Governo paga até 24 de abril últimos 12 milhões de apoios extra a produtores

  • Lusa
  • 21 Março 2023

Estes apoios foram concedidos para gasóleo e para fazer face ao aumento de preços dos fatores produção, nomeadamente fertilizantes e rações para animais.

O Ministério da Agricultura paga os últimos 12 milhões de euros de ajudas extraordinárias aos produtores até 24 de abril, de um total de 116 milhões de euros, para fazer face aos aumentos de custos de produção.

Segundo adiantou à Lusa fonte oficial da tutela, “dos 116 milhões de euros comprometidos para ajudas extraordinárias serão pagos os últimos 12 milhões de euros até no máximo 24 abril”.

Estes apoios foram concedidos para gasóleo e para fazer face ao aumento de preços dos fatores produção, nomeadamente fertilizantes e rações para animais.

Abrangidos foram vários setores, como o leite, aves e ovos, suínos, vacas de carne, ovinos, caprinos, culturas temporárias e permanentes de sequeiro e de regadio, secagem de cereais e organizações de produtores.

A ministra da Agricultura disse, a 7 de março, que o Governo pagou 1.000 milhões de euros anuais, entre 2020 e 2022, em ajudas à produção, notando que os valores não cobrem a perda de rendimento, mas ajudam a mitigar o impacto. Maria do Céu Antunes referiu ainda que, em 2020, foram atribuídos 25 milhões de euros em ajudas extraordinárias, 24 milhões de euros no ano seguinte e 52 milhões de euros em 2022.

Foram ainda anunciados mais 57 milhões de euros, mas este apoio só foi regulamentado por Bruxelas no verão passado e aprovado no final do ano. “Só em dezembro pudemos abrir as candidaturas. Fechámos as candidaturas a 13 de janeiro e pagámos em 23 e 24 de fevereiro”, precisou.

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Seguros e fundos de pensões portugueses com exposição de 105,8 milhões ao Credit Suisse

O investimento das empresas de seguros portuguesas no Crédit Suisse totaliza 60,7 milhões de euros enquanto os fundos de pensões têm 45,1 milhões investido.

A exposição global das empresas de seguros nacionais ao Credit Suisse totalizava 60,7 milhões de euros, o que corresponde a 0,1% do total de ativos do setor, revelou a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), entidade supervisora do setor. Por sua vez, a exposição global do setor nacional dos fundos de pensões totalizava, na mesma data, 45,1 milhões de euros (0,2% do total de ativos do setor).

Relativamente à tipologia de títulos detidos, de acordo com a informação do reporte regular das carteiras, a ASF refere que a maioria corresponde a dívida (classificada como plain vanilla e não como subordinated bonds), sendo a exposição a ações imaterial.

A dívida qualificada como plain vanilla permite uma troca de taxa de juro fixa para variável, enquanto as subordinated bonds são obrigações menos bem colocadas para ressarcimento em caso de default de pagamento por parte dos emitentes.

No final de 2022, a carteira de investimentos das seguradoras em Portugal totalizava 50,2 mil milhões de euros, dos quais 12,3 mil milhões de euros respeitavam a Obrigações emitidas por entidade privadas como é o caso do Credit Suisse.

No caso dos fundos de pensões, os investimentos no final de 2021 atingiam 21,3 mil milhões de euros, sendo 17,7 mil milhões administrados por sociedades gestoras de fundos de pensões e 5,4 mil milhões por seguradoras.

 

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Investidores respiram de alívio. Banca brilha na Europa e BCP sobe mais de 4%

As bolsas europeias tiveram ganhos expressivos esta terça-feira e o setor bancário avançou quase 4%. Lisboa não escapou à tendência positiva, com o BCP a recuperar valor pela segunda sessão.

Os investidores voltaram a comprar ações esta terça-feira, estando mais otimistas com o estado da banca europeia e americana, numa altura em que as autoridades internacionais vão tentando restaurar a confiança no mercado. As principais praças europeias registaram subidas acima de 1%, incluindo o principal índice da bolsa portuguesa.

O Stoxx 600, o índice de referência pan-europeu avançou 1,4%, mas o sentimento positivo gerou ganhos que chegaram a 2,6% no caso do espanhol IBEX-35. Em Lisboa, o PSI subiu 1,76%, para 5.871,07 pontos, recuperando pela segunda sessão consecutiva depois das perdas de 5% acumuladas na passada semana.

O dia foi particularmente positivo para a banca, com o índice setorial Stoxx 600 Banks a somar quase 4%, refletindo o alívio dos investidores com a turbulência pela qual o setor tem atravessado por estes dias. Portugal não escapou à tendência. O BCP subiu 4,24% esta terça-feira e acumula uma subida de quase 7% nestas duas sessões da semana. É, porém, insuficiente para recuperar das perdas de mais de 17% das cinco sessões da semana anterior.

Cotação das ações do BCP

A contribuir para o sentimento positivo está o negócio da compra do Credit Suisse pelo rival UBS, anunciado no domingo, mas não só. O The Wall Street Journal noticiou que o CEO do banco norte-americano JPMorgan Chase, Jamie Dimon, está a comandar uma nova ronda de negociações para resgatar o banco regional First Republic, que, pelas 17h00 em Lisboa, disparava mais de 42% no mercado de ações norte-americano.

Além disso, a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse numa conferência esta terça-feira que o sistema bancário dos EUA está a estabilizar. A responsável afirmou também que o governo dos EUA pode ter de adotar medidas para proteger outros bancos pequenos na eventualidade de sofrerem corridas aos depósitos, como aconteceu com os bancos Silicon Valley e Signature, que colapsaram este mês.

Regressando à praça nacional, só duas cotadas do PSI não registaram subidas: a GreenVolt, que caiu 1,49%, e a EDP Renováveis, que perdeu 0,72%. Ambas impediram uma subida mais expressiva do índice. Em sentido inverso, no segundo lugar do pódio dos ganhos, depois do BCP, ficou a Altri, que somou 4,19%, para 4,826 euros cada título.

Num dia em que os preços do petróleo também recuperaram mais de 1%, as ações da Galp somaram 2,54%. A Jerónimo Martins valorizou 2,52%.

Do outro lado do Atlântico, a sessão também está a ser de subidas. Pelas 17h15, o S&P 500 somava 0,71%, o industrial Dow Jones subia 0,54% e o tecnológico Nasdaq avançava 1,05%. Depois do tumulto na banca, os investidores voltam-se agora para a reunião da Fed, que esta quarta-feira anunciará uma nova decisão de política monetária.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h16)

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Regulador europeu acredita que setor bancário da UE está bem protegido

  • Lusa
  • 21 Março 2023

O presidente da Autoridade Bancária Europeia sublinhou as diferenças entre os sistemas bancários europeu e norte-americano. "Bancos da UE têm melhores posições de capital e liquidez", disse Campa.

O presidente da Autoridade Bancária Europeia afirmou-se convicto de que o setor bancário europeu está bem protegido, após “mais de uma década de trabalho” na sequência da crise de 2008, mas admitiu que os recentes acontecimentos exigem “vigilância”.

Dirigindo-se à comissão de Assuntos Económicos do Parlamento Europeu, em Bruxelas, num debate sobre o colapso do Silicon Valley Bank e as implicações para a estabilidade financeira na Europa, José Manuel Campa sublinhou as diferenças entre os sistemas bancários europeu e norte-americano, enfatizando todo o trabalho feito desde a crise financeira de 2008.

“Acontecimentos recentes levantaram a questão: «estamos de volta a 2008?». Não acredito que seja esse o caso. Neste momento, estamos confiantes de que mais de uma década de trabalho nos colocou numa posição melhor”, declarou o presidente da Autoridade Bancária Europeia (EBA).

Campa destacou que “os bancos da UE têm melhores posições de capital e liquidez, o quadro regulamentar e o ‘single rulebook‘ [conjunto único de regras prudenciais] acrescentaram uma camada de resiliência”, referindo que “uma supervisão e governação melhoradas proporcionam uma melhor gestão do risco”.

Reportando-se ao “progresso das posições de capital e de liquidez desde a grande crise financeira”, o responsável frisou que, atualmente, “os bancos da UE excedem largamente os requisitos mínimos de liquidez”.

“A aplicação abrangente na nossa implementação das normas de Basileia a todos os bancos que operam na UE garante ainda mais resiliência. Em particular, as normas de Basileia sobre risco de liquidez foram plenamente implementadas. Isto contrasta com os Estados Unidos, onde as normas regulamentares internacionais apenas abrangem sistematicamente os 13 bancos mais importantes”, disse.

O presidente da EBA apontou também que “a sensibilidade dos bancos a alterações na taxa de juro tem estado no centro das atenções dos reguladores da UE há mais de um ano”, lembrando que a supervisão bancária do BCE efetuou uma revisão, no ano passado, das práticas de gestão do risco de taxa de juro e de ‘spread’ de crédito das instituições significativas.

Jose Manuel Campa reconheceu, todavia, que “crises recentes mostram que, apesar de todas as melhorias nas posições de capital e liquidez dos bancos, uma melhor regulamentação e uma melhor supervisão, podem ainda ocorrer falhas e falta de confiança”, pelo que os decisores políticos devem “permanecer vigilantes e não ser complacentes”.

Nesse sentido, e com vista a “manter a confiança no forte quadro regulamentar” europeu, o presidente da EBA considerou prioritária “a conclusão rápida dos pacotes regulamentares pendentes”. Igualmente participante no debate, o presidente do Conselho de Supervisão do Banco Central Europeu (BCE), Andrea Enria, também disse ter “muita fé no trabalho feito” na UE como resposta à crise de 2008.

Na véspera, a presidente do BCE, Christine Lagarde, também compareceu perante a comissão parlamentar de assuntos económicos, tendo reiterado que a instituição que lidera está preparada para intervir, “se necessário”, para preservar a estabilidade financeira da zona euro, à luz das recentes “tensões”, designadamente o colapso do banco norte-americano Silicon Valley Bank (SVB) e a forte queda em bolsa do Credit Suisse.

Garantindo uma vez mais que “o setor bancário da zona euro é resiliente, com fortes posições de capital e liquidez”, a responsável francesa sublinhou que, “em qualquer caso, o conjunto de ferramentas de política do BCE está totalmente equipado para fornecer apoio de liquidez ao sistema financeiro da zona euro, se necessário, e para preservar a transmissão harmoniosa da política monetária”.

“No que diz respeito à estabilidade financeira, temos todas as ferramentas que serão necessárias, que eventualmente são necessárias, para enfrentar tensões”, reforçou, acrescentando, já na fase de perguntas dos eurodeputados, que se, porventura, estas ferramentas se revelassem insuficientes, o BCE seria capaz de “providenciar os ajustamentos ou recalibragens necessários para fazer face a qualquer risco de liquidez” que se vislumbrasse no horizonte.

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Espanhóis da Healthcare Activos compram edifício da CUF no Montijo

  • Ana Petronilho
  • 21 Março 2023

Healthcare Activos, que tem como acionista o fundo soberano do Abu Dhabi, investiu 100 milhões em Portugal através de ativos imobiliários. Clínica da CUF no Montijo abriu portas em dezembro de 2022.

A Healthcare Activos, empresa espanhola de ativos imobiliários, comprou o edifício onde funciona a recente clínica da CUF no Montijo. Em comunicado, a Healthcare Activos, que tem como principal acionista o fundo soberano do Abu Dhabi, diz que os investimentos imobiliários em Portugal ascendem a 100 milhões de euros.

A notícia, avançada pelo PlantaDoce, não revela os valores da transação que envolve o imóvel onde funciona a mais recente clínica da CUF, inaugurada em dezembro de 2022, e que contou com um investimento de cerca de dez milhões de euros por parte do grupo privado de saúde. O anterior proprietário do imóvel é a empresa portuguesa Rockmont Properties, sabe o ECO.

Esta é a terceira operação da empresa espanhola em Portugal que desta forma alarga o seu portfólio imobiliário no país depois de em outubro de 2020 ter comprado o edifício onde funciona o Hospital Trofa Saúde em Vila Real, numa operação avaliada em 25 milhões de euros.

Em dezembro do ano passado, a Healthcare Activos comprou à FSG Saúde, a sociedade gestora de fundos imobiliários da seguradora Fidelidade, dois dos 26 hospitais explorados pela Luz Saúde, em contratos de arrendamento de longo prazo.

O edifício da CUF no Montijo tem uma área de 2.226 metros quadrados, onde funcionam um total de 30 gabinetes dos quais 16 são para consultas médicas, a que se somam duas salas de exames, duas salas de tratamento e laboratórios somando-se uma zona de radiologia com ressonância magnética, TAC ou ecografias e mamografias. Esta unidade de saúde não conta com internamentos.

Desde que abriu atividade, em 2016, a empresa espanhola especializada em ativos imobiliários ligados à saúde já comprou mais de 60 imóveis que totalizam mais de 450 mil metros quadrados e que envolveram um investimento que ronda os 850 milhões de euros. O portfólio da Healthcare Activos é composto por hospitais, clínicas e residências de saúde sénior.

O fundo soberano do Abu Dabi, tem uma participação de 49,4% na empresa, a seguradora Nationale-Nederlanden em 36,44%, e a Cbre IM, com 5,34%. No geral, a Healthcare Activos compra com 50% capital e 50% de dívida.

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Governo alerta que risco de incêndio aumentou cerca de 40% face a 2022

  • Lusa
  • 21 Março 2023

"A própria União Europeia já veio sensibilizar os países do mediterrâneo, [alertando] que os riscos este ano, comparativamente aos anos anteriores, são superiores", disse José Luís Carneiro.

O risco de incêndio em Portugal ao dia de hoje é cerca de 40% maior face a 2022, disse o ministro da Administração Interna, após uma reunião com a GNR, em Monte Redondo, no concelho de Leiria.

“Hoje pudemos ouvir da parte da GNR, que é quem tem uma base de dados que permite comparar vários indicadores, que à luz dos indicadores conhecidos ao dia de hoje o risco aumenta em cerca de 40% relativamente a 2022. A própria União Europeia já veio sensibilizar os países do mediterrâneo, [alertando] que os riscos este ano, comparativamente aos anos anteriores, são superiores”, afirmou José Luís Carneiro.

O ministro da Administração Interna esteve no posto da GNR de Monte Redondo, onde ouviu as explicações dos militares sobre o estado do território nacional no momento em que decorre a Campanha Floresta Segura, que visa identificar os proprietários de terrenos que necessitam de limpeza, para prevenir os incêndios rurais.

José Luís Carneiro constatou, a seguir, in loco o trabalho da GNR na identificação dos terrenos em incumprimento, tendo experimentado o sistema utilizado pelos militares. “A GNR está neste momento no terreno em todo o país a sensibilizar as autarquias e os proprietários para a necessidade de proceder às limpezas previstas na lei relativas à segurança do edificado”, nomeadamente, “todas as áreas circundantes às habitações que devem ser objeto de limpeza”, referiu.

O sargento ajudante da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), Rui Teixeira, explicou que na plataforma que a GNR possui é possível verificar os locais críticos “que dão incidência dos incêndios rurais desde 2020 até agora”. “Estamos com mais severidade a norte do país – Viana do Castelo e interior do Porto. Temos mais ignições em Montalegre e Vila Real, o que é já um histórico nesta fase do ano”, precisou.

Respondendo a José Luís Carneiro, o militar revelou que “na carta de retorno, os 528.926 hectares ardidos em 2017 já estão com um nível muito alto de exposição”. “Seria fundamental o país garantir a resiliência dos aglomerados populacionais através da execução da rede secundária, já que 85% das ocorrências, das 10.958 de 2022, ocorreram a menos de 500 metros de infraestruturas, sejam ocupadas por pessoas ou ambiente empresarial”, explicou o militar.

O ministro sublinhou, por isso, a importância de apostar na prevenção e na sensibilização de todos para a limpeza dos terrenos. “No verão, quando somos confrontados com os incêndios, todos temos um sentimento que os meios são sempre limitados para o conjunto das necessidades do país. A GNR avançou com a campanha de sensibilização em fevereiro por todo o país, um trabalho de muito valor, que tem vindo a permitir maior conhecimento e maior capacidade para antever os riscos. Este é um dever coletivo”, insistiu.

José Luís Carneiro lembrou que, “em 2022, a União Europeia teve mais de 60% dos incêndios rurais e florestais”. “Arderam mais de 69% em toda a União Europeia. Os riscos ultrapassaram todos os níveis: 30% de humidade, 30% de ventos, 30% de temperaturas”, referiu.

O governante precisou: “Em 2022 tivemos 47 graus, humidade abaixo de 10% e ventos acima de 60 quilómetros por hora, o que significa que os riscos de incêndio aumentaram muito exponencialmente”.

“Este é um esforço de todos. Da administração central, do Governo, das autarquias, dos proprietários e individual de cada um de nós. É para esse objetivo e para essa sensibilização que hoje me encontro com a GNR. É importante que cada um cumpra a sua missão. Não chega, quando estamos confrontados com os incêndios, pedirem contas ao ministro da Administração Interna. É muito importante que todos contribuam para um país mais seguro”, reforçou.

 

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Obras do Metro de Lisboa custam mais 45 milhões com ligação a Oeiras e trabalhos extra

Expansão da linha vermelha do Metro de Lisboa vai custar mais 25% do que estava previsto. Além das matérias-primas e energia mais caras, projeto ficará mais caro para garantir ligação ao LIOS.

Não foi apenas o agravamento dos custos das matérias-primas e da energia que levaram ao aumento de 25% no preço das obras de expansão linha vermelha do Metro de Lisboa. A ligação do metropolitano à linha intermodal para Oeiras e a realização de trabalhos extraordinários justificaram praticamente metade da subida do orçamento, no valor de 45 milhões de euros.

“Projetos como o da expansão da linha Vermelha são difíceis. Enfrentam dificuldades que não se podiam prever”, justificou o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, durante a audição em comissão parlamentar de Economia, Inovação e Obras Públicas.

A expansão da linha vermelha do Metropolitano de Lisboa até Alcântara vai custar mais 25% do valor estimado inicialmente, em fase de estudo de viabilidade (em 2020), o que se traduz num acréscimo ao custo total do investimento de 101,4 milhões, para os 405,4 milhões de euros. As obras serão financiadas pelo Plano de Recuperação e Resiliência.

Está prevista a construção de três novas estações subterrâneas (Amoreiras, Campo de Ourique e Infante Santo) e uma estação à superfície (Alcântara). Poderá haver um acréscimo de 11 milhões de passageiros à rede, só no primeiro ano.

Além da nova estação de metro, Alcântara vai ter uma infraestrutura do sistema LIOS Ocidental, projeto de linha intermodal para ligação a Oeiras através de um sistema ferroviário ligeiro, como o elétrico. O sistema “não foi incluído na estimativa inicial apresentada à estrutura de missão Recuperar Portugal” e contribuiu com 10,4 milhões de euros para o agravamento do custo desta obra.

O investimento “permite viabilizar o LIOS Ocidental sem requerer destruir, no futuro, obra feita no contexto da expansão da linha vermelha ou realizar obra muito mais complexa”. A estação de metro de Alcântara também terá de servir como local de partida e chegada dos autocarros da Carris e da Carris Metropolitana.

Ao orçamento da obra também foram acrescentados 34,4 milhões de euros em “custos associados à conceção do projeto, que obrigou a incluir no programa preliminar posto a concurso uma série de aspetos que não estavam identificados anteriormente”, justificou o secretário de Estado.

A expansão da linha vermelha do Metro de Lisboa tem de ficar pronta até ao final de 2026, conforme avisou o primeiro-ministro no final de janeiro, no lançamento do concurso público para esta obra.

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EUA inauguram primeira guarnição permanente na Polónia

  • Lusa
  • 21 Março 2023

Esta guarnição, a oitava dos EUA na Europa – tem cinco na Alemanha, uma na Bélgica e uma em Itália –, ficará encarregada de coordenar o apoio das forças destacadas na Polónia.

Os Estados Unidos inauguraram esta terça-feira a sua primeira guarnição militar permanente na Polónia, o que, segundo o embaixador norte-americano em Varsóvia, é um sinal de unidade da NATO “perante a agressão russa” à vizinha Ucrânia.

“Isto demonstra que estamos aqui para ficar. Isto indica ao mundo inteiro que os Estados Unidos estão ligados à Polónia e à NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental). Estamos unidos perante a agressão russa”, declarou o embaixador norte-americano na Polónia, Mark Brzezinski, numa cerimónia oficial realizada em Poznan, no oeste do território polaco.

Esta guarnição do exército norte-americano, a oitava dos Estados Unidos na Europa (que já tinha cinco na Alemanha, uma na Bélgica e uma em Itália), ficará encarregada de coordenar o apoio às forças norte-americanas destacadas na Polónia e ao conjunto do flanco oriental da NATO estacionado naquele Estado-membro da organização.

Ela foi criada com base numa decisão do Presidente norte-americano, Joe Biden, tomada em 2022, na cimeira da Aliança Atlântica e servirá de quartel-general ao 5.º Batalhão do Exército norte-americano. Mais de 10.000 soldados norte-americanos estão atualmente estacionados na Polónia, país pelo qual transita a maior parte do material militar com destino à Ucrânia.

“Apreciamos muito a presença permanente de tropas norte-americanas no nosso país. Apreciamo-lo particularmente na situação em que a Europa se encontra, com uma Rússia que invade a Ucrânia e tenta reconstruir o seu império”, declarou, por sua vez, o ministro da Defesa polaco, Mariusz Blaszczak, na cerimónia.

O comando avançado do 5.º Batalhão do Exército norte-americano já está operacional – é, portanto, a partir da Polónia que são comandadas as forças terrestres norte-americanas no flanco leste da NATO”, disse ainda o ministro polaco, sublinhando: “A guarnição é importante para a segurança do nosso país, mas também para a segurança do conjunto do flanco oriental da NATO”.

Vários milhares de militares norte-americanos estão estacionados há anos na Polónia e noutros países do flanco leste da NATO, como força dissuasora, mas os seus números e missão aumentaram significativamente devido à guerra da Rússia na Ucrânia, que entrou no seu segundo ano.

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Rússia “é capaz” de satisfazer procura chinesa por energia, diz Putin

  • Lusa
  • 21 Março 2023

O objetivo, segundo presidente russo, é fornecer à China pelo menos 98 mil milhões de metros cúbicos de gás e 100 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) até 2030.

O Presidente russo, Vladimir Putin, garantiu esta terça-feira ao seu homólogo chinês, Xi Jinping, de visita a Moscovo, que a Rússia está em condições de satisfazer as crescentes necessidades energéticas da China. “As empresas russas são capazes de satisfazer a crescente procura de energia da China”, disse Putin a Xi durante as conversações entre as duas delegações oficiais no Kremlin, segundo a agência francesa AFP.

Putin disse que o objetivo é fornecer à China pelo menos 98 mil milhões de metros cúbicos de gás e 100 milhões de toneladas de gás natural liquefeito (GNL) até 2030.

A Rússia é alvo de sanções por parte dos aliados ocidentais por ter invadido a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, que têm penalizado a economia do país, incluindo as exportações de gás e petróleo. Desde a invasão, cerca de 120 empresas ocidentais de uma vasta gama de setores cessaram temporariamente as atividades na Rússia ou saíram definitivamente do país, afetando a economia russa, que procura alternativas.

Putin ofereceu apoio às empresas chinesas que desejam preencher os nichos deixados pelas empresas ocidentais. “Estamos prontos a apoiar as empresas chinesas para substituir a produção das empresas ocidentais que deixaram a Rússia”, disse Putin, citado pela agência espanhola EFE.

Xi disse que quer “reforçar a cooperação e a coordenação” entre a China e a Rússia, dois membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas com poder de veto. “Estou pronto a elaborar convosco um plano para reforçar as relações bilaterais”, disse também o líder chinês, de acordo com a tradução oficial russa das suas observações.

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“Banca portuguesa não sente nenhuma turbulência em termos de levantamentos” de depósitos, garante Paulo Macedo

O CEO da Caixa diz que a exposição do banco público ao Credit Suisse era "ínfima" e que não vai apertar as regras de concessão de crédito, "pelo contrário".

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, garante que não há efeito de contágio da crise no Credit Suisse e nos bancos regionais americanos ao sistema bancário português. Diz também que a solidez financeira permite fazer face “a impactos de uma dimensão muito significativa”.

“Queria salientar que a banca, designadamente portuguesa e europeia, tem estado relativamente tranquila. A banca portuguesa não tem nenhum efeito de contágio quer com o Credit Suisse quer com aquele tipo de bancos [regionais americanos]“, afirma o CEO da Caixa em declarações ao ECO, à margem da conferência “Querer e Crescer: Acelerar o Crescimento de Portugal”, organizada pela Associação Business Roundtable Portugal, que decorreu esta segunda-feira na Nova SBE, em Carcavelos.

A banca portuguesa não só está muito melhor, com dados concretos, como neste momento não sente nenhuma turbulência em termos de levantamentos, nem pedidos estranhos. Há uma grande normalidade na banca em Portugal e obviamente na Caixa Geral de Depósitos”, reforçou Paulo Macedo. Sobre a exposição do banco público ao Credit Suisse, o responsável diz que é “ínfima”, “sem expressão” e “está a ser resolvida”.

O colapso do Silicon Valley Bank no dia 10 de março lançou a incerteza no setor financeiro, contagiando outros bancos regionais e de média dimensão nos EUA. As ondas de choque atingiram também o Credit Suisse, o segundo maior banco suíço. No domingo, foi anunciada a sua aquisição pelo UBS, numa operação forçada pelo banco central, de forma a tentar estabilizar o sistema bancário.

Para o CEO da Caixa, “será necessário algum tempo” para que a confiança seja restabelecida, “designadamente em relação ao Credit Suisse e aos bancos americanos daquele segundo tier“. Há também “lições que têm de ser aprendidas”, considerou.

A monitorização ter menos obrigações para bancos daquela dimensão do que para um banco semelhante na Europa, é, de certeza, uma das razões que contribuiu [para o colapso], para além das características do próprio banco e ter depósitos essencialmente de empresas”, apontou Paulo Macedo. Por ter ativos inferiores a 250 mil milhões de dólares o Silicon Valley Bank estava isento dos requisitos de supervisão mais apertados e não era sujeita a testes de stress. “Isso é uma lição a ter e eventualmente as autoridades americanas irão pensá-lo e fazê-lo a seu tempo”, conclui.

Na parte suíça, a intervenção ter sido feita num fim de semana permitiu que não houvesse um efeito sistémico.

Paulo Macedo

CEO da CGD

O presidente executivo do banco público elogia, no entanto, a reação rápida de reguladores e bancos centrais. “Houve intervenções rápidas quer por parte das autoridades americanas, quer por parte das autoridades suíças. Penso que foram de modo a estabilizar, de acordo com a informação que é conhecida, os mercados. Na parte suíça, a intervenção ter sido feita num fim de semana permitiu que não houvesse um efeito sistémico. Globalmente, não vemos riscos adicionais neste momento”, afirma Paulo Macedo.

Caixa não vai restringir crédito, “pelo contrário”

“O que a banca portuguesa pode ser afetada é pela mudança de condições em termos internacionais e geopolíticos, o que não aconteceu e nós não prevemos que aconteça. Por outro lado, vale a pena dizer que os bancos portugueses, designadamente a Caixa Geral de Depósitos, tem uma solidez financeira que lhe permite ter impactos de uma dimensão muito significativa“, tranquiliza o CEO.

Vale a pena dizer que os bancos portugueses, designadamente a Caixa Geral de Depósitos, tem uma solidez financeira que lhe permite ter impactos de uma dimensão muito significativa.

Paulo Macedo

CEO da Caixa

O banco público não vai restringir a concessão de empréstimos devido à incerteza no setor, garante Paulo Macedo: “Nós não vamos alterar as nossas regras de concessão de crédito, pelo contrário. Digo-lhe aqui e reafirmo que queremos dar mais crédito, porque temos liquidez a mais”.

O gestor sublinhou ainda a importância da rentabilidade dos bancos para poderem resistir a crises. “Neste momento se calhar as pessoas já estão a pensar duas vezes antes de dizer que a banca tem lucros excessivos. A banca tem de ter lucros para poder acomodar eventuais situações de riscos, designadamente imprevisíveis”, argumenta.

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Visa Innovation Program Europe arranca. Há lugar para 8 fintechs de Portugal e Espanha

As fintechs selecionadas vão ter acesso, durante seis meses, a formação, mentoria, bem como a contactos com os investidores.

A Visa arrancou com a primeira edição do “Visa Innovation Program Europe” (VIPE) em Portugal, num formato conjunto com Espanha. Há lugar para oito fintechs nos dois países. As candidaturas ao programa, realizado em parceria com Fintech Solutions e a Hackquarters, decorrem até 14 de abril.

“Estamos encantados por, em conjunto com a Fintech Solutions e a Hackquarters, trazer para Portugal este programa – que conta com inúmeras edições de sucesso em outros países europeus. A Visa é das redes que mais facilita e promove a inovação e a colaboração com instituições financeiras e fintechs, e através do ‘Visa Innovation Program Europe’, queremos incentivar e originar ideias disruptivas nesta área, com o objetivo de desbloquear novos fluxos de pagamentos. A Visa, através do VIPE, pretende apoiar estes candidatos com formação, visibilidade e acesso ao ecossistema”, diz Gonçalo Santos, country manager da Visa em Portugal, citado em comunicado.

Entre as candidaturas de Portugal e Espanha, serão selecionadas oito fintechs que “desenvolvam o seu trabalho em torno da criação de soluções focadas nas experiências de pagamento de última geração (sendo exemplo disso, as cripto moedas, as redes de blockchain ou o setor da banca), e cujas iniciativas sejam capazes de apoiar as PME nos seus processos de digitalização”, refere a Visa em comunicado.

As fintechs selecionadas vão ter acesso, durante seis meses, a formação, mentoria, “contactos privilegiados com investidores, e encontros com diversas instituições financeiras e empresas de outros setores, com diversas possibilidades de colaboração e trabalho conjunto.”

A decorrer desde 2019 no sul da Europa, no ano passado o VIPE decorreu em quatro mercados, contando já com mais de 900 candidaturas, 72 participantes e 68 projetos-piloto implementados. O programa já realizou um total de 1.300 horas de tutoria, tendo alcançado, em 84 rondas de financiamento, mais de 350 milhões de euros em apoio financeiro.

A Payhawk da Bulgária, uma das primeiras fintechs participantes no programa, atingiu o estatuto unicórnio (uma avaliação de mais de mil milhões de dólares) no ano passado.

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Governo volta a reforçar verba para requalificar blocos de partos

O financiamento vai ser, afinal, de 27 milhões de euros, permitindo fazer obras nos 33 blocos de partos que submeteram a sua candidatura, ao invés dos 25 anteriormente previstos.

O Governo reforçou, pela segunda vez, a dotação destinada à requalificação dos blocos de partos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). O financiamento vai ser, afinal, de 27 milhões de euros, permitindo fazer obras nos 33 blocos de partos que submeteram a sua candidatura, ao invés dos 25 anteriormente previstos.

“O Ministério da Saúde vai alargar o “Programa de Incentivo Financeiro à Qualificação dos Blocos de Parto do Serviço Nacional de Saúde”, que passará a dispor de um montante de 27 milhões de euros e permitirá financiar investimentos nos 33 hospitais que apresentaram candidaturas“, adianta a direção executiva do SNS, em comunicado enviado às redações.

No início de janeiro, o Governo tinha anunciado que iria lançar uma linha de financiamento de 10 milhões de euros para a requalificação de blocos de partos no SNS, sendo que o objetivo é que as obras sejam realizadas ainda este ano, segundo o despacho publicado em Diário da República. Para o efeito, candidataram-se 33 hospitais públicos num valor total de 37 milhões de euros, isto é, uma montante quase quatro vezes superior à dotação inicial, segundo revelou na altura a entidade liderada por Fernando Araújo. Estes 33 hospitais correspondem a 89% dos hospitais do SNS potencialmente elegíveis.

Por isso, no início deste mês o Executivo decidiu duplicar a verba inicialmente prevista para 20 milhões de euros, tendo em vista melhorar infraestruturas e equipamentos em 25 maternidades públicas das 33 que submeteram a candidaturas. Contudo, agora foi mais longe e aceitou a proposta da direção executiva do SNS, que prevê um reforço de mais “7.059.027,37 euros, para possibilitar o financiamento da totalidade dos projetos candidatos”, lê-se na nota de imprensa divulgada. Contas feitas, o financiamento destinado à requalificação dos 33 blocos de partos rondará os 27 milhões de euros.

Em comunicado, a direção executiva do SNS salienta que este é um “sinal claro do compromisso do Ministério da Saúde com a requalificação desta área e um reconhecimento do esforço e da dedicação das equipas na assistência às grávidas e crianças”.

Além dos valores anteriormente conhecidos, — que apontavam que o maior investimento será dirigido ao Centro Hospital Universitário de Lisboa Norte (3.086.272,05 euros), onde se incluem o Hospital de Santa Maria e o Pulido Valente, seguido pelo Hospital Fernando da Fonseca (2.864.427,65 euros) — o Centro Hospital Universitário de Lisboa Central que ocupava o terceiro lugar vai receber mais 146.992,89 euros, passando a receber um total de 2.128.719,67 euros.

Entre os novos reforços, estão ainda previstos 2.015.638,41 euros para a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Minho, 1.414.597,05 euros para a ULS do Alto Alentejo, 1.001.682,59 euros para o Hospital de Braga, 842.713,38 euros para o Centro Hospitalar São João (no Porto), 712.290 euros para a ULS Nordeste, 424.895,42 euros para o Hospital de Loures, 401 817,63 euros para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu e 98.400 euros para o Hospital de Vila Franca de Xira.

(Notícia atualizada)

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