Portugal bem colocado na OCDE na promoção de licença de paternidade

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

Portugal é o segundo país, depois de Espanha, com a "licença de paternidade remunerada com substituição total do rendimento para o trabalhador médio" de maior duração.

Portugal está bem colocado entre os países da OCDE em relação à promoção da licença de paternidade, considerada um avanço no caminho para a igualdade de género, indica um relatório da organização sobre o tema divulgado hoje.

No trabalho “Unir Forças pela Igualdade de Género — O que é que nos está a travar?”, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) faz recomendações de políticas para a igualdade de género e assinala a persistência de “grandes desafios”, referindo também o “progresso em algumas áreas políticas”, dando como exemplo as medidas para criar e utilizar a licença de paternidade, a transparência salarial ao serviço de igualdade de remuneração e uma maior representação de mulheres em cargos de liderança.

Considerando que “não trabalhar para a igualdade de género põe em risco a prosperidade futura” dos países, a OCDE aconselha, entre outras, a promoção de “uma utilização mais igualitária da licença parental por pais e mães”, assinalando que as medidas para encorajar os pais a tirarem licença parental levam a que a divisão de género no seu uso tenda a tornar-se mais equilibrada. Em países como Portugal, Islândia e Suécia “chega a aproximar-se de 50/50”, indica o relatório.

Quase todos os 38 países membros da OCDE contam com uma licença de maternidade e paternidade paga por altura do nascimento, variando a duração e o valor do pagamento.

Em alguns países, como é o caso de Portugal, Noruega e Austrália, os direitos de ambos os progenitores estão integrados no regime de licença parental e Portugal é o segundo país, depois de Espanha, com a “licença de paternidade remunerada com substituição total do rendimento para o trabalhador médio” de maior duração, segundo a organização, que apresenta dados de 2022.

Na passada quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou alterações às licenças e subsídios de parentalidade, aumentando o valor do subsídio parental de 83% para 90% da remuneração, desde que o pai goze pelo menos 60 dias dos 180 previstos, e a licença parental obrigatória do pai dos atuais 20 dias úteis para 28 dias seguidos ou interpolados.

Promoção da igualdade de género

Também no que se refere à adoção de “ferramentas de transparência salarial para reduzir as disparidades salariais entre homens e mulheres”, Portugal aparece entre os 10 países da organização que “implementaram processos abrangentes de auditoria de igualdade salarial que se aplicam a um conjunto predefinido de empregadores“, ao lado do Canadá, Espanha, Finlândia, França, Islândia, Irlanda, Noruega, Suécia e Suíça.

Para aumentar a representação feminina na liderança pública e na política, o relatório indica que nos países da OCDE foram tomadas medidas como o estabelecimento de metas e quotas, assim como programas de capitação e recrutamento ativo de mulheres para cargos de liderança, apontando como exemplo a adoção por Portugal de “uma quota de 40% para mulheres e homens em cargos de liderança no emprego público em 2019”.

Entre os principais indicadores de disparidades de género, refere-se, que em 2020, Portugal contava com 38% de mulheres em cargos de gestão, sendo a média da OCDE de 33,7%, e, em 2023, com 36,1% como representantes parlamentares (33,8% na média dos países da organização).

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico assinala igualmente que a igualdade de género e a integração “estão a ganhar força na agenda política”, referindo entre outros “os esforços para incorporar uma perspetiva de género na governança e nos processos de formulação de políticas”.

Os governos também precisam de estar cientes dos perigos que as tecnologias emergentes e a inteligência artificial representam para a igualdade de género, como a transferência de preconceitos (…) para o mundo digital, o surgimento de novas divisões digitais e a discriminação algorítmica contra as mulheres”.

OCDE

Exemplifica com a introdução em Portugal, Canadá, Islândia e Itália de um “orçamento sensível ao género”, permitindo avaliar o contributo dos orçamentos públicos para a realização da igualdade entre mulheres e homens e fazendo aumentar, em 2022, para 23 o número de países da organização com algumas medidas de “orçamento de género”.

A falta de dados desagregados por género em muitos setores é um dos obstáculos à criação de políticas inclusivas, refere o relatório, adiantando que “os governos também precisam de estar cientes dos perigos que as tecnologias emergentes e a inteligência artificial representam para a igualdade de género, como a transferência de preconceitos (…) para o mundo digital, o surgimento de novas divisões digitais e a discriminação algorítmica contra as mulheres”.

Combater a desigualdade de género não é apenas uma questão de valores ou um imperativo moral, é também uma forma de fortalecer o crescimento, a produtividade, a competitividade e a sustentabilidade das economias”, salienta a OCDE.

“Ultrapassar as distâncias de género na participação da força de trabalho e no tempo de trabalho levaria a um aumento médio de 9,2% no PIB (produto interno bruto) nos países da OCDE até 2060, o que aumentaria em cerca de 0,23 pontos percentuais o crescimento médio anual”, precisa.

Ainda assim, “as desigualdades de género persistem em todas as áreas da vida social e económica”, em todos os países membros, de acordo com o relatório.

A OCDE sublinha que, mesmo nos países “na vanguarda das políticas modernas de igualdade de género”, mulheres e raparigas enfrentam “barreiras e desvantagens” em casa, no mercado de trabalho e na vida publica.

Enquanto as raparigas “continuam sub-representadas nas áreas que oferecem as melhores oportunidades profissionais. As mulheres continuam a dedicar uma quantidade desproporcional do seu tempo ao trabalho familiar e doméstico não remunerado, o que prejudica a sua presença no mercado de trabalho, principalmente quando têm filhos”.

As “taxas de emprego mais baixas, jornadas de trabalho semanais mais curtas” e uma “forte segregação no mercado de trabalho” fazem com que as mulheres continuem a receber menos do que os homens, mais um dos fatores que explicam as “grandes diferenças de género em rendimentos e pensões ao longo da vida”.

A OCDE defende assim a intensificação dos esforços “para enfrentar as disparidades persistentes na educação, emprego, empreendedorismo e vida pública e promover a igualdade de género em todos os lugares”, alertando que crises como a da pandemia da covid-19 e da guerra devido à invasão russa da Ucrânia, com a consequente crise do custo de vida causada pelo rápido aumento dos preços da energia e dos alimentos, “correm o risco de fragilizar alguns dos progressos já alcançados”.

Considera ainda “urgente erradicar todas as formas de violência de género, flagelo considerado pela maioria dos países da OCDE como a primeira prioridade na luta pela igualdade de género”.

Integram a OCDE a Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chéquia, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Costa Rica, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estados Unidos, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Irlanda, Islândia, Israel, Itália, Japão, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, México, Noruega, Nova Zelândia, Países Baixos, Polónia, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e Turquia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

João Miguel Tavares e Alexandre Relvas entram para Conselho de Curadores do Instituto +Liberdade

André Pinção Lucas foi reconduzido até 2024 como diretor executivo do Instituto +Liberdade.

A direção do Instituto +Liberdade, liderada por André Pinção Lucas, gestor, ex-consultor da McKinsey e ex-quadro da Sonae e da The Navigator Company, foi reconduzida para o novo mandato 2023-2024. As novidades concentram-se no Conselho de Curadores, para onde entram o jornalista João Miguel Tavares e o empresário e político Alexandre Relvas.

Carlos Moreira da Silva, presidente do Conselho de Curadores, congratula a entrada dos novos curadores, destacando que “reflete o trajeto de sucesso do Instituto +Liberdade, reforçando cada vez mais as suas equipas com pessoas de elevado mérito profissional, político, académico e cívico”. E acrescenta: “O Instituto +Liberdade estará mais preparado para enfrentar os inúmeros desafios de crescimento, bem como a continuar a inovar com novos projetos, graças à vasta experiência, contributos e ideias dos novos curadores”, citado em comunicado.

João Miguel Tavares e Alexandre Relvas

Entre os nove membros do Conselho de Curadores, saem dois, a eurodeputada Lídia Pereira e o professor catedrático jubilado José Manuel Moreira (cumprindo os estatutos do Instituto, que requer a mudança de pelo menos dois curadores a cada novo mandato). Para estes lugares, entram João Miguel Tavares, colunista e jornalista, e Alexandre Relvas, empresário, gestor e político.

Mantêm-se no Conselho de Curadores, Carlos Moreira da Silva, Ana Rita Bessa, Catarina Maia, Gonçalo Mendes, Paula Gomes da Costa, Pedro Santa-Clara e Rita Seabra Brito.

Já André Pinção Lucas foi reconduzido como diretor executivo. Integram ainda a direção Filipa Osório e três diretores não executivos: Carlos Guimarães Pinto, Cecília Meireles e Fernando Alexandre. Adolfo Mesquita Nunes mantém-se como presidente da mesa da Assembleia Geral.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Instituto do Porto vai integrar projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

O programa-piloto semana de quatro dias arranca em junho e prevê a redução do número de horas semanais dos trabalhadores, sem qualquer redução salarial ou perda de direitos.

O Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), no Porto, vai, durante seis meses, integrar o projeto-piloto da semana de quatro dias de trabalho, tornando-se a “primeira instituição de I&D” no país a associar-se à iniciativa do Governo.

Em comunicado, o INESC TEC adianta hoje que no segundo semestre deste ano, os colaboradores do Centro de Telecomunicações e Multimédia (CTM) — um dos 13 centros do instituto — vão passar a adotar “novas formas de trabalho distribuídas ao longo de quatro dias”.

O instituto do Porto torna-se, segundo o grupo de trabalho deste projeto piloto, a “primeira instituição de I&D [Investigação e Desenvolvimento] a associar-se à iniciativa do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social”.

Citado no comunicado, o administrador executivo do INESC TEC, Luís Seca, destaca não ser possível “continuar a olhar para as jornadas de trabalho do mesmo modo que há 20 ou 30 anos”.

“Há novos desafios, impostos sobretudo pela nova geração que chega ao mercado de trabalho, aos quais temos de dar resposta, nomeadamente na sua flexibilização, procurando conciliar a satisfação profissional com a vida pessoal e familiar”, destaca.

O administrador executivo do INESC TEC acredita que a iniciativa poderá “manter ou até aumentar a produtividade do trabalho” se permitir “organizar e respeitar o tempo de outra forma”, nomeadamente, “otimizando a duração das reuniões, priorizando tarefas e definindo objetivos de forma regular e clara”.

“Estamos perante uma mudança na forma como a sociedade olha para o trabalho”, considera, dizendo acreditar que a semana de quatro dias terá um resultado “muito positivo” nos colaboradores.

O programa-piloto semana de quatro dias arranca em junho e prevê a redução do número de horas semanais dos trabalhadores, sem qualquer redução salarial ou perda de direitos.

Também citado no comunicado, o coordenador do grupo de trabalho do programa, Pedro Gomes, destaca que, “tal como na tecnologia, também o mundo do trabalho necessita de inovação, e para isso é preciso experimentar novas formas de trabalhar”

Já o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes, salienta que “este estudo adquire uma grande importância na construção de um dos grandes pilares desta agenda: a conciliação entre a vida profissional, pessoal e familiar”.

“Do lado dos trabalhadores, iremos medir os efeitos no bem-estar, qualidade de vida, saúde mental e saúde física, bem como o seu nível de compromisso com a empresa, satisfação com o trabalho e intenção de permanecer na organização. Do lado das empresas, o foco vai ser na produtividade, competitividade, custos intermédios e lucros”, acrescenta.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Onze voos de e para o aeroporto da Madeira cancelados devido ao vento

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

Onze voos de e para o aeroporto da Madeira da TAP, easyjet e Swiss International estão cancelados devido às condições meteorológicas, segundo informação disponível no site da ANA - Aeroportos.

A ANA Madeira Aeroporto informa numa mensagem, publicada no site, que as previsões meteorológicas, de vento forte, “apontam para uma continuação de restrições nas partidas e chegadas“, pedindo aos passageiros que confirmem o estado do seu voo, antes de se dirigirem ao aeroporto.

Segundo informação disponível às 07:30, ao longo do dia há 11 voos de e para a Madeira da TAP, easyjet e Swiss International cancelados. Durante a manhã desta terça-feira, nas partidas foram cancelados um voo da TAP (6h00) com destino a Lisboa, e três voos às 8h45, 9h30 e 10h50 da easyjet para o Porto, Lisboa e Milão, respetivamente.

No que diz respeito às chegadas, foram cancelados voos da easyjet provenientes do Porto (08h15), Lisboa (9h00) e Milão (10h20).

Já esta segunda-feira, o vento forte fez com que nove voos divergissem e quatro fossem cancelados.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou a Madeira sob aviso amarelo devido à previsão de vento forte de nordeste, com rajadas até aos 75 quilómetros por hora até às 18h00 desta terça-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“A economia tem-nos surpreendido pela positiva”, diz Mário Centeno

O governador do Banco de Portugal notou o aumento da educação registada nos últimos anos para o desempenho do PIB e salientou a importância de continuar a haver incentivos que promovam o crescimento.

Mário Centeno mostra-se surpreso pelo bom desempenho da economia. E não é apenas pelo crescimento homólogo de 2,5% do PIB no primeiro trimestre, mas também pelo que tem sucedido nos últimos anos.

A economia que regulamos e supervisionamos tem-nos surpreendido pela positiva, nos últimos anos”, referiu o governador do Banco de Portugal, no primeiro encontro das entidades reguladoras portuguesas, a decorrer esta terça-feira em Lisboa, que tem como tema “Dez anos da Lei-Quadro das Entidades Reguladoras Portuguesas – Que Futuro?”

Na sua intervenção, Mário Centeno notou que, em função dessa situação, é necessário “estar à altura dessas surpresas”. “E sermos capazes de atuar de forma a potenciar esse crescimento, que vem dos incentivos que existem hoje na economia portuguesa para crescer, para que possa continuar”, acrescentou.

O governador do Banco de Portugal revelou ainda que Portugal tem hoje uma “economia mais exigente”. Centeno sublinhou que, “o aumento da escolaridade é fundamental para que isto aconteça, fruto do potencial produtivo de gerações que são cada vez mais educadas e capazes de levar Portugal a patamares superiores de desenvolvimento sócio-económico”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sete milhões de hectares de florestas são destruídos todos os anos para outros usos

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

Todos os anos, sete milhões de hectares de florestas naturais são convertidos para outros usos. Subsecretário-geral da ONU aponta a agricultura como principal responsável.

Todos os anos, sete milhões de hectares de florestas naturais são convertidos para outros usos, alertou esta segunda-feira o subsecretário-geral do Departamento de Assuntos Económicos e Sociais da ONU.

Li Junhua, que discursava no Fórum das Nações Unidas sobre Florestas, realçou que “a expansão da agricultura comercial é responsável pela maior parte do desflorestamento”.

De acordo com este departamento, as doenças zoonóticas representam 75% de todas as doenças infecciosas emergentes e geralmente ocorrem quando paisagens naturais, como florestas, são desmatadas, noticiou o portal de notícias ONU News.

O órgão estima que 2 mil milhões de hectares de terras degradadas em todo o mundo tenham potencial para serem restauradas.

Por isso, revitalizar as florestas degradadas é fundamental para atingir a meta da ONU de aumentar a área florestal global em 3% até 2030.

Cumprir esta meta também ajudaria os países a criar novos empregos, prevenir a erosão do solo, proteger as bacias hidrográficas, mitigar as mudanças climáticas e salvaguardar a biodiversidade.

O Conselho Económico e Social das Nações Unidas (Ecosoc) está a realizar desde segunda-feira a 18.ª sessão do Fórum sobre Florestas.

As prioridades do evento são aumentar a área de florestas protegidas ao redor do mundo e reforçar a sua utilização sustentável.

As florestas ocupam 31% da superfície do planeta e abrigam 80% da biodiversidade terrestre.

Além disso, mais de 1,6 mil milhões de pessoas dependem delas para subsistência e rendimento.

A presidente do Ecosoc e embaixadora da Bulgária, Lachezara Stoeva, destacou também na abertura do Fórum que “cuidar das florestas gera benefícios em diversas áreas”, desde a redução da pobreza à educação de qualidade, da promoção de empregos decentes à igualdade de género.

Segundo Stoeva, a preservação das florestas contribui para as metas de combate às alterações climáticas, especialmente na captura de carbono, na mitigação e adaptação.

Estes ecossistemas reduzem inundações, deslizamentos, avalanches, tempestades de areia e outros desastres naturais.

Stoeva sublinhou ainda que vai decorrer este ano o Fórum Político do Alto Nível do Desenvolvimento Sustentável, primeiro no âmbito do Ecosoc, em julho, e depois no âmbito da Assembleia-Geral da ONU, em setembro.

Para a líder do Ecosoc, as deliberações do Fórum sobre Florestas podem contribuir com o avanço de muitos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que precisam de ser alcançados até 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Produtores de frutos secos em Portugal utilizam menos 40% de água do que os EUA

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

Os produtores de frutos secos em Portugal gastam "menos 30 a 40%" do que os seus homólogos nos EUA, mercado de referência neste setor.

Os produtores de frutos secos em Portugal fazem uma gestão “eficiente” da água, gastando “menos 30 a 40%” do que os seus homólogos nos Estados Unidos (EUA), revelou um estudo da associação Portugal Nuts.

“Há realmente uma boa eficiência no uso da água e esta cultura, além de muito bem adaptada às condições de clima e de solo que temos na região do Alqueva, tem um uso eficiente da água”, disse à agência Lusa o presidente da Portugal Nuts — Associação de Promoção de Frutos Secos, Tiago Costa.

Segundo o dirigente, esta é uma das conclusões do estudo “Necessidades hídricas das culturas de frutos secos nas principais zonas de produção”, apresentado esta terça-feira, em Beja, no 2.º Congresso da Portugal Nuts.

De acordo com Tiago Costa, o estudo, desenvolvido em parceria com a Real Academia de Ingeneria de Madrid (Espanha), demonstra que os frutos secos são, em Portugal, “uma cultura muito eficiente e que, com a tecnologia utilizada, acrescenta muito valor à utilização de um recurso escasso” como a água.

“É uma das culturas que utiliza a água de uma forma muito eficiente e que nos permitirá ser não apenas autossuficientes, mas também acrescentar valor à balança comercial”, frisou.

O presidente da Portugal Nuts, associação que representa 50 produtores e processadores de todo o país, acrescentou que a produção de frutos secos em Portugal consome menos “30 a 40% da água” consumida nos EUA, mercado de referência neste setor.

Um resultado que se deve, por um lado, à utilização de sistemas de rega gota-a-gota nas explorações e, por outro lado, à utilização de diferentes variedades, “com outro comportamento”.

Além do mais, acrescentou, no Alqueva, onde existem cerca de 25 mil hectares a produzir frutos secos, “também existem poucas perdas [de água], porque grande parte do sistema é de pressão, não tendo problemas de evapotranspiração nem de perdas”.

“Tudo isso pressupõe que tenhamos menos perdas e que toda a água que utilizamos é utilizada de uma forma muito mais eficiente”, afirmou.

Para Tiago Costa, esta realidade faz com que a produção de frutos secos em Portugal seja “mais sustentável a todos os níveis”, tendo em simultâneo uma menor pegada carbónica quando comparada com outros mercados produtores.

“Na Europa somos deficitários em todos os frutos secos, em especial na amêndoa, na sua maior parte importada dos EUA ou da Austrália. No fundo, estamos a trazer produto com uma pegada carbónica bastante longa para nosso consumo”, reforçou.

O presidente da Portugal Nuts acrescentou que o país tem, por tudo isto, condições para crescer neste setor.

“Assistimos aqui a uma oportunidade de clima e de solo, acrescida de disponibilidade de água, que nos dá a possibilidade de sermos competitivos e criarmos esta indústria, para fornecermos a Europa com produto [frutos secos] de origem europeia”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da gigante petrolífera Saudi Aramco cai 19,2% no primeiro trimestre

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

A gigante petrolífera saudita Saudi Aramco anunciou um lucro de 31,9 mil milhões de dólares, no primeiro trimestre, menos 19,2% do que em igual período do ano passado.

A gigante petrolífera saudita Saudi Aramco anunciou esta terça-feira um lucro de 31,9 mil milhões de dólares (29 mil milhões de euros) no primeiro trimestre, menos 19,2% do que em igual período do ano passado.

A empresa estatal, conhecida formalmente como Saudi Arabian Oil Co, culpou a queda nos preços globais do petróleo pela redução do lucro em termos anuais, sendo que, em comparação com o último trimestre de 2022, subiu 3,7%.

Os preços do petróleo caíram nas últimas semanas devido a receios de uma recessão iminente, à medida que os bancos centrais dos Estados Unidos e de outros países sobem as taxas de juros para tentar controlar a inflação.

O preço de referência para o petróleo Brent rondava esta terça-feora os 76 dólares (69 euros) por barril, muito longe do máximo de 125 dólares (113,7 euros) registado no ano passado.

A Aramco disse num comunicado que a empresa “está bem posicionada para resistir à flutuação dos preços das matérias-primas graças à sua produção de baixo custo”.

“Os resultados refletem a elevada e contínua estabilidade da Aramco, concentração no custo e a nossa capacidade de reagir às condições do mercado à medida que geramos fortes fluxos de receitas e fortalecemos ainda mais os resultados”, disse o presidente da Aramco, Amin H. Nasser, em comunicado.

Os vastos recursos petrolíferos da Arábia Saudita, localizados perto da superfície da sua extensão desértica, fazem dela um dos lugares mais baratos do mundo para produzir petróleo bruto.

Por cada aumento de 10 dólares (9,1 euros) no preço do barril de petróleo, a Arábia Saudita consegue faturar 40 mil milhões de dólares (36,4 mil milhões de euros) adicionais por ano, de acordo com o Instituto de Finanças Internacionais.

No ano passado, a Aramco beneficiou do aumento dos preços da energia, depois de a Rússia ter lançado uma invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022, levando a comunidade internacional a impor sanções que limitam a venda de petróleo e gás natural russo.

Em março, a Aramco tinha anunciado um lucro de 161 mil milhões de dólares (146,4 mil milhões de euros) durante 2022, o maior lucro anual já registado por uma empresa de capital aberto.

Este valor recorde atraiu de imediato críticas de ativistas ambientais, preocupados com o impacto das mudanças climáticas.

Amin H. Nasser garantiu que a Aramco estava a “trabalhar para reduzir ainda mais a pegada de carbono” da empresa.

No fecho da bolsa de valores de Riade, na segunda-feira, as ações da Aramco estavam a ser negociadas a 9,55 dólares (8,68 euros), dando à petrolífera uma capitalização de 2,1 biliões de dólares (1,9 biliões de euros), um valor apenas atrás da Apple e da Microsoft.

Também hoje, a Aramco anunciou que vai começar a emitir dividendos aos acionistas com base no desempenho da petrolífera. No quarto trimestre de 2022, a empresa distribuiu dividendos no valor de 19,5 mil milhões de dólares (17,7 mil milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Putin diz que foi desencadeada uma “autêntica guerra” contra a Rússia

  • ECO e Lusa
  • 9 Maio 2023

Vladimir Putin disse que foi desencadeada contra a Rússia uma autêntica guerra, garantindo a vitória. Acusa o "ocidente" de ser a causa da divisão, dos conflitos e das revoluções no mundo.

“Contra a nossa Rússia foi desencadeada, outra vez, uma autêntica guerra. Mas, nós resistiremos ao terrorismo internacional e também defenderemos os habitantes do Donbás [território anexado na Ucrânia] assim como vamos garantir a nossa segurança”, avisou o Presidente russo, Vladimir Putin, no Dia da Vitória, em Moscovo.

Vladimir Putin dirigia-se às tropas em parada, entre as quais as unidades que combatem na Ucrânia, país invadido pela Rússia, em fevereiro de 2022. A Rússia comemora a vitória europeia dos Aliados sobre o regime da Alemanha nazi, no final da Segunda Guerra Mundial, a 8 de maio 1945.

Nos países sob influência da antiga União Soviética, a partir de 1967, o Dia da Vitória começou a ser comemorado no dia 9 de maio, referindo-se ao dia da capitulação das forças nazis perante as tropas soviéticas, em 1945, e que passou a ser considerado um dia feriado.

O desfile militar russo do Dia da Vitória, na Praça Vermelha, contou com a presença do Presidente da Rússia e de vários líderes de repúblicas ex-soviéticas, sob fortes medidas de segurança. Assim como dos líderes da Bielorrússia, principal aliado da Rússia na campanha contra a Ucrânia, e os chefes de Estado da Arménia, Cazaquistão, Uzbequistão, Tajiquistão e Turquemenistão.

Rússia cancela atos públicos

O Kremlin admitiu que as autoridades decidiram cancelar vários atos públicos relacionados com o 9 de maio (Dia da Vitória). Como aconteceu com a habitual marcha do “Regimento Imortal”, como é conhecido na Rússia, que foi cancelada por “receio de atos terroristas de Kiev“.

Numa decisão sem precedentes, a Praça Vermelha foi encerrada há duas semanas, mesmo antes do alegado ataque com aparelhos aéreos não tripulados (drones) contra o Kremlin que as autoridades russas atribuíram a Kiev.

Várias paradas militares em mais de duas dezenas de cidades da zona oeste da Rússia foram canceladas pelos mesmos motivos, assim como nos Urais e na Sibéria e na Península da Crimeia, território ucraniano anexado por Moscovo na invasão de 2014.

Apesar das hostilidades, Putin felicitou o povo ucraniano pelo Dia da Vitória, mas não o presidente Volodymyr Zelensky.

Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, desfilam esta terça-feira, no centro de Moscovo, 10 mil soldados e vão ser exibidos 125 equipamentos militares, incluindo os tanques T-90; T-72 e T-14, além de peças de artilharia, baterias antiaéreas e mísseis de cruzeiro.

Na Grande Guerra Patriótica — como é conhecida a campanha soviética durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) — morreram 26 milhões de cidadãos soviéticos, entre os quais oito milhões de soldados, de acordo com os dados históricos oficiais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Endesa aumenta 75,7% no primeiro trimestre para 594 milhões

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

O aumento do resultado líquido ocorreu apesar de uma queda homóloga de 1,2% nas receitas, para 7.504 milhões de euros no período em análise.

A Endesa anunciou esta terça-feira que obteve um lucro de 594 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, mais 75,7% do que no mesmo período do ano passado.

Em comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), em Espanha, a empresa refere ainda que contabilizou um resultado bruto de exploração (EBITDA) de 1.462 milhões de euros, mais 60% do que no primeiro trimestre do ano passado, enquanto o resultado líquido de exploração (EBIT) mais do que duplicou (102,5%) para 990 milhões de euros.

O aumento do resultado líquido ocorreu apesar de uma queda homóloga de 1,2% nas receitas, para 7.504 milhões de euros no período em análise.

As depreciações, amortizações e perdas por imparidade em ativos não financeiros atingiram os 426 milhões de euros até março, mais 9,2% do que no primeiro trimestre de 2022.

As perdas por imparidade em ativos não financeiros, por seu turno, totalizaram 46 milhões de euros, mais 31,4% do que em igual trimestre do ano anterior

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

António Costa alerta para ameaças do populismo à democracia na Europa

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

"Os desafios e as crises vão mudando. Mas os objetivos permanecem os mesmos: assegurar a paz e a prosperidade no nosso continente, sem deixar ninguém para trás", diz António Costa.

O primeiro-ministro alertou esta terça-feira, quando se assinala do Dia da Europa, para as ameaças do populismo à democracia no continente europeu, sublinhando a importância de ter presente as lições da história europeia do século XX.

“Hoje celebramos o Dia da Europa e recordamos o longo caminho que já trilhámos em conjunto. Importa ter presente as lições da história europeia do século XX, perante as ameaças do populismo à democracia no nosso continente“, escreve António Costa, numa mensagem divulgada na rede social twitter.

Na mensagem, o primeiro-ministro recorda o “longo caminho trilhado em conjunto”, sublinhando que a Europa “evoluiu muito” desde a Declaração Schuman.

Os desafios e as crises vão mudando. Mas os objetivos permanecem os mesmos: assegurar a paz e a prosperidade no nosso continente, sem deixar ninguém para trás“, refere.

Lembra ainda que o projeto europeu e a unidade entre europeus se “constroem todos os dias, no apoio à Ucrânia, no combate às alterações climáticas, no desenvolvimento de uma economia mais resiliente, competitiva e sustentável e de uma UE aberta ao mundo”.

O Dia da Europa, que se assinala esta terça-feira, marca o aniversário da histórica Declaração Schuman, proferida em Paris, em 1950, pelo então ministro dos Negócios Estrangeiros de França (Robert Schuman), expondo a sua visão de uma nova forma de cooperação política na Europa.

Essa visão passava pela criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA), com vista a um mercado comum do carvão e aço entre os países fundadores (França, República Federal da Alemanha, Itália, Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo), tendo essa comunidade sido instituída com a assinatura do Tratado de Paris, em 18 de abril de 1951.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Multinacional alemã inicia construção de central fotovoltaica em Coimbra

  • Lusa
  • 9 Maio 2023

A central fotovoltaica em Coimbra terá capacidade para produzir anualmente mais de 71 gigawatt de energia limpa, suficiente para abastecer 21 mil casas.

Uma multinacional alemã inicia esta terça-feira a construção de uma central fotovoltaica, em Coimbra, com capacidade para produzir anualmente mais de 71 gigawatt de energia limpa, suficiente para abastecer 21 mil casas.

Trata-se da Central Solar Fotovoltaica de Barcos, localizada na freguesia de Cernache, que vai ser construída pela Aquila Clean Energy, a plataforma de energias renováveis da Aquila Capital na Europa, que desenvolve e opera projetos de energias renováveis na área da energia solar e eólica.

A nossa ambição é desempenhar um papel fundamental na transição energética de Portugal e acelerar a descarbonização da economia de uma forma sustentável. Por isso, este projeto é um novo passo na criação deste impacto ambiental e social positivo que queremos ter nas regiões onde operamos.

Manuel Fonseca e Silva

Aquila Clean Energy em Portugal

A central solar, com funcionamento previsto para 2024, “vai aumentar a capacidade de geração de energia verde no concelho de Coimbra e vai evitar a emissão de um total de 57 mil toneladas de CO2 todos os anos, graças a uma produção de 71 GWh de energia renovável por ano”, referiu a empresa em comunicado enviado à agência Lusa.

“A nossa ambição é desempenhar um papel fundamental na transição energética de Portugal e acelerar a descarbonização da economia de uma forma sustentável. Por isso, este projeto é um novo passo na criação deste impacto ambiental e social positivo que queremos ter nas regiões onde operamos”, frisou Manuel Fonseca e Silva, da Aquila Clean Energy em Portugal, citado no comunicado.

Segundo o responsável de desenvolvimento e construção, a missão da empresa na central de Barcos “é ainda composta pela preservação da biodiversidade e do património local, características que distinguem a operação e naturalmente pela criação de empregos verdes que esta nova central solar vai impulsionar”.

“Este projeto terá ainda uma componente de preservação do património local, através da conservação de abrigos de pastores existentes na área de implantação da central, e será garantida uma monitorização intensiva da biodiversidade existente, procurando dessa forma diminuir o impacto desta estrutura”.

A Aquila Clean Energy gere atualmente uma carteira de cerca de 900MW (Megawatt) em Portugal, em projetos de energia solar fotovoltaica, “tanto em fase de desenvolvimento, como já em operação”.

Esta empresa desenvolve, constrói e opera centrais solares, eólicas e hidroelétricas e está ligada a equipamentos de armazenamento de energia. Ainda este ano, prevê iniciar a construção de mais cinco centrais solares em Portugal, com uma potência combinada de 330 MW.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.