Randstad procura 500 profissionais para apoio ao cliente na banca

  • Trabalho
  • 19 Setembro 2023

A recrutadora procura profissionais para "todas as faixas horárias e folgas, nos diferentes regimes: híbrido, remoto e presencial, em Lisboa".

A Randstad está a contratar cerca de 500 profissionais da área de customer service para cinco empresas de referência do setor bancário em Portugal, nos próximos meses. Há ofertas disponíveis para regime de trabalho híbrido, remoto e presencial, em Lisboa.

“Estas são oportunidades para entrar num setor que está em enorme transformação, onde as oportunidades de obter formação específica são comuns e muito valorizadas no mercado. Procuramos pessoas comprometidas, entusiasmadas e com vontade de aprender, de modo a apoiarmos os nossos clientes a transformar os seus negócios e a prestarem o melhor serviço aos seus clientes”, diz Pedro Empis, executive business director, outsourcing, da Randstad Portugal, citado em comunicado.

A recrutadora procura profissionais para “todas as faixas horárias e folgas, nos diferentes regimes: híbrido, remoto e presencial, em Lisboa”, informa.

Não será necessária “experiência na função ou conhecimento financeiro”, já que a Randstad irá “ministrar uma formação remunerada”, acrescenta a empresa no mesmo comunicado.

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Tailandesa Indorama quer avançar com lay-off durante seis meses na fábrica de Sines

  • Lusa
  • 19 Setembro 2023

Sindicato revela que administração avançou com proposta de paragem da produção durante "seis meses, renováveis por igual período", com o pagamento de 66% do salário atual dos trabalhadores em 2024.

A multinacional tailandesa Indorama Ventures quer avançar com um processo de lay-off na fábrica de Sines, no distrito de Setúbal, por um período de seis meses e abrangendo 134 trabalhadores desta unidade, disse esta terça-feira fonte sindical.

“Sabemos, através da Comissão de Trabalhadores, que a empresa apresentou uma proposta de lay-off“, avançou à agência Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE Sul), Hélder Guerreiro.

De acordo com o sindicato, em comunicado, a administração avançou com uma proposta que engloba a paragem da produção durante “seis meses renováveis por igual período” e o pagamento de 66% do salário atual dos trabalhadores no próximo ano.

Em declarações à Lusa, o sindicalista afirmou que a proposta “é de todo inaceitável” e que “não lembra a ninguém uma empresa estar um ano parada em lay-off a receber subsídios da Segurança Social”.

Por essa razão, o SITE Sul realizou, na segunda-feira, um plenário de trabalhadores, nas instalações da empresa, em Sines, onde foi “aprovada a rejeição” do documento, explicou.

Durante o plenário “os trabalhadores aprovaram a rejeição dessa proposta da administração da Indorama, ou seja os trabalhadores não aceitam receber 66% do salário nos próximos meses e veremos como [a situação] vai evoluir nos seis meses a seguir”, acrescentou.

No comunicado, o SITE Sul lamentou que, apesar de se tratar de “uma multinacional com mais cem fábricas em todo o mundo [e] com uma valorização bolsista de 150 mil milhões de dólares [cerca de 140,5 milhões de euros]”, a Indorama Ventures recuse “qualquer pagamento acrescido aos trabalhadores neste período por um problema para o qual os trabalhadores em nada contribuíram”.

A Lusa tentou contactar a administração da empresa Indorama Ventures, em Sines, mas não obteve qualquer resposta.

Entretanto, segundo o sindicato, “foi marcado plenário para esta quarta-feira na portaria da Indorama com possibilidade de os trabalhadores se deslocarem até Sines numa ação de protesto”. “Iremos entregar a moção que for aprovada nesse plenário ao presidente da Câmara Municipal de Sines”, precisou ainda o sindicalista.

Segundo o SITE Sul, a proposta de lay-off apresentada pela administração da Indorama “traz ainda grandes preocupações relativamente à segurança das instalações em que é pretendido reduzir o número de trabalhadores destinados a assegurar a integridade de uma fábrica classificada como SEVESO com impacto direto na região”.

Em agosto, o sindicato pediu uma reunião urgente ao ministro da Economia para o sensibilizar para a urgência de tomada de medidas que salvaguardem os postos de trabalho da unidade fabril e a economia nacional.

A empresa tailandesa Indorama Ventures adquiriu, em novembro de 2017, a antiga fábrica da Artlant, unidade industrial ligada à área petroquímica instalada no complexo industrial de Sines, num investimento de 28 milhões de euros.

A Artlant, que tinha a Caixa Geral de Depósitos (CGD) como principal credora, foi declarada insolvente pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa no final do mês de julho de 2017, dois anos depois de ter entrado em Processo Especial de Revitalização (PER).

A unidade fabril, agora nas mãos da Indorama Ventures, é produtora de ácido tereftálico purificado, a matéria-prima utilizada para a produção de politereftalato de etileno (PET), componente base no fabrico de embalagens de plástico para uso alimentar (como garrafas para bebidas), e tem uma capacidade produtiva de 700 mil toneladas por ano.

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Atividade económica estagna em julho. Confiança degrada-se com quebra no poder de compra e na procura externa

Indicador de atividade económica registou a variação mais baixa desde o final de 2022, sinalizando uma forte travagem. Indicadores de confiança também se estão a degradar, mostram dados do INE.

O indicador de atividade económica registou uma variação de apenas 0,1% face ao mesmo mês do ano passado, caindo para o nível mais baixo desde o final de 2022. A síntese económica de conjuntura do INE, divulgada esta terça-feira, mostra que a redução do poder de compra e da procura externa estão a penalizar a confiança dos agentes económicos.

“O indicador de atividade económica, que sintetiza um conjunto de indicadores quantitativos que refletem a evolução da economia, abrandou em junho e julho, registando no último mês uma taxa de variação homóloga próxima de zero”, assinala o INE.

A síntese de conjuntura sublinha a desaceleração em volume da construção, que passou de uma variação homóloga de 6,2% em junho para 7,3% em julho. As vendas de cimento continuam a aumentar, ainda que a um ritmo inferior em agosto (6%).

O índice de volume de negócios nos serviços travou de 6,5% para 4,7%. Na indústria, a quebra na produção atenuou-se ligeiramente, com uma variação homóloga de -3,2%. Julho foi, no entanto, o quinto mês consecutivo de contração.

O consumo das famílias está também em travagem. O indicador quantitativo de consumo privado desacelerou em julho, registando uma variação homóloga de 1,7%, a mais baixa desde março de 2021. O INE refere que se verificou “uma diminuição dos contributos positivos da componente de consumo corrente e de
consumo duradouro, mais expressiva no primeiro caso”. Em sentido contrário, o indicador de investimento acelerou, com uma variação homóloga de 4,7%.

Sentimento dos agentes económicos volta a deteriorar-se

O indicador de clima económico, que sintetiza as questões relativas aos inquéritos qualitativos às empresas, caiu em agosto pelo segundo mês consecutivo, registando uma variação homóloga de 1,4%. É a mais baixa desde o final do ano passado.

As quebras são transversais à indústria, comércio, construção e obras públicas e serviços. Destaque para a queda neste último setor, de 6,9% para 1,9%, e a entrada da construção em terreno negativo (-2,8%).

O indicador de confiança dos consumidores também diminuiu em agosto (-26 pontos), após ter registado no mês anterior o valor máximo desde fevereiro de 2022, na sequência da trajetória ascendente iniciada em dezembro.

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Câmara de Águeda sorteia 30 mil euros em vales para dinamizar comércio local

  • Lusa
  • 19 Setembro 2023

Entre 1 de outubro e 17 de dezembro, campanha “Compre em Águeda” vai sortear 200 vales de 100 euros e 50 vales de 200 euros para serem descontados em estabelecimentos aderentes no concelho.

A Câmara Municipal de Águeda vai lançar em outubro uma campanha para dinamizar o comércio local, sorteando 30 mil euros em vales a descontar nas lojas, revelou a autarquia.

A campanha “Compre em Águeda” vai decorrer entre 1 de outubro e 17 de dezembro, com a atribuição, por sorteio, de 200 vales de 100 euros e 50 de 200 euros para serem descontados, até três meses após a publicação dos resultados, em compras nos estabelecimentos aderentes do concelho.

“Uma cidade viva e ativa vê-se também no dinamismo comercial, no fluxo de pessoas que escolhem as nossas lojas para fazer as suas compras e é isso que pretendemos com mais uma campanha que, à imagem do que tem sido ocorrido nos últimos três anos, tem um forte impacto na economia do concelho”, disse o vice-presidente da Câmara Municipal de Águeda, Edson Santos.

O autarca considera que a campanha “é mais um fator de atratividade do território, ao mesmo tempo que incentiva a população a fazer as suas compras em Águeda.

A campanha destina-se aos estabelecimentos do comércio local do concelho de Águeda, exceto comércio a retalho em supermercados e hipermercados e comércio a retalho de combustível para veículos a motor.

Nas compras efetuadas nos estabelecimentos aderentes durante o período da campanha, o cliente terá direito a cupões de participação consoante o valor das suas compras, que, depois de devidamente preenchidos, terão de ser colocados numa tômbola que será colocada no Posto de Turismo de Águeda, onde se realiza o sorteio, dia 18 de dezembro, pelas 18h30.

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Serviço de mobilidade “Oeiras Vai e Volta” arranca com veículos 100% elétricos

Novo serviço de mobilidade sustentável "Oeiras Vai e Volta", apresentado esta tarde pela Parques Tejo, complementa portefólio de soluções de mobilidade suave no município liderado por Isaltino Morais.

As deslocações no centro histórico de Oeiras, principalmente em zonas de comércio local, vão ser feitas através de veículos ligeiros 100% elétricos que funcionam como um “tuk-tuk”. O novo serviço de mobilidade sustentável, que tem o nome “Oeiras Vai e Volta”, vai ser apresentado esta terça-feira pela Parques Tejo.

“O novo serviço de mobilidade elétrica vem complementar o portefólio de soluções de mobilidade suave que estão a ser disponibilizadas em Oeiras e que visam garantir a resolução dos problemas de transporte das pessoas com o mínimo de impacto ambiental e de gasto energético”, explica o município, em comunicado.

Para a autarquia liderada por Isaltino Morais, os veículos “Oeiras Vai e Volta” serão “uma alternativa ecologicamente responsável para deslocações de curta distância e contribuem para a redução do congestionamento nas áreas urbanas, tornando a visita ao centro histórico de Paço de Arcos ainda mais agradável”.

Esta iniciativa enquadra-se na Semana Europeia da Mobilidade 2023 e, como destaca um comunicado enviado às redações, marca um “momento significativo na missão da Parques Tejo de promover a sustentabilidade e a mobilidade urbana eficiente em Oeiras”.

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Euribor atingem novos máximos desde 2008

  • Lusa
  • 19 Setembro 2023

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde novembro de 2008.

A taxa Euribor subiu esta terça-feira a três, a seis e a 12 meses para novos máximos desde novembro de 2008.

  • A taxa Euribor a 12 meses, atualmente a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou esta terça-feira para 4,216%, mais 0,025 pontos que na segunda-feira e um novo máximo desde novembro de 2008. Segundo dados do Banco de Portugal referentes a julho de 2023, a Euribor a 12 meses representava 39,4% do stock de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a seis e a três meses representavam 35,1% e 23,0%, respetivamente.
  • No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo a 6 de junho de 2022, subiu esta terça-feira para 4,071%, mais 0,005 pontos do que na sessão anterior e um novo máximo desde novembro de 2008.
  • Por sua vez, a Euribor a três meses avançou 0,031 pontos face à sessão anterior, ao ser fixada esta terça-feira em 3,934%, também um novo máximo desde novembro de 2008.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, em 14 de setembro, o BCE voltou a subir, pela décima sessão consecutiva, as suas taxas diretoras, desta vez em 25 pontos base – tal como em 27 de julho, em 15 de junho e 4 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 26 de outubro em Atenas.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Taxa de juro dos novos créditos à habitação sobe para 4,331%. É a mais elevada desde abril de 2012

A subida das taxas Euribor em agosto elevou a taxa de juro dos novos empréstimos à habitação para o valor mais elevados em mais de 11 anos. Atualmente, 57% da prestação da casa são juros.

Está cada vez mais caro comprar casa nova. A contínua subida das taxas Euribor, que servem de referência à maioria dos créditos à habitação, reflete-se em taxas de juro do crédito à habitação cada vez mais elevadas.

Foi isso que voltou a suceder em agosto, com os contratos celebrados nos últimos três meses a serem celebrados com uma taxa de juro média de 4,331% face a 4,173% em julho, que se refletiu no valor mais elevado desde abril de 2012, segundo informação divulgada esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O INE revela ainda que “a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,089% em agosto, o valor mais elevado desde março de 2009, traduzindo uma subida de 21,1 pontos base (p.b.) face a julho (3,878%).”

De acordo com cálculos do INE, a prestação média da totalidade dos empréstimos à habitação fixou-se em 379 euros em agosto, mais 9 euros que em julho e mais 111 euros que em agosto de 2022, o que traduz um aumento homólogo da prestação da casa de 41,4%.

Nos novos contratos, celebrados há menos de três meses, o valor médio da prestação subiu para 623 euros em agosto, mais 19 euros face a julho, e mais 178 euros face a agosto de 2022, que espelha um aumento homólogo de 40%.

Os dados revelados esta terça-feira pelo INE revelam também que a contínua subida das taxas de juro levou a que, em agosto, na composição da prestação dos créditos à habitação, a parcela relativa a juros volta-se a superar a componente de amortização de capital. Segundo o INE, 57% da prestação média da totalidade dos empréstimos à habitação tem como destino o pagamento de juros, que compara com uma parcela de 19% há um ano.

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Carlos Anjos Ribeiro é o novo DRH da Eupago

Fintech portuguesa está a reforçar equipa. Num ano quer contratar mais 100 profissionais para responder ao crescimento estimado da companhia.

Carlos Anjos Ribeiro, DRH da Eupago

Carlos Anjos Ribeiro é o novo diretor de Recursos Humanos (DRH) da Eupago. A fintech portuguesa quer contratar 100 novos trabalhadores até setembro do próximo ano, respondendo “às necessidades previsíveis decorrentes do crescimento da atividade da empresa.”

“É com grande entusiasmo que me junto à equipa da Eupago como Diretor de Recursos Humanos para abraçar este novo desafio. Estou ansioso por contribuir para o crescimento e desenvolvimento desta empresa dinâmica e pronto para promover uma cultura de inovação e excelência”, comenta Carlos Anjos Ribeiro.

Formado em Psicologia do Trabalho, com um MBA em Gestão, o novo DRH da Eupago foi ainda consultor de GRH e formador comportamental em multinacionais, PME de diversos setores de atividade e IPSS. Foi Diretor de RH em empresas industriais de grande dimensão como a Cordex e Vicaima Madeiras.

A contratação da nova liderança de RH coincide com fase de crescimento da fintech que atua em Portugal — com mais de 15.000 contas ativas — e Espanha — 3.500 contas — e que tem como objetivo a médio prazo a expansão a mais mercados europeus.

“A escolha do Carlos Anjos Ribeiro representa um compromisso sólido em fortalecermos a nossa capacidade de gerir eficazmente o crescimento e promover uma cultura interna que valorize a inovação e a adaptação contínua. Ele vai desempenhar um papel essencial na condução desta transformação cultural e trabalhar para construir uma equipa que esteja pronta para abraçar as mudanças e os desafios associados a este crescimento. É um grande passo para o cumprimento das ambiciosas metas da empresa para o futuro”, justifica Telmo Santos, CEO da Eupago.

Uniformizar práticas e procedimentos de gestão de pessoas eficaz, criar ferramentas que preparem a evolução de carreira dos trabalhadores e promover uma “identidade corporativa forte alinhada com uma abordagem de liderança transformacional em todos os níveis da organização” são outros dos objetivos do novo DRH.

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Municípios minhotos contestam novas tarifas nos resíduos sólidos urbanos

Autarcas de Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo sugerem mecanismo de estabilização dos preços. Governo diz "não ter condições para intervir".

Os presidentes dos municípios de Arcos de Valdevez, Barcelos, Esposende, Ponte da Barca, Ponte de Lima e Viana do Castelo, que integram a Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos (Resulima), estão preocupados com o aumento “absurdo” das tarifas de tratamento de resíduos e alertam o Governo para “o impacto negativo e gravoso que o tarifário aprovado vai causar nas famílias, numa altura em que a conjuntura económica e social é muito difícil e adversa”.

Perante o “aumento brutal” do novo tarifário validado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), os autarcas minhotos estiveram reunidos com o secretário de Estado do Ambiente, Hugo Pires, a quem sugeriram a introdução de um mecanismo de estabilização dos preços que ajuste o aumento anual pelo valor da inflação, criticando os aumentos absurdos aprovados”.

A título de exemplo, os presidentes destes municípios realçam que a tarifa de tratamento em aterro era de 7,88 euros a tonelada em 2021 e que em 2024 vai subir para 66,17 euros. Por outro lado, a Taxa de Gestão de Resíduos (TGR) paga ao Estado, que em 2020 tinha um custo de 11 euros, vai subir no próximo ano para 30 euros.

Em resposta às preocupações e críticas destes autarcas do Minho, o secretário de Estado do Ambiente admitiu que o “Governo não tem condições para intervir nos valores do tarifário, alegando que “há diretivas e metas europeias a cumprir, nomeadamente na redução de resíduos indiferenciados e na política do sistema “poluidor/pagador”.

No entanto, Hugo Pires contrapôs, segunda a versão dos autarcas, a disponibilidade do Executivo para apoiar o investimento em equipamentos – recetáculos e frota de recolha de resíduos – e comprometeu-se também a “devolver 30% do que os municípios gastam na TGR, como forma de atenuar o impacto dos aumentos do tarifário”.

Além do aumento das tarifas resíduos sólidos urbanos, os líderes camarários sensibilizaram também o secretário de Estado para o problema dos odores emanados pela Unidade de Tratamento de Paradela, no concelho de Barcelos, reconhecendo que “a situação melhorou, mas que ainda há trabalho a fazer, no sentido de atenuar ainda mais esses efeitos junto das populações circunvizinhas ao aterro”.

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Moreira da Silva pede na ONU mais ação pelo planeta em vez de bons discursos

  • Lusa
  • 19 Setembro 2023

Jorge Moreira da Silva, subsecretário-geral das Nações Unidas, considera que o mundo "está hoje mais longe" de atingir os seus objetivos e pede aos líderes mundiais "os seus melhores compromissos".

O subsecretário-geral da ONU Jorge Moreira da Silva alerta que o tempo de discussão sobre desenvolvimento sustentável e alterações climáticas já passou e espera esta semana em Nova Iorque ação urgente dos líderes mundiais e não apenas bons discursos.

“Esta semana não pode ser vista como uma semana de negociação ou de discussão, tem de ser vista com uma semana de compromisso para a ação“, afirmou Moreira da Silva, em declarações à Lusa a partir de Nova Iorque, onde esta terça-feira tem início a 78.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, a par da Cimeira dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, que termina esta terça-feira, e da Cimeira de Ambição Climática, que arranca na quarta.

O subsecretário-geral da ONU e diretor executivo da UNOPS (agência das Nações para a construção de infraestruturas e gestão de projetos), empossado em maio, avisou que, apesar da grande convergência internacional em torno do desenvolvimento sustentável e da ação climática e da crescente mobilização dos cidadãos e do setor privado nesta agenda, o mundo “está hoje mais longe” de atingir os seus objetivos.

“Por isso, o apelo que temos vindo a fazer é que nesta semana os líderes mundiais tragam não os seus melhores discursos, mas os seus melhores compromissos“, afirmou, de modo a que esta semana marque novamente “o trilho da concretização” dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), do financiamento para o desenvolvimento — que também terá uma reunião de alto nível na quarta-feira em Nova Iorque –, e do acordo de Paris, todos alcançados em 2015.

Moreira da Silva destacou que, oito anos volvidos sobre aquele “momento alto do multilateralismo” e de várias crises desde então, o mundo “não está apenas com um problema relacionado com a velocidade, mas mesmo de trajetória”.

No caso dos ODS, referiu que apenas 12% dos 17 objetivos e das 169 metas encontram-se concretizados ou em fase de concretização e mais de 30% estão em retrocesso e, nas alterações climáticas, a meta de aquecimento da temperatura para 1,5º Celsius face ao período pré-industrial continua em rota de afastamento, entre 2,7º e 2,9º, e, no capítulo de financiamento, a lacuna das necessidades dos países mais pobres, após o impacto da pandemia de Covid-19, passou de 2,5 biliões de dólares (2,3 biliões de euros) para 3,5 biliões (2,3 biliões).

Face a este cenário, o antigo ministro do Ambiente e da Energia português disse que este não é o tempo de novas negociações ou de discussões, porque os instrumentos necessários já existem nem são necessários protocolos adicionais, embora houvesse esse receio. “A declaração política que foi sendo preparada, ao contrário do que muitos de nós receávamos, não põe em causa a Agenda 2030, nem procura reinventar a roda”, segundo o subsecretário-geral da ONU.

Pelo contrário, observa um consenso em que as crises recentes da guerra na Ucrânia, da subida da inflação e antes disso da pandemia não servem de pretexto para adiar, mas para acelerar o combate ao aumento verificado das desigualdades, da pobreza, do impacto das alterações climáticas e dos fluxos migratórios e de refugiados “e essa é a parte positiva”.

Na cimeira dedicada ao clima, na quarta-feira, Moreira da Silva espera inclusivamente que não seja necessário esperar pela COP28, nos Emirados Árabes Unidos em novembro, e que em Nova Iorque alguns chefes de estado e de governo anunciem unilateralmente novos compromissos e novas metas para que, daqui a dois meses, se esteja a falar de planos de concretização mais detalhados.

O dirigente da ONU espera que a Assembleia Geral que começa esta terça-feira com a presença prevista de Volodomyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, tenha como pano de fundo os conflitos e não apenas o desencadeado pela invasão russa do território ucraniano em 2022, mas também “um conjunto muito significativo” de outros que começaram no plano nacional e se tornaram focos de instabilidade regional.

“Por isso, esta Assembleia Geral deve ser vista também, como o secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres] tem dito, como uma reafirmação em torno de uma nova agenda para a paz, assente na prevenção e não na remediação”, sustentou,

No entanto, Jorge Moreira da Silva entende que, embora a guerra na Ucrânia seja incontornável nas discussões, importa não só apoiar Kiev na reconstrução, mas também assegurar que esse apoio é adicional ao esforço que tem sido levado junto dos países em desenvolvimento.

“Nós não estamos numa fase em que seja possível ter uma lógica de soma nula em que, para apoiar a Ucrânia, temos de deixar de apoiar África ou, para apoiar África, não podemos apoiar a Ucrânia. No fundo, precisamos de mais generosidade, mais solidariedade, mais cooperação Internacional para prevenir as crises”, defendeu.

É nesse caminho que perspetiva 2023 como uma forma de relançar com “mais vitalidade” aquilo que chama “uma operação de resgate de uma agenda notável” aprovada em 2015 e que “não pode de modo algum ser colocada em modo de pausa, sob pena de já ser tarde demais para travar a mudança climática e o agravamento da pobreza e das desigualdades a nível global”.

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É fazer formação ou morrer. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

Milhões de postos de trabalho vão desaparecer nos próximos anos por efeito dos avanços tecnológicos. Mas as notícias não são todas más. Serão criados quase tantos novos empregos quanto aqueles que vão ser eliminados.

Num mundo do trabalho em transformação, a pergunta é, portanto, inevitável: estamos a fazer formação profissional suficiente para garantir que as competências dos trabalhadores estão preparadas para essa mudança? Neste segundo episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Ricardo Martins, diretor-geral da CEGOC, junta-se a nós para analisar esta questão, assegurando que quem não fizer formação arrisca não sobreviver. Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

“O que vemos no mercado de trabalho e no mundo das empresas é que nada voltará a ser exatamente como foi no passado. Se a formação não acompanhar isso, essas organizações rapidamente estarão fora do mercado“, sublinha o responsável, cuja empresa se dedica à formação profissional há mais de meio século.

Ricardo Martins, CEO da CEGOC, em entrevista ao podcast do ECO "Trinta e oito vírgula quatro" - 12SET23
Ricardo Martins, CEO da CEGOC, em entrevista ao podcast do ECO “Trinta e oito vírgula quatro”Hugo Amaral/ECO

Segundo Ricardo Martins, há entre as empresas portuguesas “predisposição para investir na formação do talento, até como forma de o reter”. “As empresas sentem que mais do que atrair talento, têm de reter e envolver. Se não derem formação, estão a roubar a oportunidade das pessoas evoluírem na sua carreira“, avisa.

E sugere que os encargos não devem recair apenas sobre os empregadores. Os trabalhadores poderiam cofinanciar as ações, até como meio de os motivar a fazer essa atualização das competências, salienta.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de setembro, vamos explorar essa questão do ponto de vista da formação.

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Afinal, inflação na Zona Euro abrandou para 5,2% em agosto

O Eurostat reviu em baixa a estimativa rápida da inflação na Zona Euro em agosto. Ao invés de ter estabilizado nos 5,3%, o Índice de Preços no Consumidor desacelerou para 5,2% nesse mês.

Afinal, a inflação na Zona Euro abrandou para 5,2% em agosto, revelou o Eurostat esta terça-feira, revendo em baixa a estimativa anterior, que apontava para uma estabilização nos 5,3% face ao mesmo mês do ano passado. A taxa de inflação em Portugal, medida pela evolução homóloga do índice harmonizado de preços no consumidor, foi de 5,3%, ficando ligeiramente acima da média dos países do euro.

Este é o quarto recuo consecutivo da taxa de inflação da Zona Euro. O maior contributo para a taxa de inflação anual da área do euro veio dos serviços (+2,41 pontos percentuais, p.p.), seguido por alimentos, álcool e tabaco (+1,98 p.p.), bens industriais não energéticos (+1,19 p.p.) e energia (-0,34 p.p.), de acordo com o gabinete de estatísticas europeu.

A inflação subjacente, outro indicador seguido com atenção pelo Banco Central Europeu para as decisões sobre as taxas de juro, recuou de 5,5% para 5,3% no oitavo mês do ano.

Taxa de inflação nos países da União Europeia:

Fonte: Eurostat

Já no conjunto dos países da União Europeia, a inflação foi de 5,9% em agosto de 2023, abaixo dos 6,1% registados em julho. É já a décima queda consecutiva, sendo que a taxa tem vindo sempre a cair desde outubro de 2022.

Olhando para os Estados-membros, as taxas anuais mais baixas foram registadas na Dinamarca (2,3%), Espanha e Bélgica (ambas 2,4%). No extremo oposto encontra-se a Hungria (14,2%), República Checa (10,1%) e Eslováquia (9,6%).

Já Portugal registou uma taxa de 5,3%, acima do valor da Zona Euro mas abaixo da média comunitária. Face a julho, a inflação caiu em quinze Estados-Membros, manteve-se estável num e aumentou em onze.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h48)

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