Fosun garante que “continuará a apoiar o desenvolvimento do BCP”
A Fosun garante que a venda de 5,6% das ações do BCP "não tem qualquer relação com a situação financeira" da empresa de capitais chineses" e que quer manter uma posição de referência no BCP.
Apesar de ter anunciado esta segunda-feira a colocação de 5,6% do capital do BCP BCP 0,00% à venda, a Fosun garante ao ECO que a empresa de capitais chineses “continuará a apoiar o desenvolvimento do BCP” através da manutenção de uma participação de referência e que “continua muito otimista em relação aos mercados estrangeiros, incluindo Portugal.”
“O BCP foi informado que a intenção da Fosun é de manter uma participação acima dos 20%, permanecendo como acionista de referência”, adiantou fonte oficial do banco liderado Miguel Maya ao ECO.
Os investimentos da Fosun em Portugal, como a Fidelidade, continuarão a ser componentes muito importantes para o grupo.
Ao ECO, fonte oficial da Fosun refere também que a redução da participação no BCP “não tem qualquer relação com a situação financeira e de cash flow” da empresa que, entre outros desafios, enfrenta a gestão de uma dívida de quase 40 mil milhões de euros.
“Nos últimos anos, o grupo Fosun tem continuado a otimizar a sua estrutura de dívida, a reduzir a escala das suas dívidas/passivos com juros e a melhorar continuamente a sua posição de cash flow. Até ao final de 2023, as responsabilidades financeiras do grupo continuaram a diminuir em comparação com o final de 2022″, salienta fonte oficial da empresa.
Sobre a operação de alienação do capital no banco português, que faz com que a Fosun passe a deter uma posição de 20,04% no BCP, a empresa chinesa adianta ainda que a decisão é “um comportamento de investimento normal e uma operação financeira”, considerando “a forte subida no preço das ações dos bancos portugueses e do BCP num período recente”.
Além disso, fonte oficial da empresa sublinha que “os investimentos da Fosun em Portugal, como a Fidelidade, continuarão a ser componentes muito importantes para o grupo”, notando que “a venda de ações do BCP é um comportamento de investimento normal e uma operação financeira, e não deve ser interpretada como um sinal de que a Fosun deixou de estar otimista em relação ao mercado português sob quaisquer circunstâncias.”
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