Transformação Digital em Ação: Casos de Sucesso #3

  • BRANDS' ECO
  • 12 Abril 2023

O terceiro episódio do podcast "Transformação Digital em Ação: Casos de Sucesso" recebe Licínio Seabra, do Banco ATLANTICO Europa, e Arlindo Dias, da IBM.

“Transformação Digital em Ação: Casos de Sucesso” é um podcast de três episódios, todos eles com conversas sobre o impacto da digitalização no mercado de trabalho, as vantagens e desvantagens desse processo e os cuidados a ter durante esta transição.

Neste terceiro episódio recebemos Licínio Seabra, responsável pela equipa de Core Banking no Banco ATLANTICO Europa, e Arlindo Dias, Turbonomic and Instana Technical Sales na IBM SPGI, que apresentam o caso pioneiro de transição do core de um banco para cloud, o primeiro caso a acontecer em Portugal.

Ouça aqui o episódio:

Pode, ainda, voltar a ouvir o primeiro e o segundo episódios. Este podcast conta com o apoio da IBM.

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Universal quer impedir que IA seja treinada com músicas do Spotify

  • Joana Abrantes Gomes
  • 12 Abril 2023

A Universal está preocupada com os modelos de inteligência artificial que usam músicas com direitos de autor para gerar novos sons que soem como os de artistas populares.

A Universal Music Group exigiu às plataformas de streaming de música, como o Spotify e o Apple Music, que tomem medidas para impedir que modelos de inteligência artificial (IA) sejam treinados com sons e letras de músicas protegidas por direitos de autor, de acordo com emails a que o Financial Times teve acesso.

A editora, responsável por cerca de um terço do mercado da música a nível global, está a pedir às empresas de streaming que cortem o acesso aos catálogos a programadores que os utilizem para treinar tecnologias de IA.

“Não hesitaremos em tomar medidas para proteger os nossos direitos e os dos nossos artistas”, escreveu a Universal Music Group nos emails enviados em março às plataformas de streaming.

Uma fonte familiarizada com o assunto disse ao FT que “grande parte da [inteligência artificial generativa] é treinada com músicas populares“. “Podemos pedir-lhe: compõe uma canção que tenha uma letra como as da Taylor Swift, mas vocais ao estilo de Bruno Mars, mas eu quero que o tema seja mais ao estilo Harry Styles. O que se obtém deve-se ao facto de a IA ter sido treinada com propriedade intelectual desses artistas”, explicou.

Uma das novidades mais recentes nesta área é o MusicLM, um modelo desenvolvido pela Google e treinado a partir de um conjunto de 280 mil horas de música, que gera músicas a partir de qualquer descrição de texto. A empresa não o lançou como produto depois de ter concluído existir um “risco de potencial apropriação indevida de conteúdos criativos”.

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Agência 9 “rebela-se” e dá lugar à Alfred

A Alfred, descreve, conta com cerca de 30 clientes ativos, como Mitsubishi Motors, Kia, E-redes, REN, Vanguard Properties, Sovena, Soudal, José Maria da Fonseca, Nova SBE ou a Fidelidade.

Depois de 25 de atividade, a agência criativa 9 redefiniu-se e apresenta agora uma nova imagem e um novo nome – “Alfred”. A nova assinatura, “Responsible Rebels”, é elucidativa da visão da agência, que promete “revolucionar a comunicação, sempre com responsabilidade pelo passado, presente e futuro de cada marca”.

A renovação teve como ponto de partida “uma abordagem rebelde e autêntica na comunicação comercial, mas com uma base estratégica responsável, com insights e análise fiel de mercado”, refere-se em nota de imprensa.

“Esta redefinição foi fruto de uma transformação orgânica das nossas equipas, bem como na relação e serviços que foram evoluindo com os nossos clientes. Nestes últimos três anos de profundas mudanças na comunicação e, após termos desafiado inúmeras marcas, chegou o momento de nos desafiarmos a nós. A 9 foi uma marca que se consolidou e manteve-se ao longo de quase 25 anos. Por outro lado, 9 é um número também representa fim de ciclos e preparação para um novo começo. E o recomeço chama-se Alfred“, explica, citado em comunicado, Frederico Roquette, fundador e diretor criativo da agência.

O novo nome tem em conta as figuras e personagens, seja na literatura, cinema, animação ou medicina, que “com a dose certa de rebelião, mas sempre com responsabilidade“, inspiraram o país e o mundo, como Alfred Hitchcock, Alfred Pennyworth (mordomo e conselheiro da personagem Batman), Al(fred) Pacino, Alfred Nobel, Alfredo Keil, Alfredo da Costa ou Alfredo Marceneiro, refere a agência Alfred em comunicado.

Composta por uma equipa de 13 “responsible rebels”, a renovada agência criativa contou também com uma reestruturação da equipa, através das entradas no último ano de Mariana Horta e Costa (como diretora de serviço a clientes) e Duarte Azevedo (como novo diretor de estratégia).

Contactada pelo +M, a agência confirmou que a reestruturação se limitou à equipa e que não foram registadas alterações na estrutura acionista.

A Alfred, descreve a agência, conta com cerca de 30 clientes ativos, como a Mitsubishi Motors, Kia, E-redes, REN, Vanguard Properties, Sovena, Soudal, José Maria da Fonseca, Nova School of Business ou a Fidelidade, sendo que “é nossa ambição crescer no mercado português, conquistar clientes em alguns setores que consideramos estratégicos para a agência, mas também exportar a nossa criatividade que, sabemos, tem muito a aprender com o que se faz lá fora, mas também tem muito a acrescentar”, afirma Frederico Roquette.

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Academia do ‘tubarão’ Tim Vieira navega até à Índia, Tailândia, Nova Zelândia e Ilhas Maurícias

No final de maio, a Brave Generation Academy contará com cerca de 60 hubs abertos e 1.300 alunos, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos e de diversas nacionalidades.

A Brave Generation Academy (BGA), fundada em 2021, em Portugal, pelas mãos do antigo tubarão do Shark Tank, Tim Vieira, está prestes a chegar a quatro novos países, com a abertura de hubs escolares na Índia, Tailândia, Nova Zelândia e Ilhas Maurícias. O processo de abertura nestas regiões ficará concluído até maio. Estes quatro países juntam-se às academias já disponíveis em Portugal, Espanha, EUA, África do Sul, Moçambique, Namíbia e Quénia.

“Esta expansão, tanto a nível nacional como internacional, representa mais um passo na democratização da oferta de serviços de educação. A Brave Generation Academy quer estar presente nas regiões onde há crianças que precisam dela e, para isso, temos de priorizar as aberturas em zonas interiores do país e nos países ainda em desenvolvimento. Quando se trata de acesso à educação, é nossa responsabilidade nunca dizer ‘não’ a uma criança”, afirma Tim Vieira, em comunicado.

No final de maio, a Brave Generation Academy contará com cerca de 60 hubs abertos e 1.300 alunos, com idades compreendidas entre os 12 e os 18 anos e de diversas nacionalidades.

Com o modelo híbrido de educação na base do conceito, o modelo BGA reúne várias valências, entre as quais o uso das novas tecnologias como ferramenta de ensino e a flexibilidade de horários. Para além das competências teóricas, o modelo está orientado para priorizar o desenvolvimento de soft skills nos alunos, visando preparar os estudantes para os novos desafios do mercado de trabalho.

Em Portugal, existem atualmente 40 hubs escolares espalhados por todas as regiões de Portugal Continental. Até ao final do ano, espera-se que este número aumente, com aberturas previstas em Vilamoura, Coimbra, Viseu, Tábua, São Miguel e Funchal, dando início à presença da BGA nas regiões autónomas.

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Juízes do TC não fundamentam decisões de acordo com indicação partidária, conclui estudo

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

Os juízes do Tribunal Constitucional não fundamentam decisões em função da sua indicação partidária ou universidade de origem, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira.

Os juízes do Tribunal Constitucional (TC) não fundamentam decisões em função da sua indicação partidária ou universidade de origem, segundo um estudo divulgado esta quarta-feira, que destaca o papel desempenhado pela colegialidade no processo decisório deste órgão jurisdicional.

O estudo, intitulado “Decidir em conjunto: Colegialidade e deliberação no Tribunal Constitucional”, vai ser apresentado esta quarta-feira no TC, em Lisboa, e foi realizado pelos investigadores Raquel Barradas, Jorge Fernandes e Miguel Won.

O Tribunal Constitucional é composto por 13 juízes, sendo que 10 são designados pela Assembleia da República – após proposta dos partidos – e os restantes três são cooptados por estes.

Através de entrevistas a membros, atuais ou antigos, do TC e análise de acórdãos utilizando métodos de ciências computacionais, os autores do estudo indicam que, na fundamentação das decisões dos juízes conselheiros, não se detetam “padrões de polarização político-partidária”.

“Tudo indica que as diferenças ideológicas e de sensibilidade político-constitucional que separam os juízes são, pelo menos em parte, mitigadas por fatores institucionais vários, incluindo a colegialidade, e pela natureza técnico-jurídica de grande parte das questões que o Tribunal é chamado a analisar”, lê-se no estudo.

Em declarações à agência Lusa, a coordenadora Raquel Barradas – que é também assessora do presidente do TC, João Caupers – realçou que o estudo chegou a essa conclusão depois de ter analisado as citações a que recorrem os juízes quando relatam acórdãos, para perceber se, por exemplo, um juiz indicado pelo PS teria mais propensão a citar jurisprudência elaborada por outro juiz do mesmo espaço político.

A cor política, o partido de indicação do conselheiro, não tem impacto de todo no processo decisório no que diz respeito à jurisprudência do próprio tribunal que é citada no processo decisório para fundamentar a conclusão a que se chega e a decisão que se toma”, frisou.

No mesmo sentido, o estudo indica também que o género e a universidade de origem não têm influência na fundamentação dos juízes, o que, segundo Raquel Barradas, mostra que “as razões para decidir são de outro tipo”.

A investigadora salientou que, apesar de não ter dados empíricos sobre a matéria, nas diversas entrevistas que fizeram houve juízes conselheiros que apontaram as diferenças geracionais como uma das razões que podem ter influência no processo decisório.

Há a perceção de que os juízes mais novos se preocupam mais com questões de segurança do que questões de liberdade individual. Os juízes de uma geração mais antiga, que se calhar fizeram a transição da ditadura para a democracia, valorizam mais a questão da liberdade”, exemplificou.

Por outro lado, existe também a perceção de que os juízes de carreira têm “mais preocupação com questões de centralização, de poder do Estado e do interesse” do que os juízes académicos.

No entanto, uma das principais conclusões retiradas pelo estudo, referiu Raquel Barradas, é que “a colegialidade é uma regra internalizada pelos juízes”, que “condiciona a sua ação, a forma como decidem e participam no processo decisório”.

“O lugar central da colegialidade no desenho institucional do TC e na autoimagem dos seus membros recomenda que o eixo de uma análise de comportamento judicial se mova das atitudes ou preferências individuais dos juízes para a decisão coletiva”, lê-se no estudo.

Raquel Barradas destacou que os juízes têm entendimentos diversos sobre a definição de colegialidade, alguns considerando que se trata sobretudo da “dimensão procedimental” e das “regras escritas”, enquanto outros sublinham que se manifesta nos aspetos de lazer da vida do TC, como conversas informais entre conselheiros ou com assessores.

No entanto, todos os testemunhos, “quase sem exceção”, apontam para “um nexo entre um diálogo informal regular entre juízes, e entre assessores, e um grau de colegialidade mais elevado nos processos deliberativos“.

“Quanto mais trocas de impressão houver entre juízes, mais provável será a efetiva consideração de pontos de vista diversos e a ponderação de razões para decidir que não se apresentem espontaneamente a cada um”, lê-se.

O estudo “Decidir em conjunto: Colegialidade e deliberação no Tribunal Constitucional” vai ser apresentado esta quarta-feira e foi feito a pedido do presidente do TC, João Caupers, no âmbito de um conjunto de iniciativas que visam dar a conhecer o funcionamento deste órgão jurisdicional à sociedade.

O estudo insere-se num conjunto de quatro volumes que estão a ser publicados pelo TC. O primeiro, intitulado “Olhar os 40 anos”, foi escrito por João Caupers e apresentado no mês passado.

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Galp na lista final para comprar 12 parques eólicos em Espanha

  • ECO
  • 12 Abril 2023

Energética portuguesa concorre com espanhola Naturgy e norueguesa Statkfraft para compra de 12 parques eólicos aos franceses da Ardian, avaliados em 650 milhões de euros.

A Galp estará na lista final para a compra de 12 parques de produção de energia eólica em Espanha. O negócio está avaliado em cerca de 650 milhões de euros e os ativos foram postos à venda pelo fundo de infraestruturas francês Ardian (donos da Frulact). A petrolífera portuguesa concorre com os espanhóis da Naturgy e os noruegueses da Statkfraft, avança o El Economista.

Os 12 parques eólicos permitem a produção de um total de 422MW de energia e têm cerca de 13 anos. Estão divididos por seis regiões de Espanha (Palencia, Albacete, Barcelona, Granada, Lugo e Zamora) e podem ser conjugados com 435 MW de produção de painéis solares.

A Galp tem apostado no mercado espanhol de energias renováveis: em julho de 2022, com 140 milhões de euros, passou a deter todo o capital da Titan; em agosto de 2021, comprou portefólio renovável em Espanha, com uma capacidade agregada de 220 megawatts; em janeiro de 2020, investiu 450 milhões, com a compra da Zero-E.

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Reformei-me em maio. Como preencho a declaração de IRS este ano?

  • ECO
  • 12 Abril 2023

O ECO escolheu algumas dicas do Guia Fiscal da Deco Proteste para ajudar os contribuintes na altura da entrega do IRS, que serão partilhadas diariamente.

A campanha do IRS já arrancou, no primeiro dia do mês, mas há quem tenha ainda dúvidas sobre a entrega desta declaração. Alguns têm o trabalho facilitado, estando abrangidos pelo IRS automático, mas mesmo assim certos aspetos poderão ainda estar por esclarecer. A resposta às perguntas mais frequentes dos contribuintes pode ser encontrada no Guia Fiscal 2023, da Deco Proteste.

Há vários contribuintes com acesso ao IRS automático, e os mais novos podem optar pelo IRS Jovem. Entre as novidades deste ano, onde já se pode sentir o efeito das novas tabelas de retenção na dimensão do reembolso, encontra-se o desdobramento de escalões de IRS, de sete para nove.

O ECO selecionou algumas dicas disponibilizadas pela Deco Proteste para ajudar a esclarecer todas as dúvidas, que serão partilhadas diariamente.

Reformei-me em maio de 2022. Até lá, fui trabalhador por conta de outrem. Como preencho a declaração de IRS este ano?

Declare os rendimentos obtidos por trabalho dependente no quadro 4A do anexo A, com o código 401. Já os da pensão de reforma devem ser indicados no mesmo quadro, mas com o código 403. Caso tenha quotizações sindicais ou de ordens profissionais, mencione-as também no quadro 4A.

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Obras da linha circular do Metro de Lisboa suspendem ligação entre Campo Grande e Cidade Universitária

  • ECO
  • 12 Abril 2023

Moradores de Telheiras vão ficar mais de dois meses e meio sem acesso ao Metro de Lisboa durante vários períodos. Operação será reforçada com autocarros da Carris e outras transportadoras.

A construção dos novos viadutos na zona do Campo Grande vai suspender a circulação do Metro de Lisboa, na linha amarela, entre as estações do Campo Grande e da Cidade Universitária, e também afetar a linha verde. As limitações vão ocorrer entre 15 de abril e 7 de julho, durante várias fases. Os moradores em Telheiras serão os principais afetados pela empreitada relativa à linha circular, refere o Público.

A ligação entre as estações do Campo Grande e da Cidade Universitária será suspensa entre 2 de maio e 7 de julho, deixando a linha amarela do Metro de Lisboa a funcionar em dois troços independentes: Rato-Cidade Universitária e Campo Grande-Odivelas – este último terá apenas comboios com três carruagens. A estação de Telheiras estará encerrada entre 15 e 26 de abril e entre 2 de maio e 7 de julho. Entre 2 de maio e 7 de julho também estará cortada a circulação entre o Campo Grande e a Cidade Universitária. Antes disso, no fim de semana de 29 e 30 de abril, não haverá comboios a circular entre o Campo Grande e o Rato. Serão disponibilizados autocarros da Carris e de outras empresas como meio alternativo de transporte.

Com a linha circular, o Metro de Lisboa vai fazer comboios diretos entre o Rato e o Cais do Sodré, com novas estações em Santos e na Estrela, e assim criar uma nova linha verde interligada. Os trabalhos deverão terminar entre o final de 2023 e início de 2024, e a nova linha está prevista abrir ao público no último trimestre de 2024. Quando foi inicialmente apresentado, em 2017, o plano previa concluir os trabalhos até ao final de 2021. A linha circular tem gerado polémica porque o novo modelo de exploração implica transbordos para os residentes na zona norte de Lisboa: por exemplo, se quiser deslocar-se de Odivelas para o Marquês de Pombal, terá de mudar de linha na estação do Campo Grande. A construção da linha circular vai custar 331.429.066 euros, mais 121,2 milhões de euros do que inicialmente previsto.

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Ucrânia está pronta para voltar a exportar eletricidade

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

A Ucrânia está pronta para voltar a exportar eletricidade, um volte-face em relação há seis meses, quando os russos bombardearam as estações elétricas para a colocar às escuras e no frio.

A Ucrânia está pronta para voltar a exportar eletricidade, disse o ministro da Energia, um volte-face em relação há seis meses, quando os russos bombardearam as estações elétricas para a colocar às escuras e no frio.

O anúncio, feito pelo ministro Herman Halushchenko, que assegurou que a Ucrânia não só estava a satisfazer as suas necessidades internas como estava pronta para recomeçar as exportações, foi uma mensagem clara sobre o falhanço dos russos na sua tentativa de enfraquecer a Ucrânia, através de ataques às suas infraestruturas.

A procura doméstica ucraniana está “100%” satisfeita, disse, em entrevista à Associated Press, acrescentando que tem reservas para exportar, graças ao “trabalho titânico” dos seus engenheiros e parceiros internacionais.

A Federação Russa aumentou os ataques às infraestruturas ucranianas em setembro, quando vagas de mísseis e drones ditos suicidas destruíram cerca de metade do sistema de energia da Ucrânia. Os cortes de energia no país tornaram-se comuns, com as temperaturas a caírem para graus negativos e dezenas de milhões de pessoas a esforçarem-se para se aquecerem.

Os dirigentes do Kremlin justificaram os ataques com a intenção de enfraquecer a capacidade da Ucrânia se defender, mas os ocidentais contra-argumentaram com a acusação de os russos quererem causar sofrimento nos civis e que os ataques, ao causarem cortes de energia, correspondiam a crimes de guerra. Os ucranianos consideraram que a altura escolhida para os bombardeamentos foi pensada para destruir a moral das populações.

A Ucrânia teve de interromper as exportações de eletricidade em outubro, para satisfazer a procura interna. Os engenheiros trabalharam sem parar, arriscando a sua vida com frequência, para pôr as centrais a funcionar e garantir o fornecimento contínuo de energia.

Os aliados de Kiev também deram uma ajuda. Em dezembro, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, anunciou uma ajuda de 53 milhões de dólares para a Ucrânia comprar equipamentos para a rede elétrica.

O primeiro país a importar energia ucraniana vai ser a Moldávia, avançou Halushchenko. Devem seguir-se Polónia, Eslováquia e Roménia, acrescentou. A 100 euros/MWh (megawatt-hora), o rendimento mensal ucraniano com estas exportações pode atingir 30 milhões de euros.

A Ucrânia começou a vender eletricidade aos vizinhos europeus em junho, como um esforço para sair da esfera de influência da Federação Russa. A sincronização das linhas de transporte foi feita em março de 2022, pouco depois de começar a invasão russa.

Os engenheiros aceleraram o professo para ligar a Ucrânia à rede continental, o que permitiu que acabasse com a ligação do seu sistema elétrico ao russo. A Moldávia foi acrescentada posteriormente. Antes, a Ucrânia e a Moldávia integravam um sistema de partilha de energia que incluía a Federação Russa e a Bielorrússia.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 12 de abril

  • ECO
  • 12 Abril 2023

Ao longo desta quarta-feira, 12 de abril, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Hoje nas notícias: Imobiliário, obras no metro e pensões

  • ECO
  • 12 Abril 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O FMI alerta que a economia portuguesa está entre as mais vulneráveis a uma crise financeira gerada a partir do mercado imobiliário. A ligação entre as estações de Campo Grande e da Cidade Universitária estará cortada durante dois meses devido às obras de construção da futura linha circular do metropolitano de Lisboa. O Conselho Económico e Social apela à compensação das pensões a “médio prazo”. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Portugal é dos países mais vulneráveis ao risco de crise no imobiliário

Portugal está entre as economias que correm riscos elevados de uma crise financeira gerada a partir do mercado imobiliário, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório em que apresenta as suas novas previsões para a economia mundial. As principais razões para a vulnerabilidade do país são o nível de endividamento das famílias e a prevalência de empréstimos a taxas variáveis.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Obras cortam por dois meses ligação do Campo Grande à Cidade Universitária

A edificação dos novos viadutos do Campo Grande, no âmbito das obras de construção da futura linha circular do metropolitano de Lisboa, será concluída durante os próximos três meses, o que obrigará a interromper a ligação entre as estações do Campo Grande e da Cidade Universitária entre 2 de maio e 7 de julho. Neste período, a operação na linha amarela irá funcionar em dois troços distintos, sem conexão direta entre ambos: um entre o Rato e a Cidade Universitária e outro entre o Campo Grande e Odivelas.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

CES defende compensação das pensões “a médio prazo”

A recuperação do poder de compra dos pensionistas, que vai exigir uma compensação por causa das medidas decididas no ano passado, deverá ser garantida a “médio prazo”. A posição é do Conselho Económico e Social (CES) e surge num documento em que os conselheiros também alertam para a “degradação progressiva” das futuras novas pensões, que terão valores mais baixos face ao último salário.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Portugal já conta com 13 “criptocasas”

Só em 2022, houve 13 escrituras para a compra de casa com recurso ao pagamento através de criptomoedas em Portugal. A bitcoin e o Ethereum são as moedas digitais mais utilizadas no mercado imobiliário, com o distrito de Lisboa a registar a maioria dos contratos. A legislação portuguesa regulamentou as aquisições através destes ativos e criou mecanismos para impedir branqueamento de capitais.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Forças Armadas perdem cerca de 1.500 efetivos num ano

Em 2021, os três ramos das Forças Armadas tinham 28.049 efetivos, número que, em 2022, caiu para 26.957, uma quebra de 1.452 militares. O Ministério da Defesa diz que esta descida está relacionada com o fim das medidas excecionais de prorrogação do prazo dos contratos no pós-pandemia, com a guerra na Europa e por causa dos baixos níveis de desemprego. É a Marinha que tem mais militares no quadro permanente, com um total de 5.484, contra os 4.723 do Exército e os 3.051 da Força Aérea.

Leia a notícia completa na Renascença (acesso livre).

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CES quer objetivo de médio prazo para “recuperação integral” do poder de compra

  • Lusa
  • 12 Abril 2023

Conselho Económico e Social (CES) defende que é "fundamental" determinar como objetivo de médio prazo "a recuperação integral do poder de compra", tanto no setor privado como na administração pública.

O Conselho Económico e Social (CES) defende que é “fundamental” determinar como objetivo de médio prazo “a recuperação integral do poder de compra”, tanto no setor privado como na Administração Pública.

“É fundamental determinar como objetivo de médio prazo, não só a recuperação integral do poder de compra, mas também assegurar ganhos, quer no setor privado, quer na Administração Pública”, pode ler-se no parecer sobre as Grandes Opções (GO) para 2023-2026 e o Programa Nacional de Reformas (PNR) de 2023, aprovado na terça-feira no plenário do CES, sem votos contra.

No documento, o órgão constitucional de consulta e concertação social lembra que os salários da função pública subiram 0,9% em 2022 e que as remunerações até 2.600 euros aumentaram 52 euros este ano, mas tendo em conta a inflação de 8,1% em 2022, “o salário médio da função pública caiu em termos reais”. “Este cenário é válido mesmo que sejam consideradas as alterações ao nível do IRS em 2023 e o aumento de 1% a ser discutido correntemente”, sublinha o CES.

O órgão presidido por Francisco Assis realça que o acordo de médio prazo de melhoria dos rendimentos e da competitividade, alcançado na Concertação Social em outubro, parte do pressuposto de uma inflação de 2% prevendo a possibilidade de reajustamento “sempre que ocorra alteração substancial das condições económicas e sociais que lhe estão subjacentes”.

Além disso, o CES destaca ainda “a importância de uma RMMG [Remuneração Mensal Mínima Garantida ou salário mínimo nacional] adequada” perante o aumento do custo de vida. O salário mínimo nacional aumentou 7,8% em 2023 “numa tentativa de recuperar algum do poder de compra perdido em 2022 e assegurar ganhos de poder de compra em 2023”, enquanto o preço de um cabaz de bens alimentares essenciais aumentou 17,61% em março face ao período homólogo, segundo a Deco, realça o CES.

Referindo o contexto orçamental atual, em que a receita fiscal aumenta face ao previsto, o CES sublinha que, “no caso de ocorrerem desvios em relação ao projetado (…) deve ser efetuada uma análise detalhada dos desvios face às previsões”. O CES volta ainda a recomendar a necessidade de uma reforma do sistema fiscal, “em particular ao nível da redução do IRS”.

CES defende apoios no crédito à habitação

Sobre a crise na habitação, o CES defende que são necessárias “medidas eficazes de apoio às famílias com crédito à habitação, incluindo a promoção de uma taxa fixa que seja competitiva e atrativa”.

O órgão de concertação social volta também a criticar a ausência do cenário macroeconómico nas GO, referindo que o documento do Governo apenas indica que o crescimento económico previsto entre 2019 e 2024 é de 6,1%, tendo em conta as previsões de inverno da Comissão Europeia.

Para o CES, a redução do rácio da dívida pública deve “constituir uma prioridade para o país”, mas não deve pôr em causa o reforço do crescimento económico.

Sobre o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o CES alerta que, no atual contexto de inflação, “significa que se fará menos do que o previsto com as verbas disponíveis”.

O CES chama a atenção “para a necessidade de maximizar os resultados das medidas previstas no PRR” e apela a que a avaliação do programa “seja efetuada também ao nível dos resultados obtidos e do impacto das medidas”.

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