Desemprego aumenta ligeiramente para 6,7% em fevereiro
Em fevereiro, a taxa de desemprego situou-se em 6,7%, apenas 0,1 pontos percentuais acima do verificado no mês anterior. Já a taxa de emprego não mexeu no segundo mês do ano.
Fevereiro foi sinónimo de uma subida ligeira do desemprego. De acordo com os dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a taxa situou-se em 6,7%, apenas 0,1 pontos percentuais acima do verificado no mês anterior. Já a taxa de emprego não mexeu no segundo mês do ano.
“A taxa de desemprego situou-se em 6,7%, valor superior em 0,1 pontos percentuais ao do mês anterior, mas inferior em 0,2 pontos percentuais ao do mesmo mês de 2023“, indica o gabinete de estatísticas num destaque. No total, no segundo mês do ano, havia 359,4 mil pessoas desempregadas em Portugal.
Por outro lado, a taxa de emprego não mexeu em fevereiro e fixou-se em 64,2%. Já face a fevereiro de 2023, registou-se um aumento de 0,3 pontos percentuais. Contas feitas, nesse mês havia pouco mais de cinco milhões de indivíduos empregados em Portugal.
Com esta evolução do emprego e do desemprego, a população ativa totalizou 5,36 milhões de pessoas, mais 0,1% do que no mês precedente e mais 1,5% do que há um ano. O INE destaca que em fevereiro a população ativa atingiu mesmo “o valor mais elevado da série iniciada em 1998“.
Mas também a população inativa aumentou. A subida foi de 0,1% em cadeia e de 0,8% em termos homólogos para 2,4 milhões de indivíduos. “A evolução da população inativa foi resultado do acréscimo no número de outros inativos, os que
não procuram emprego nem estão disponíveis para trabalhar (9,3 mil; 0,4%), que superou os decréscimos observados nas restantes componentes daquela população”, detalha o gabinete de estatísticas.
O INE acrescenta que a taxa de subutilização do trabalho ficou em 11,5% em fevereiro, valor inferior ao de janeiro de 2024 (0,1 pontos percentuais) e ao de fevereiro do mesmo ano (0,6 pontos percentuais).
Os economistas têm sinalizado que, apesar dos desafios, o mercado de trabalho tem estado estável. Conforme escreveu o ECO, o Governo que toma posse esta tarde “herda”, portanto, um mercado de trabalho com sinais de resiliência.
(Notícia atualizada às 11h29)
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