Novas rendas disparam 10,6% no ano passado. Foi a maior subida em quatro anos

O Centro, com uma subida de 13,5% das novas rendas em 2023, foi a região com o maior aumento. No canto oposto esteve os Açores, com as rendas a subirem 9,8%.

O valor mediano dos novos contratos de arrendamento de alojamentos familiares aumentou 10,6% em 2023, para 7,21 euros o metro quadrado, segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se do maior aumento anual desde 2019, quando as rendas das casas subiram 10,9%, e compara com a variação média anual de 8,5% dos últimos cinco anos.

Segundo o INE, o Centro foi a região onde as rendas dos novos contratos mais aumentaram no ano passado, com o preço a disparar 13,5%, passando de 4,59 euros por metro quadrado em 2022 para 5,21 euros em 2023.

No canto oposto esteve a Região Autónoma dos Açores, onde as novas rendas aumentaram “apenas” 9,8%, com um alojamento familiar de 100 metros quadrados a passar de uma renda mediana de 440 euros em 2022 para 483 euros em 2023.

Entre os 200 municípios (dos 308 existentes) para os quais o INE apresenta dados da variação das rendas face a 2022, seis registaram mesmo aumentos das rendas dos novos contratos acima dos 40%. Foi o caso do município madeirense da Calheta, que registou uma subida de 58,3% das novas rendas, do município algarvio de Aljezur e dos municípios alentejanos de Arraiolos e Grândola, onde as novas rendas subiram 56,4%, 46,6% e 43,3%, respetivamente.

Foram também muito poucos os municípios a registarem uma correção dos valores medianos das novas rendas. Segundo cálculos do ECO, apenas 11 municípios (5,6% da amostra do INE) tiveram uma redução das novas rendas no ano passado, destacando-se neste restrito grupo o município de Baião, no distrito do Porto, em que as rendas registaram uma queda de 12,9% em 2023.

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir a tabela.

O INE revela ainda que, em termos de preços absolutos, as sub-regiões da Grande Lisboa (11,93€/m2), Península de Setúbal (8,92€/m2), Algarve e Região Autónoma da Madeira (ambas com 8,33€/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,98€/m2) registaram valores superiores à média nacional.

Por município, Lisboa, Cascais e Oeiras foram os que registaram os valores mais elevados do país. Segundos dados do INE, os novos arrendamentos celebrados em 2023 de uma casa de 100 metros quadrados apresentava uma renda média de 1.522 euros em Lisboa e de 1.422 euros e 1.300 euros em Cascais e Oeiras, respetivamente.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h30)

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Inflação sobe para 2,3% em março e iguala ritmo de janeiro

Taxa homóloga voltou a subir e terá igualado o valor registado em janeiro de 2024, segundo a estimativa rápida do INE. Mas desde abril de 2022 que os preços não subiam tanto de um mês para o outro.

A inflação homóloga em Portugal terá voltado a subir ligeiramente neste mês de março, igualando o nível de janeiro de 2024, quando tocou um máximo desde setembro do ano anterior. Mas os preços em Portugal terão dado um salto em relação a fevereiro.

Num destaque divulgado esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) estima que os preços tenham aumentado 2,3% em Portugal face ao mesmo mês do ano passado, acelerando 0,2 pontos percentuais face à variação homóloga do mês anterior.

A confirmar-se, é o mesmo ritmo registado em janeiro de 2024, quando a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) também subiu 2,3%, a mais elevada desde setembro de 2023, mês em que o índice avançou 3,6% em termos homólogos.

Índice de Preços no Consumidor (taxas de variação):

Fonte: INE

Já em comparação com o fevereiro de 2024, o IPC terá acelerado e subido 2%, depois de ter registado uma variação nula em cadeia nesse mês. Desde abril de 2022 que os preços não subiam tanto de um mês para o outro.

Estes dados preliminares serão reconfirmados pelo INE no próximo dia 10 de abril. Para já, “tendo por base a informação já apurada”, o instituto destaca num comunicado que a inflação subjacente, que corresponde ao índice total excluindo as componentes voláteis dos produtos alimentares não transformados e energéticos, terá aumentado de 2,1% para 2,5% em março.

Mas enquanto os preços dos produtos energéticos estarão 4,8% mais elevados do que há um ano, os dos produtos alimentares não transformados terão diminuído 0,5%, “parcialmente em consequência do efeito de base associado ao aumento de preços registado em março de 2023”, explica o INE.

Por fim, o índice harmonizado, que permite as comparações europeias, passou de 2,3% em fevereiro para 2,6% este mês, se se confirmarem as estimativas. No mês passado, Portugal tinha registado uma taxa de inflação, em termos harmonizados, de 2,3%, abaixo da média da Zona Euro, onde os preços desaceleraram de 3,1% para 2,8% nesse mês, de acordo com os dados finais do Eurostat.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h53)

Correção: Inicialmente, a notícia referia que a inflação em março tinha atingido um máximo de seis meses quando, na verdade, igualou o valor de janeiro de 2024, que foi o mais alto desde setembro de 2023. Aos leitores, as nossas desculpas.

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MotoGP “acelera” em 13% as vendas das empresas no Algarve

Grande Prémio de Portugal de MotoGP rendeu aos negócios do distrito de Faro um aumento na faturação de 13%. O maior contributo veio dos estrangeiros e nos setores da restauração e retalho alimentar.

O Grande Prémio de Portugal de MotoGP rendeu aos negócios do distrito de Faro um aumento de vendas de 13%, segundo um relatório da REDUNIQ. Assim, entre 22 e 24 de março, fim de semana em que decorreu o evento desportivo, e em comparação com o ano passado, a subida foi mais expressiva na faturação estrangeira, a rondar os 16%, com a nacional a ficar-se pelos 11%.

No fim de semana do evento, que decorreu no Autódromo Nacional do Algarve, o dia de maior consumo foi no domingo, dia 24 de março, que, comparativamente ao mesmo domingo de 2023, registou um aumento tanto da faturação como do número de transações: 22% e 21%, respetivamente.

“Esta performance positiva vem corroborar as estimativas de impacto económico de cerca de 80 milhões de euros e perto de 200 mil pessoas na assistência partilhadas pelo Turismo do Algarve e pelo Autódromo Internacional do Algarve”, referiu em comunicado Tiago Oom, chief commercial officer da UNICRE e porta-voz oficial do REDUNIQ Insights.

Os dados apresentados revelaram ainda que os maiores contribuidores estrangeiros são originários do Reino Unido (11%), seguidos da Irlanda (8%) e da Alemanha (5%). Já o valor da compra média é de 102 euros por irlandeses.

Foi na restauração e retalho alimentar tradicional que os visitantes do evento mais gastaram dinheiro, cerca de 17% cada, seguido do setor da hotelaria e atividades turísticas, mais 12%.

“A realização deste género de eventos, e particularmente uma semana antes da Páscoa, acaba por atrair muitos consumidores estrangeiros para a região do Algarve, mas também uma elevada afluência, tanto nacional, como internacional, de interessados por esta competição, que é tão reconhecida a nível mundial”, acrescentou Tiago Oom.

O presidente do Turismo do Algarve, André Gomes, estimou em cerca de 80 milhões de euros o impacto económico para a região, sendo a estimativa “idêntica à do ano passado, que teve um impacto global superior a 79 milhões”.

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Bancos portugueses “aproveitaram ao máximo” subida dos juros, avalia a DBRS

Lucros dos bancos portugueses atingiram o pico no ano passado, mas irão continuar “saudáveis” à medida que as taxas estabilizam em níveis elevados, diz DBRS.

Os bancos portugueses “aproveitaram ao máximo o ambiente de taxas de juro mais elevadas”, perante a “rápida reavaliação dos empréstimos da grande carteira de taxa variável e a remuneração mais lenta dos depósitos”, considera a agência de rating DBRS Morning Star numa nota de análise aos resultados da banca nacional no ano passado publicada esta quinta-feira.

A margem financeira – que resulta da diferença entre os juros cobrados nos empréstimos e os juros pagos nos depósitos — das seis maiores instituições financeiras em Portugal disparou quase 70% para 9,7 mil milhões de euros no ano passado.

Este bom desempenho ajudou a superar “notavelmente” a subida “mais modesta das despesas e provisões”, permitindo que Caixa Geral de Depósitos (CGD), BCP, Santander Totta, BPI, Novobanco e Banco Montepio tivessem alcançado lucros recorde de 4,5 mil milhões de euros no ano passado.

Para a DBRS, “os lucros dos bancos portugueses provavelmente atingiu o pico no ano passado, juntamente com o nível das taxas de juro”. Ainda assim, a agência de rating espera que o setor mantenha “um rendimento saudável à medida que as taxas se estabilizam em níveis mais elevados”.

Desde o verão de 2022, as taxas de juro de referência do Banco Central Europeu (BCE) subiram 450 pontos base e estabilizaram nos últimos meses perante os sinais de alívio da inflação. A expectativa é que a política monetária comece a desapertar gradualmente a partir do próximo verão.

A DBRS destaca ainda a qualidade “resiliente” dos ativos dos bancos portugueses, não esperando qualquer deterioração descontrolada tendo em conta a “economia saudável de Portugal”.

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Emprego temporário, formação e IRS. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" leva até si, todas as quintas-feiras, tudo o que precisa saber sobre o que está a fazer mexer o mercado de trabalho nessa semana.

O que está a fazer mexer o mercado de trabalho? Todas as quintas-feiras, o podcast “Ao trabalho!” conta-lhe tudo o que precisa saber. Esta semana falamos sobre a queda das colocações em empregos temporários, sobre a necessidade de valorizar quem faz formação, mas também sobre o recrutamento na Função Pública, e ainda sobre a campanha de IRS que está à porta.

Ouça o episódio abaixo ou aqui.

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menos trabalhadores portugueses a serem colocados em empregos temporários, mostram os dados divulgados esta semana. Por outro lado, o secretário de Estado do Trabalho veio avisar que “não basta dizer que a formação é importante, tem de se traduzir na melhoria das condições salariais e na carreira dos formandos”.

Já na Função Pública, o Governo autorizou recrutamento de mais de 3.700 funcionários públicos qualificados. Enquanto isso, faltam mãos ao Fisco, mas a campanha de IRS – que arranca já na segunda-feira – não deve sair prejudicada.

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Marcas entram em jogo no Millenium Estoril Open apesar de incerteza para 2025

A nona edição do maior evento de ténis nacional decorre entre 30 de março e 7 de abril nas instalações do Clube de Ténis do Estoril. As marcas, que são "fundamentais", também entram em campo.

Por ora, o Millennium Estoril Open não vai fazer parte do calendário do circuito ATP para 2025, embora ainda esteja “tudo em aberto”, assegura João Zilhão, diretor do torneio.

Neste momento estamos a trabalhar com o ATP soluções para 2025, está totalmente em aberto. O ATP está precisamente a tentar encontrar uma solução connosco, a questão é que essa solução não foi encontrada até sexta-feira passada [22 de março], quando foram obrigados a lançar o calendário, e portanto vamos estar nas próximas semanas ou meses a encontrar essa solução que eles querem muito e nós também. Estou muito confiante que vamos encontrar uma solução para 2025“, afirma João Zilhão ao +M.

Esta indefinição não afeta os patrocínios envolvidos no torneio de ténis este ano. Em relação às próximas edições, Zilhão diz que “há apoios já assegurados para o próximo ano, tendo em conta que alguns são plurianuais”. “Não tivemos nenhuma resposta negativa, antes pelo contrário, sentimos que as marcas estão ao nosso lado, temos o país inteiro ao nosso lado”, assegura.

Os patrocinadores estão completamente do nosso lado e estão obviamente a dar-nos o máximo apoio e força para se encontrar uma solução. Estão certos de que iremos conseguir“, acrescenta.

Por parte da Porsche, senior sponsor do evento, o diretor de marketing em Portugal Nuno Costa, refere que “todos sabemos o quão apreciado é o torneio dentro do seio da organização ATP”, pelo que se mostra confiante de que “poderá haver espaço para o Estoril Open estar no calendário de 2025”, diz ao +M.

Quanto ao futuro da relação entre a marca de automóveis e o torneio desportivo, Nuno Costa diz que o contrato de patrocínio termina justamente na edição de 2025, e recorda que uma eventual renovação tem que “passar por uma nova negociação e por pressupostos que não temos ainda fechados”.

Mas pelo menos para já, para a presente edição, os patrocínios ao Millennium Estoril Open registaram inclusive uma trajetória de crescimento, segundo o diretor do torneio, tendo sido várias as marcas que se aliaram ao evento para a edição deste ano. Saídas de marcas como a Betway ou Rollex foram contrabalançadas pelas entradas da Betclic, Skechers, Maleo, André Opticas, entra Zeiss, DFK, Gin No.3, Gelateria Nannarella e Queijos Santiago.

De uma forma global, a totalidade dos patrocínios cobre entre 50 a 60% dos gastos totais do evento, cujo custo está estimado ultrapassar este ano os 4,7 milhões de euros. No entanto, os últimos anos têm sido “muito desafiantes” na busca por patrocínios. Depois dos anos “trágicos” da pandemia sentiu-se uma “retoma importante” em 2023, mas para 2024 João Zilhão experienciou “muita incerteza”.

“Estivemos sem Governo uma série de meses, houve muitas marcas no final do ano passado que travaram os seus investimentos com a incerteza política do país. Foi um ano desafiante para manter as marcas e ir atrás de novas, não foi nada um ano fácil, mas o evento está com uma boa projeção, está com um ótimo nome no mercado”, diz ao +M.

João Zilhão, diretor do Millennium Estoril Open.3 Love – Millennium Estoril Open

Este trabalho de procura por sponsors é “exaustivo” e desenvolvido ao longo de todo o ano: “Estamos o ano todo a vender patrocínios, nunca termina. Estamos já agora a vender para o próximo ano, a seguir ao evento continuamos a vender, a renegociar, é um trabalho contínuo, porque realmente este é um evento muito caro e que obriga a ter muito sucesso a nível comercial para o evento se poder pagar e ter a qualidade que tem“.

“Ao nível de patrocínios a família continua excelente, estamos muito contentes”, avalia João Zilhão. Desta “família” faz parte a Câmara Municipal de Cascais enquanto host locality e a Porsche e Emirates como senior sponsors. Já entre os official sponsors encontram-se as marcas Meo Empresas, Innowave, Ayvens, Bang & Olufsen, Azimut, Aquapor, Stereau, Macallan, Piper-Heidsieck, Aperol Spritz, Oak Berry, Brisa, Baebe, Isdin, Vanguard Properties, smeg, CTT, Avis, Hospital da Luz, Sacoor, Nespresso, Heineken, Graham’s, .pt, Altano, Andros, Bonne Maman, Wilson, Dunlop e Fever-Tree.

Anthea Security, Hotel Cascais Miragem, Vista Alegre, Meo Blue Ticket, CP, Bevents, 3cket, MBW, Fnac, Beltrão Coelho e Cooltra são os official partners do torneio e a CNN Portugal, TVI, Eurosport, RFM, Raquetc, NiT, JCDecaux, Cision e a Spectacolor são os media partners.

O torneio conta ainda com a Sociedade Ponto Verde, Federação Portuguesa de Ténis, Turismo de Portugal, Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril como institucional partners e com a Academia dos Champs como social responsability partner. O clube oficial é o Clube de Ténis do Estoril.

Por parte da Porsche, o seu diretor de marketing em Portugal diz que o Millennium Estoril Open “é a melhor plataforma de ativação de marcas de luxo em Portugal” que, para além da “visibilidade em termos nacionais e internacionais através das transmissões em várias plataformas“, permite “promover o contacto com os clientes Porsche aficionados pelo ténis e também o contacto com o público em geral“.

Ativação da Porsche na edição passada.3 Love – Millennium Estoril Open

Aplicando um investimento de cerca de 400 mil euros no evento, a marca automóvel vai dispor de um stand para expor um modelo topo de gama, bem como uma ação no circuito do Estoril com dois jogadores de topo do ATP e um piloto profissional. “São ações de condução desportiva onde estes jogadores experimentam emoções únicas a alta velocidade. Vamos também expor um espetacular 911 Dakar no court central pela sua ligação ao todo terreno e a terra batida”, adianta Nuno Costa ao +M.

Além disso, a Porsche vai contar com cerca de 12 viaturas a fazer o shuttle service de convidados VIP e com a transmissão de um filme promocional no court central. “Finalmente, toda a nossa rede está decorada com a comunicação do Estoril Open e a sua associação à Porsche nas suas fachadas”, diz o responsável pelo marketing da Porsche, estando em causa nove instalações de Braga a Faro.

A cada edição, temos tido mais envolvimento e naturalmente, mais investimento no Estoril Open. Constituímos uma ótima parceria com a equipa organizativa e estamos muito alinhados com os desafios e projetos que nos lançam. Também os nossos colegas na Porsche AG nos dão os parabéns após cada edição pelos resultados obtidos e renovam o seu apoio para o ano seguinte. Senão cumprirmos alguns KPI’s não podemos renovar o patrocínio. Ou seja, há métricas que definimos como objetivos para poder continuar a associação”, diz Nuno Costa.

Já a Emirates diz que a parceria com o Millennium Estoril Open se alinha com o seu “compromisso em apoiar eventos desportivos que valorizam a ética desportiva, a excelência e o espírito de camaradagem” e com os objetivos globais da empresa, pelo que “representa um investimento estratégico para alcançarmos os nossos objetivos”.

“Ao nos associarmos ao principal torneio de ténis de Portugal, a nossa intenção é aumentar a visibilidade da marca e atingir um público global mais amplo“, explica a empresa sediada no Dubai ao +M, referindo que com este patrocínio “demonstramos o nosso compromisso com o mercado português e criamos oportunidades para nos conectarmos com clientes locais e entusiastas de ténis“.

“Esta interação fortalece as relações e ajuda-nos a servir melhor os nossos passageiros em Portugal. Além disso, a nossa participação em grandes eventos desportivos como o Estoril Open fornece oportunidades valiosas de networking, permitindo-nos criar relacionamentos com outras empresas, e potenciais parceiros”, acrescenta a empresa, não concretizando quanto investe neste patrocínio.

De forma a ativar a sua presença, a marca dispõe de “ações de branding em locais de destaque dentro do torneio, direitos de marketing digital, bilhetes de hospitalidade e outros benefícios exclusivos no Millennium Estoril Open deste ano”. Além disso, vai também desenvolver “várias iniciativas dentro e fora do recinto com o objetivo de envolver todos os fãs de ténis que irão estar presentes no torneio”.

O +M também enviou questões ao Millennium BCP, naming sponsor da competição, mas o banco optou por não responder, após se saber que a prova não fatia parte do calendário do circuito ATP para 2025. A instituição bancária assumiu este patrocínio em 2015 e renovou-o em 2022 por mais três anos (até 2025).

João Zilhão, diretor do torneio, e Miguel Maya, CEO do Millennium BCP.3 Love – Millennium Estoril Open

João Zilhão espera que esta relação com o Millennium BCP, que tem sido “excecional de ambas as partes”, possa continuar durante “muitos e bons anos”. “É mais do que um patrocínio, é uma parceria muito estreita, trabalhamos este evento em conjunto o ano inteiro, e é um patrocínio que realmente tem dado muitos frutos, e tem sido uma marca que tem ganho muita notoriedade e valor em Portugal e além fronteiras e é realmente um gozo enorme poder trabalhar a marca Millennium Estoril Open o ano inteiro”, afirma.

A verdade é que todos estes patrocínios são “absolutamente fundamentais” para o sucesso e saúde financeira do torneio, explica o seu diretor. Mas para isso é também importante “tratar bem os sponsors, dar-lhes o retorno que é necessário para eles ficarem contentes com o investimento, e depois dar razões suficientes para eles quererem continuar no projeto, porque não falta oferta no mercado para investirem o seu dinheiro noutro lado“, explica João Zilhão.

Nesse âmbito são desenhados patrocínios à medida de cada marca, com um budget adaptado à marca, à sua estratégia e ao que esta quer retirar do evento.

Em troca, as marcas podem contar com publicidade na campanha do evento e no court, nas redes sociais e campanhas de marketing digital. “E aí estamos a proporcionar awareness de marca, pura e dura, e muitas marcas valorizam isso, até porque o evento tem uma cobertura muito dignificante para o projeto e para as marcas“, diz João Zilhão.

Para essa cobertura, o Millennium Estoril Open conta com acordos com a TVI, CNN e Eurosport, assim como a rádio RFM. Em termos de transmissão televisiva, os jogos vão passar na sua totalidade na Eurosport, sendo que a final é transmitida em simultâneo na CNN Portugal. Além disso, a competição vai ser transmitida nas plataformas de streaming TVI Player e Tennis TV.

A ideia é realmente que as marcas consigam retirar retorno através desta exposição que damos nos nossos media partners e com as horas de televisão que o evento tem“, diz João Zilhão, precisando que o evento contou com mais de 50 horas de transmissão em Portugal, ao que se somam cerca de três mil horas em mais de 150 territórios no mundo inteiro.

Em matéria de divulgação, o Millennium Estoril Open aposta na AKT Creative para a sua comunicação e conta também com um “acordo histórico” com a JCDecaux, numa parceria que já dura há nove anos e em que “basicamente são nossos patrocinadores e dão-nos uma cobertura de entre cinco a seis meses muito grande pelo país inteiro, em todos os seus formatos”, explica o diretor do torneio.

No âmbito desta relação, a JCDecaux vai estar presente na competição com uma exposição de fotografias que retratam os últimos nove anos do torneio e com nove mupis digitais, onde serão disponibilizados conteúdos dinâmicos do Estoril Open, como os resultados dos jogos em tempo real ou o calendário dos jogos seguintes. Além disso, naquela que é uma estreia, vai ser colocada uma coluna digital de forma a serem apresentados “conteúdos ‘anamórficos’ que criam a ilusão ótica de elementos em 3D”, refere-se em nota de imprensa.

Depois de no ano passado terem passado cerca de 42 mil pessoas pelo local, este ano são esperadas “umas poucas mais” pela organização. Muitas são já as sessões esgotadas para a capacidade de 3.500 lugares – começando desde logo pela final e meias-finais – o que comprova que “o evento tem muito apetite por parte do mercado“, diz João Zilhão.

Um dos pontos mais simbólicos da edição deste ano passa pela despedida do tenista português João Sousa, que faz o último torneio da sua carreira no Millennium Estoril Open 2024. Além disso, o torneio conta com um “quadro fantástico”, do qual fazem parte dois jogadores do top10 mundial (Casper Ruud e Hubi Hurkacz), diz João Zilhão.

Vão ainda marcar presença outros nomes da modalidade como Gael Monfils e Dominic Thiem ou João Fonseca, tenista brasileiro n.º1 do mundo de juniores, além de Nuno Borges, atual n.º1 português.

Mas existem também outros focos de atração para os visitantes, como street food, um Kids Place para os mais pequenos ou um Fun Center, ativado pela Federação Portuguesa de Ténis, que visa oferecer animação.

“Acho que há muitas razões, goste-se ou não de ténis, para vir ao Millennium Estoril Open 2024”, conclui João Zilhão.

(Artigo atualizado a 1 de abril com as respostas da Emirates)

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Seguradoras arriscam perdas multimilionárias após queda de ponte nos EUA. Navio transportava químicos perigosos

  • ECO
  • 28 Março 2024

Queda da ponte Francis Scott Key, em Baltimore, derrubada por um navio de carga com materiais químicos perigosos, poderá resultar em indemnizações de seguros até 3,7 mil milhões de euros.

A queda da ponte Francis Scott Key em Baltimore, nos Estados Unidos da América poderá provocar uma perda milhares de milhões de dólares em seguros, avança a Reuters. Dados da Morningstar DBRS apontam para indemnizações de seguros até quatro mil milhões de dólares (3,7 mil milhões de euros).

Segundo o presidente da Lloyd’s of London, Bruce Carnegie-Brown, ainda é cedo para calcular o montante total das perdas de seguro, mas assumiu à agência de notícias que ficaria “muito surpreendido” se o acidente não resultasse numa perda de vários milhares de milhões de dólares.

Foi na terça-feira que um navio cargueiro colidiu com um pilar e fez desabar uma ponte em Baltimore. O acidente ocorreu cerca das 1h30 e deixou, pelo menos, 20 pessoas desaparecidas. As autoridades já recuperaram os corpos de dois dos seis trabalhadores, que são dados como mortos.

Segundo o governador do estado norte-americano de Maryland, Wes Moore, a embarcação teve um “problema elétrico” e emitiu um pedido de socorro.

Investigadores revelaram que o navio transportava 56 contentores com materiais químicos perigosos, sendo que alguns caíram ao rio Patapsco depois do impacto. No total, os contentores continham cerca de 764 toneladas de materiais corrosivos e inflamáveis, incluindo baterias de lítio.

A presidente do Conselho Nacional de Segurança nos Transportes norte-americano, Jennifer Homendy, alertou que a área foi considerada “muito perigosa” devido à quantidade de detritos e ao mau tempo, impedindo os mergulhadores de verificar o estado dos contentores que caíram do navio.

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Putin considera absurda a ideia de que a Rússia quer atacar a Europa

  • Lusa
  • 28 Março 2024

O Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como um "total absurdo" as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa.

O Presidente russo, Vladimir Putin, qualificou como um “total absurdo” as declarações do Ocidente de que a Rússia, depois da Ucrânia, se prepara para atacar a Europa, numa reunião com pilotos militares na região de Tver, norte do país.

O que dizem sobre irmos atacar a Europa depois da Ucrânia é um disparate total, é intimidação da sua população”, disse Vladimir Putin citado esta quinta-feira por agências russas.

Putin afirmou que “os satélites dos EUA temem uma Rússia grande e forte”, mas garantiu que não têm razão para esse receio. “Não temos nenhuma intenção agressiva em relação a esses países”, sublinhou.

Putin disse ser um “total absurdo” falar sobre a possibilidade de “um ataque a outros países, como à Polónia e aos países bálticos”. O presidente acrescentou que as declarações sobre a ameaça russa são “simples delírios”.

Putin lembrou que em 2022, a despesa militar dos Estados Unidos, líder da NATO, foi de 811 mil milhões de dólares (cerca de 749 mil milhões de euros), enquanto a da Rússia foi de 72 mil milhões. “Com essa correlação vamos lutar com a NATO? É um disparate”, disse.

Ao mesmo tempo, alertou que os caças F-16 que serão fornecidos à Ucrânia serão considerados “alvos legítimos”, independentemente de onde operem.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro de 2022 uma ofensiva militar na Ucrânia, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

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Bancos estão a ficar “ilegalmente” com aumentos de pensões dos trabalhadores, indica parecer jurídico

  • ECO
  • 28 Março 2024

Parecer pedido pelo sindicato dos bancários considerou ilegal a apropriação por parte da banca da diferença entre as atualizações das pensões feitas pelo Estado e as que foram propostas pelos bancos.

Um parecer jurídico deu razão ao Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), ao considerar que os bancos estão a apropriar-se do diferencial entre as atualizações das pensões feitas pelo Estado e aquelas negociadas com o setor financeiro, avança o Jornal Económico.

Pedido pelo sindicato, o parecer considera assim ilegal esta ação. “A pura e simples absorção económica desse benefício pela instituição bancária em detrimento do trabalhador implicará, por princípio, uma inutilização da finalidade prosseguida pelo quadro legal da medida, mostrando-se, nesse sentido, incompatível com o princípio da legalidade”, revela o parecer que o JE teve acesso.

Este “enriquecimento ilícito” segundo as palavras de Paulo Marcos, presidente do SNQTB, pode traduzir-se em perdas de dezenas de milhares de euros para os bancários que se reformaram a partir de 2011, quando passaram para a Segurança Social.

Contactada pelo ECO, a Associação Portuguesa de Bancos assegura que a lei está a ser cumprida. “Tanto quanto sabemos estarão a ser cumpridos os termos legais e convencionados em que foi transferida para a Segurança Social parte das responsabilidades com pensões dos trabalhadores bancários”, referiram.

(Notícia atualizada às 11h37)

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Preços do cacau disparam 150% e podem ainda não ter atingido o pico. Chocolates vão ficar mais caros

  • Lusa
  • 28 Março 2024

Preço do cacau nos mercados internacionais disparou 150% desde o início do ano e tocou, pela primeira vez, os 10.000 dólares por tonelada. Produtores de chocolate começam a repercutir a subida.

O preço do cacau nos mercados internacionais disparou 150% desde o início do ano e tocou pela primeira vez os 10.000 dólares por tonelada, mas há dúvidas que o pico tenha sido atingido, segundo os analistas consultados pela Lusa.

O preço dos futuros do cacau para entrega em maio, negociados na bolsa de Nova Iorque, tem vindo a subir desde o ano passado, com esta matéria-prima a atingir na terça-feira novos recordes históricos, ao ser momentaneamente transacionado acima dos 10.000 dólares por tonelada.

Nos mercados internacionais, o preço do cacau subiu 60% ao longo do ano passado, mas desde o início do ano, em menos de três meses, a cotação do cacau já aumentou quase 150%, destaca o economista sénior do Banco Carregosa Paulo Rosa.

A impulsionar este aumento está, sobretudo, a escassez na oferta, o que o economista assinala ser visível no declive negativo da curva dos preços dos vários contratos futuros, em que os preços para entrega imediata, bem como dos prazos mais curtos, são mais elevados que os preços dos contratos de prazos mais longos (tendo em conta que o aumento da procura do cacau se mantém constante e previsível ao longo dos anos).

Paulo Rosa destaca que o contrato futuro para entrega em dezembro de 2025 cota nos 5.650 dólares, quase 45% abaixo dos preços atuais para entrega em maio.

Considerando que a marca dos 10.000 dólares por tonelada, dos futuros para entrega em maio, poderá ser uma barreira psicológica para os investidores, o porta-voz da corretora XTB, Henrique Tomé, considera que não se deve “excluir a possibilidade de os preços do cacau começarem a corrigir ligeiramente”.

No entanto, salienta que “a força compradora tem sido muito forte ao longo dos últimos tempos” e que, nos últimos meses, “os momentos em que o preço aparentava dar sinais de abrandamento, acabaram por ser marcados por fortes movimentos de alta no cacau”.

“Por isso, ainda é difícil de avançar se os preços já atingiram o pico, até porque os problemas relacionados com a oferta poderão agravar-se e deverá refletir-se no preço da matéria-prima”, disse, salientando que “estes aumentos poderão não estar apenas relacionados com os fundamentos, mas também estão associados à atividade de fundos especulativos”.

Os momentos em que o preço aparentava dar sinais de abrandamento, acabaram por ser marcados por fortes movimentos de alta no cacau.

Henrique Tomé

Porta-voz da corretora XTB

Paulo Rosa alerta que os produtores de chocolate começam gradualmente a repercutir a subida desta matéria-prima agrícola nos produtos e, consequentemente, “os clientes finais verão os preços mais caros do chocolate e de todos os doces que utilizam o cacau na sua confeção”.

A escassez desta matéria-prima já se fazia sentir no ano passado, mas a redução na oferta, sobretudo a proveniente de África Ocidental, principal região produtora (que deverá registar o terceiro défice anual consecutivo), deverá ser ainda maior este ano, devido a colheitas inferiores ao esperado, consequência de crescentes problemas provocados pela “doença dos rebentos inchados”, pelas fortes chuvas e pelo calor seco que afetam as culturas.

Os clientes finais verão os preços mais caros do chocolate e de todos os doces que utilizam o cacau na sua confeção.

Paulo Rosa

Economista sénior do Banco Carregosa

“As perspetivas para as próximas colheitas não são animadoras, sendo provável uma crescente escassez de cacau, facto que poderá impulsionar um pouco mais os preços”, vinca Paulo Rosa, apontando para um quarto défice consecutivo nas próximas colheitas.

Entre os principais produtores mundiais estão a Costa do Marfim e Gana, com quotas de mercado globais de 43% e 20%, respetivamente.

“A Organização Internacional do Cacau (ICCO) antecipa que o défice global de cacau em 2023/24 possa aumentar para 374 mil toneladas métricas, do saldo negativo de 74 mil toneladas métricas em 2022/23”, indica o economista sénior do Banco Carregosa.

Paulo Rosa assinala ainda que a ICCO também estima que a produção global de cacau em 2023/24 cairá 11% em termos anuais para 4,45 milhões de toneladas métricas, e a moagem global de cacau cairá quase 5%, o que empurrará a relação stocks/moagem de 2023/24 para o nível mais baixo em mais de 40 anos.

Henrique Tomé realça que, embora outros produtores, como o Brasil ou o Equador, queiram aumentar a sua produção, levará “alguns anos até que os cacaueiros recém-plantados deem frutos”.

“Além disso, as novas regras ambientais, que estão prestes a ser aprovadas na União Europeia, um importante importador de cacau, deverão limitar ainda mais a oferta. As reservas de cacau têm diminuído desde o segundo semestre de 2023, mas não chegam nem perto da escala da mudança nos preços futuros”, indica o porta-voz da XTB.

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Hoje nas notícias: Banca, aeroporto e Montenegro

  • ECO
  • 28 Março 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Um parecer jurídico da razão ao sindicato dos bancários ao considerar ilegal a apropriação por parte da banca da diferença entre as atualizações das pensões feitas pela Segurança Social e aquelas propostas pelos bancos. A coordenadora da Comissão Técnica Independente, Maria Rosário Partidário, defende que só a ANA “pode empatar o processo agora com a negociação do contrato”. Veja as notícias em destaque esta quinta-feira na imprensa nacional.

Banca está a ficar “ilegalmente” com aumentos de pensões

Um parecer jurídico pedido pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) considera que é ilegal a apropriação por parte da banca da diferença entre as atualizações das pensões feitas pela Segurança Social e aquelas propostas pelos bancos. O parecer foi pedido após este sindicato acusar os bancos de estarem a ficar com a diferença entre a atualização do acordo coletivo de trabalho e a atualização da Segurança Social. “Estão a fazer um enriquecimento ilícito, uma vez que não contribuíram em nada para isso”, disse Paulo Marcos, presidente do SNQTB.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

“Só a ANA pode empatar processo do aeroporto agora”, diz Maria Rosário Partidário

A coordenadora da Comissão Técnica Independente, Maria Rosário Partidário, defende que só a ANA “pode empatar o processo agora com a negociação do contrato”. “Há situações em que a ANA não está a cumprir, e o parecer do Tribunal de Contas põe em causa justamente o processo de como foi assinado e formulado aquele contrato, o que é, já de si, uma porta para se abrir”, refere. A responsável afirma ainda que a opção do aeroporto no Montijo “não vai acontecer” sem a renovação da declaração de Impacto Ambiental.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Montenegro mantém orgânica do Governo para ser mais rápido a agir

Luís Montenegro deverá apresentar esta quinta-feira ao Presidente da República um Governo parecido com o de António Costa, em termos de orgânica. A razão prende-se com a pretensão do primeiro-ministro indigitado formar um Executivo pronto a agir, evitando quaisquer atrasos na implementação de medidas. “Pelas dificuldades que o país enfrenta, precisamos de um Governo com um certo sentido de urgência. Precisa rapidamente de tomar decisões e executá-las”, defende o presidente do Conselho Estratégico Nacional do PSD, Pedro Duarte. Os nomes dos futuros ministros de Portugal vão ser revelados esta quinta-feira.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Nova lei já levou a decisões para integrar dez estafetas

Quase um ano depois, já dez estafetas foram integrados ao abrigo da lei que pretende facilitar o reconhecimento de contratos de trabalho destes trabalhadores ou motoristas, revela a inspetora-geral da Autoridade para as Condições do Trabalho, Fernanda Campos. Uma empresa nacional decidiu integrar três estafetas e outros setes, da Uber Eats ou da Xico´s, viram reconhecidos pelo tribunal um contrato dependente. Apesar de as sentenças admitirem recurso, a ACT desconhece decisões em sentido contrário. Com a nova lei, para obterem um contrato de trabalho sem termo basta que o tribunal verifique dois de seis indícios de dependência.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Apostadores deixaram por reclamar prémios de quase 68 milhões em seis anos

Entre 2017 e 2022, cerca de 11.181 milhões de euros em prémios foram distribuídos pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas o valor podia ter sido mais elevado. Isto porque os apostadores não reclamaram quase 68 milhões de euros, segundo dados do Relatório e Contas da instituição. Neste período, foi em 2018 que os apostadores “mais perderam”, uma vez que não reclamaram 16,4 milhões de euros. O destino dos prémios não reclamados dependente do tipo de jogo. No caso do Totobola ou Totoloto, o valor reverte a favor das várias entidades beneficiárias dos jogos sociais do Estado. Já nos restantes jogos reverte a favor da Santa Casa.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 28 de março

  • ECO
  • 28 Março 2024

Ao longo desta quinta-feira, 28 de março, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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