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Pfizer, Rolex e Verizon foram os principais anunciantes nos Óscares

O valor de cada spot de 30 segundos variou entre 1,6 e 2,1 milhões de dólares, valores ligeiramente mais baixos do que em 2022.

Antes dos Óscares, a Disney Advertising anunciou que tinha esgotado a venda dos cerca de 60 a 70 anúncios a serem passados na ABC durante transmissão da cerimónia. As marcas Pfizer, Rolex e Verizon foram os principais patrocinadores.

Os nossos patrocinadores compareceram em força, em todas as principais categorias com criações novas e criativas, juntando-se a uma noite espetacular e celebrando as maiores conquistas no storytelling e os momentos que nos unem“, disse Rita Ferro, presidente da Disney Advertising, citada pelo The Hollywood Reporter, referindo-se aos Óscares como um “fenómeno cultural no centro da criatividade e entretenimento”.

O preço de cada sopt de 30 segundos variou entre 1,6 e 2,1 milhões de dólares, tendo marcas e empresas como a Allstate, Amazon XC, Applebee’s, Audible, AutoDesk, Booking.com, Carnival, Paramount +, Chase, EJ Gallo, Constellation Brands, GSK, Henkel, Hulu, Hyundai, Intuit Turbo Tax, KDP Dr. Pepper, Liberty Mutual, Lucid Motors, Novartis, Progressive, Rocket Mortgage, Snapchat, Sony, Starbucks, Stellantis, TIAA Cref, Universal, Volvo, Warner Brothers and Walt Disney Motion Pictures marcado presença.

Os valores dos espaços publicitários de 2023 ficaram ligeiramente abaixo dos praticados no ano transato, no qual os anunciantes pagaram entre 1,7 e 2,2 milhões de dólares por cada anúncio.

Em 2022 a noite dos Óscares captou 139 milhões de dólares através de 70 anúncios publicitários, sendo que através dos 48 anúncios publicitários da pré sessão da passadeira vermelha foram amealhados 15,8 milhões de dólares, de acordo com os números divulgados pela Variety.

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Patrões do Minho defendem redução da carga fiscal sobre o trabalho

A associação está contra a Agenda do Trabalho Digno. Diz que as novas leis não dignificam o trabalho, nem envolvem compromissos por parte do Estado.

A Associação Empresarial do Minho (AEMinho) considera que a Agenda do Trabalho Digno não valoriza o trabalho, nem envolve compromissos por parte do Estado. A associação quer leis que defendam salários dignos, mediante a redução dos impostos sobre o trabalho.

“Não é mais do que um lote de medidas aleatórias que não resolvem nem definem um caminho estruturado, que garanta uma progressão efetiva em matéria de trabalho”, defende a associação, numa nota enviada às redações esta segunda-feira.

“A populista comparação com países que não partilham da nossa realidade socioeconómica, como os países nórdicos, é além de enganadora para os portuguesas, um erro dramático na formulação de leis e políticas de emprego, que irão ter um impacto extremamente negativo na relação dos trabalhadores com as empresas e vice-versa, sendo que não aportarão um acréscimo de qualidade de vida para ninguém.”

Recordando que está disponível, “desde sempre”, para dialogar com todas as entidades, no sentido de dignificar o trabalho e encontrar um caminho que sirva o interesse de trabalhadores e empresas, a AE Minho diz que não pode aceitar “medidas que apenas respondem a conjunturas políticas de quem está no poder”.

“Batemo-nos por salários dignos, numa economia pujante e em rota de crescimento, em que todos evoluam no ecossistema empresarial, a começar pelos próprios trabalhadores. Este caminho só é viável com o foco no crescimento económico, com uma responsabilidade social bem enraizada nas empresas e nos empresários, com salários que permitam às pessoas acompanharem a subida dos preços.”

Este caminho não é possível “com o Estado a levar metade do rendimento dos trabalhadores para suportar décadas de más decisões políticas que custam milhões aos portugueses”, continua. Para a organização, é essencial que Estado reduza os impostos sobre o trabalho, de forma a disponibilizar mais recursos económicos aos trabalhadores.

“Se para isso for necessário aumentar a tributação dos lucros das empresas, assumam-no e façam-no, mas nós não podemos ser competitivos a pagarmos valores elevados para os trabalhadores receberem valores reduzidos. Este não é caminho do crescimento. O endurecimento da relação laboral com medidas demagógicas não vai dignificar o trabalho, não vai criar melhores oportunidades para os jovens, apenas vai maquilhar um problema que é estrutural e de conceito, protelando a sua resolução”, conclui.

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Professores iniciam dia 27 greve às avaliações finais e ao serviço extraordinário

  • Lusa
  • 13 Março 2023

A plataforma que reúne 9 sindicatos de profissionais de educação vai iniciar uma greve a "todo o serviço extraordinário", às avaliações finais e paragens por distrito, a partir de 27 de março.

A plataforma informal que reúne nove sindicatos de profissionais de educação anunciou esta segunda-feira greves a partir do dia 27 a “todo o serviço extraordinário”, às avaliações finais, paragens por distrito e uma “grande concentração” para dia 6 de junho.

Em conferência de imprensa em Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, o secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, garantiu que os professares “não se vão deixar calar” e que apresentaram uma proposta para “forçar o Ministério da Educação” a negociar já a pensar em 2024.

Mário Nogueira anunciou ainda que os professores vão fazer pedidos de reuniões com todos os partidos políticos, que vão apresentar à Comissão Europeia uma queixa contra as “limitações impostas ao direito à greve” e uma outra queixa à Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outras formas de luta.

“Ações de luta não vão faltar para podermos pressionar o Governo a resolver problemas que estão a massacrar uma profissão em que há cada vez menos gente”, explicou Mário Nogueira.

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Startup portuguesa sheerME ruma ao Brasil apoiada em novos investidores

A M4 Ventures tornou-se investidor estratégico para a expansão no Brasil no início do ano.

A SheerME escolheu a primeira edição da Web Summit no Rio de Janeiro, que decorrerá entre os dias 1 e 4 de maio, como palco para o lançamento no Brasil. A operação tornou-se possível com a entrada da M4 Ventures no início do ano como investidor estratégico para a expansão no Brasil, uma capital de risco especializada em ajudar startups portuguesas a expandir o seu negócio para a América Latina.

“A M4 Ventures encontra na SheerME um mix de experiência, paixão pelo negócio e resiliência. Mas, além disso, o que também procuramos, e encontramos na SheerME, é uma grande capacidade de execução. O mercado brasileiro é competitivo, complexo e arriscado. É necessário ter estes quatro pilares para conseguir navegar nesta jornada com maiores possibilidades de sucesso”, afirma Luis Gutman, managing partner da M4 Ventures.

“Temos participado na Web Summit, em Lisboa, na perspetiva de descobrir startups para investir, e também reforçar parcerias com outros coinvestidores. Já na Web Summit do Rio de Janeiro, estaremos com as startups para ajudá-las a reforçar a marca, conectar com parceiros e potenciais clientes e, o mais importante, mostrar que estamos próximos para superar os desafios encontrados na expansão para o Brasil. Será uma grande oportunidade para a sheerME”, detalha, em comunicado.

Desde novembro que a sheerME tem estado a adaptar a sua aplicação e funcionalidades ao mercado brasileiro, com o objetivo de tornar a experiência mais social. Isso inclui a criação de uma “Earning Economy” e de um feed onde será possível partilhar experiências, dando a todos os utilizadores a oportunidade de se tornarem promotores dos parceiros e serviços da SheerME.

O objetivo é que quando um utilizador partilha as suas experiências ou sugere novos espaços na plataforma, possa ganhar valor na carteira da aplicação que poderá utilizar para descontar em marcações futuras.

O Brasil é um mercado especialmente importante para a sheerMe, com uma dimensão exponencialmente maior do que na Europa, com um universo endereçável de mais de 700 mil espaços, em comparação com os cerca de 420 mil em toda a Europa.

“Em cidades como São Paulo e Rio de Janeiro, onde há trânsito caótico e insegurança nas ruas, os consumidores valorizam a eficiência e a segurança ao fazer as suas marcações. Esses dois fatores são especialmente importantes para os utilizadores que já estão a usar a sheerME nos testes que estamos atualmente a fazer no Brasil”, explica Miguel Alves Ribeiro.

Atualmente a sheerME está a operar a partir de Portugal, Alemanha e Angola, e encontra-se em fase de testes em Espanha com lançamento previsto ainda no primeiro semestre de 2023. Conta hoje com uma equipa de 22 pessoas e espera contratar para mais dez funções proximamente.

A ambição da equipa sheerME é tornar-se a maior plataforma de aquisição de negócio para comerciantes na área de bem-estar nos próximos cinco anos, tornando-se assim um complemento valioso para qualquer agenda digital ou SaaS disponível no mercado.

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FPF promove futebol virtual com campanha “Nunca será só um jogo”

A par da crescente popularidade dos esports, o futebol virtual tem ganho cada vez mais adeptos. Diogo Jota é um dos embaixadores da campanha da FPF.

“Nunca será só um jogo”, diz a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) na sua nova campanha destinada a promover o futebol virtual e na qual participam alguns dos nomes mais conhecidos na comunidade. O internacional português e avançado do Liverpool Diogo Jota – fundador de uma das principais equipas de futebol virtual (Diogo Jota eSports) – é um dos protagonistas da campanha, que vai ser divulgada em diversas universidades do país, através de cartazes com as principais figuras da modalidade, e nas redes sociais.

Tuga 810 (atual campeão mundial), Quinzas (Selecionador Nacional e campeão Mundial em 2011) e atletas como Rodrigol, JAfonso, TiagoAraujo, e Raquelty. Bombnuker, Movemind e RicFazeres são outras caras conhecidas dos esports e do gaming em português que marcam presença no vídeo.

Tendo em conta a popularidade dos esports, com o futebol virtual a ganhar cada vez mais adeptos e entusiastas, a campanha procura “explorar essa paixão e encorajar mais pessoas a experimentar a emoção do futebol virtual, incentivando os jogadores casuais a aceitar o desafio da FPF eFootball e entrarem nas diversas competições que a unidade organiza anualmente“, revela-se em nota de imprensa.

A criatividade é da Uzina e a produção é da Playground, com o realizador Rui Vieira.

A seleção nacional de futebol virtual é a atual campeã europeia da modalidade.

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Contas bancárias “low cost” disparam 25% com chegada de imigrantes ucranianos

Foram constituídas mais de 42 mil contas de serviços mínimos bancários no ano passado. Mais de metade resultou de conversão de conta antiga. Imigrantes ucranianos explicam aumento das novas contas.

As contas bancárias low cost continuam a crescer. No final do ano passado existiam mais de 187 mil contas de serviços mínimos bancários, um aumento de 25% em relação ao ano anterior, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Banco de Portugal.

Mais de metade (53%) das 42.432 contas de serviços mínimos resultaram da conversão de uma conta de depósitos à ordem antiga, aponta o supervisor, com muitos clientes a procurarem fugir ao aumento das comissões das contas tradicionais.

Por outro lado, aumentou o peso das novas contas no total das contas constituídas, passando de 26% em 2021 para 47% em 2022: foram abertas 19.968 novas contas low cost no ano passado. “O maior peso das novas contas é explicado, sobretudo, pela adesão à conta de SMB de cidadãos ucranianos deslocados”, justifica o Banco de Portugal, lembrando que, juntamente com o Alto Comissariado para as Migrações, promoveu a divulgação da conta de serviços mínimos bancário “com o propósito de facilitar a inclusão financeira das populações migrantes”.

Serviços mínimos com mais clientes

Fonte: Banco de Portugal (valores acumulados)

Esta situação ajuda a explicar também a alteração do perfil médio dos novos titulares de conta de serviços mínimos bancários. São mais jovens e há mais mulheres: “Cerca de 42% das novas contas de SMB foram constituídas por pessoas com idade inferior a 45 anos (32% em 2021) e o peso de contas de SMB constituídas por mulheres subiu para 56,1% (51% em 2021)”.

Ao longo do ano passado foram encerradas 5.513 destas contas, na maioria dos casos a pedido do próprio cliente, tendo as instituições financeiras fechado por sua iniciativa 788 contas devido, sobretudo, à detenção pelo titular de outras contas de depósito à ordem ou à inexistência de movimentos nos dois anos anteriores.

A conta de serviços mínimos bancários é uma conta à ordem que permite aos clientes acederem a um conjunto de serviços bancários considerados essenciais a custo reduzido, incluindo depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências por MBWay. Em 2022, o custo anual dos serviços mínimos bancários não pode exceder 4,80 euros (correspondente a 1% do IAS).

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Vanguard Properties contrata Bruno de Castro Henriques para CFO

O gestor será responsável pela área financeira da promotora imobiliária liderada por José Cardoso Botelho, numa altura em que esta se prepara para concluir grandes projetos imobiliários em Lisboa.

Bruno de Castro Henriques é o novo CFO da Vanguard Properties. O gestor passa a ser responsável pela área financeira da promotora imobiliária liderada por José Cardoso Botelho, numa altura em que esta se prepara para concluir grandes projetos imobiliários em Lisboa, como a Infinity e a A-Tower, que correspondem a um total de 220 apartamentos.

“O convite que José Cardoso Botelho me endereçou para ingressar numa empresa com a reputação como a da Vanguard Properties, sendo a principal promotora imobiliária do país, era irrecusável. Será um enorme motivo de orgulho poder acompanhar de perto a evolução de projetos estruturais que a Vanguard Properties está a desenvolver, nomeadamente na Comporta”, afirma o novo CFO, em comunicado.

Com mais de duas décadas de experiência na área financeira, tendo sido distinguido em 2017 como um dos 40 líderes profissionais do futuro com menos de 40 anos, pela revista “Exame” e FAE – Forum de Administradores e Gestores de Empresas, Bruno de Castro Henriques iniciou a sua carreira em 2001 no departamento de análise de risco de crédito da Caixa Geral de Depósitos. Ao longo do seu percurso passou pela CarHolding, EcoSaude e Banco Efisa.

Entre 2012 e 2019, o gestor foi ainda membro no conselho de administração da Parvalorem e de outras empresas ligadas àquele grupo, sendo responsável pela gestão de um total de ativos de 5,3 mil milhões de euros.

Licenciado em Gestão pela Católica Lisbon School of Business and Economics, o novo CFO da Vanguard Properties frequentou também cursos de gestão executiva no INSEAD e na Harvard Business School.

“A Vanguard Properties conta nos seus quadros com mais de 60 profissionais muito qualificados que fazem da empresa uma referência no setor imobiliário nacional. O Bruno de Castro Henriques, com a sua experiência e as suas competências, é um grande reforço para a equipa da Vanguard Properties e vai ajudar-nos a enfrentar os desafios que o setor está a enfrentar”, conclui José Cardoso Botelho.

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Transporte aéreo de passageiros cresceu 84% em janeiro num ano

Transporte aéreo movimentou 3,9 milhões de passageiros em janeiro de 2023, um aumento de 84%. No primeiro mês do ano desembarcaram em média 60,7 mil passageiros por dia nos aeroportos nacionais.

Os aeroportos nacionais movimentaram 3,9 milhões de passageiros e 16,7 mil toneladas de carga e correio em janeiro de 2023. Os números apontam para uma aceleração, face a janeiro do ano passado, na ordem dos 84% no que toca ao número de passageiros, mas um recuo de -0,4% em relação à carga e correio.

Segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o movimento de passageiros aumentou 5,7% comparativamente a janeiro de 2020, antes do início da pandemia, enquanto o movimento de carga e correio diminuiu 3,2%, apontam as Estatísticas rápidas do transporte aéreo.

O primeiro mês de 2023 assistiu a um desembarque médio diário de 60,7 mil passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais, um valor “significativamente superior” ao verificado em janeiro do ano passado (31,9 mil), o que corresponde a um aumento de 89,9%. Em comparação com janeiro de 2020 (57,6 mil), o aumento foi na ordem dos 5,4%.

França foi o principal país de origem e destino dos voos, mas os maiores crescimentos face a janeiro de 2022 aplicaram-se a Espanha e Reino Unido, que ocuparam a segunda e terceira posição, respetivamente.

Segundo o relatório do INE, 79,4% dos passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais corresponderam a tráfego internacional, ou seja, 1,5 milhões. A maioria dos passageiros (63,8% do total) é proveniente do continente europeu, o que reflete um aumento de 94,4% face a janeiro de 2022. Já a segunda principal origem é o continente americano, com 10% do total de passageiros desembarcados.

Por sua vez, no que toca aos passageiros embarcados, 81% corresponderam a tráfego internacional, num total de 1,7 milhões de passageiros. Como principal destino esteve o continente europeu (66,9% do total), com um crescimento de 80,9% face a janeiro do ano passado. O segundo principal destino dos passageiros embarcados foi, igualmente, o continente americano (9,3% do total).

Só o aeroporto de Lisboa movimentou em janeiro de 2023 mais de metade do total de passageiros (56,9%), ou cerca de 2,2 milhões. Este valor aponta para um aumento de 84,8% comparativamente a janeiro de 2022 (ou +2,7% face a janeiro de 2020). O aeroporto do Porto, por sua vez, concentrou 22,7% do total de passageiros e aumentou 88,1% face a janeiro do ano passado (+1,2% face a janeiro de 2020).

Já o aeroporto da Madeira foi o terceiro aeroporto com maior movimento de passageiros em janeiro de 2023, com 313,7 mil (aumento de 86%), superando o aeroporto de Faro.

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Capacidade solar licenciada em 2023 já ultrapassa a do ano passado

  • Capital Verde
  • 13 Março 2023

No ano passado, a Agência Portuguesa do Ambiente deu "luz verde" a 1537 MWb de potência solar. Até março deste ano, foram aprovadas sete licenças ambientais, em 2,4 GW.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) concedeu nos primeiros dois meses do ano sete licenças ambientais que se traduzem em 2,4 gigawatts (GW), de acordo com o levantamento feito pelo Expresso junto do Sistema de Informação sobre Avaliação de Impacto Ambiental.

Segundo o jornal, este ano a APA emitiu decisões que incidiram sobre projetos de energia solar, entre 30 de janeiro e 8 de março, dando “luz verde” (embora com declarações de impacto ambiental condicionadas à concretização de medidas de mitigação) a 2435 megawatts (MW).

Comparativamente ao ano passado (altura em que a APA emitiu declarações de impacte ambiental (DIA) favoráveis a 11 projetos fotovoltaicos, somando 1537 MWb é possível concluir que a agência liderada por Nuno Lacasta aprovou, só nos primeiros três meses do ano, uma potência superior a toda a potência que o país instalou ao longo da última década. Entre 2013 e 2022 foram construídos e entraram em exploração 2,3 GW fotovoltaicos em Portugal.

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Fundos com critérios ESG chamados a gerir pensões na Suécia

  • Capital Verde
  • 13 Março 2023

Depois do escândalo do Falcon Funds, em 2017, que lesou milhares, o Gabinete da Agência Sueca de Seleção de Fundos quer começar a considerar critérios ESG para selecionar os gestores de fundos.

A Suécia chamou os gestores de ativos internacionais a ajudar a alocar 1 bilião de coroas suecas (cerca de 87 mil milhões de euros) de pensões, mas alerta que não aceitará candidaturas de empresas que não incorporem critérios ESG (ambiente, social e governança) nas suas estratégias.

De acordo com a Bloomberg, as novas condições pretendem substituir um sistema que ficou manchado por um escândalo de que lesou milhares de contribuintes suecos, em 2017, e desencadeou apelos para uma gestão mais robusta. O Falcon Funds, um fundo de ativos sediado em Malta, foi investigado pela Autoridade Sueca para o Crime Económico (SECA) após ter defraudado 22.000 de pensionistas suecos em centenas de milhões de coroas suecas.

Com estes novos critérios, apenas as empresas de investimento com objetivos ambientais, sociais e de governação na sua estratégia poderão candidatar-se, explica a agência.

A decisão surge numa altura em que os critérios ESG começam a ganhar cada vez mais peso na tomada de decisões das instituições financeiras. Com esta estratégia, a Suécia espera selecionar 150 fundos já no segundo trimestre.

“Ao contrário do sistema atual, haverá a exigência de o gestor integrar sistematicamente aspetos de sustentabilidade nas suas operações”, disse Erik Fransson, director executivo do escritório, numa entrevista.

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Alojamento turístico cresceu 22% face a janeiro de 2020 quando ainda não havia efeitos da pandemia

  • Mariana Marques Tiago
  • 13 Março 2023

Em janeiro, o setor do alojamento turístico (que inclui hotelaria, alojamento local e turismo do espaço rural) o número de hóspedes e dormidas cresceu 72,5% e 74,5%, respetivamente.

No primeiro mês do ano, o setor do alojamento turístico (que inclui hotelaria, alojamento local com pelo menos dez camas e turismo do espaço rural) português recebeu 1,5 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas. Face a janeiro de 2022, isto traduz-se num aumento de 72,5% e 74,5%, respetivamente. Comparando com janeiro de 2020, quando ainda não se faziam sentir os efeitos da pandemia no setor, registou-se um aumento de 21,6%.

Os dados foram avançados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e são referentes ao primeiro mês do ano. O gabinete já tinha apresentado as estatísticas rápidas relativamente à mesma atividade, divulgadas no final de fevereiro. De acordo com os dados iniciais, janeiro teve um aumento das dormidas de turistas portugueses e estrangeiros: o mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas (mais 38,7% face a janeiro de 2022) e o externo um aumento de 101,3%.

Proveitos totais obtidos por região

O rendimento total obtido com a atividade de alojamento turístico (onde se inclui o aposento, restauração e outros serviços como lavandaria) atingiu os 212,4 milhões de euros em janeiro de 2023 (um crescimento de 99%). Comparando com mesmo mês em 2020, houve um aumento de 21,6%, abrandando face à evolução registada em dezembro (de 23,8%).

De acordo com o INE, foi na Área Metropolitana de Lisboa (AML) onde se concentrou a maioria do rendimento total (38,2%). Seguiu-se a Região Autónoma da Madeira e a região Norte. O maior crescimento do proveito total registou-se na AML (150,3%) e no Norte (92,8%).

Hotelaria foi a maior fonte de rendimento

Se olharmos para os dados do INE por tipo de alojamento turístico, o destaque vai para a hotelaria, onde os proveitos totais cresceram 103% (atingindo 186,6 milhões de euros). Face a 2020, isto traduz-se num aumento de 18,5%.

Seguem-se os estabelecimentos de alojamento local (com uma subida de 86,8% dos proveitos totais) e o turismo no espaço rural e de habitação (com um crescimento de 44,5%).

2023 teve o janeiro com maior número de hóspedes e dormidas

Segundo o INE, este foi o mês de janeiro, desde que há registo, com valores de hóspedes e de dormidas mais elevados. No primeiro mês do ano registaram-se 1,5 milhões de hóspedes e 3,5 milhões de dormidas, um aumento respetivo de 72,5% e 74,5%. O instituto português usa como referência os quatro municípios com maior número de dormidas: a capital, Funchal, Porto e Albufeira.

Dormidas por principais municípios

Lisboa concentrou 25,2% do total de dormidas em janeiro de 2023, o que se traduz em 875,6 mil. Das dormidas registadas na capital, 31% correspondem a turistas estrangeiros.

No Funchal registaram-se 427 mil dormidas em janeiro (o que corresponde a 12,3% do total), um aumento de 14,2% face a janeiro de 2020. Por oposição ao caso lisboeta, no Funchal o maior crescimento a nível de dormidas foi por parte de turistas portugueses: um aumento de 66,5%.

No Porto, as dormidas de turistas estrangeiros e nacionais tiveram aumentos muito semelhantes: 5,5% e 5,3%, respetivamente. No total, face a janeiro de 2020, houve um crescimento de 5,5% das dormidas (o que se traduz em 283,9 mil).

No entanto, o destaque do INE vai para Albufeira, que registou uma diminuição das dormidas de 11,2% face a 2020. As dormidas no município foram 176,4 mil, havendo menos 17,5% de dormidas de turistas portugueses e menos 9,9% de estrangeiros.

(Notícia atualizada às 12h17)

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Exportações crescem 14,5% em janeiro e voltam a superar importações

É o terceiro mês consecutivo em que as exportações aumentam mais que as importações em Portugal.

As exportações de bens cresceram 14,5% em janeiro, face ao mesmo mês do ano passado, revelam os dados do Instituto Nacional de Estatística publicados esta segunda-feira. É uma subida superior à das importações, que foi de 10,3%, uma tendência que se verifica já pelo terceiro mês consecutivo.

É de notar, no entanto, que “estas variações poderão refletir, em parte, efeitos de calendário, dado que janeiro de 2023 teve mais um dia útil que o mês homólogo de 2022 e mais dois que o mês passado”, segundo o INE.

Perante a evolução do comércio internacional, é possível verificar que o défice da balança comercial registou uma melhoria de 27 milhões de euros face a janeiro de 2022, atingindo 1.963 milhões de euros.

O abrandamento da inflação já é possível notar também nos índices de valor unitário (preços), que “registaram variações de +8,1% nas exportações e +7,0% nas importações (+9,7% e +12,2%, respetivamente, em dezembro de 2022)”. Se excluirmos os produtos petrolíferos, as variações foram
+8,1% nas exportações e +5,9% nas importações.

No que diz respeito aos bens comercializados, pode-se concluir que nas exportações de janeiro de 2023 todas as categorias económicas registaram aumentos, sendo de destacar as máquinas e outros bens de capital (+27,6%).

Por outro lado, nas importações sobressaem o acréscimo de material de transporte (+40,5%), tanto de automóveis para transporte de passeiros como de partes e peças, maioritariamente proveniente de Espanha e da Alemanha, bem como a diminuição de fornecimentos industriais (-3,9%), sobretudo de metais comuns provenientes de vários países Extra-UE, indica o INE.

Quanto aos países parceiros, o vizinho de Portugal continua a ocupar o topo, tendo-se até registado um aumento das transações com a Espanha: uma subida de 8,3% nas exportações, sobretudo de produtos alimentares e máquinas e outros bens de capital, e um aumento de 12,9% nas importações, também de produtos alimentares e material de transporte.

É de destacar ainda que as importações do Brasil quase duplicaram em janeiro deste ano, face ao mesmo período do ano passado. Já as compras à China, Estados Unidos e Nigéria caíram no primeiro mês do ano.

(Notícia atualizada às 11h30)

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