China deixa de exigir teste PCR negativo a passageiros oriundos de Portugal

  • Lusa
  • 13 Março 2023

A partir de 15 de março, os passageiros dos voos diretos de Portugal para a China estão autorizados a usar testes antigénio (incluindo autoteste). Viagens de turismo em grupo são o próximo passo.

Passageiros com destino à China oriundos de Portugal não terão mais que apresentar um teste de ácido nucleico negativo para a Covid-19 ao embarcar, a partir de quarta-feira, informou esta segunda-feira a embaixada chinesa em Lisboa.

“Face ao desenvolvimento da situação epidémica e à necessidade de facilitar as trocas de pessoal, a partir de 15 de março de 2023, os passageiros dos voos diretos de Portugal para a China estão autorizados a usar testes antigénio (incluindo autoteste), em vez de testes de ácido nucleico”, lê-se no comunicado, publicado em chinês, no portal da embaixada.

Portugal integra assim uma lista de 32 países a partir de onde não é preciso mais apresentar um teste PCR negativo para o vírus ao embarcar para a China.

Na sexta-feira passada as autoridades chinesas incluíram também Portugal num segundo lote de países para onde vão permitir a realização de viagens de turismo em grupo.

No início de fevereiro, Pequim voltou a permitir o turismo em grupo para cerca de 20 países, incluindo destinos como Tailândia ou Indonésia. A partir de 15 de março, os turistas chineses que viajarem em grupos organizados poderão visitar mais 40 países, incluindo ainda Brasil, França ou Espanha.

Segundo dados facultados à Lusa por Tiago Brito, o representante permanente do Turismo de Portugal na China, mais de 385 mil chineses visitaram Portugal em 2019, o ano antes da pandemia. Os turistas oriundos da China gastaram, no total, 224 milhões de euros no país, um crescimento de 20%, face a 2018.

A China, o maior emissor de turistas do mundo, manteve as fronteiras encerradas durante quase três anos, no âmbito da política de ‘zero casos’ de covid-19, que foi desmantelada, em dezembro passado, após protestos ocorridos em várias cidades do país.

No âmbito daquela política, quem chegava ao país tinha que cumprir um período de quarentena de até três semanas em instalações designadas. O número de voos internacionais foi reduzido até 2% face ao período anterior à pandemia.

A ligação aérea entre Portugal e a China passou a ser feita apenas uma vez por semana. Até ao início da pandemia, o voo realizava-se três vezes por semana.

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Habitação: Câmara do Porto recomenda que programa do Governo seja “afinado”

  • Lusa
  • 13 Março 2023

Câmara do Porto vai enviar ao Governo recomendação para que o programa Mais Habitação seja "afinado e expurgado de medidas irrealistas ou manifestamente nocivas".

O executivo da Câmara do Porto aprovou esta segunda-feira, por maioria, uma recomendação para que o pacote da habitação anunciado pelo Governo seja “afinado e expurgado de medidas irrealistas ou manifestamente nocivas“.

A recomendação — apresentada pelo movimento independente do presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, que será enviada ao Governo — foi aprovada com o voto favorável dos vereadores do movimento e do PSD, e o voto contra dos vereadores do PS, CDU e BE.

Na recomendação é feito um retrato da situação habitacional da cidade do Porto que, de acordo com o documento, tem 1.788 prédios com indícios de se encontrarem em situação devoluta e que correspondem a 2.273 proprietários.

Do total de proprietários, 74,5% (1.694) já foram notificados e, na sequência de uma audiência prévia, vão ser declarados como devolutos 687 prédios, o correspondente a 857 proprietários que vão ver o IMI agravado.

Na proposta aprovada, semelhante ao documento que integra os contributos do município na consulta pública do programa Mais Habitação, Rui Moreira afirma que o pacote abrange algumas medidas “pertinentes, justas e implementáveis“. Mas que, no geral, frisa, é “confuso, incongruente, em larga medida inexequível e com potenciais efeitos perversos”.

“O pacote governamental traz, por isso, uma indesejável instabilidade e entropia a um setor imprescindível a uma vida digna e, consequentemente, falha na abordagem quer ao problema do acesso à habitação, quer ao problema das carências habitacionais”, refere o autarca na recomendação.

O pacote governamental traz, por isso, uma indesejável instabilidade e entropia a um setor imprescindível a uma vida digna e, consequentemente, falha na abordagem quer ao problema do acesso à habitação, quer ao problema das carências habitacionais.

Rui Moreira

Presidente da Câmara Municipal do Porto

Já durante a discussão do documento, Teresa Summavielle, do BE, e que na reunião substituiu o vereador Sérgio Aires, defendeu que um documento “daquela relevância” deveria ser apresentado e, consequentemente, discutido na ordem de trabalhos e não durante o período antes da ordem do dia.

Em resposta à vereadora do BE, Rui Moreira adiantou que esta “praticamente não é uma discussão pública” e que o modelo seguido “resulta das imposições que foram colocadas, ainda que o Governo tenha dito, entretanto, que vai adiar esta discussão pública“.

“Até agora, não há nenhum documento que permita afiançar que vai haver mesmo [a prorrogação do prazo para a discussão pública do programa Mais Habitação], e por isso entendemos que o município não pode deixar de tomar uma posição”, sustenta.

Pela CDU, a vereadora Ilda Figueiredo também defendeu que o documento em causa deveria “ter outra forma de agendamento e debate”, dizendo que o mesmo apenas reflete a posição de Rui Moreira e do movimento independente.

“A habitação é uma questão tão grave e séria que deveria ser tratada de outra forma [pelo Governo]. Por isso, nesse aspeto comungo das críticas que faz a este processo, mas há aspetos que não concordo de modo nenhum com a forma como os trata”, observou a vereadora. Ilda Figueiredo deu como exemplo os “benefícios fiscais para proprietários de grandes empreendimentos” ou “programas de financiamento diretos aos senhorios”.

Já o vereador socialista Tiago Barbosa Ribeiro esclareceu que não iria acompanhar a proposta, “não por discordar em absoluto” das considerações feitas no documento, mas por ainda decorrer o período de consulta pública. “Devemos esperar pelo fim do período de consulta pública e depois trabalharmos em função das soluções que vierem a ser encontradas”, observou. Tiago Barbosa Ribeiro defendeu que “no equilíbrio de todas as medidas” será possível “encontrar soluções para um setor muito complexo”.

Por sua vez, a vereadora social-democrata Mariana Macedo, que na reunião substituiu Vladimiro Feliz, defendeu que o pacote de medidas anunciado pelo Governo é “um atentado ao estado de direito“, ao “pretender reforçar a confiança através de ameaças”, dando o exemplo do arrendamento coercivo.

“Este pacote serve para desviar a atenção dos portugueses de temas fraturantes que temos vindo a assistir no país como a TAP, SNS [Serviço Nacional de Saúde] e as greves”, referiu, dizendo que “o Governo optou por um pacote de medidas de propaganda”.

De acordo com informação disponível no portal de consultas públicas do Governo na Internet — ConsultaLex -, o prazo da consulta pública do programa Mais Habitação termina no dia 24.

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Biden revela-se incapaz de segurar ações dos bancos

Os bancos regionais norte-americanos são os mais penalizados pelos investidores no dia de hoje, que através de vendas a descoberto estão a atirar os títulos para perdas acima dos 60%.

O setor bancário norte-americano está a negociar em queda livre, mesmo depois de o Presidente dos EUA ter referido que o sistema bancário está sólido.

No centro do furação estão as ações do First Republic Bank, que já chegou a cair mais de 80% (depois de na sexta-feira terem afundado 33%), como reação ao recebimento de fundos da Reserva Federal norte-americana (Fed) e do JPMorgan Chase como forma aumentar os seus níveis de liquidez para cerca de 70 mil milhões de dólares

“As posições de capital e de liquidez do são muito fortes, e o seu capital permanece bem acima do limiar regulamentar para bancos bem capitalizados”, disse o fundador Jim Herbert e o CEO Mike Roffler numa declaração citada pela CNBC.

Mas nem as declarações dos líderes do First Republic Bank nem de Joe Biden conseguiram abrandar a razia que os títulos do banco estão a sofrer na Bolsa de Nova Iorque. E não é caso único. Destaque, por exemplo, para ações do Western Alliance Bancorp, que somam perdas acima dos 70%.

As ações do bancos regionais norte-americanos que constituem o índice Dow Jones US Select Regional Banks estão a cair mais de 15% com todos os 38 bancos que constituem este índice a registarem um volume bastante elevado de ordens de venda a descoberto (short sell). É o caso do US Bancorp, o maior banco do índice, que está a cair 9,7%.

Entre as dez maiores posições deste índice há ainda a destacar a queda de 22% das ações do Huntington Bancshares e a desvalorização e 30% dos títulos do Keycorp.

A pressão sobre os títulos dos bancos norte-americanos não passa imune na Europa. O índice Euro Stoxx Banks, que agrega 21 dos maiores bancos da Zona Euro, está a cair 6,5% com todas as instituições no vermelho. O mais penalizado é o alemão Commerzbank e o espanhol Sabadell que afundam 12,4% e 11,2%, respetivamente.

Na Europa, todos os principais índices acionistas estão a negociar no vermelho, com destaque para o italiano MIB que está a perder 4,6% e ainda para o espanhol Ibex e para o alemão DAX, que acumulam perdas de 3,6% e 3,3%, respetivamente.

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Coca-Cola investe oito milhões de euros em novo armazém em Azeitão

Coca-Cola investe oito milhões de euros na construção de novo armazém na unidade de produção em Azeitão. Aumenta área de armazenamento e reduz pegada de carbono.

A Coca-Cola Europacific Partners vai inaugurar, no último trimestre do ano, um novo armazém na sua unidade de produção em Azeitão. Envolvendo um investimento de oito milhões de euros, esta nova infraestrutura permite quase duplicar a capacidade de armazenamento e contribui para a redução da pegada de carbono.

A infraestrutura vai permitir aumentar a capacidade de armazenamento da fábrica de 12.000 para 22.000 paletes, passando a ter nesse setor 22.000 metros quadrados (m2) de área, mais 10.000 m2 do que até agora, adianta a Coca-Cola em comunicado.

Esta nova infraestrutura vai possibilitar a reorganização da unidade industrial e concentrar o armazenamento da produção em Azeitão. Vai permitir, assim, a otimização da operação e dos recursos, diminuir os movimentos de camiões para transporte de paletes e, por consequência, contribuir para uma redução de pegada de carbono no planeta.

“A estimativa de diminuição é de 65% por ano, de 200.000 paletes transportadas para 71.000; o que significa uma redução estimada, face aos dados de transportes de 2019, de 513 toneladas de CO2“, avança a multinacional.

“O aumento da capacidade de armazenagem de produto torna a operação da CCEP, em Portugal, mais flexível e eficiente ao preparar a empresa para futuras necessidades de crescimento, suporte a outras unidades de negócio CCEP e tempo de reação mais rápido face a necessidades dos clientes”, refere a Coca-Cola Europacific Partners na mesma nota.

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Joana Tavares reforça área de recursos humanos da Aon Portugal

A profissional será responsável por acompanhar e colaborar na gestão estratégica dos recursos humanos em Portugal. Irá colaborar com a equipa de HR da Ibéria.

A Aon acaba de anunciar a nomeação de Joana Tavares para o cargo de human resources business partner. A profissional ficará responsável por acompanhar e colaborar ativamente na gestão estratégica dos recursos humanos em Portugal, e irá colaborar com a equipa de HR da Ibéria.

“Os desafios relacionados com pessoas são muito diversos e complexos e espero contribuir ativamente no desenvolvimento de estratégias adaptadas a cada uma das pessoas para alavancar a gestão de recursos humanos da empresa. É com muito orgulho que me junto a esta equipa para ajudar a posicionar a marca Aon no mercado nacional”, afirma a nova human resources business partner, citada em comunicado.

Com uma experiência de mais de 15 anos, a responsável tem uma carreira muito diversificada, nomeadamente dentro do grupo Inditex. É licenciada em Psicologia pelo ISPA e conta com um programa de Leading and Energizing Teams for Performance, da Católica Lisbon School of Business and Economics.

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Medina garante que exoneração da cúpula da TAP está “juridicamente blindada”

  • Ana Petronilho
  • 13 Março 2023

Exoneração da CEO e de Manuel Beja está “nas mãos dos serviços jurídicos do Estado” para assessorar “a condução deste processo” que “está a correr exatamente como ditam as regras", diz Medina.

O ministro das Finanças desmente que o Governo tenha auscultado escritórios de advogados com vista a acautelar a fundamentação da “justa causa” para a exoneração da CEO e do presidente do conselho de administração da TAP.

“Têm sido divulgadas notícias que não respondem minimamente à verdade” garante Fernando Medina em declarações aos jornalistas em Bruxelas que frisa que a “decisão está juridicamente blindada pelas conclusões de quem a toma”, afirma, em declarações transmitidas pela RTP3.

O ministro lembra ainda que anunciou os motivos pelo qual o Governo iria proceder a uma mudança na cúpula da administração da TAP e que a exoneração está “nas mãos dos serviços jurídicos do Estado” para assessorar “a condução deste processo” que “está a correr exatamente como ditam as regras, haverá uma assembleia geral, haverá o pronunciamento dos próprios e haverá nova assembleia geral”, refere ainda Fernando Medina.

Em causa está a notícia avançada pelo Jornal Económico que refere que os ministros das Finanças e das Infraestruturas anunciaram que a CEO e o chairman da TAP eram demitidos por “justa causa”. No entanto, escreve o jornal, só depois do anúncio do Governo é que Fernando Medina procurou sustentar juridicamente a decisão, ao auscultar vários escritórios de advogados com vista a acautelar a fundamentação da “justa causa” que se antecipa agora ser dirimida em tribunais por Christine Ourmières-Widene e Manuel Beja.

Em Bruxelas, Fernando Medina disse que a TAP regressará “ao normal funcionamento muito em breve” com um novo CEO que “é muito reconhecido no meio”. O governante repetiu ainda que o Governo tomou “a decisão que se impunha perante as conclusões do relatório da IGF” acrescentado que “discordar da decisão em causa está no direito de qualquer um”.

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Medina destaca robustez da banca europeia após falências nos EUA

Ministro das Finanças português considera que bancos estão hoje mais robustos do que nas anteriores crises após aumento da regulação e exigências de capital nos últimos anos.

O ministro das Finanças, Fernando Medina, destacou a maior robustez do sistema financeiro europeu atualmente, após o aperto da regulação e o aumento das exigências de capital em relação às anteriores crises financeiras.

Comentando a falência do Silicon Valley Bank (SVB) e da reação adversa dos mercados, Fernando Medina começou por evidenciar que o SVB e os bancos europeus têm realidades que “não são comparáveis”, designadamente na “forma como era gerido, o mercado aonde se direcionava e as regras que eram aplicáveis”.

Depois de elogiar a pronta atuação das autoridades americanas em conter os problemas no SVB, Medina destacou os passos “muito fortes e positivos” na supervisão europeia ao nível das grandes instituições financeiras, tanto em termos “de regras mais apertadas” como “de grandes exigências de capital” que são impostas aos maiores bancos.

“O sistema de supervisão dos bancos europeus foi construído depois da crise, foi feita uma grande melhoria e grande reforço dessas regras”, salientou em declarações transmitidas pela Sic Notícias a partir de Bruxelas, à margem da reunião do Eurogrupo, notando que as novas exigências de capital são “muito significativas” e que “foi feita uma separação clara da atividade bancária de outro tipo de atividades que introduziam risco dentro do funcionamento normal da atividade bancária”.

Segundo Medina, a evolução do quadro regulamentar “dá-nos garantia, a nível europeu, sobre a robustez do sistema financeiro”.

Depois da intervenção no SVB, outro banco teve de ser encerrado pelas autoridades americanas no fim de semana: o Signature Bank, com sede em Nova Iorque. As falências dos dois bancos estão a gerar uma onda de desconfiança em relação a todo o setor, incluindo na Europa, onde as ações dos principais bancos registam quedas de mais de 5%.

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Caso EDP: Juíza agenda debate instrutório para dia 28 de março

A juíza do Tribunal Central de Instrução Criminal, Gabriela Assunção, marcou o debate instrutório do caso EDP para o dia 28 de março. Entre os arguidos está Manuel Pinho e Ricardo Salgado.

Após indeferir todas as diligências pedidas pelos arguidos Manuel Pinho, Alexandra Pinho e Ricardo Salgado, a juíza Gabriela Assunção mandou agendar o debate instrutório do caso EDP para o dia 28 de março, avançou o Observador.

Com esta tomada de posição da magistrada do Tribunal Central de Instrução Criminal não serão ouvidas nenhumas das testemunhas que tinham sido requeridas pelas defesas. Assim, caberá agora às defesas apresentarem os argumentos finais de forma a impedir a pronúncia para julgamento.

No dia 15 de dezembro de 2022, Manuel Pinho e Ricardo Salgado foram acusados pelo Ministério Público no âmbito do caso EDP. Em causa estão crimes de corrupção passiva, fraude fiscal e branqueamento de capitais. O ex-ministro da economia foi acusado de um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Já Ricardo Salgado foi acusado em concurso efetivo e autoria material de um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

A mulher do ex-ministro, Alexandra Pinho, foi acusada em concurso efetivo e co-autoria material com Manuel Pinho de um crime de branqueamento de capitais e outro de fraude fiscal. Já os ex-líderes da EDP, António Mexia e João Manso Neto, vão continuar a ser investigados num processo à parte e não foram acusados no processo EDP.

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Medina vai recalibrar apoios para ajudar os mais vulneráveis, sobretudo na energia

Ministro diz que fará um "ajustamento" dos apoios no contexto da inflação para ajudar, principalmente, os mais vulneráveis. Conjuntura de preços na energia é diferente "para melhor".

O ministro das Finanças disse esta segunda-feira que o Governo fará um “ajustamento” dos apoios aos portugueses no contexto da inflação, concentrando-os “nos públicos mais vulneráveis” e “menos em medidas de banda larga”. À entrada da reunião do Eurogrupo, Fernando Medina referiu especificamente os apoios na energia, justificando que “os preços estão mais baixos” face aos picos no ano passado.

“Temos de fazer uma adequação das medidas que definimos face à nova realidade com que estamos defrontados. A realidade hoje não é de preços da energia como aqueles que tínhamos há seis ou sete meses. É diferente para melhor. Os preços estão mais baixos. E hoje os apoios podem ser melhor calibrados, concentrando-se mais nos públicos mais vulneráveis, naqueles que mais necessitam, e menos em medidas de âmbito transversal, em que, no início desta crise, foi onde o Governo decidiu investir para apoiar de forma mais forte toda a economia”, afirmou Fernando Medina, em declarações transmitidas pela RTP3.

Desta forma, o ministro vai ao encontro da recomendação da Comissão Europeia no sentido de retirar os apoios desenhados para mitigar os efeitos do aumento dos preços da energia. Além disso, na semana passada, o comissário com a tutela da Economia, Paolo Gentiloni, citou um estudo que concluiu que os apoios no âmbito da energia na União Europeia teriam custado menos 75% se fossem dirigidos apenas aos mais carenciados.

Segundo Fernando Medina, esta segunda-feira, na reunião informal do Eurogrupo, os ministros das Finanças da Zona Euro terão na agenda dois temas que interessam particularmente a Portugal, nomeadamente as “orientações de política orçamental para 2024” e o levantamento da suspensão das “regras de governação económica da Zona Euro”, com a retoma, “já a partir do próximo ano, do limite ao défice de 3% [do Produto Interno Bruto]”.

O primeiro ponto relaciona-se com o tema dos apoios, nomeadamente “um certo regresso a uma certa normalidade”. O ministro explicou que “as recomendações vão no sentido de os esforços de apoio serem concentrados nos públicos mais vulneráveis e de uma limitação dos apoios transversais para mitigação dos preços da energia”, assim como de “regresso a uma visão mais focada na sustentabilidade de médio prazo das dívidas públicas dos países”.

Dito isto, Medina destacou “a boa posição portuguesa neste debate” e considerou que, além dos apoios que o Governo já deu, promoveu também a “devolução de receita fiscal adicional que as classes médias e todo o país, no fundo, acabou por contribuir por via da inflação”. Essa devolução ocorreu “através dos vários instrumentos de apoio”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h45)

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SEF recebeu 6.300 pedidos de residência em duas horas no novo portal

  • Mariana Marques Tiago
  • 13 Março 2023

O SEF já disponibilizou o novo portal para imigrantes da CPLP que querem avançar com pedidos de residência. Nas primeiras duas horas de funcionamento, recebeu mais de 6.300 pedidos.

O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) disponibilizou esta segunda-feira o novo portal para os cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) que querem avançar com pedidos de autorização de residência no país. Nas primeiras duas horas de funcionamento, foram recebidos mais de 6.300 pedidos.

Em comunicado, o SEF refere que, até ao meio-dia, já tinha ” emitido 561 documentos com referência para pagamento das autorizações de residência recebidas através das plataformas digitais”, nomeadamente o site do SEF e do ePortugal.

O portal permite aos cidadãos da CPLP beneficiar de “um novo modelo simplificado e célere de concessão de autorização de residência, inteiramente digital e acessível”, lê-se no comunicado enviado pela autoridade. O objetivo é — além de facilitar e acelerar o processo — evitar deslocações ao SEF a fim de obter o certificado de autorização de residência.

Segundo o SEF, a elevada procura provocou “dificuldades pontuais de acesso” ao longo da manhã desta segunda-feira. No entanto, o portal mantém-se em funcionamento. A autoridade portuguesa ainda ainda que, os “cidadãos portadores dos novos vistos consulares CPLP, emitidos após 31 de outubro de 2022, também podem inscrever-se no portal”.

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Plataforma NAU e IEFP promovem curso dedicado à igualdade de género no trabalho

Esta formação é uma oportunidade para conhecer a situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade e como intervir para uma mudança positiva e construtiva.

A Plataforma NAU e o IEFP juntaram-se para promover o curso “Igualdade de Género no Trabalho e no Emprego”. Esta formação é uma oportunidade para conhecer a situação atual de mulheres e homens em várias áreas da sociedade e como intervir para uma mudança positiva e construtiva.

“Constituindo-se como um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas, a igualdade entre géneros é um direito humano básico, é um dos pilares para a construção de uma sociedade livre e é crucial para acelerar o desenvolvimento sustentável. Apesar dos avanços de Portugal na implementação de diversas políticas que fomentam a equidade laboral, a desigualdade de género mantém-se e as mulheres enfrentam diariamente uma situação de disparidade na progressão de carreira, pois ocupam apenas 6% dos cargos de liderança, segundo o estudo ‘Women Matter’, realizado pela McKinsey & Company”, lê-se em comunicado.

Destinado a todos os interessados em aprofundar este tema, o curso tem um desafio no final de cada módulo e uma última avaliação de conhecimentos do curso para a obtenção do certificado. A formação é inteiramente online, com uma exigência de esforço de três horas, e pode ser concluída ao ritmo do próprio estudante.

A inscrição é gratuita. Mais informações aqui.

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Biden garante que vai impor maior regulação para os bancos

Além de garantir que os depósitos dos americanos estão salvaguardados e reforçar a ideia de que o sistema bancário dos EUA está sólido, Joe Biden anunciou que irá impor maior regulação ao setor.

O Presidente dos EUA voltou a reforçar a mensagem que deixou este domingo num comunicado, de que as poupanças dos americanos estão seguras e que “os contribuintes americanos não terão de assumir qualquer custo com as perdas” geradas pela falência do banco Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank

“Todos os clientes que tinham depósitos nestes bancos [SVB e Signature Bank] podem estar seguros, podem estar descansados. Estão protegidos e podem ter acesso ao seu dinheiro a partir de hoje. Isso inclui as pequenas e médias empresas que precisem do dinheiro para pagar os salários aos seus funcionários e as suas contas”, referiu Joe Biden numa conferência de imprensa dada esta segunda-feira.

O Presidente dos EUA revelou ainda que o dinheiro para garantir as poupanças dos clientes destes dois bancos virá das quotas que os bancos pagam para o fundo de depósitos e deixou bem claro que pretende reforçar a regulamentação do setor bancário para que situações como a do SVB e do Signature Bank não voltem a acontecer.

“Já pedi aos reguladores e ao Congresso para reforçarem as normas bancárias, para que seja menos provável que este tipo de episódios volte a acontecer”, referiu o governante, sublinhando que apesar de durante a administração Obama/Biden ter sido colocado em prática uma série de normas muito duras para os bancos, como forma de garantir que episódios como à crise de 2008 não voltasse, a administração de Donald Trump retirou grande parte desses pilares.

Biden quis também deixar claro que a sua administração de tudo fará para responsabilizar os culpados da falência das duas instituições financeiras, sublinhando que além dos membros da gestão destes bancos serem imediatamente despedidos (os bancos foram tomados pela FDIC) e os depósitos dos clientes salvaguardados, os acionistas destes bancos não serão protegidos.

“Os investidores assumiram o risco no seu investimento com a perspetiva de ganharem dinheiro. E como isso não aconteceu perderam o seu dinheiro. É assim que funciona o capitalismo”, disse Joe Biden.

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