Santos, dean da Católica-Lisbon.

A futura formação executiva será ainda mais alinhada com as necessidades dos clientes e as tendências e exigências do mercado em formatos inovadores e orientados para um mundo cada vez mais digital, no qual as qualidades de liderança são fundamentais.

Céline Abecassis-Moedas

Diretora para a formação de executivos da Católica-Lisbon

Nos rankings específicos, a universidade portuguesa alcançou o 31.º lugar nos programas abertos — em grande parte devido às classificações obtidas nos indicadores ‘Localização internacional’ (25.º lugar), ‘Diversidade do corpo docente’ e ‘Participantes internacionais’ (ambos no 26.º lugar) — e a 21.ª posição nos programas customizados — graças ao seu desempenho em indicadores como ‘Novas competências e aprendizagem’, (18.º lugar), ‘Objetivos alcançados’ e ‘Crescimento’ (ambos no 19.º lugar).

A futura formação executiva será “ainda mais alinhada com as necessidades dos clientes e as tendências e exigências do mercado em formatos inovadores e orientados para um mundo cada vez mais digital, no qual as qualidades de liderança são fundamentais”, antecipa Céline Abecassis-Moedas, diretora para a formação de executivos da Católica.

PBS e ISEG na segunda metade do ranking

A terceira business school portuguesa a surgir no ranking global do FT no segmento da educação executiva é a Porto Business School, que ocupa, este ano, o 34.º lugar, uma melhoria de seis patamares face ao ano anterior.

nos rankings que avaliam os programas abertos e programas customizados, a escola da Invicta conseguiu os 42.º e 46.º lugares, respetivamente. Foi a única das cinco escolas portuguesas a melhorar em ambas as categorias, tendo subido 11 posições na categoria open e duas posições na categoria custom.

O parâmetro ‘Parcerias com outras escolas’ foi o que lhe conferiu a melhor avaliação (16.ª posição, a nível mundial), bem como ‘Crescimento’ (24.ª posição, a nível mundial).

“Estes resultados demonstram, uma vez mais, o sucesso do trabalho de antecipação e adaptação da Porto Business School às novas exigências do mundo dos negócios, tão marcado pela incerteza. Numa sociedade em constante transformação, nomeadamente no que diz respeito à inovação digital e tecnológica e à sustentabilidade, continuamos, ano após ano, a ser uma referência internacional na área da formação em gestão e a responder às necessidades atuais dos executivos”, afirma José Esteves, dean da Porto Business School.

Faculdade de Economia da Universidade do Porto

O ISEG completa a presença nacional no Top 50, assumindo o 47.º lugar da tabela do FT. Desceu, contudo, seis posições face aos resultados alcançados na edição anterior.

Ao nível dos programas abertos, a escola de economia e gestão cujo seu campus se situa na zona do Rato (Lisboa) ocupa a 59.ª posição, enquanto no que se refere aos programas customizados figura no 52.º lugar.

No caso dos programas customizados, a contribuir para estes resultados está o seu desempenho nos critérios de ‘Parcerias com outras escolas’ (21.º lugar) e ‘Clientes internacionais’ (26.º lugar). Já nos programas abertos, o destaque vai para os indicadores de ‘Participantes internacionais’ (33.ª posição) e ‘Diversidade do corpo docente’ (38.ª posição).

“Existem centenas de business schools no mundo a operar num ambiente totalmente aberto e competitivo. Estar entre as Top 50 de um dos mais reconhecidos rankings aumenta a nossa responsabilidade, mas também é o reconhecimento do bom trabalho que realizamos. Um trabalho com propósito. No ISEG, a formação de executivos está coerentemente inserida numa ótica organizacional onde a criação de valor empresarial se sobrepõe ao sucesso individual, embora não o afaste. E esta forma de encarar o crescimento da formação no contexto organizacional é reconhecido pelo mercado e por isso reconhecido pelo ranking do FT”, refere João Duque, presidente do ISEG.

Para Francisco Velez Roxo, que assumiu recentemente as funções de presidente da comissão executiva do ISEG Executive Education, este reconhecimento é, ao mesmo tempo, gratificante e desafiante. “Gratificante porque está indexado à concretização da visão e missão organizacional de uma escola que sempre apostou na formação de executivos; e desafiante porque cada vez mais a aposta numa formação em simultâneo muito segmentada e integradora tem de evidenciar uma perspetiva de mais conhecimentos, saberes e boa evolução profissional na alta roda da competição das empresas e entre Escolas a nível internacional fazendo parte de rankings credíveis e com reputação”, explica.

Fora do Top 50, Iscte também no ranking

Apesar de serem quatro as business schools portuguesas que figuram no ranking agregado do FT — construído através de duas componentes, um ranking para os programas de inscrição aberta e outro para os programas customizados para empresas — há mais uma escola de negócios nacional a marcar presença nestes rankings mais específicos: o Iscte Executive Education.

No caso do primeiro (relativo aos programas abertos), num leque de 75 escolas analisadas, o Iscte Executive Education ocupa o 68.º lugar, tendo conseguido os melhores resultados nos parâmetros ‘Localização internacional’ e ‘Participantes internacionais’. Já nos programas customizados, a instituição académica figura na 61.ª posição do Top 75. Para este resultado contribuiu fortemente o critério que avalia o ‘Crescimento’, seguido do ‘Programa no estrangeiro’.

Continuaremos a reforçar a aposta internacional da formação de executivos. Queremos ser globais e chegar, pelo menos, aos 50% de alunos internacionais no fecho de 2024.

José Crespo de Carvalho

Presidente do Iscte Executive Education

“Este é o ano da confirmação da estratégia que vimos seguindo. A internacionalização ocupa o merecido lugar e fomos devidamente compensados. O Financial Times aponta-nos como a escola número um em Portugal e 14.º no mundo com a melhor combinação entre origens internacionais de alunos (diversidade geográfica) e número de alunos internacionais. Um prémio que vem em boa hora depois de sofrermos o que tínhamos a sofrer em internacionalização com o fecho dos mercados pela Covid-19. Agora sim, China, Índia, Brasil, Estados Unidos e Médio Oriente, entre outros mercados, estão a dar os devidos resultados“, comenta José Crespo de Carvalho, presidente do Iscte Executive Education.

E reforça: “Se dúvidas havia, o caminho está traçado. Continuaremos a reforçar a aposta internacional da formação de executivos. Queremos ser globais e chegar, pelo menos, aos 50% de alunos internacionais no fecho de 2024.”

HEC Paris lidera, uma vez mais, o pódio

O pódio mundial pertence, por sua vez, e em linha com as últimas edições, à HEC Paris, que detém um campus em França e outro no Catar. A business school francesa registou, contudo, uma queda nos rankings mais específicos, nos quais também assumiu o primeiro lugar no ano passado.

Nesta edição, a HEC Paris ficou em segundo lugar no ranking relativos aos programas abertos e em terceiro naquele que avalia os programas customizados.

O segundo lugar do pódio pertence, por sua vez, à IESE Business School, com campus em Espanha, Estados Unidos, Alemanha e Brasil. De salientar ainda que, no que toca aos programas abertos, é agora esta escola que lidera a tabela.

O pódio fica completo com a Insead, com presença em França, Singapura e Emirados Árabes Unidos, no terceiro patamar.

O “Ranking Executive Education” do Financial Times avalia a performance das escolas, tendo em conta metodologias de ensino, qualificação do corpo docente, contribuição para novas competências e aprendizagens, e o retorno do investimento dos participantes.

Consulte os resultados completos aqui.

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Marcelo assinala reparos em decreto do “Mais Habitação”

  • Ana Petronilho
  • 22 Maio 2023

Chefe de Estado promulga o decreto que reforça poderes do IHRU no arrendamento e que muda as regras do Porta 65. Mas tem reparos ao diploma.

O Presidente da República já promulgou um segundo decreto-lei com medidas do pacote “Mais Habitação“, mas com críticas, tal como avançou o ECO. Trata-se de um diploma que reforça os poderes dos municípios e do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), no que toca à gestão do arrendamento de habitação pública e que altera as regras ao “Porta 65” com a criação do “Porta 65 Mais”, um apoio no arrendamento aos agregados que sofrem quebras de rendimentos superior a 20% ou a famílias monoparentais.

No entanto, o ECO avançou que Marcelo Rebelo de Sousa identificou alguns problemas no diploma, considerando que o decreto-lei tem uma grande interligação com as propostas do Governo que estão em processo de apreciação e votação no Parlamento.

Para o chefe de Estado, apurou o ECO, os dois diplomas deviam ter uma maior separação e este decreto-lei devia ser apenas promulgado depois da votação final do Parlamento às propostas de projetos-lei do Governo para o “Mais Habitação”. O que não é possível tendo em conta os prazos em vigor para a apreciação de diplomas pelo Presidente da República.

Além disso, fonte de Belém contou ao ECO que este decreto-lei devia ter em conta dois estudos sobre estes assuntos que ainda estão em curso. Porém, apesar de todos estes reparos, Marcelo optou pela promulgação do diploma para “não levantar obstáculos” tendo em conta o prazo “curtíssimo” para executar o “ambicioso” programa Mais Habitação, para o qual mais ou menos seis meses fazem uma enorme diferença”, lê-se na nota publicada na página da Presidência da República.

Além deste diploma do pacote “Mais Habitação”, o chefe de Estado tem ainda em mãos um outro decreto-lei onde está, por exemplo, a alteração que permite à Parque Escolar passar a construir habitação pública.

Esse documento deu entrada em Belém no final da semana passada e à hora da publicação deste texto ainda não tinha sido analisado pelo Presidente da República, apurou o ECO.

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Bancos pequenos perdem duas vezes mais depósitos do que os grandes

Nunca se assistiu a uma perda de depósitos tão avassaladora como no primeiro trimestre. Só os cinco maiores bancos perderam 7,4 mil milhões de euros. Mas são os pequenos que mais estão a sofrer.

Desde o início do ano que o volume de depósitos de clientes da banca nacional minguou 4,6%. De acordo com cálculos do ECO, nos primeiros três meses do ano saíram dos balanços dos bancos cerca de 14,4 mil milhões de euros, o equivalente a quase 5% do stock atual alocado em depósitos.

Só os cinco maiores bancos contabilizaram a saída de 7,4 mil milhões de euros de depósitos domésticos entre janeiro e março deste ano, de acordo com os relatórios e contas referentes ao primeiro trimestre. No entanto, são os bancos mais pequenos que estão a sofrer mais com a fuga de depósitos.

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De acordo com os cálculos do ECO, os bancos de menor dimensão a operar no mercado nacional terão registado uma quebra de 7 mil milhões de euros de depósitos no primeiro trimestre. Trata-se de uma contração de 7,5%, mais do dobro da verificada pelos cinco maiores bancos.

Isto acontece mesmo num ambiente marcado por uma maior proatividade por parte dos bancos de menor dimensão, face aos grandes, para aumentarem as taxas de remuneração dos depósitos.

António Nogueira Leite, economista e vice-presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos entre julho de 2011 e janeiro de 2013, justifica este comportamento por inércia e gestão de risco dos aforradores.

Se, por um lado, “os investidores associam mais risco aos bancos mais pequenos”, o ex-banqueiro revela que também há uma grande inércia por parte dos aforradores, particularmente dos mais velhos, em retirarem as suas poupanças de um banco para outro que esteja a pagar mais pelos depósitos.

Impacto dos depósitos nos grandes bancos

Considerando apenas os depósitos de particulares e de empresas registados pelo Banco de Portugal, há três meses consecutivos que a banca regista uma fuga de depósitos. Nunca os bancos assistiram a uma saída tão grande de recursos em tão pouco tempo.

Só nos dois primeiros meses do ano, empresas e famílias resgataram mais de 3,8 mil milhões de euros por mês que estavam aplicados em depósitos. Segundo dados do Banco de Portugal, janeiro e fevereiro foram mesmo os dois meses em que se registaram os maiores volumes de saída de dinheiro de depósitos desde 1979.

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Entre os cinco maiores bancos, o Banco BPI foi o que mais sentiu, em termos relativos, a saída das poupanças dos aforradores no primeiro trimestre, registando uma queda de 6,3% dos depósitos, ou cerca de 1,9 mil milhões de euros. “Esta redução foi de 50% nas empresas e de 50% dos particulares”, adiantou João Pedro Oliveira e Costa, CEO do Banco BPI, na apresentação das contas do banco referentes ao primeiro trimestre.

Segundo o banqueiro, nas empresas, a redução dos depósitos “explica-se com aplicações de curto prazo que se venceram no primeiro trimestre”. Já no caso dos particulares, “um terço explica-se com aplicações noutros produtos do banco e outra parte saiu para os Certificados de Aforro”, referiu João Pedro Oliveira e Costa. O facto de o banco continuar a remunerar grande parte dos seus depósitos em euros com taxas nulas não ajudará a convencer os aforradores a aplicarem o seu dinheiro em depósitos do banco.

Só no primeiro trimestre deste ano, as famílias aplicaram mais de 9 mil milhões de euros das suas poupanças em Certificados de Aforro. Cerca de 60 vezes mais do que os 150 milhões de euros que tinham sido registados no primeiro trimestre de 2022. Além disso, também as aplicações de particulares em fundos de investimento disparou quase mil milhões de euros nos primeiros três meses deste ano, segundo os dados do Banco de Portugal.

No entanto, para o BPI, tal como para todos os outros grandes bancos, a fuga de depósitos nos primeiros três meses do ano não é, para já, um motivo de grande preocupação. Apesar de terem visto sair 7,4 mil milhões de euros e o rácio de transformação de depósitos em crédito até ter subido face ao registado no primeiro trimestre de 2022, este rácio permanece em níveis historicamente baixo.

De acordo com cálculos do ECO, o rácio de transformação dos cinco maiores bancos no final do primeiro trimestres era de 88%: um rácio semelhante ao contabilizado em 2020 e quase metade dos valores recordes registados entre 2007 e 2009, quando a banca nacional operava com taxas de transformação médias acima dos 160%.

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5 coisas que vão marcar o dia

A Comissão Europeia revela a confiança dos consumidores na Zona Euro, o Eurostat publica dados da produção mensal na construção e os combustíveis voltam a subir esta segunda-feira.

Esta segunda-feira, dia 22 de maio, a Comissão Europeia vai revelar a confiança dos consumidores na Zona Euro. Já o Eurostat publica os dados da produção mensal na construção da Zona Euro relativos a março e estatísticas referentes ao mercado de trabalho na União Europeia em 2022. O Banco de Portugal divulga dados sobre a balança de pagamentos. Por fim, os preços dos combustíveis voltam a subir esta segunda-feira.

Comissão Europeia revela confiança dos consumidores

A Comissão Europeia vai revelar pelas 15h00 a confiança dos consumidores na Zona Euro. Este índice mede o nível de confiança dos consumidores na atividade económica, podendo prever os gastos do consumidor. Os últimos indicadores revelaram que a confiança dos consumidores aumentou em abril, tendo a confiança subido na construção, obras públicas e serviços e recuado na indústria transformadora e comércio.

Eurostat divulga produção mensal na construção da Zona Euro

O Eurostat vai publicar esta segunda-feira pelas 10h00 os dados da produção mensal na construção da Zona Euro relativos ao mês de março. A produção na construção na Zona Euro aumentou 2,3% em fevereiro face ao mesmo período do ano passado. Já na União Europeia, a subida foi de 2,1%.

Banco de Portugal publica dados sobre a balança de pagamentos

Esta segunda-feira vai ainda ficar marcada pela publicação do dados sobre a balança de pagamentos relativos à mês de março e ao primeiro trimestre de 2023. Até fevereiro, o défice da balança de bens e serviços reduziu 950 milhões de euros em relação ao mesmo período de 2022 e o aumento de ativos perante o exterior foi superior ao incremento dos passivos.

Combustíveis voltam a subir

Os preços dos combustíveis voltam a subir esta segunda-feira. Tanto o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, como a gasolina devem aumentar 1,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do setor. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,440 euros por litro no gasóleo simples e 1,652 euros por litro na gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia.

Eurostat divulga estatísticas de mercado de trabalho

O Eurostat vai divulgar também as estatísticas referentes ao mercado de trabalho na União Europeia em 2022. Em 2021, Portugal registou maior dinamismo no mercado laboral do que a média dos países da União Europeia. A procura não correspondida por emprego atingiu 12,6% da população ativa portuguesa, número que subiu para 14% no caso da média comunitária.

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Partido Nova Democracia lançado para a vitória nas legislativas gregas

  • ECO
  • 21 Maio 2023

O partido Nova Democracia, do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis, deverá vencer as legislativas deste domingo na Grécia, levando uma vantagem de 20 pontos com mais de metade dos votos contados.

O partido conservador Nova Democracia, no poder na Grécia, deverá vencer confortavelmente as legislativas gregas. Já com mais de metade dos votos contados, leva uma vantagem de cerca de 20 pontos para o Syriza. Poderá, no entanto, ficar aquém da maioria absoluta.

O partido do primeiro-ministro Kyriakos Mitsotakis segue com 40,9% dos votos, numa altura em que estão contados mais de metade dos votos, liderando a eleição com uma larga vantagem para o Siryza, que conta 20,1% dos votos, noticia a Reuters.

A vantagem já era antecipada nas sondagens à boca das urnas, com os inquéritos de seis grandes agências a darem 36% a 40% dos votos ao Nova Democracia. Já o maior partido da esquerda, o Syriza, poderá conseguir entre 25% e 29%.

Para chegar à maioria absoluta, um partido terá de conseguir entre 42% e 47% dos votos para o parlamento helénico, que tem 300 lugares. Desde as vitórias do socialista Andreas Papandreou nos anos 80 e 90 que nenhum partido consegue a maioria.

Para as eleições estavam registados cerca de 9,8 milhões de eleitores, incluindo 440 mil jovens entre os 17 e os 21 anos, que pela primeira vez puderam votar.

Durante a campanha para a sua eleição, Kyriakos Mitsotakis prometeu continuar a cortar nos impostos, elevar o crescimento médio anual da economia para os 3%, aumentar o investimento direto estrangeiro e baixar a taxa de desempregro para menos de 8%.

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Mais de 60% dos pagamentos nos hospitais privados são através de seguros

  • Lusa
  • 21 Maio 2023

A procura por hospitais privados disparou, com companhias de seguros a cobrir mais de 60% dos pagamentos efetuados. A ADSE paga apenas 15%. O número de utentes sem médico continua a aumentar.

A procura por hospitais privados tem sido elevada nos últimos anos, o que fez com que as companhias de seguros correspondam já a mais de 60% dos pagamentos efetuados, segundo a Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP).

A ADSE (subsistema de saúde da função pública), que já representou cerca de 30% da atividade dos hospitais privados, caiu para cerca de 15%, referiu Óscar Gaspar, presidente da APHP.

“O crescimento da procura tem sido muito elevado e, em paralelo, o número de pessoas com seguro de saúde também cresce“, disse o presidente da APHP, Óscar Gaspar, em declarações à Lusa.

Claramente, as companhias de seguros são, de longe, o maior pagador que nós temos“, reforçou, indicando que “correspondem a mais de 60% dos interlocutores em termos de pagamentos”.

Ao contrário, a ADSE (subsistema de saúde da função pública), que já representou cerca de 30% da atividade dos hospitais privados, caiu para cerca de 15%, referiu Óscar Gaspar.

Segundo o presidente da APHP, apesar de a ADSE “continuar a representar um volume significativo da atividade, já não é a entidade com maior volume de pessoas que chegam aos hospitais privados”, sobretudo, devido às tabelas de preços mais rígidas, face às seguradoras, e à redução, desde 2018, da oferta de cuidados de saúde do regime convencionado.

Tal como a Lusa noticiou na quinta-feira, o número de utentes sem médico de família aumentou 29% num ano, ascendendo agora a quase 1,7 milhões, devido a aposentações e à falta de capacidade do Serviço Nacional de Saúde (SNS) para atrair especialistas.

Segundo o portal da transparência do SNS, em abril de 2022 um total de 1.299.016 milhões utentes não tinham médico de família atribuído, número que aumentou para 1.678.226 um ano depois.

Perante isso, o número de utentes acompanhados por esses especialistas de medicina geral e familiar baixou de cerca de 9,1 milhões para pouco mais de 8,8 milhões no mesmo período, indicam os dados oficiais.

Neste sábado, foram organizadas marchas em Lisboa, Porto e Coimbra contra a “degradação do SNS”, convocadas por vários sindicatos e com a participação de movimentos de utentes, uma iniciativa para reivindicar um “investimento sério” neste serviço público.

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“Temos de nos concentrar em tirar partido da IA”, diz EIOPA

  • ECO Seguros
  • 21 Maio 2023

A EIOPA vai lançar, em breve, um relatório no qual serão dadas as chaves para uma "harmonização da IA".

O setor dos seguros enfrenta inúmeros riscos, “mas se há algo que lhe é natural é alinhar-se com eles e transformá-los numa oportunidade“. Com este objetivo, Petra Hielkema, presidente da Autoridade Europeia para Seguros e Pensões Ocupacionais (EIOPA), delineou uma série de desafios que o setor segurador europeu terá de enfrentar nos próximos anos, com a digitalização na linha da frente.

“Até agora, conhecíamos a legislação que tinha impacto no nosso mercado. Agora a regulamentação relativa à digitalização vem de diferentes comissões gerais”, disse Petra Heilkema, presidente da EIOPA.

Para a líder, o principal desafio trazido pela revolução tecnológica é a forma e a compreensão da regulamentação, uma vez que, como explicou, é uma área com a qual os seguros não estão familiarizados.

“Até agora, conhecíamos a legislação que tinha impacto no nosso mercado, agora a regulamentação relativa à digitalização vem de diferentes comissões gerais. Isto não tem de ser um problema, mas temos de aprender sobre o assunto, uma vez que as dependências e os requisitos são alargados”, afirmou.

Para Petra Hielkema, é necessário olhar para as oportunidades da digitalização e avaliar onde precisamos de investir esforços. “Sempre trabalhámos numa lógica de Inteligência Artificial (IA), mas não o sabíamos. Os dados estão no nosso ADN”, observou. “Penso que temos de nos concentrar em tirar o máximo partido da IA“, acrescentou.

A responsável revelou que a IA vai tornar-se mais regulamentada e que haverá uma evolução para “normas harmonizadas”. Por este motivo, indicou que a organização lançará em breve um relatório no qual serão dadas diretrizes para estes desafios.

A presidente da EIOPA referiu-se também a outras tecnologias como o blockchain, que considera “com pouca utilização, atualmente, na Europa, e que é sem dúvida, forte nos E.U.A.”.

A análise de dados e os seguros ‘abertos’ estão, atualmente, a duas velocidades na Europa. “A Comissão vai lançar uma proposta, mas penso que precisamos de nos basear mais em casos de utilização (user cases). Precisamos de um caso de utilização concreto para analisar processos e ver como poderemos regulamentar, com base nisso”, reconheceu Petra Heilkema.

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