MO divulga nova coleção de verão em campanha multimeios

A campanha será divulgada a partir desta quarta-feira em televisão, rádio, mupis, lojas, site, redes sociais e através de influencers, como Madalena Abecassis, Helena Coelho e Ana Garcia Martins.

O lançamento da nova coleção de verão da MO – “um dos momentos comerciais mais fortes da marca” – é assinalado através de uma campanha multimeios, cujo claim é “Postcards from Marrakech”. A criatividade e produção é da agência Snowberry, sendo a Arena a agência de meios.

A campanha será divulgada a partir desta quarta-feira em televisão, rádio, mupis, lojas, site, redes sociais e através de influencers, como Madalena Abecassis, Helena Coelho e Ana Garcia Martins. O spot – inspirado em Marraquexe, local onde foram realizadas as filmagens – ficará disponível na televisão até ao dia 6 de junho 2023.

“Desde há vários anos que a MO é uma referência para as famílias portuguesas no momento de escolha de artigos de banho. Com esta campanha multimeios, desvendamos um verão vivido intensamente em família, num cenário inspirador e consolidando a nossa proposta de valor com uma oferta atual a preços muito acessíveis“, afirma, citada em comunicado, Diana Teixeira Pinto, head of marketing, e-commerce e cliente da marca do grupo Sonae.

Esta nova campanha pretende “consolidar a estratégia de posicionamento da MO, como uma marca que ajuda a simplificar a moda e a vida das famílias em Portugal, com uma proposta de valor para todos os momentos, alinhada com as últimas tendências, a um preço justo e acessível“, refere-se em nota de imprensa.

A campanha destaca os “principais looks de verão da marca, com destaque natural para fatos de banho e biquínis para mulher desde 3.99€, calções de banho para homem desde 9.99€, peças com ótimo preço, pensadas para toda a família”.

A MO propõe fatos de banho de pais e filhos a combinar, peças vendidas separadamente que permitem fazer diversas combinações, fatos de banho que podem ser combinados em família ou entre irmãos e ainda uma seleção de artigos para elevar o visual, incluindo vestidos de praia (a partir de 15.99€), camisas (a partir de 12.99€), calções (a partir de 12.99€), macacões (a partir de 19.99€), tops (a partir de 5.99€), chinelos (a partir de 2.99€) e sacos de praia (a partir de 12.99€).

A nova coleção e os seus artigos podem ser vistos no site da MO.

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Resposta à escassez hídrica está a ser desajustada, alerta associação

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

Plataforma Água Sustentável considera que as autoridades estão a responder à escassez de água com medidas desajustadas, manifestando-se contra a dessalinizadora ou a captação de água no Guadiana.

As autoridades oficiais estão a responder à escassez de água com medidas desajustadas aos objetivos das políticas ambientais, alertou esta quarta-feira a Plataforma Água Sustentável, manifestando-se contra soluções como a dessalinizadora ou a captação de água no Guadiana.

A Plataforma Água Sustentável (PAS), organização que agrupa mais de uma dezena de associações de defesa do ambiente e do património natural, advertiu sobre a falta de resposta institucional atempada ao problema da escassez hídrica, “sobretudo no Algarve“, e apontou alternativas como a adaptação de culturas agrícolas aos recursos existentes ou a prestação de informação a turistas sobre o estado dos recursos hídricos.

“É com grande apreensão que a PAS vê serem adotadas medidas desajustadas, suportadas por políticas de investimento público e privado, que não se ajustam às orientações e objetivos das políticas ambientais”, posicionou-se a PAS num comunicado.

A mesma fonte criticou a “estratégia oficial” para responder à escassez hídrica, considerando que a estação de dessalinização prevista para o Algarve “não produzirá mais do que oito milhões de metros cúbicos, ou seja, menos de 10% dos consumos urbanos da região (80,3 milhões)”.

Segundo a Plataforma, esta solução comporta “um custo elevado para obter água” e “tem acoplada uma discriminação social” por se destinar ao consumo urbano, reservando a água de barragens, mais barata, à agricultura.

“O Estado também tem sugerido a construção de novas barragens e a solução de captação de água no Guadiana, contudo, estas propostas entram em contradição com a Diretiva Quadro da Água, Estratégia Nacional de Adaptação às Alterações Climáticas (ENAAC), Plano Nacional da Água (PNA) e Avaliação Nacional de Risco, porque têm fortes impactos, entre eles a diminuição do caudal dos rios, com impactos no local de captação e nos ecossistemas a jusante”, considerou a PAS.

A Plataforma mostrou-se também crítica quanto a um alargamento das áreas de regadio no Alentejo e no Algarve, que está prevista no estudo Regadio 2030, perante a escassez de água que se faz sentir nestas regiões.

“A diversificação das origens de água deverá ser feita através do recurso às águas fluviais e residuais tratadas“, defende, acrescentando discordar da construção da central de dessalinização, da captação de água no Guadiana ou da construção de barragens, porque, além dos impactes ambientais, a evaporação e diminuição da pluviosidade tornará o volume de água a armazenar cada vez menor.

Em alternativa, a PAS propõe soluções “prioritárias” como a “conservação do solo para otimizar a retenção de água pluviais”, a “reflorestação com espécies autóctones, diversificadas e resilientes”, o “restauro e reabilitação de linhas de água” ou o “aproveitamento de água de escoamento superficial, executando retenções de água para abastecimento de pequenos regadios a jusante”.

É também necessário fazer o “controlo e gestão de cheias, particularmente nas zonas urbanas do litoral”, promover a “captação e armazenamento de águas pluviais nos edifícios” e a criação de açoteias e cisternas que são “ainda tradição no Algarve”, aumentar a “utilização de águas residuais tratadas” para regar campos de golfe ou espaços verdes e combater as perdas nas redes urbanas e de regadio, apontou.

Entre as medidas defendidas pela PAS estão também a “adequação das culturas agrícolas aos recursos hídricos existentes e às características climáticas de cada zona, prevenindo a escassez futura” ou a prestação de “informação rigorosa, acessível e atempada aos habitantes e aos turistas, sobre a monitorização e o estado dos recursos hídricos, assim como a gestão e o uso da água no Algarve e no país”.

“A resolução da situação atual não é simples, pois serão necessárias medidas de curto prazo de cariz urgente e medidas de longo prazo, mas não será encontrada com grandes obras de construção civil que aumentam a pegada ecológica agravando, consequentemente, a consumo de água, a desflorestação e a poluição do mar, o que, por sua vez, desequilibra ainda mais o clima”, concluiu a Plataforma Água Sustentável.

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Sagres reforça aposta nos arraiais de Lisboa

A marca de cerveja, além de estar presente em mais de 260 locais da cidade, vai apoiar diretamente os arraiais das freguesias de Santa Maria Maior, São Vicente, Estrela, Santo António e Misericórdia.

 

A época dos Santos Populares está aí à porta e a Sagres não quer ficar de fora, pelo que aposta numa presença “reforçada” nas festas e arraiais populares de Lisboa, marcando presença em mais de 260 espaços e apoiando diretamente os arraiais de algumas das freguesias lisboetas.

“Desde o seu lançamento que a Cerveja Sagres é vista como um símbolo de portugalidade e proximidade. Está com todos os portugueses onde quer que estejam. A nossa presença juntos dos consumidores, sobretudo em momentos de celebração, de festa e convívio é um exemplo claro do nosso posicionamento com o país, num momento em que começam as festas e celebrações um pouco por todo o território, mas neste caso em particular com Lisboa, com os lisboetas e com todos aqueles que visitam a cidade“, diz Catarina Ferraz, responsável de marketing da Sagres.

A marca de cerveja, além de estar presente em mais de 260 locais da cidade – entre arraias e espaços clientes com ativações da marca – vai apoiar diretamente os arraiais das freguesias de Santa Maria Maior, São Vicente, Estrela, Santo António e Misericórdia e distribuir perucas em forma de sardinha e manjericos.

Conta também com um arraial próprio de marca Sagres nas Avenidas Novas, com atuações ao vivo, por exemplo, do DJ Kamala, e é ainda patrocinadora da Feira do Livro de Lisboa pelo décimo ano consecutivo.

Esta aposta é acompanhada por uma campanha publicitária de exterior, visível em paragens de autocarro, numa rede de elétricos, mupis, outdoors e em alguns tuks tuks. “A brindar [com Sagres] todos os Santos Ajudam”, é o mote.

“Onde houver bailarico e sardinha assada há uma cerveja Sagres fresca para acompanhar e para celebrar nos momentos mais especiais da cultura popular portuguesa”, diz a marca em comunicado.

Em 2023, a Sagres deixou de ser a cerveja oficial das Festas de Lisboa, posição que foi ocupada pela Super Bock, através de uma parceria com a EGEAC- Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural, num protocolo assinado por um período de três anos, até 2025.

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Da tecnologia à hotelaria, estes são os finalistas ao “EY Entrepreneur of the Year”

Os seis empreendedores finalistas não representam startups, empresas novas ou em fase de arranque. Eles dão a cara por negócios já consolidados e com anos de história para contar.

Diogo Mónica, cofundador e presidente da Anchorage Digital, João Magalhães, CEO e fundador da Code for
All, Chitra Stern, fundadora e CEO do Martinhal Hotels & Resorts e fundadora da United Lisbon International School (ULIS), Francisco Rodrigues, cofundador e CEO da PICadvanced, Sérgio Silva, CEO do Vigent Group, e Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente do grupo Vila Galé, são os finalistas eleitos pelo júri da 9.ª edição do “EY Entrepreneur of the Year”, presidido por António Horta Osório. Os candidatos irão disputar o prémio que distingue os melhores e mais relevantes exemplos de empreendedorismo, a partir de critérios como a criatividade, a visão empresarial e o sucesso alcançado.

“É fundamental reconhecer e premiar os empreendedores, dando-lhe visibilidade e celebrando o legado que criaram e/ou que fazem crescer. São um exemplo e uma fonte de inspiração para a geração mais jovem, motivando-a a dar os seus próprios passos no empreendedorismo e a tomar as rédeas do seu percurso empreendedor”, afirma Miguel Farinha, partner da EY e líder da área de Strategy and Transactions.

“O EY Entrepreneur of the Year é simbólico da importância que damos aos que vão mais longe, assumindo riscos para transformar ideias de negócio em realidade, promovendo inovação, criando valor económico e social”, continua o responsável da EY, citado em comunicado.

Nesta 9.ª edição do “EY Entrepreneur of the Year” houve um total de 27 nomeações, tendo sido aceites 19 candidaturas, com todos os candidatos a serem entrevistados pessoalmente para recolha de elementos adicionais. Os seis empreendedores finalistas não representam startups, empresas novas ou em fase de arranque. Pelo contrário. Dão a cara por negócios já consolidados e com anos de história para contar.

“Distinguem-se pela sua capacidade de identificar oportunidades, pela forma como constroem e lideram equipas com vista a um objetivo comum, pela sua resiliência perante as adversidades. Mas não só. Para o seu reconhecimento nesta competição da EY conta também a sua capacidade de partilhar o sucesso com a comunidade, liderando ou apoiando causas que estendem a criação de valor muito além da sua atividade empresarial”, acrescenta a EY.

O período de candidaturas arrancou a 17 de fevereiro e decorreu até 12 de maio, e o vencedor será conhecido a 29 de junho.

No seu conjunto, as candidaturas ao “EY Entrepreneur of the Year” somam mais de 1,8 mil milhões de euros de faturação, 2,2 mil milhões de ativos totais e 14 mil postos de trabalho. Ao todo, as empresas que os candidatos representam apresentaram um crescimento do volume de negócios de 31,5% no ano passado, registando um aumento médio de 33% desde 2020. Guy Villax, que no ano passado deixou o cargo de CEO da farmacêutica Hovione, foi o último vencedor do EoY Portugal.

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Oito anos de prisão efetiva aplicados a Salgado: “um ataque à dignidade humana”, diz defesa

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) aumentou a pena de prisão efetiva de Ricardo Salgado de seis anos para oito anos pelos três crimes de abuso de confiança, que saíram da Operação Marquês.

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) aumentou a pena de prisão efetiva de Ricardo Salgado de seis anos para oito anos pelos três crimes de abuso de confiança, que saíram da Operação Marquês. Coletivo de juízes recusou igualmente o pedido da defesa e do próprio Ministério Público (MP) em realizar uma perícia médica independente à doença de Alzheimer, comprovada em relatório médico apresentado pela defesa.

Segundo a defesa do ex-banqueiro esta decisão “ignora os mais básicos direitos humanos de um cidadão com 78 anos (a um mês de fazer 79), que padece de comprovada e grave doença de Alzheimer, conforme resulta do último relatório médico, de 1 de maio de 2023 e que vale a pena recordar”, explicaram os advogados Francisco Proença de Carvalho e Adriano Squilacce.

Ou seja, que o arguido continua a participar num ensaio clínico internacional em que tem a possibilidade de estar a ser tratado com um novo medicamento experimental para a Doença de Alzheimer, que Salgado mantém a restante medicação oral para a doença em causa e que tem sido aferido “pelos vários profissionais de saúde que o acompanham um agravamento significativo do seu estado de saúde global, nomeadamente agravamento da memória e outras funções cognitivas, alteração do comportamento, alteração da marcha e desequilíbrio com risco de quedas e episódios de incontinência; perda progressiva de autonomia para a realização de atividades básicas da vida diária”.

Os advogados sublinham que o acórdão do Tribunal da Relação é “um ataque à dignidade humana, incluindo à dignidade do Dr. Ricardo Salgado (mas não só), como também aos princípios fundamentais do nosso Sistema de Justiça Democrático”. E acrescentam: “trata-se de uma decisão desumana e que contraria, inclusivamente, o entendimento do próprio Ministério Público do Tribunal da Relação de Lisboa que, conforme foi tornado público, defende que não poderia ter havido condenação a pena de prisão efetiva sem a realização de perícia neurológica independente ao Dr. Ricardo Salgado para aferição da sua situação de saúde, no sentido de se apurar se tem ou não condições de compreender e cumprir qualquer pena de prisão efetiva”.

Os advogados avançam ainda que deverão recorrer a todos os mecanismos legais de formas a “preservar a dignidade humana do seu constituinte e para evitar que o Estado de Direito seja dizimado”. Deixando no ar um recurso para o Supremo Tribunal de Justiça e mesmo para o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos. “Se tal vier a ser necessário (o que não se pode crer), em face da evidente violação da Convenção Europeia dos Direitos do Homem que algumas decisões judiciais dos Tribunais Portugueses têm representado no que respeita ao Dr. Ricardo Salgado (sendo esta do Tribunal da Relação de Lisboa paradigmática), a defesa não deixará de acionar o Estado Português no Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, que inclusivamente já condenou, por exemplo, a Rússia por decisões judiciais semelhantes com a que, agora, somos confrontados neste processo”.

O ex-presidente do BES, Ricardo Salgado (E), à saída do Tribunal de Santarém com o advogado Adriano SquilaccePAULO CUNHA/LUSA

Os juízes desembargadores consideraram que a questão da doença de Alzheimer de Ricardo Salgado é pertinente mas para ser avaliada agora. E que, mesmo que a doença fosse confirmada por perícia médica independente, feita pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, não poderia ser motivo para “concluir-se que o arguido estava impedido de prestar declarações ou que estava impedido de exercer o seu direito de defesa”. Mais: diz que a realização dessa mesma perícia “é um acto inútil, irrelevante e desproporcional”.

A Relação de Lisboa chuta assim esta questão para o Tribunal de Execução de Penas, na altura da aplicabilidade da pena de prisão efetiva. “Não retratando a informação clínica de 1 de maio qualquer nova situação que não tivesse sido valorada na decisão de primeira instância, mas apenas o agravamento das consequências de doença que já foi valorada para efeito de determinação da medida da pena, também por força de tal documento (perícia médica apresentada pela defesa) não se impõe a realização de qualquer perícia médica nestes autos, relevando o referido agravamento para efeitos do cumprimento da pena aplicada nestes autos, a considerar, por isso, pelo Tribunal de Execução das Penas”, diz o acórdão, a que o ECO teve acesso. “Impõe-se, pois, concluir pela inadmissibilidade da junção do aludido documento nesta fase, muito embora o mesmo possa vir a ser relevante, nos termos referidos, já na fase de cumprimento da pena de prisão aplicada nos presentes autos”.

A decisão desta quarta-feira pendia sobre os recursos da defesa do ex-banqueiro Ricardo Salgado e do Ministério Público (MP), nomeadamente a questão da perícia médica ao diagnóstico de doença de Alzheimer. Em causa está o processo separado da Operação Marquês, no qual o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES) foi condenado na primeira instância, em março de 2022, a seis anos de prisão efetiva por três crimes de abuso de confiança.

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Este banco português vai dar aumento de 177 euros aos trabalhadores

Trabalhadores da Caixa Agrícola de Torres Vedras vão receber este mês um complemento com o valor mensal de 177,55 euros, com efeitos a 1 de janeiro. Mais Sindicato fala em exemplo raro de boa prática.

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Torres Vedras vai atribuir este mês, e com efeitos a 1 de janeiro de 2023, um complemento com o valor fixo mensal de 177,55 euros aos seus trabalhadores, cerca de uma centena, o que corresponde a um aumento salarial de 6,3%.

A entidade bancária atribuiu este aumento como “reconhecimento da dedicação e o trabalho que os colaboradores têm dedicado a esta caixa agrícola”, bem como do “compromisso” dos trabalhadores com a instituição, de acordo com a administração da caixa agrícola torrense, citada num comunicado do Mais Sindicato, que aplaude a medida. “É um exemplo de boas práticas, raro no setor bancário”, assinala o sindicato.

“A administração valoriza a sua equipa e acredita que a compensação justa e adequada é um ingrediente crucial para o sucesso da nossa caixa”, acrescenta a gestão da Caixa de Torres Vedras, uma das cinco caixas regionais que não fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM).

Segundo o Mais Sindicato, liderado por António Fonseca, foi assinado um memorando de entendimento em que a caixa torrense se comprometeu a outorgar a revisão do Acordo Coletivo de Trabalho das Instituições de Crédito Agrícola Mútuo, “logo que o processo esteja concluído”.

“Nessa altura, as tabelas e cláusulas de expressão pecuniária serão atualizadas com o aumento que resultar da revisão, com efeitos à mesma data. Face a essa atualização, o complemento de 177,55 euros será diminuído desse aumento para o respetivo nível salarial do trabalhador”, explica o sindicato, sublinhando que, contudo, “o valor do complemento, após a dedução da revisão salarial, mantém-se vitaliciamente, não podendo ser objeto de absorção”.

Este aumento compara com as atualizações salariais de 4% promovidas pelos principais bancos em Portugal, incluindo BPI, Santander, Novobanco e Crédito Agrícola, enquanto a Caixa Geral de Depósitos (CGD) aprovou em março um aumento de 76 euros para todos os níveis. No BCP o aumento foi de 3%. Aumentos que ficaram além das exigências dos sindicatos face ao aumento de custo de vida.

Na Parvalorem e Imofundos, os sindicatos e administração das duas entidades aguardam autorização da tutela para que se processe a atualização da massa salarial de 6,1% aos trabalhadores, em igualdade com a restante Função Pública, segundo adiantou o Mais Sindicato num comunicado separado.

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Primeiro-ministro garante que Estado vai ficar no capital da TAP para assegurar “estratégia adequada”

O primeiro-ministro deixou a garantia no Parlamento que o Estado manterá uma participação na companhia aérea que assegure a estratégia adequada após a privatização, em conjunto com o parceiro privado.

António Costa deixou no debate sobre política geral na Assembleia da República a garantia de que o Estado ficará na TAP de forma a assegurar que a companhia aérea continuará a assegurar os interesses estratégicos do país após a reprivatização.

“Não temos divergência sobre a importância estratégica da TAP. Se com qualquer grupo privado está assegurada a relevância estratégica? Não com qualquer grupo privado, mas pode ser com parceiro privado que tenha a estratégia correta e queira executar com o Estado a estratégia que é adequada para que a TAP assegure a sua função estratégica”, afirmou primeiro-ministro esta quarta-feira, em resposta ao PCP.

A deputada Paula Santos questionou o primeiro-ministro se achava que os aspetos fundamentais da importância da companhia aérea, como a relevância para a economia e a ligação com as comunidades emigrantes, que são “assegurados porque ela é pública, estarão assegurados por um qualquer grupo privado”. A deputada considerou ainda “criminosa” a privatização da companhia.

No início do debate já Catarina Martins tinha manifestado a oposição do Bloco de Esquerda à venda do capital a privados. “Espero bem que o Governo não se prepare para privatizar a TAP à pressa para se livrar do embaraço político”. O pior seria “que para se libertar do embaraço político o Governo fizesse o negócio mais ruinoso que se possa fazer”, acrescentou.

O Governo deu já o primeiro passo para a reprivatização ao pedir à Parpública para arrancar com o processo de avaliação da companhia aérea.

António Costa voltaria ao tema na resposta à intervenção de Eurico Brilhante Dias, o líder parlamentar do PS. “Os casos e casinhos servem para que a oposição nunca discuta o que é preciso. O PSD já nos podia ter dito o que é que teria feito de forma diferente do que nós fizemos quando perante a pandemia a aviação comercial paralisou em todo o mundo e a TAP estava em risco de falência. O que fazia o PSD? Intervinha ou deixava falir? Nunca disse”, criticou.

“Honra seja feita ao PCP, que coloca uma questão de fundo. Deve ou não deve ser privatizada a TAP, como deve ser privatizada a TAP, com quem deve ser privatizada a TAP, é uma temática relevante para discutir e temos de a discutir”, acrescentou.

CEO da TAP “em vias de beatificação”

A demissão de Christine Ourmières-Widener foi também trazida para o debate, pelo presidente da Iniciativa Liberal. “O ministro Fernando Medina disse que a demissão a CEO da TAP estava juridicamente blindada. Pode assegurar que os portugueses não terão de pagar um cêntimo pelo despedimento da CEO da TAP?”, perguntou o deputado Rui Rocha.

O primeiro-ministro optou pela ironia na resposta. “O que eu constato com perplexidade, mas sem surpresa, é que a fúria da oposição contra o Governo é tal que a CEO da TAP, que era um alvo a abater porque tinha pago uma indemnização ilegal a Alexandra Reis, a partir do momento em que foi demitida pelo Governo, com base no relatório da IGF, está em vias de beatificação e o Governo devia ser crucificado pela demissão da CEO”.

“Foi criada uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) e já ninguém se lembra bem, ao que percebo, qual foi o fundamento da criação da CPI. O fundamento da CPI, pasme-se, é que a administração então em funções tinha pago uma indemnização ilegal a uma administradora. Há um relatório da IGF que comprova que o pagamento foi ilegal. O Governo fez o que me parece óbvio perante aquele relatório, que foi demitir os administradores responsáveis pelo pagamento da indemnização ilegal. O que a oposição diria se perante aquele relatório nós não tivéssemos demitido a CEO da TAP e o chairman da TAP”, questionou António Costa.

“Aquilo que a oposição agora censura é termos demitido uma CEO que fez uma demissão ilegal. É absolutamente extraordinário”, atirou.

(notícia atualizada às 17h50)

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Compacto Lusófono analisa entrada do Brasil e outros parceiros

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

"Temos agora, por exemplo, interesse de três instituições”, respondeu o presidente do comité diretor do Compacto, em referência ao Brasil, de uma agência da ONU e Banco Europeu de Investimento.

O Compacto Lusófono, parceria do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), Portugal e países africanos de língua portuguesa, está a analisar a entrada do Brasil, de uma agência da ONU, do Banco Europeu de Investimento e outra instituição internacional.

O interesse destes novos parceiros em fazer parte da iniciativa, destinada a acelerar o crescimento do setor privado e o desenvolvimento de infraestruturas nos seis países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), foi revelado pela presidente do comité diretor do Compacto, Moono Mupotola, em declarações à agência Lusa.

Estamos abertos a outras instituições financeiras e de desenvolvimento. Fundações podem entrar. Os bancos comerciais podem entrar. E temos agora, por exemplo, interesse de três instituições”, respondeu Mupotola, quando questionada sobre perspetivas de reforço ou alargamento da iniciativa. A primeira dessas instituições é a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), a agência especializada da ONU para promover e acelerar o desenvolvimento industrial sustentável e inclusivo.

“Estão interessados em ajudar com o desenvolvimento de capacidades a montante, com a política industrial nos países envolvidos e também para olhar para setores específicos que eles possam apoiar, porque já fizeram isso em muitos países onde operam”, disso a também diretora de integração regional do BAD. “O Banco Europeu de Investimento também está muito interessado em apoiar-nos”, revelou, e a terceira instituição é a Agência Africana de Garantia do Comércio, que “tem interesse em ajudar o setor privado a garantir as exportações”.

O Governo do Brasil manifestou também a vontade de o país fazer parte da iniciativa, adiantou Moono Mupotola, e todos estes interessados entrariam como parceiros, à semelhança da Corporação Financeira Internacional (IFC, na sigla em inglês), o primeiro parceiro institucional do Compacto para Financiamento do Desenvolvimento dos PALOP.

O processo é entrarem primeiro como observadores e depois, com trabalho, ver-se “as áreas onde eles podem apoiar e trabalhar com o Compacto”, detalhou a responsável do BAD, salientando, por exemplo, que o setor da agricultura dos PALOP pode beneficiar muito da experiência do Brasil. A presidente do comité diretor revelou também que o Compacto Lusófono vai ser prolongado por mais cinco anos, ou até mais 10 anos se juridicamente o BAD o permitir.

“A parceria foi aprovada para cinco anos, de 2018 a 2023. Em dezembro chegaria ao fim. Mas a orientação do comité diretor foi que gostaria de vê-lo continuar, e não apenas durante cinco anos, mas talvez durante 10 anos”, explicou, falando dos resultados da reunião que decorreu no âmbito dos encontros anuais do Grupo BAD, que decorrem esta semana em Sharm el Sheikh, no Egito.

Houve ainda um acordo de princípio por parte do Governo de Portugal para continuar a apoiar”, com a garantia financeira de 400 milhões de euros para investimentos nos PALOP, no âmbito desta parceria. Essa garantia para o Compacto Lusófono foi aprovada em 2020 mas só em 2022 teve o aval das agências de rating.

Moono Mupotola disse que existem atualmente projetos de investimento de “cerca de 7,5 mil milhões de dólares (6,97 mil milhões de euros), em várias fases de implementação, nos seis países”, ou seja Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Guiné Equatorial.

Assinado em novembro de 2018, o Compacto Lusófono é uma plataforma de investimento e uma parceria entre oito partes, comprometendo-as a contribuírem para acelerar o crescimento do setor privado e o desenvolvimento de infraestruturas nos países africanos de língua oficial portuguesa.

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Proposta de aumentos salariais evita início de nova greve nos portos

“Confirmo a desconvocação da greve”, diz ao ECO o presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Administrações Portuárias. Proposta do Governo prevê atualização de 5%, com retroativos a janeiro.

A greve nos portos portugueses, que tinha sido convocada nas últimas semanas e que estava previsto arrancar esta quinta-feira, acaba de ser desconvocada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Administrações Portuárias (SNTAP), segundo adiantou ao ECO o presidente da estrutura sindical, Serafim Gomes.

A pouco mais de 24 horas do reinício da greve nos portos, que ameaçava voltar a paralisar as operações portuárias, como aconteceu entre o final do ano passado e o início deste ano, os Ministérios das Finanças e das Infraestruturas avançaram com uma proposta conjunta que prevê aumentos de 5% para este ano nas tabelas salariais aplicáveis aos trabalhadores dos portos portugueses.

De acordo com uma circular do Sindicato da Marinha Mercante, Indústrias e Energia (Sitemaq), que também cancelou as ações de protesto, esta portaria, que ainda aguarda publicação em Diário da República, prevê uma atualização de 5% com efeitos retroativos a janeiro de 2023, “sendo ainda consolidada a atualização de 4% que foi decretada em 2022, valor que será incorporado de forma definitiva nas tabelas salariais”.

O SNTAP tinha convocado uma greve das 00:00 de quinta-feira até às 24:00 de sexta-feira, seguida de uma paralisação no dia 30 de maio, a partir das 00:00 e até às 24:00 de 1 de junho. O pré-aviso de greve previa igualmente uma paragem das 00:00 às 24:00 dos dias 5, 9, 12, 16, 19, 23, 26 e 30 de junho.

A greve realizada no último trimestre do ano passado, concentrada sobretudo nos trabalhadores marítimos, que movimentam as lanchas de pilotos e os rebocadores, mas que bloqueou todas as operações portuárias no continente, na Madeira e nos Açores, acabou por ser interrompida a 9 de janeiro, como “voto de confiança” no então novo ministro das Infraestruturas, João Galamba.

Na lista de reivindicações do SNTAP, que sempre defendeu que Medina seria decisivo para desbloquear o conflito laboral nos portos — e que, por “uma questão de independência não está, nunca esteve e nunca estará” filiado na CGTP ou na UGT –, destacava-se, além da resolução de problemas particulares nos diversos portos nacionais, uma atualização da tabela salarial de 8% para os trabalhadores das administrações portuárias.

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Operação Tutti Frutti: Costa mantém “toda a confiança política” em Medina e Duarte Cordeiro

Costa garante que mantém "toda a confiança política" no ministro das Finanças e no ministro do Ambiente e diz ter “a maior consideração pela idoneidade" dos dois governantes.

O primeiro-ministro garante que mantém “toda a confiança política” no ministro das Finanças e no ministro do Ambiente e diz ter “a maior consideração pela idoneidade” destes dois governantes. A reação surge depois de ter sido noticiado que Fernando Medina e Duarte Cordeiro são visados na “Operação Tutti Frutti”.

Obviamente mantenho toda a confiança política e tenho a maior consideração pela idoneidade do Dr. Fernando Medina e do Dr. Duarte Cordeiro”, afirmou António Costa, durante o debate de política geral que decorre esta quarta-feira no Parlamento, e após ter sido questionado por André Ventura sobre mantinha a confiança nestes dois governantes.

Na terça-feira a TVI/CNN Portugal noticiou que o atual ministro das Finanças é suspeito de, enquanto presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), ter alegadamente feito um pacto de regime com o PSD para garantir a aprovação dos orçamentos municipais, a troco da sua alegada cumplicidade num esquema de corrupção que terá sido montado por um dirigente do PSD e que envolve várias juntas de freguesia de Lisboa.

Em causa estão os crimes de corrupção em regime de co-autoria, prevaricação de titular de cargo político e abuso de poder. Na “Operação Tutti Fruti” é ainda visado na investigação Duarte Cordeiro, sendo suspeito de alegadamente ter influenciado projetos urbanísticos, quando era vice-presidente da CML.

O primeiro-ministro lamenta ainda que não haja debate em que o líder do Chega “não peça a demissão de um membro do Governo”. “Por si todos os membros do Governo já estavam demitidos, o que aliás muito nos honra”, atirou Costa, sublinhando ainda que Ventura é também envolvido na investigação.

O assunto já tinha sido referido pelo líder parlamentar do PSD, que afirmou que a investigação “envolve os dois partidos” [PS e PSD] e que os sociais-democratas repudiam “qualquer ação que possa ter havido que viole a ética, a decência política e que viole a lei”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento, questionando ainda António Costa sobre a sua posição e pedindo “clareza”.

O Chefe de Governo escudou-se no populismo, referindo que “a primeira forma de combatermos populismo é não imitarmos o populismo” e que “uma forma de não imitar populismo é querermos substituir às instituições”. Assim, António Costa voltou a recorrer à máxima “à justiça o que é da justiça e à política o que é da política”, para acrescentar que ainda não tem nenhuma informação para além daquela que foi transmitida na comunicação social, pelo que vai esperar que a justiça exerça as suas funções.

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Economia mundial dispensava crise da dívida dos EUA, diz líder do FMI

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

Os Estados Unidos já se debateram no plano "puramente teórico" com a possibilidade de incumprimento, mas encontraram sempre "uma solução no último minuto", disse Kristalina Georgieva.

A economia mundial, que enfrenta já uma “forte incerteza”, poderia “dispensar” a tensão das negociações sobre o teto da dívida dos Estados Unidos, afirmou esta quarta-feira a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.

Em Washington, democratas e republicanos esforçam-se por chegar a um acordo para evitar que o país entre em incumprimento a partir de junho, aumentando os receios de pânico financeiro e de uma recessão, com um potencial efeito de contágio à escala mundial.

“A economia mundial, já confrontada com uma incerteza tão grande, poderia dispensar” negociações intermináveis em Washington, disse Georgieva, num fórum em Doha, no Qatar, citada pela AFP. A diretora-geral do FMI afirmou, no entanto, estar convencida que um acordo pode resolver a situação da primeira economia mundial.

Para Georgieva, os Estados Unidos já se debateram no plano “puramente teórico” com a possibilidade de incumprimento, mas encontraram sempre “uma solução no último minuto”. “Devemos sempre estar conscientes que esse risco existe”, acrescentou.

Para ultrapassar o risco de incumprimento, o Congresso – com o Senado dominado por democratas e a Câmara dos Representantes por republicanos – terá de aprovar um aumento do limite máximo de endividamento público autorizado. Os republicanos recusam aumentar o teto da dívida sem condições e exigem cortes orçamentais drásticos antes de darem a sua aprovação, uma exigência que os democratas têm recusado.

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Presidente angolano “de portas abertas” para investimento italiano

  • Lusa
  • 24 Maio 2023

João Lourenço destacou os laços de amizade e cooperação com Itália, onde se encontra em visita oficial, salientando que Angola está "de portas abertas para o investimento italiano".

O Presidente angolano, João Lourenço, destacou esta quarta-feira os laços de amizade e cooperação com Itália, onde se encontra em visita oficial, salientando que Angola está “de portas abertas para o investimento italiano”.

O primeiro ato do programa oficial da visita de Estado de João Lourenço, foi a deslocação ao Palácio de Quirinale, sede da Presidência da República, onde se encontrou com o seu homólogo, Sergio Mattarella.

Segundo a página da Presidência angolana no Facebook, o chefe de Estado italiano elogiou o desempenho de Angola em prol da paz em África, afirmando que João Lourenço é “um ator importante” para a estabilidade no continente africano.

Mattarella apontou ainda o intercâmbio existente entre os dois países no setor energético – a petrolífera italiana Eni está envolvida em projetos de exploração de petróleo e gás, bem como numa central solar –, manifestando vontade de alargar a parceria a outros domínios, como o ensino superior.

João Lourenço, que recebeu o seu homólogo italiano em Angola em 2019, realçou a vontade de “selar os laços de amizade e de cooperação com a Itália”, afirmando o desejo de receber empresários italianos que pretendam investir no mercado angolano.

O Presidente angolano prestou também homenagem, em Roma, ao Soldado Desconhecido, depositando uma coroa de flores no monumento conhecido como “Altar da Pátria”.

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