Taxa Euribor inverte tendência e cai a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 13 Março 2023

Euribor a 12 meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, caiu para 3,858%, no prazo de seis meses baixou para 3,375%, enquanto a três meses recuou para 2,957%.

A taxa Euribor desceu esta segunda-feira a três, a seis e a 12 meses face a sexta-feira.

A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,858%, menos 0,095 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,978%, verificado em 9 de março.

Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock’ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%.

Após ter disparado em 12 de abril de 2022 para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril de 2022.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,338% em janeiro para 3,534% em fevereiro, mais 0,196 pontos.

No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também baixou hoje, para 3,375%, menos 0,070 pontos, contra o novo máximo desde novembro de 2008, de 3,461%, verificado também em 9 de março.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).

A média da Euribor a seis meses subiu de 2,864% em janeiro para 3,135% em fevereiro, mais 0,271 pontos.

A Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, baixou hoje, ao ser fixada em 2,957%, menos 0,021 pontos e contra o máximo desde novembro de 2008, de 2,978%, verificado em 10 de março.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de 2,354% em janeiro para 2,640% em fevereiro, ou seja, um acréscimo de 0,286 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE aumentou, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Mariana Rocha Moreira reforça equipa da Pares Advogados

A equipa de imobiliário da Pares Advogados foi reforçada com a integração de Mariana Rocha Moreira. A advogada transita da Lamares, Capela & Associados.

A Pares Advogados reforçou a equipa de imobiliário com a contratação de Mariana Rocha Moreira. A advogada transita da Lamares, Capela & Associados.

Mariana Rocha Moreira é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e frequenta, atualmente, o mestrado em Direito Tributário na Faculdade de Direito da Universidade do Minho.

“O imobiliário é uma das áreas “core” da Pares Advogados. A sociedade possui uma equipa composta por cerca de uma dezena de advogados, vocacionada para prestar assessoria jurídica em operações de investimento imobiliário e na elaboração e negociação de contratos imobiliários, designadamente compra e venda, sale and lease back, arrendamento, permuta e direito de superfície”, refere o escritório.

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Preço do gás natural cai mais de 6%

Tempo mais ameno que o esperado contribui para queda nos preços do benchmark europeu de gás natural.

Numa altura de maior volatilidade nos mercados, com a incerteza sobre os próximos desenvolvimentos económicos a pairar, os preços do gás natural seguem a desvalorizar. O benchmark europeu de gás natural cai 6% nesta manhã, com o tempo mais ameno que o esperado no norte da Europa a ajudar o sentimento.

Os futuros TTF de gás natural para entrega em abril estão a desvalorizar 6,01% para 49,68 euros por MWh esta segunda-feira, de acordo com o site Barchart.

O preço do gás natural já tem vindo a negociar em níveis próximos do período pré-pandemia, em 2019, com a época mais fria do Inverno quase a chegar ao fim.

Agora, o clima mais ameno do que o esperado no norte da Europa e as perspetivas de energia eólica robusta estão a diminuir a pressão sobre os sistemas de energia da região.

A Europa conseguiu ultrapassar o Inverno sem os problemas que eram antecipados devido à dependência da energia russa, mas o foco está agora em conseguir encher as reservas para a próxima temporada de temperaturas mais baixas.

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Preço do arroz europeu atingiu pico e deverá sofrer correções nos próximos anos

  • Lusa
  • 13 Março 2023

"Acreditamos que na próxima campanha os preços à produção na Europa tendam a estabilizar, se a guerra não escalar mais", disse o diretor-geral da Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA).

O preço do arroz europeu já atingiu o seu pico e poderá sofrer correções nos próximos anos, caso a guerra na Ucrânia não escale, estimou o diretor-geral da Associação Nacional dos Industriais de Arroz (ANIA).

“A nossa previsão é que tenhamos atingido um máximo de preços do arroz europeu, que tenderá a corrigir nos próximos anos, se a guerra não escalar para outros países, claro”, apontou Pedro Monteiro, em resposta à Lusa.

Para isto, contribui também o abrandamento da inflação e a queda dos preços da energia.

No mesmo sentido, a associação espera que os fitofármacos e adubos possam corrigir em baixa os preços máximos. “Felizmente temos águas nos rios (Mondego, Tejo/Sorraia e Sado) para as próximas campanhas graças às chuvas deste inverno, o que nos permitirá fazer os cerca de 30.000 hectares normais”, referiu.

O aumento do preço do arroz europeu permitiu à produção ter a margem necessária para poder continuar a produzir, apontou o diretor-geral da ANIA, considerando que tal é “extremamente importante”, defendendo que esta é mesmo uma questão de soberania alimentar.

Não podemos estar totalmente dependentes de países terceiros, a UE [União Europeia] tem que importar quase 50% das suas necessidades de utilização e consumo e o mesmo se passa com Portugal”, vincou.

Por sua vez, no que se refere aos custos de produção, o maior impacto foi no arroz carolino em Portugal e nos arrozes europeus, “que sofreram um impacto duplo dos aumentos decorrentes da inflação e da guerra da Ucrânia devido aos elevados preços da energia nesta campanha, que terminou em setembro”. Conforme indicou, os países terceiros não sofreram os mesmos impactos duplos, tendo preços mais estáveis.

“Acreditamos que na próxima campanha os preços à produção na Europa tendam a estabilizar, se a guerra não escalar mais“, disse.

No que se refere às diferenças entre as várias categorias de arroz, Pedro Monteiro explicou que o arroz carolino é produzido em Portugal e o agulha é importado, sobretudo, da Ásia e da América do Sul.

“Todas as empresas orizícolas (agrícolas e industriais) são PME [pequenas e médias empresas], enquanto a grande distribuição são grandes empresas e quase todas multinacionais, o que implica uma grande diferença em poder financeiro e negocial. No final, os fabricante e as empresas de distribuição têm a sua própria estratégia de mercado face a cada produto e aí a concorrência entre as 10 indústrias que operam no mercado define o preço final ao consumo”, referiu.

Em fevereiro de 2023, o preço de mercado do arroz, em Portugal, para a categoria jaapónica foi de 650 euros por tonelada, quando em 2022 estava em 330 euros.

Já o preço da categoria índica ascendeu a 465 euros por tonelada, acima dos 340 euros verificados no mesmo período do ano anterior.

De acordo com os dados desta associação, a fileira do arroz conta com 2.000 agricultores e uma área de produção de, sensivelmente, 26.876 hectares.

Em 2022, as exportações ascenderam a 56.865 toneladas, acima das 33.183 toneladas de 2021 e das 44.173 toneladas registadas em 2020.

O principal destino de exportação foi a Jordânia (38,6%), seguindo-se Espanha (23,2%).

Por sua vez, entre janeiro e dezembro de 2022, as importações fixaram-se em 97.240 toneladas, acima das 74.840 toneladas de 2021, mas abaixo das 99.212 toneladas de arroz importadas em 2020. No ano passado, o principal país de origem foi Espanha (32%), seguido pela Guiana (28,6%).

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Melhor curta de animação não é portuguesa. “The Boy, the Mole, the Fox, and the Horse” vence

  • Lusa
  • 13 Março 2023

Apesar de não trazer o prémio para casa, João Gonzalez considera que "esta nomeação já foi uma vitória enorme".

O filme “The Boy, the Mole, the Fox, and the Horse”, de Peter Baynton e Charlie Mackesy, conquistou na noite do passado domingo o Óscar de Melhor Curta-Metragem de Animação, na 95.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

“Ice Merchants”, de João Gonzalez, o primeiro filme português nomeado para os Óscares de Hollywood, estava nomeado nesta categoria com “The Flying Sailor”, de Amanda Forbis e Wendy Tilby, “My Year of Dicks”, de Sara Gunnarsdóttir, e “An Ostrich Told Me the World Is Fake, and I Think I Believe It”, de Lachlan Pendragon.

Em entrevista à agência Lusa, no domingo, João Gonzalez dizia que “esta nomeação já foi uma vitória enorme”. “Nós, acima de tudo, já estamos felizes por termos chegado até aqui e o mais importante é que, seja qual for o desenlace que saia naquele envelope, vai ser um dia de celebração para a equipa toda”, afirmou Gonzalez.

Os Óscares celebraram a 95.ª edição, no Dolby Theatre, em Los Angeles, numa cerimónia em que “Ice Merchants”, do português João Gonzalez, esteve também nomeado para Melhor Curta-Metragem de Animação.

 

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IAPMEI avisa mais de 230 mil empresas sobre risco financeiro

  • ECO
  • 13 Março 2023

Estão a ser notificadas empresas com indicadores de fragilidade económica e financeira. Trata-se do mecanismo de alerta precoce, que quer ajudar as empresas a evitar o encerramento.

Estão a ser notificadas as empresas que cumprem critérios que poderão indicar alguma fragilidade económica e financeira. De acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago), a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) indicou que já 236 mil empresas podem consultar o mecanismo de alerta precoce (MAP) sobre o exercício de 2021. Trata-se apenas de um alerta, que possibilita às empresas acompanhar a situação económica e financeira, recorrer a programas de apoio e evitar o encerramento.

O MAP disponibiliza indicadores económicos e financeiros que têm como referência os dados da informação empresarial simplificada (IES), anualmente preenchida pelas empresas e reportada à Autoridade Tributária e ao Banco de Portugal (BdP). Os dados são, então, compilados a partir da central de balanços do BdP e analisados pelo IAPMEI, chegando a uma conclusão acerca da situação financeira de cada sociedade.

Esperava-se que o MAP — aprovado em 2019 — entrasse em vigo no início de 2022, mas tem vindo a ser adiado até agora. De acordo com o email enviado pela Autoridade Tributária, o IAPMEI mais não pretende do que disponibilizar informação que possa contribuir” para a reflexão da própria empresa “sobre a situação económica e financeira” em que se encontra.

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PPR do Estado perde 15%, mas ainda garante rentabilidade

  • ECO
  • 13 Março 2023

Comportamento da dívida pública e das ações levou a uma queda histórica na rentabilidade dos certificados e reforma do Estado.

O Plano Poupança Reforma (PPR) do Estado, nome dado aos certificados de reforma, registou uma quebra histórica na rentabilidade no ano passado. Foi um recuo de 15,28% face a 2021, que se deveu ao comportamento da dívida pública e das ações incluídas na carteira, de acordo com o Diário de Notícias (acesso pago).

Apesar desta quebra, este produto continua a garantir rentabilidade, sendo que quem se aposentou em 2022, tendo descontado para o Regime Público de Capitalização desde 2008, teve uma valorização da carteira de 25%. O valor unitário deste PPR do Estado subiu de um euro, no início, para 1,31772 euros no ano passado, segundo contas do jornal diário.

Mesmo assim, o valor atingido é o mais baixo dos últimos oito anos (desde 2014). Nessa altura, na fase final da troika, o montante do chamado PPR do Estado fixou-se em 1,30574 euros, a 31 de dezembro. Não obstante estes números, o número de subscritores terá aumentado em 30,49% para 13.148 no ano passado, mais 3072 aderentes face a 2021.

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Hoje nas notícias: Empresas, BES e PPR do Estado

  • ECO
  • 13 Março 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Supremo decidiu que a resolução do BES, decidia pelo Banco de Portugal, não incorre em ilegalidades. Pré-avisos de greve triplicaram motivados pela inflação e pela maioria absoluta socialista. Municípios pobres inseridos em regiões ricas não vão ter acesso a apoios europeus. Conheça algumas das notícias que marcam a atualidade em Portugal.

IAPMEI avisa mais de 230 mil empresas sobre risco financeiro

A Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI) está a notificar empresas com critérios que poderão indicar fragilidade económica e financeira. A autoridade tem por base os dados enviados pelas sociedades através da informação empresarial simplificada (IES), preenchida anualmente. O mecanismo de alerta precoce (MAP) disponibiliza indicadores económicos e financeiros que têm como referencia os dados da IES. Os dados são compilados a partir da central de balanços do Banco de Portugal e analisados pela IAPMEI. Segundo a autoridade, já 236 mil empresas podem consultar o MAP sobre o exercício de 2021.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Supremo dá razão ao BdP contra lesados do antigo BES

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) decidiu que a resolução do BES, em 2014, e que foi decidida pelo Banco de Portugal, não incorre em ilegalidades nem inconstitucionalidades. A sentença conclui que a medida foi o “único meio de travar uma liquidação desordenada”. Os lesados pretendiam que fosse declarada a nulidade da decisão do Banco de Portugal de resolver o BES. A decisão do Supremo visa 24 processos de lesados do ex-BES, agrupados num só.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

PPR do Estado perde 15%, mas ainda garante rentabilidade

O PPR do Estado, nome dado aos certificados de reforma, registou uma quebra histórica na rentabilidade no ano passado, de 15,28%, face a 2021, devido ao comportamento da dívida pública e ações. Apesar desta quebra, este produto continua a garantir rentabilidade, sendo que quem se aposentou em 2022, tendo descontado desde 2008, teve uma valorização da carteira de 25%.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Inflação e maioria absoluta explicam escalada das greves em 2023

A contestação social tem vindo a aumentar no início de 2023, sendo que em janeiro os pré-avisos de greve triplicaram para 309 face ao mesmo mês de 2022. Chegaram mesmo a ultrapassar os 133 pré-avisos que tinham sido registados em janeiro de 2019, o ano antes da pandemia. As razões que ajudam a explicar esta situação são a inflação, que está a levar a uma perda de poder de compra, bem como a maioria absoluta, que não está a responder aos problemas.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Municípios pobres perdem apoios por estarem inserido em regiões ricas

municípios mais pobres que não vão ter acesso a apoios europeus por estarem inseridos em regiões ricas, uma situação de injustiça que não será anulada pelas futuras divisões administrativas. Entre os queixosos encontram-se os concelhos pequenos do Norte, que dizem ser prejudicados na distribuição dos fundos europeus.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (link indisponível)

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O dia em direto nos mercados e na economia – 13 de março

  • ECO
  • 13 Março 2023

Ao longo desta segunda-feira, 13 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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“Tudo em Todo o Lado ao Mesmo Tempo” lidera os Óscares e vence Melhor Filme

  • Lusa
  • 13 Março 2023

O filme da dupla The Daniels elevou assim para sete o número de estatuetas conquistadas, liderando sobre os outros premiados.

“Tudo ao Mesmo Tempo em Todo o Lado”, uma produção independente de Daniel Kwan e Daniel Scheinert, venceu o Óscar de Melhor Filme, na 95.ª edição dos prémios da Academia das Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos.

O filme da dupla The Daniels elevou assim para sete o número de estatuetas conquistadas, liderando sobre os outros premiados.

Além do Óscar de Melhor Filme, “Tudo ao Mesmo Tempo em Todo o Lado” conquistou os Óscares de Melhor Realização, Melhor Atriz, Melhor Ator Secundário e Melhor Atriz Secundária, Melhor Argumento Original e Melhor Montagem. O filme liderava a corrida com 11 nomeações.

Para o Óscar de Melhor Filme, também estavam nomeados “Os Espíritos de Inisherin” (Martin McDonagh), “Os Fabelmans” (Steven Spielberg), “Tár” (Todd Field), “A Oeste Nada de Novo” (Edward Berger), “Top Gun: Maverick” (Joseph Kosinski), “Elvis” (Baz Luhrmann), “Avatar: O Caminho da Água” (James Cameron), “A Voz das Mulheres” (Sarah Polley) e “Triângulo da Tristeza” (Ruben Ostlund).

Os Óscares celebraram esta noite a 95.ª edição, no Dolby Theatre, em Los Angeles, numa cerimónia que teve a curta-metragem “Ice Merchants”, do português João Gonzalez, nomeada para Melhor Curta-Metragem de Animação.

“Ice Merchants” foi o primeiro filme português nomeado para os Óscares.

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Ageas aumenta salários até 8,5% este ano

A seguradora reforçou ainda os subsídios de alimentação e de flexwork para os mais de 1.300 colaboradores em Portugal.

A Ageas avançou com aumentos entre 4,5% até 8,5%, consoante as faixas salariais, para este ano, tendo ainda reforçado os subsídios de alimentação e do flexwork junto dos seus cerca de 1.328 colaboradores.

“Vive-se hoje um período económico e geopolítico sem precedentes, em Portugal e no mundo, e é com grande preocupação que reconhecemos que o impacto nas famílias é relevante. Já estamos a tomar várias medidas excecionais para apoiarmos os nossos colaboradores, muito assentes no princípio a longo prazo – como aumentos salariais acima da inflação para salários mais baixos, e no mínimo 4,5% para salários mais elevados, reforço dos subsídios de alimentação e do subsídio do flexwork“, adianta Steven Braekeveldt, CEO da Ageas Portugal, em entrevista à ECO Pessoas.

Os aumentos foram feitos consoante a faixa salarial dos colaboradores. Assim, para remunerações a partir dos 1.246 euros (salário de 35 horas semanais), a seguradora avançou com um aumento de 4,5%, tendo para os salários mais baixos sido aplicado um aumento, com base no IPC sem habitação, de 8,5%, nas rubricas do Acordo Coletivo de Trabalho.

A companhia reforçou ainda o valor do subsídio de alimentação – uma subida de 6,2%, para 11,20 euros – bem como do flexwork.

A seguradora, que tem implementado um modelo híbrido de trabalho, tendo regressado ao escritório em Lisboa e Porto , tem ainda disponível para os colaboradores o serviço BusUp, ou seja, transporte disponível em Lisboa e no Porto, para facilitar deslocações casa-escritório.

Os trabalhadores Ageas têm ainda acesso a um plano complementar de reforma em que, se o colaborador contribuir com 1% da sua remuneração mensal bruta, a empresa efetuará uma contribuição adicional de igual montante, até ao máximo de 3%, ficando a contribuição máxima da empresa de 4% (totalizando 7% de contribuições conjuntas).

Apoio médico e psicológico gratuito, programas gratuitos de nutrição e de saúde mental e uma assistente social disponível são outras das iniciativas que a seguradora tem implementado para apoiar as suas pessoas.

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Mercado de carbono. Já há interessados em avançar este ano

“São intenções que depois terão de ser inscritas nas regras do mercado voluntário de carbono”, indicou o ministro.

Está lançada a discussão sobre o mercado voluntário de carbono português, através do qual o Governo pretende promover a compensação de emissões carbónicas ao mesmo tempo que se renova a floresta. E o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, já conta três entidades interessadas em avançar com projetos neste âmbito, ainda este ano.

“Uma das entidades [interessadas] estava refletida no debate. Há pelo menos mais duas entidades que nos identificaram projetos concretos. Estamos convencidos que alguns desses projetos vão arrancar já este ano”, indicou Duarte Cordeiro, à margem de uma conferência na qual foi apresentado o plano para estes mercados, e que incluiu um debate no qual participaram representantes de entidades como as corticeiras, a cimenteira Secil ou o fundo LAND (Life and Nature Development). “São intenções que depois terão de ser inscritas nas regras do mercado voluntário de carbono”, completou.

O diploma que lança um mercado voluntário de carbono em Portugal está em consulta pública, até ao dia 10 de abril. Nele, encontram-se as bases para iniciar este mercado em que o país pretende ser pioneiro. “O que o Governo pretende fazer é criar uma regulação que crie confiança. Que nos dê a certeza que os projetos florestais que capturam carbono são credíveis e que quem quer comprar esses créditos, que resultam da captura [de carbono pela floresta], têm um certificado que permite garantir a credibilidade”, explicou o ministro.

Ao permitir que as empresas comprem estes créditos, que são gerados pelo investimento na floresta que captura o carbono, e com eles compensarem as próprias emissões, cria-se também “um rendimento económico ao produtor florestal”. Este rendimento resultará do entendimento entre os privados, e tem o benefício de ser de curto-prazo, o que ajuda a contrabalançar a realidade de muitos projetos florestais, que só têm rendimento após uma ou duas décadas, indicou ainda o ministro. “Acho que vão haver oportunidades para todos, pequenos e grandes proprietários. Queremos combater o abandono de todas as terras que não têm culturas produtivas e por isso são um risco de incêndio”, concluiu.

Alguns dos projetos que já estão na calha, de entidades que vão entrar neste mercado, estender-se-ão por um universo de 100 mil hectares. O ministro diz-se “feliz” se do mercado voluntário de carbono resultasse a intervenção em meio milhão de hectares da floresta portuguesa. “Mas tudo o que consigamos mobilizar por esta via já é positivo”, finalizou.

O novo mercado

Um mercado de carbono consiste na criação de créditos ou licenças que são pagos pelas empresas de forma a compensar as respetivas emissões poluentes. Ao comprar as licenças, no caso de um mercado voluntário, as empresas em causa estão no fundo a financiar projetos de captura de carbono ou de mitigação, que anulem o efeito nocivo das emissões de que são responsáveis, ou pelo menos parte dele. Ou, avança também o diploma, as empresas podem financiar estes projetos apenas como contribuição a favor da ação climática, sem terem de servir para a compensação das suas emissões.

O Governo quer dar prioridade a projetos de sequestro de carbono com soluções de base natural, nomeadamente florestação e reflorestação.

Um crédito de carbono corresponderá a uma tonelada de carbono equivalente, que seja reduzida ou sequestrada. Serão gerados após a validação e verificação por entidades independentes e qualificadas para tal. São ainda transacionáveis e rastreáveis, através de uma plataforma, e válidos por tempo indeterminado. E há uma distinção para os créditos que tenham associados benefícios ao nível da biodiversidade, que seão identificados como “créditos de carbono +”. Os créditos podem ser gerados antes do sequestro (créditos de carbono futuros) ou após algum sequestro (créditos de carbono verificados).

Da responsabilidade das autoridades nacionais está a regulação do mercado, o desenvolvimento e gestão da plataforma de registo e o acompanhamento e desenvolvimento do mercado. Mas os projetos serão desenvolvidos por promotores, que farão a sua monitorização e reporte. Farão ainda parte os organismos de certificação e, finalmente, os utilizadores, que investem na compensação de emissões.

Muito por afinar

Durante a manhã, os vários intervenientes no debate foram chamando, contudo, a atenção para questões em torno do mercado de carbono que têm de ser resolvidas para que este seja uma solução efetiva para a descarbonização.

Uma palavra que foi repetida até à exaustão foi “credibilidade”. O presidente da Associação Portuguesa do Ambiente (APA), Nuno Lacasta, indicou que “é central garantir que as emissões que são objeto de compensação não são objeto de duplicação ou triplicação do financiamento”, acumulando com apoios públicos, por exemplo. Outra situação a evitar será “gerar um crédito de carbono de uma floresta que dois anos depois arde. Não pode ser”.

Mais tarde, Pedro Martins Barata, da Carbon Credit Quality Initiative, apontou que é necessário reforçar a credibilidade do lado da procura – que as empresas que querem usar estes créditos devem ter compromissos credíveis e realistas – e também da oferta, evitando-se “problemas graves de sobrequantificaçao de benefícios ambientais”.

Espera-se que o mercado voluntário para compensação seja um complemento, e não um substituto, em relação à redução de emissões de carbono. Portugal tem de assegurar o sequestro de entre 10 a 13 milhões de toneladas de emissões até 2050, para conseguir corresponde às metas de neutralidade carbónica com as quais se comprometeu.

A “adicionalidade” das soluções também foi amplamente debatida. Francisco Ferreira defendeu que tem de se assegurar que os projetos de sequestro representam um esforço adicional relativamente ao que já existe, e não considerar uma parcela de floresta já existente e, investindo algum montante na mesma, alegar que se estão a compensar emissões. Para compensar, é necessário plantar mais floresta, disse.

Angela Lucas, do fundo LAND, sublinhou contudo que os esforços de manutenção da floresta são importantes e que há que assegurar que não se torna economicamente mais vantajoso, no limite, “deitar abaixo e replantar”.

Por fim, a desejável sintonia com a legislação que está a ser preparada, no mesmo âmbito, a nível europeu, foi um ponto que mereceu concordância de todas as partes.

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