Nova campanha da MetLife encoraja portugueses a responder “sim” a novos desafios

Um dos conceitos criativos da campanha visa ainda, paralelamente, incentivar profissionais da área comercial a "dizer que sim" a uma carreira como agentes de seguros MetLife.

A MetLife lança esta quinta-feira uma campanha nacional e multimeios em que encoraja os portugueses a “responder afirmativamente a novos desafios, a sair da sua zona de conforto e a viver novas experiências, com a confiança de contar com a proteção dos seguros da MetLife”.

Diga que sim” é o mote da nova campanha da marca, que conta com a criatividade da Atrevia e que marcará presença em rádio, imprensa, exterior (rede de mupis Mop), autocarros e em digital (Facebook, Instagram, LinkedIn e sites).

Patricia Jiménez, AVP, cluster head of marketing e EMEA Loyalty and Engagement, explica, citada em comunicado, que a campanha se “enquadra” no propósito da MetLife de “proporcionar aos nossos Clientes as soluções necessárias para que possam tirar o maior partido da vida”.

“Trata-se de um convite a encarar a vida de uma forma positiva, com a atitude que nos define na relação com os clientes: a de explorar a vida juntos”, afirma.

Contando com cobertura a nível nacional, a nova campanha “representa um forte investimento e reforça o compromisso da MetLife em acompanhar os seus clientes em todas as etapas da vida, proporcionando-lhes seguros de vida e seguros de acidentes pessoais flexíveis e personalizados”, refere-se em nota de imprensa.

Um dos conceitos criativos da campanha visa ainda, paralelamente, incentivar profissionais da área comercial a “dizer que sim” a uma carreira como agentes de seguros MetLife, uma vez que a multinacional se encontra a promover uma campanha contínua de recrutamento de novos agentes.

“Presente em Portugal há mais de 35 anos”, a companhia “pretende consolidar a notoriedade da marca junto dos consumidores e impulsionar o crescimento da rede de agentes de seguros em todo o país”.

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“Rússia é imprevisível” e “incerteza” em torno da crise energética “permanece”, alerta Comissária Europeia

A imprevisibilidade da Rússia e a reabertura da economia chinesa representam possíveis ameaças para o abastecimento de gás na UE. Kadri Simson reconhece que a "incerteza permanece".

A Comissária Europeia da Energia considera que a União Europeia (UE) emergiu da crise energética “com um otimismo cauteloso”, alertando, no entanto, que os 27 Estados-membros ainda não se livraram da “incerteza” em torno do abastecimento de gás necessário para o próximo inverno.

Durante a sua intervenção no Fórum da Sustentabilidade e Sociedade, esta quinta-feira, em Matosinhos, Kadri Simson vincou que, apesar de a Europa ter reduzido a dependência do gás russo em 19 milhões de metros cúbicos desde o início da guerra na Ucrânia, Moscovo continua a ser “um país imprevisível”, realidade que obriga a que o bloco europeu sejam mais cauteloso na gestão dos stocks energéticos necessários para o próximo inverno.

Simson revela que os Estados-membros reduziram, desde agosto de 2022, os consumos de gás em 18%, coletivamente, quando a meta acordada até março de 2023 era de 15%. “Atingimos o objetivo com que nos tínhamos comprometido“, sublinhou.

Ainda assim, relembra que, com a reabertura da economia chinesa, depois do levantamento das últimas restrições anti-Covid-19, a procura por gás natural liquefeito (GNL)— que se tornou numa crescente aposta europeia no âmbito da estratégia de diversificação — poderá ficar condicionada, levando a possíveis aumentos dos preços.

“Estamos no caminho certo, mas certamente que há incertezas que permanecem. A Rússia é imprevisível. Poderemos ter um verão muito seco e um inverno muito duro e frio à nossa frente, e a China está ressurgir no mercado global como um grande importador de energia, depois de levantar as suas restrições da Covid-19“, alertou a comissária na sua intervenção, esta manhã.

Perante esta realidade, Kadri Simson recordou que neste contexto de crise energética potenciada pela guerra na Ucrânia, a principal aposta da União Europeia deve continuar a ser a energias renováveis, recordando que os Estados-membros têm até ao próximo mês de junho para atualizar os Planos Nacionais de Energia e Clima (PNEC) até 2030. O objetivo é garantir que cada país tem uma estratégia alinhada com os objetivos europeus e que permita ao bloco tornar-se se mais resiliente e capaz de cumprir com as metas climáticas definidas até ao final da década, ao mesmo tempo que abandona por completo a dependência do gás russo.

“Ficamos à espera dos planos nacionais. Será um marco muito importante para a União Europeia”, considerou a responsável.

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Com a inflação só sector privado teve aumentos reais nos salários no primeiro trimestre

Face à variação da inflação, a "remuneração bruta total mensal média diminuiu 0,6%, assim como a sua componente regular, enquanto a componente base diminuiu 0,4%", adianta o INE.

A remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou para 1.355 euros, no primeiro trimestre, mais 7,4% do que face a igual período do ano passado, com a componente regular e base a subir para 1.211 euros (+7,3%) e 1.118 euros, respetivamente. Mas, “em termos reais” a inflação fez mossa nas remunerações: só o setor privado registou um aumento real. Na Função Pública houve quedas em todas as componentes.

“Tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média diminuiu 0,6%, assim como a sua componente regular, enquanto a componente base diminuiu 0,4%“, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) conhecidos esta quinta-feira.

Setor público recua 2,5% salário total em termos reais

Os dados do INE revelam que foi no setor privado que os salários aumentaram de forma mais expressiva, com a remuneração total — que inclui subsídios de férias e de Natal — a registar uma variação homóloga de 8,3%, para 1.274 euros no primeiro trimestre deste ano. A componente regular aumentou 8,5%, subindo de 1.031 euros para 1.119 euros, e a remuneração base aumentou 8,8%, passando de 966 euros para 1.051 euros. Neste setor, todos os tipos de remuneração registaram aumentos reais face ao período homólogo, com a remuneração total a registar uma subida de 0,3%, uma melhoria de 0,5% na regular e de 0,7% na base.

O mesmo não sucede no setor público. Se a Administração Pública (AP) regista um aumento homólogo de 5,4% na sua remuneração total — para 1.765 euros –, com a componente regular a subir 5&, para 1.670 euros, e a base a subir 5,4%, para 1.579 euros, “em termos reais, nas AP, as remunerações total, regular e base diminuíram 2,5%, 2,8% e 2,4%, respetivamente”, apontam os dados do INE.

 

Face ao primeiro trimestre do ano passado, o maior aumento da remuneração total foi na categoria “Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais” (+13,2%), seguido das atividades de “Eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio” (+12,2%). Já os menores aumentos foram os ocorridos na “Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória” (+3,6%) e nas “Atividades financeiras e de seguros” (+4,2%).

Em termos reais, apesar da inflação de 8% no trimestre, houve setores com variações reais positivas da remuneração total, “com destaque para a observada nas ‘Atividades dos organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais’ (4,8%).” Além destes, revelam os dados, destaque para o setor de energia, com uma subida de 3,9%, seguida do turismo, que vê aumentar 1,9% o salário bruto total em termos reais, para 793 euros, o segundo salário mais baixo.

Mas, ressalva o INE, “11 secções registaram variações reais negativas da remuneração total, a maior das quais nas atividades de ‘Administração Pública e Defesa; Segurança Social Obrigatória’ (4,1%).”

Depois da Administração Pública, entre as maiores descidas em termos reais está o setor de atividades financeiras e de seguros (-3,6%), para um salário total bruto de 2.416 euros, seguido de Agricultura que recua 3%, para um salário de 728 euros, o mais baixo nas categorias analisadas pelo INE. .

 

Salário total real cai nas empresas com mais de 250 trabalhadores

Nos primeiros três meses do ano, a remuneração total subiu independentemente da dimensão da empresa, com as subidas mais expressivas a ocorrerem nas empresas com 1 a 4 trabalhadores (+8,9%) e com 5-9 trabalhadores (+8,5%), com a menor subida a ocorrer nas empresas com 250-499 trabalhadores (+4,4%).

Mas em termos reais, o fator inflação também aqui se fez sentir. “A remuneração total real aumentou nas empresas com 1 a 4 trabalhadores (0,6%), mas diminuiu 1,5% nas empresas com 500 e mais trabalhadores e 3,4% naquelas com 250 a 499 trabalhadores.”

Em termos reais, os trabalhadores em empresas com menos de 2050 trabalhadores registaram ligeiras na sua remuneração total. É o caso dos empresas com 5-9 trabalhadores, uma subida de 0,5%, da empresas com 100-249 trabalhadores que sobe 0,4%, já a de 10-19 trabalhadores sobe 0,3%, enquanto a de 50-99 aumenta 0,2% e, por fim, 20-49 sobe 0,1%.

Na remuneração regular registam-se acréscimos homólogos de 3,9% nas empresas com 250 a 499 trabalhadores a 8,9% nas empresas de menor dimensão (1 a 4 trabalhadores), mas em termos reais, “as empresas de maior dimensão (250 a 499 trabalhadores e 500 e mais trabalhadores) tiveram diminuições na componente regular das remunerações de 3,8% e 1,8%, respetivamente, enquanto as empresas de menor dimensão (1 a 4 trabalhadores) registaram ligeiros aumentos de 0,8%”.

(Última atualização às 12h56)

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Grupo PBH está a recrutar mais de 60 profissionais para turismo e hotelaria

Existem oportunidades em Lisboa, Porto, Algarve, Alentejo e Madeira, em áreas como recursos humanos, marketing, serviço ao cliente, restauração, housekeeping ou serviços de manutenção geral.

O Grupo PBH está a recrutar mais de 60 profissionais a nível nacional para o setor de turismo e hotelaria. O objetivo deste processo de recrutamento é reforçar as equipas operacionais dos hotéis das marcas VidaMar Hotels & Resorts, Wine & Books Hotels, Montargil Monte Novo, São Rafael Holidays e Salgados Beach Villas, bem como dos restaurantes Tasca da Memória, Mamma Mia ou Primadonna. Existem oportunidades em Lisboa, Porto, Algarve, Alentejo e Madeira, em áreas como recursos humanos, marketing, serviço ao cliente, restauração, housekeeping ou serviços de manutenção geral, entre outras.

“O Grupo PBH está em crescimento e tem as portas abertas para profissionais que pretendam iniciar ou desenvolver a sua carreira no setor do turismo e lazer, nomeadamente na hotelaria de luxo e na restauração. Estamos à procura de profissionais com e sem experiência, sendo que oferecemos condições remuneratórias aliciantes, premiando as competências e qualidades dos nossos profissionais”, afirma Joana Saraiva, administradora do Grupo PBH, citada em comunicado.

O Grupo PBH privilegia “perfis com formação técnica e ou superior na área de hotelaria e restauração, valorizando cursos profissionais, com dupla certificação, nas áreas da cozinha, pastelaria, receção, sala e bar e que preparem os alunos nas componentes sociocultural, científica, tecnológica e em contexto de trabalho”.

No entanto, o grupo refere que também aceita candidaturas de “outro tipo de perfis que, embora não tendo formação técnica, tenham atitude e vontade de aprender, atuando num dos setores mais dinâmicos da economia nacional”.

Condições remuneratórias “atrativas” e contratos de trabalho “estáveis”, prémios de antiguidade, alojamento em staff house, medicina curativa, voucher de aniversário, voucher de apoio à natalidade, programas de mobilidade interna, formação e desenvolvimento contínuo são alguns dos benefícios que fazem parte da política de atração e retenção de talento do grupo.

As candidaturas podem ser realizadas através do website da companhia, em através de correio eletrónico ([email protected]).

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Marquês. Recurso da condenação de Salgado a seis anos de prisão decidido a 24 de maio

Em causa o pedido feito pela defesa do ex-líder do BES, à juíza responsável por este recurso, e cujos pontos foram debatidos no dia 10 de maio, tal como o ECO tinha avançado.

O recurso de Ricardo Salgado — relativo à condenação a seis anos de prisão efetiva por abuso de confiança no contexto da Operação Marquês — vai ser decidido pela Relação de Lisboa no dia 24 de maio. Em causa o pedido feito pela defesa do ex-líder do BES, à juíza responsável por este recurso, especificando os pontos que quer debater e que foram debatidos no dia 10 de maio, tal como o ECO tinha avançado.

Uma audiência que aconteceu um ano depois de ter dado entrado esse mesmo recurso na Relação de Lisboa e um ano e dois meses depois da decisão em primeira instância que condenou Salgado por abuso de confiança a seis anos de prisão efetiva, no âmbito do processo da Operação Marquês.

A audiência decorreu no dia 10 de maio, às 11.17 da manhã, estando presentes os magistrados responsáveis pelo processo, o procurador do Ministério Público e os advogados do ex homem forte do BES. “A juíza presidente deu a palavra à juíza relatora, a qual introduziu os debates, fazendo uma exposição sumária sobre o objeto do recurso, na qual enunciou as questões que o tribunal entendeu merecer exame”, segundo explica o despacho, a que o ECO teve acesso. Seguidamente foram feitas as alegações pelo advogado Francisco Proença de Carvalho, e pelo Procurador-Geral Adjunto, Joaquim Moreira da Silva. A magistrada entendeu não ser possível “concluir de imediato a deliberação”, e designou o dia 24 de Maio pelas 11h00, para publicitação do acórdão.

E o que pedem os advogados de Ricardo Salgado?

Segundo o pedido dos advogados de defesa, Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce, a que o ECO teve acesso, em causa está a omissão do juiz da primeira instância “quanto à anomalia psíquica referente à Doença de Alzheimer do arguido que ficou demonstrada no facto, o que constitui nulidade”. Acrescentando que o “acórdão recorrido violou os princípios da dignidade humana, proporcionalidade e garantias de processo criminal”.

Nesta audiência, a defesa pretendeu ainda debater “que, caso se entenda que a anomalia psíquica superveniente do arguido não está suportada pela matéria do facto provado, a primeira instância tinha de ter determinado a realização de perícia médica para determinar se o arguido tem anomalia psíquica superveniente, mas, não o fez, pelo que o próprio acórdão recorrido violou o Código Penal e, ainda, incorreu em nulidade”, já que há uma insuficiência para a decisão da matéria de facto provada. Os advogados invocam ainda o acórdão de novembro de 2021, em que o ex-presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, foi condenado a uma pena suspensa de sete anos de prisão, pelo facto do arguido sofrer da doença de Alzheimer.

Recurso parado há um ano na Relação de Lisboa

Em janeiro deste ano, esse recurso tinha voltado à estaca zero. Em causa a baixa médica – que já durava há três meses – do juiz a quem tinha sido distribuído o processo, em maio. O processo acabou por ser redistribuído e ficou a cargo da magistrada Maria Leonor Botelho, da terceira secção da Relação de Lisboa.

Em maio do ano passado, a defesa do ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, recorreu da condenação a seis anos de prisão no processo separado da Operação Marquês e pediu a revogação do acórdão, considerando que a decisão de pena efetiva vai causar ou acelerar a sua morte do cliente.

“Afigura-se evidente que uma qualquer prisão efetiva — ainda para mais na duração determinada no acórdão recorrido — causará ou, pelo menos, acelerará o falecimento do ora arguido recorrente“, pode ler-se no recurso com 792 páginas para o Tribunal da Relação de Lisboa (TRL).

Os advogados do ex-banqueiro, Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce, lembraram o diagnóstico de Doença de Alzheimer que foi atribuído e criticam a decisão do tribunal de primeira instância por aplicar “esta pena de prisão efetiva sem sequer ter ‘gasto’ ou ‘dedicado’ uma única palavra para apreciar a concreta relevância” da patologia, tornando uma “questão absolutamente essencial numa ‘não questão’”.

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Euribor a três meses sobe para novo máximo desde novembro de 2008

  • Lusa
  • 11 Maio 2023

A taxa Euribor a três meses avançou para 3,323%, enquanto a seis meses subiu para 3,629%. No prazo de 12 meses, caiu para 3,795%.

A taxa Euribor subiu esta quinta-feira a três e a seis meses, no prazo mais curto para um novo máximo desde novembro de 2008, e desceu a 12 meses face a quarta-feira.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta quinta-feira, ao ser fixada em 3,795%, menos 0,013 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022. A média da taxa Euribor a 12 meses avançou de 3,647% em março para 3,757% em abril, mais 0,110 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho de 2022, subiu esta quinta-feira, para 3,629%, mais 0,004 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,651%, verificado em 4 de maio. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 3,267% em março para 3,516% em abril, mais 0,249 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta quinta-feira, para 3,323%, mais 0,022 pontos e um novo máximo desde novembro de 2008. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,911% em março para 3,179% em abril, ou seja, um acréscimo de 0,268 pontos percentuais.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 4 de maio, o BCE voltou a subir, pela sétima vez consecutiva, mas apenas em 25 pontos base, as taxas de juro diretoras, acréscimo inferior ao efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho de 2022, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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INE confirma que inflação abrandou para 5,7% em abril

Taxa de inflação homóloga abrandou pelo sexto mês consecutivo em abril e atingiu 5,7%, em linha com a estimativa rápida que já tinha sido avançada pelo Instituto Nacional de Estatística.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou esta quinta-feira que a taxa de inflação homóloga abrandou significativamente em abril, para 5,7%, em linha com a estimativa rápida avançada pelo instituto no final desse mês.

Os preços continuaram a subir, mas a um ritmo mais lento do que os 7,4% que tinham sido registados em março. Confirma-se, deste modo, que abril foi o sexto mês consecutivo de desaceleração na subida dos preços em Portugal.

Este alívio da taxa de inflação tem de ser visto à luz do chamado “efeito de base”, porque compara o Índice de Preços no Consumidor (IPC) em abril de 2023 com a leitura feita em abril de 2022, aproximadamente dois meses depois do início da guerra na Ucrânia, que provocou um forte choque no mercado energético e agravou os problemas causados pela pandemia nas cadeias de abastecimento.

Nas palavras do próprio instituto, “esta desaceleração é em parte explicada pelo efeito de base resultante do forte aumento de preços da eletricidade, do gás e dos produtos alimentares verificado em abril de 2022”.

Fonte: INE

O indicador de inflação subjacente, composto pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, que tendem a ser mais voláteis, abrandou de 7% em março para 6,6% em abril. O índice harmonizado, usado nas comparações europeias, subiu 6,9% em termos homólogos.

Apesar do recuo da taxa de variação na comparação com o mesmo mês do ano passado — isto é, na comparação com abril de 2022 –, o INE nota que os preços subiram em cadeia: o IPC ficou 0,6% acima do registado em março, o que, ainda assim, representa uma desaceleração face à variação mensal no mês anterior.

Desconstruindo os indicadores, o INE nota que o índice relativo aos produtores alimentares não transformados desacelerou, na variação homóloga, de 19,3% em março para 14,1% em abril, taxa que, ainda assim, continua muito elevada. Estes dados ainda não contemplam o eventual efeito do “IVA zero”, a isenção de IVA aplicada pelo Governo a um cabaz de produtos alimentares, que entrou em vigor a 18 de abril, porque os preços usados nos cálculos foram recolhidos antes dessa data.

Já os preços na energia continuaram a descer, com as variações a continuarem em terreno ainda mais negativo. Se, em março, o índice referente aos produtos energéticos em março estava 4,4% abaixo do registado em março de 2022, em abril deste ano, o indicador caiu ainda mais, recuando 12,7% face ao mesmo mês do ano prévio.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h23)

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Capital de risco Atena compra empresa de plásticos da Trofa que fatura 11 milhões

Operação é justificada pela sucessão nesta empresa familiar, tendo os acionistas da Plastrofa “reconhecido o valor acrescentado da opção pela alienação” à sociedade de capital de risco.

A Plastrofa, empresa familiar portuguesa especializada no fabrico e comercialização de filmes técnicos e embalagens plásticas flexíveis, acaba de ser comprada pela Atena Equity Partners, através do fundo Atena II. O negócio, cujo valor não foi divulgado, é justificado pela sucessão empresarial, “tendo os acionistas reconhecido o valor acrescentado da opção pela alienação” a esta sociedade de capital de risco.

Sediada na freguesia de Bougado, no concelho da Trofa, onde tem uma fábrica com 20 mil metros quadrados e emprega 70 pessoas, a empresa fundada em 1981 faturou perto de 11 milhões de euros no ano passado. Exporta para mais de uma dezena de países, como Espanha, França, Alemanha e Bélgica, garantindo que 100% dos produtos fabricados são “recicláveis” e que incorpora até 60% de material reciclado na produção.

Em comunicado, os novos donos da empresa nortenha, que tem clientes na indústria alimentar, de retalho, agrícola ou florestal, sublinham que este investimento vai permitir “reforçar a estratégia” da Plastrofa, que “prevê o crescimento orgânico, apostando no aprofundamento da relação com os atuais clientes e parceiros, bem como a exploração de oportunidades criadoras de valor, inclusive através de aquisições”.

Este é o sétimo investimento do Fundo Atena II que, desde 2021, já concretizou, entre outras, as aquisições do Hospital Soerad (Torres Vedras) e do Hospital Particular de Almada, na região de Lisboa, da farmacêutica portuguesa Sidefarma ou da empresa de acabamentos têxteis Quinta & Santos – Score, de Barcelos.

“A Plastrofa é uma empresa de vanguarda (…), sendo reconhecida em Portugal, mas também a nível internacional. A sua especialização e foco no cliente, com uma oferta distintiva e competitiva, permitiu à empresa alcançar uma base sustentável para fomentar o seu crescimento futuro, o qual pretendemos potenciar”, destaca Miguel Lancastre, founding partner da Atena Equity Partners, prometendo explorar “oportunidades de crescimento orgânico, mas também por aquisições”.

Miguel Lancastre, founding partner da Atena Equity Partners

A Atena Equity Partners, que tal como os fundos que tem sob gestão são autorizados e regulados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), foi assessorada nesta aquisição pela Gama Lobo Xavier, Luís Teixeira e Melo e Associados (GLX & LTM), enquanto o vendedor teve a assessoria da VRA Advogados.

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Suíça congelou 7.580 milhões de ativos do Banco Central russo

  • Lusa
  • 11 Maio 2023

A Suíça congelou 7.400 milhões de francos, o correspondente a cerca de 7.580 milhões de euros, de reservas e ativos do Banco Central da Rússia, anunciou o governo federal.

A Suíça congelou 7.400 milhões de francos, o correspondente a cerca de 7.580 milhões de euros, de reservas e ativos do Banco Central da Rússia, anunciou esta quinta-feira o governo federal.

Em março, o governo suíço decretou que todos os cidadãos e entidades que detinham ativos russos ou os controlavam deviam declará-lo obrigatoriamente.

As transações relacionadas com a gestão de reservas e ativos da entidade emissora russa estão proibidas desde 25 de março de 2022 e todos os ativos que possui na Suíça estão “congelados” desde então, informaram as autoridades suíças em comunicado.

Destacaram ainda que está em discussão na União Europeia a possibilidade de utilizar os ativos do banco russo como investimentos e destinar os rendimentos à reconstrução da Ucrânia, assunto que o governo suíço disse estar a acompanhar de perto.

Da mesma forma, a Suíça congelou um total de 7.500 milhões de francos (cerca de 7.680 milhões de euros) em ativos e valores que são de propriedade ou controlados por cidadãos, empresas ou entidades sujeitas a sanções internacionais em relação à agressão militar da Rússia contra a Ucrânia.

Este valor representa cerca de um terço dos fundos congelados na União Europeia.

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Francisco Assis diz que Galamba deveria ter mantido pedido de demissão

  • ECO
  • 11 Maio 2023

O presidente do CES considera que, se o ministro das Infraestruturas mantivesse a decisão de pôr o seu lugar à disposição, teria prestado "algum serviço ao relacionamento institucional do país".

O presidente do Conselho Económico e Social (CES), Francisco Assis, considera que João Galamba deveria ter mantido o pedido de demissão, mesmo depois da recusa do primeiro-ministro. Para o antigo líder parlamentar do PS, o polémico caso envolvendo o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas tem uma responsabilidade política.

Há claramente uma responsabilidade política. Não tenho a mais pequena dúvida disso e penso que António Costa também não tem”, afirmou Francisco Assis, no programa Grande Entrevista da RTP3, apontando que houve uma instrumentalização da questão porque “provavelmente o ministro só não foi demitido porque Costa sentiu uma necessidade de fazer uma demonstração clara de que não permitia ingerências excessivas” no Governo.

Segundo o presidente do CES, João Galamba “teria prestado algum serviço ao relacionamento institucional do país se tivesse tomado uma decisão que era de dizer ao primeiro-ministro que tinha ficado muito grato pela solidariedade que ele tinha manifestado, mas que entendia que neste momento devia manter aquela decisão de pôr o seu lugar à disposição”.

Francisco Assis critica, no entanto, a “utilização excessiva” do tema da dissolução do Parlamento por Marcelo. “Pelas consequências que pode ter, e até pelo que ela tem de importante do ponto de vista de afirmação dos poderes reais do Presidente da República, entendo que a palavra deve ser exercida com parcimónia. Neste momento, uma dissolução da Assembleia seria muito negativa“, disse.

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TAP vai ter indemnizar passageiros por voo cancelado devido a morte de copiloto

A TAP está envolvida num processo em que se recusou a pagar indemnização prevista pelo cancelamento de um voo, após a morte inesperada do copiloto. O caso ocorreu em 2019.

O cancelamento de um voo devido à morte inesperada do copiloto não dispensa a companhia aérea da obrigação de indemnizar os passageiros“, esclarece o Tribunal de Justiça da União Europeia em comunicado, na medida em que, “por mais trágica que seja”, a morte do copiloto não constitui uma “circunstância extraordinária”.

O esclarecimento surge depois de, a 17 de julho de 2019, onde um voo entre Estugarda e Lisboa da TAP ter sido cancelado depois de o copiloto ter sido encontrado morto no seu quarto de hotel e a tripulação se ter declarado inapta para voar.

Alguns dos passageiros afetados por este cancelamento cederam os seus direitos a sociedades que prestam assistência jurídica aos passageiros aéreos, tendo a TAP recusado pagar a estas sociedades a indemnização prevista no Regulamento dos Direitos dos Passageiros Aéreos. A companhia alegou que a morte inesperada do copiloto constituía uma “circunstância extraordinária” que a dispensava da obrigação de indemnização.

Solicitado pelo Tribunal Regional de Estugarda (onde decorre o processo), o Tribunal de Justiça da UE esclareceu esta quinta-feira em acórdão que “a gestão de uma ausência inesperada, devido a doença ou morte, de um ou mais membros do pessoal indispensáveis para assegurar um voo, mesmo pouco tempo antes da partida do voo, está intrinsecamente ligada à questão do planeamento da tripulação e dos horários de trabalho do pessoal”, pelo que tal ausência é “inerente” ao exercício normal da atividade da transportadora aérea, não se integrando no conceito de “circunstâncias extraordinárias”.

Por conseguinte, a transportadora aérea “não está isenta da obrigação de indemnizar os passageiros”.

“Por mais trágica e extrema” que seja a situação da morte inesperada, do ponto de vista jurídico, esta “não distingue” de uma em que o voo não possa ser assegurado por um elemento do pessoal ter ficado doente, mesmo que de maneira inesperada e pouco tempo antes da partida do voo, pelo que a transportadora aérea “deve contar com a ocorrência de tais imprevistos no quadro do planeamento das suas tripulações e dos horários de trabalho do seu pessoal”, lê-se na nota de imprensa.

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É preciso mais tempo para contra ofensiva de Kiev, diz Zelensky

  • Lusa
  • 11 Maio 2023

Zelensky considera que seria "inaceitável" projetar um assalto militar neste momento porque existe o risco da "perda de muitas vidas". 

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse esta quinta-feira que os militares ucranianos precisam de mais tempo para prepararem uma contra ofensiva capaz de fazer recuar as forças de ocupação da Rússia.

Em entrevista à estação de televisão pública britânica BBC, Zelensky considerou que seria “inaceitável” projetar um assalto militar neste momento porque existe o risco da “perda de muitas vidas“.

Com o que temos poderíamos avançar com êxito” disse Zelensky, ressalvando, contudo, que, nesta altura, os riscos seriam elevados. “Perderíamos muita gente. Isso seria inaceitável“, disse o chefe de Estado ucraniano entrevistado em Kiev.

“Por isso, temos de esperar. Precisamos de algum tempo”, afirmou Zelensky

A contra ofensiva ucraniana contra a invasão russa tem sido referida nas últimas semanas por fontes de Kiev.

A Ucrânia tem recebido armamento e material logístico ocidental incluindo veículos blindados sendo que vários países têm treinado os efetivos ucranianos.

As forças da Rússia estão firmemente entrincheiradas nas zonas orientais da Ucrânia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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