Quase 13% dos trabalhadores independentes dependem de um único cliente

Cerca de 13% dos trabalhadores por conta própria têm, pelo menos, 75% do seu rendimento associado a um único cliente, isto é, estão economicamente dependentes.

Quase 88 mil das pessoas que trabalharam por conta própria no último ano viram, pelo menos, 75% do rendimento da sua atividade associado a um único cliente, o que significa que estavam economicamente dependentes. De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira, em causa estão 12,6% dos trabalhadores independentes em Portugal.

“Do total de 698,9 mil trabalhadores por conta própria em 2023, 12,6% tiveram um cliente que representou 75% ou mais do rendimento da sua atividade, após deduzidos os impostos, um indicador de dependência económica”, sublinha o Instituto Nacional de Estatística (INE), num destaque publicado esta manhã.

No ano anterior, quase 15% dos trabalhadores independentes estavam nessa situação, o que significa que a fatia de trabalhadores independentes que estão em dependência económica diminuiu no último ano.

Os dados divulgados esta manhã permitem perceber, por outro lado, que trabalhadores por conta própria têm vistos os seus horários de trabalho definidos pelos clientes: em causa estão 85,9 mil pessoas, o equivalente a 12,3% do total de trabalhadores independentes, mais 0,3 pontos percentuais do que em 2022. Este é um indicador de dependência organizacional.

“Conjugando os dois tipos de dependência, identificaram-se 1,9% (13,5 mil) de trabalhadores por conta própria, simultaneamente, em dependência económica e organizacional. Este indicador diminuiu em relação ao observado em 2022 (menos 0,5 p.p.) e em 2021 (menos 0,7 p.p.)”, sublinha o INE.

Notícia atualizada às 11h27

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Lucros da TAP? “Espero que ninguém ache um excesso”. Costa aconselha Montenegro a não privatizar “sob pressão”

António Costa confirma que Finanças deram instruções à administração da TAP para que se adeque ao compromissos do plano de reestruturação. Recomenda que privatização não se faça "sob pressão".

O primeiro-ministro cessante avisou esta quarta-feira que a privatização da TAP, que será concluída pelo futuro Governo liderado por Luís Montenegro, deve ser feita “sem pressões”, recordando a auditoria do Tribunal de Contas, apresentada no ano passado, que avaliou a venda da ANA. “É um bom exemplo de uma privatização sob pressão“, afirmou.

O novo Governo tem legitimidade para tomar a decisão que entender. Privatizar mais, menos, a quem… Isso já cabe ao próximo Governo tomar essa decisão“, alertou António Costa esta quarta-feira, na residência oficial do primeiro-ministro, numa conferência de imprensa marcada para fazer um balanço dos oito anos de governação.

Sobre os lucros da transportadora aérea, que situaram-se em 177,3 milhões de euros em 2023, abaixo dos 203 milhões averbados até setembro, António Costa decidiu recorrer à ironia, utilizando as palavra que o presidente do PS Carlos César usou para descrever o excedente orçamental: “Fico muito contente que a TAP tenha lucro, espero que ninguém ache que seja um excesso. Felizmente, deixamos a companhia recuperada”, acrescentou.

No último trimestre do ano passado, a TAP registou prejuízos de 26,2 milhões de euros, o que compara com um lucro de 156,4 milhões no trimestre homólogo. António Costa rejeita que esses resultados condicionem qualquer cenário futuro de venda da companhia aérea, frisando que os “resultados são bons”. E recordou que o Estado está obrigado a seguir as recomendações da Comissão Europeia relativamente ao plano de reestruturação.

O Ministério das Finanças já deu as devidas instruções à administração para que a gestão da TAP se adeque aos compromissos assumidos no plano de reestruturação“, respondeu o ainda Chefe do Governo aos jornalistas. “Convém não esquecer que o financiamento do Estado pela TAP está sujeito ao regime das ajudas de Estado e só foi possível com autorização da Comissão Europeia com base num plano de reestruturação que tem vindo a ser executado”.

Tal como o ECO noticiou, o ministro das Finanças, Fernando Medina alertou o CEO da TAP que o aumento dos custos com pessoal excedem o rácio limite imposto pelo plano de reestruturação acordado com a Comissão Europeia, que permitiu viabilizar a injeção de 3,2 mil milhões de euros.

Ainda no setor da aviação e sobre o tema do novo aeroporto de Lisboa, Costa diz que o novo Governo estará “em condições de decidir”. “Só terei pena se não houver decisão. Acho que fiz o que era correto e não me arrependo”, declarou. “Com grande probabilidade irá tomar a decisão que eu iria tomar”, acrescentou o governante.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h53)

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Publicidade no streaming leva 36% dos assinantes a fazer upgrade da subscrição

Trinta e cinco por cento dos subscritores vão alternado entre plataformas, o que revela alguma dificuldade por fidelizar os assinantes por largos períodos de tempo.

Com os serviços de streaming, como a Netflix, a Disney+, a HBO ou a Amazon Prime Video a incorporarem publicidade, ficou a expectativa das consequências que essa decisão traria em termos de assinantes. Segundo oSubscription Wars 2024″, um estudo da Bango, a implementação de anúncios nos serviços de streaming fez com que 36% dos subscritores fizessem um upgrade para métodos de subscrição mais caros e sem publicidade.

Por outro lado, 31% dos cinco mil subscritores norte-americanos inquiridos revela que já cancelou pelo menos um serviço devido à introdução de publicidade.

Na verdade, a posição dos utilizadores quanto à introdução de anúncios nos serviços de streaming não parece ser muito favorável, tendo em conta que 78% dos inquiridos considera que nunca deviam ser incorporados anúncios em subscrições pagas.

Ainda segundo estudo, a aceitação de introdução de publicidade também depende do tipo de subscrição, pois se 35% dos assinantes de serviços de streaming de vídeo pagou para fazer o seu tipo de subscrição de forma a evitar a publicidade, este número aumenta para 48% em relação aos subscritores de serviços de streaming de música. Já entre os serviços de streaming de desporto, este número aumenta de forma substancial, para 71%.

Quanto à opção das plataformas de streaming de combaterem a partilha de passwords, o “Subscription Wars 2024” revela que 35% dos subscritores da Netflix subscreveu planos individuais para substituir as contas partilhadas.

A mesma percentagem de utilizadores, no entanto, revela que vai alternando as assinaturas entre plataformas, parando e reativando as subscrições conforme os conteúdos que querem ver, o que revela alguma dificuldade por fidelizar os assinantes por largos períodos de tempo.

Neste sentido, 73% dos subscritores também refere que gostavam de ter uma única plataforma em que conseguissem gerir todas as suas as suas subscrições, enquanto 69% revela que gostava de poder pagar por várias subscrições através de uma única fatura mensal.

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“Alarmes anti-inibição: caminho para contrariar assaltos”

  • Servimedia
  • 27 Março 2024

Carlos Dias, presidente da APSEI, explica, em entrevista ao ECO, os motivos que podem justificar o aumento de assaltos em 2023 e apresenta as ferramentas disponíveis para se contrariar esta tendência.

A Associação Portuguesa de Segurança (APSEI) revelou que, em 2023, o número de assaltos em Portugal aumentou e, parte deste crescimento, deve-se a fatores como o período pós-pandémico, no qual há mais pessoas a andar nas ruas do que nos últimos dois anos, bem como a exposição nas redes sociais, que pode tornar as vítimas ainda mais vulneráveis.

Para tentar perceber o que justifica este aumento, bem como a forma de se manter a segurança neste tipo de situações, o ECO esteve à conversa com Carlos Dias, presidente da Associação Portuguesa de Segurança, que também apresentou algumas soluções para esta tendência.

Apesar de Portugal ser considerado um dos países mais seguros do mundo, o número de assaltos tem vindo a crescer e o ano de 2023 foi reflexo disso mesmo. A que se deve este aumento?

Este aumento do número de assaltos pode ter muitas explicações, devido a várias origens. O aumento do custo de vida, de forma generalizada, pode ser uma das explicações para este acontecimento. Com mais pessoas em situações de grande dificuldade, a opção pode culminar numa situação extrema que leva a atos indesejados. No entanto, indivíduos em situações com dificuldades económico-financeiras, não significa que são os assaltantes. Em 2023 verificou-se um aumento do número de assaltos, dados indicados não só por parte das empresas do setor, mas comprovado pelos dados já partilhados pelas forças de segurança. Nos primeiros quatro meses de 2023 verificou-se um aumento da criminalidade de 12%, face ao mesmo período de 2022, na área da GNR, e a PSP contabilizou uma subida de 10,5%. Os fatores económicos podem ter um grande peso no aumento destes números, mas também o regresso a mais rotinas no exterior de casa, após o período pandémico, que levou durante muito tempo a que as casas estivessem mais vezes ocupadas, pode justificar estes aumentos que se têm verificado, acrescido aos aparelhos eletrónicos cada vez mais disponíveis em muitas casas, de fácil transporte e venda – como computadores portáteis.

Os assaltos também têm vindo a ser cada vez mais violentos. Porque é que isto acontece?

Desde a pandemia que temos assistido a uma mudança de hábitos dos portugueses. Mais pessoas trabalham a partir de casa, em contrapartida ao que acontecia anteriormente, e isso leva a que existam mais momentos de “confronto” entre assaltantes e os proprietários das habitações. Além disso, crescem também os assaltos com a presença de jovens sozinhos em casa. A exposição feita pelas pessoas nas redes sociais, muitas vezes de saídas ou de passeios, da própria casa mostrado em vídeos e fotos, leva a que haja maior conhecimento dos assaltantes sobre os momentos em que a casa está mais vulnerável. Contudo, apesar das saídas dos pais, os filhos ficam muitas das vezes em casa e são surpreendidos pelos assaltantes. Esta é uma tendência que tem vindo a ser verificada no setor e que é importante alertar as pessoas. Situação muito semelhante ocorre com os idosos, pois alguns vivem com os filhos trabalhadores e vice-versa.

Carlos Dias, presidente da Associação Portuguesa de Segurança (APSEI)
Os métodos tradicionais ainda são usados, mas as novas tecnologias têm vindo a ajudar alguns assaltantes a tornar a sua atuação mais facilitada, por exemplo, através da inibição dos alarmes? Como é que as empresas de segurança podem contornar isto?

A utilização de inibidores de alarmes tem sido uma situação cada vez mais verificada pelas empresas. As ferramentas utilizadas pelos assaltantes tendem a evoluir com o avançar da tecnologia e as empresas de alarmes mantêm a aposta na inovação para combater estas novas formas que surgem. O desenvolvimento de alarmes com capacidade anti-inibição é o caminho para contrariar esta nova forma de assaltos. As empresas do mercado português estão atentas a estas situações e estes alarmes são já uma realidade no panorama nacional. Com redes de comunicação própria ou sistemas alimentados por baterias, as empresas portuguesas oferecem soluções que conseguem manter a ligação às centrais recetoras de alarmes ou outras formas de alerta, para que a comunicação entre o cliente e a empresa seja uma constante e, em caso de tentativa de sabotagem ou anulação do sistema, a resposta seja a mais rápida possível. Desta forma, o recurso a estas novas tecnologias consegue ser contrariado e a chegada da polícia ou outras formas de intervenção antecipada, o mais cedo possível para fazer face a possíveis situações de roubo.

Ainda dentro das tecnologias, e como referiu anteriormente, as redes sociais e a fácil exposição nas mesmas também têm sido uma razão para que haja mais assaltos a casas. De que forma as pessoas se podem proteger mais neste contexto?

Atualmente assistimos a uma partilha cada vez maior de rotinas, saídas ou passeios nas redes sociais e isso pode ser um problema em termos de segurança. Ao serem feitas tantas partilhas nas redes sociais sobre o dia-a-dia, as pessoas dão demasiadas “ferramentas” aos assaltantes para saberem qual a melhor altura para tentarem entrar nas suas casas e quando as habitações estão desprotegidas. Contudo, em muitos dos casos, as habitações não estão totalmente vazias. Os jovens ou adolescentes estão em casa e esta situação pode levar a momentos de tensão e de grande perigo. Além disso, a partilha de imagens da casa e dos objetos de valor que existem no seu interior é também um fator a ter cada vez mais em conta. Além dos necessários cuidados com as partilhas nas redes sociais, é importante também que as famílias apostem em sistemas de alarmes que permitam proteger as suas habitações em todas as situações e em todos os momentos para que desta forma tenham uma sensação de proteção constante, quer estejam em casa ou não. Este fenómeno também é extensível a idosos e adultos com acesso à internet.

O futuro será mais positivo?

Essa é a crença de todo o setor. Todas as empresas trabalham diariamente para inovar, trazer novos sistemas e cada vez mais evoluídos para responderem às necessidades dos clientes, mas também às evoluções das formas de assalto dos assaltantes. Neste setor, a aposta na inovação e no desenvolvimento tem de ser permanente e é isso que temos verificado. Dessa forma, o futuro tem tudo para ser positivo no setor. Como saliento na APSEI, temos de estar à frente da linha, não apenas na linha da frente.

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Produtores de Cordeiro Terrincho apreensivos com escoamento da carne para a Páscoa

  • Lusa
  • 27 Março 2024

"Saímos da época dos enchidos e fumeiro, e a Páscoa já está à porta, o que, aliado à falta de poder de compra, poderá condicionar as vendas", frisa Associação de Produtores da Ovinos da Terra Quente.

Os produtores de Cordeiro Terrincho mostram-se apreensivos em relação ao escoamento desta carne DOP (Denominação de Origem Protegida) para a Páscoa, que este ano acontece mais cedo que o habitual, o que poderá estar a condicionar as vendas.

Em declarações à Lusa, Carlos Sousa, dirigente da Associação de Produtores da Ovinos da Terra Quente, com sede em Torre de Moncorvo, considera que este ano está a ser atípico, com a Páscoa a celebrar-se ainda em março, mais cedo do que nos últimos anos, o que está a afetar a comercialização deste produto.

“Saímos da época dos enchidos e fumeiro e a Páscoa já está à porta, o que, aliado à falta de poder de compra, poderá condicionar as vendas. Mas os apreciadores não deixam que esta iguaria falte às suas mesas”, observou o também produtor no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Carlos Sousa explicou que, mesmo com este condicionamento do calendário, este produto tem saída, principalmente para a zona do Grande Porto e Minho, onde se mantém o hábito do consumo de cordeiro na Páscoa. “Trata-se de um produto de excelência e o seu valor é mais alto, o que pode levar a alguma retração por parte do consumidor”, frisou.

Apesar dos receios no volume das vendas, os produtores afirmam que se trata de uma carne de qualidade e que se vai vendendo, mas não ao ritmo de outros anos, apontado para o consumo no seio das famílias mais tradicionais e ligadas ao setor da pastorícia.

“A população mais idosa desta região nordestina ainda tira o seu borreguinho para mesa de Páscoa que é degustado em família, uma tradição muito em uso”, observou este dirigente associativo.

Por seu lado, Bruno Cordeiro, um produtor de Moncorvo, refere que se trata de uma carne que é “um luxo”. “Trata-se de uma verdadeira iguaria gastronómica de Portugal e da região transmontana e duriense, sendo um tipo carne que tem vindo a ganhar terreno no mercado nacional, devido ao seu potencial endógeno”, frisou.

Apesar das qualidades organoléticas da carne, o produtor também sente quebras nas vendas que estão abaixo do esperado para esta altura do ano. “Vejo a comercialização do Cordeiro Terrincho um pouco parada para esta altura do ano. Em anos anteriores, as vendas correram melhor, face ao período homólogo. Não sei se é pelo facto da Páscoa acontecer mais cedo, se pela falta de poder de compra”, indicou Bruno Cordeiro.

Vejo a comercialização do Cordeiro Terrincho um pouco parada para esta altura do ano. Em anos anteriores, as vendas correram melhor, face ao período homólogo. Não sei se é pelo facto da Páscoa acontecer mais cedo, se pela falta de poder de compra.

Bruno Cordeiro

Produtor de Moncorvo

Em Viduedo, no concelho de Mogadouro, a Quinta Vale Covo aposta na criação desta raça e tem no seu efetivo cerca de 400 fêmeas reprodutoras.

“Estes animais que não crescem muito, mas têm uma carne muito suculenta, porque que não ultrapassam os cinco a seis quilos, depois de limpos. São alimentados a base de leite, sem outros complementos alimentares, o que os torna característicos do ponto de vista organolético, em comparação com outras raças de ovinos “, explicou o empresário e produtor Manuel Varandas.

Nesta exploração foram separados cerca de 40 cordeiros de leite, com pouco meses de vida, destinados aos apreciadores da sua carne, em tempo de Páscoa. São abatidos ao desmame, que se verifica da terceira à quarta semana de vida, devendo os animais apresentar um peso vivo inferior a 12 quilos.

Também conhecido por borrego da Churra da Terra Quente, normalmente é servido assado no forno ou na brasa acompanhado com grelos e batata assada ou a murro, estufado, em ensopado ou em caldeirada.

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Reforma do Estado que Costa deixa ao PSD corta quase 6 milhões ao ano na despesa

  • ECO
  • 27 Março 2024

Se Luís Montenegro aceitar a proposta preparada pelo Executivo de António Costa, quase todos os Ministérios vão começar a alterar a forma de trabalhar já a partir de janeiro do próximo ano.

Estima-se uma poupança de 5,7 milhões de euros com a reforma da organização do Estado, prevista para ser implementada em duas fases e que foi desenvolvida pelo Governo de António Costa, mas que terá de ser validada pelo futuro Governo liderado por Luís Montenegro.

Segundo o Público, poderão ser cortados à despesa pública 800 mil euros em rendas a privados (aos quais é preciso acrescentar as rendas pagas dentro da esfera do próprio Estado ou às autarquias locais) e mais 4,9 milhões em serviços diversos. Em causa estão alterações na organização do trabalho e mudanças nas instalações.

Se o novo Executivo aceitar a reforma herdada do PS, então quase todos os Ministérios mudarão a forma de trabalhar a partir de 1 de janeiro de 2025. Ficam excluídos desta primeira fase da reforma as tutelas da Administração Interna, da Justiça, da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Educação e da Saúde, por serem aqueles que têm de lidar com mais projetos financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Para evitar riscos de instabilidade na execução, aí as alterações arrancariam um ano mais tarde, a 1 de janeiro de 2026.

A reforma prevê a substituição da Secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros por uma que sirva todas as áreas governativas. Além disso, os serviços de suporte, como a contabilidade, recursos humanos, salários, contratação pública ou compras, atualmente separados e dispersos por diferentes Ministérios, ficariam concentrados num novo Centro de Serviços Comuns, que asseguraria esse apoio operacional a todas as áreas governativas.

Em declarações ao Jornal de Negócios, a ainda secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, salvaguarda que estas alterações não se traduzem em “qualquer tipo de redução de dirigentes ou de pessoal nos futuros organismos”, mas antes numa transferência de funcionários, mediante os mecanismos previstos para implementar fusões, extinções e a racionalização de efetivos.

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“Este ano, claramente, o foco é o elétrico”, revela Viktoria Kaufmann, Administradora da SIVA|PHS

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  • 27 Março 2024

Em entrevista ao ECO, a responsável pela empresa com cerca de 300 trabalhadores falou sobre o presente, os projetos para o futuro e os desafios de ser líder.

Apaixonada por liderar e inspirar pessoas, Viktoria Kaufmann refere que o mais importante é ter garra, determinação e ambicionar o sucesso. Num mundo ainda marcado por uma forte presença masculina, a diretora-geral da SIVA |PHS (Porsche Holding Salzburg) refere que, independentemente do género, o que importa é ter mérito e conseguir liderar de forma justa. “Nunca paramos de aprender, eu não posso fazer a mesma coisa todos os dias porque preciso ver como posso melhorar com líder e como pessoa”, refere.

Viktoria Kaufmann traçou também os objetivos para o ano de 2024, estabelecendo a aposta no mercado elétrico como prioridade:“Temos grandes oportunidades. Cada marca vai ter os seus lançamentos e cada marca tem um foco muito claro nos lançamentos de elétricos porque a mobilidade elétrica, não só no mercado português mas também na Europa, é muito importante para o futuro”.

A administradora da SIVA|PHS revelou que, até 2030, o plano é reduzir em 30% a pegada carbónica e que, para 2050, o objetivo é atingir a neutralidade. “Estamos a trabalhar. Cada uma das unidades tem de trabalhar nisso. Nós, em 2023, já tivemos menos 19% de CO2, por isso, já demos um passo muito grande”, acrescentou Viktoria Kaufmann.

 

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Confiança dos consumidores em máximos de fevereiro de 2022

A evolução do indicador, em março, resultou do contributo positivo de todas as componentes: perspetivas de evolução futura da situação económica do país e da situação financeira das famílias.

A confiança dos consumidores aumentou entre dezembro e março, atingindo o valor mais elevado desde fevereiro de 2022, avança o Instituto Nacional de Estatística esta quarta-feira.

“A evolução do indicador em março resultou do contributo positivo de todas as componentes: perspetivas de evolução futura da situação económica do país, da realização de compras importantes por parte das famílias e da situação financeira do agregado familiar, assim como das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar”, explica o INE.

O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país aumentou nos últimos quatro meses, “de forma significativa em dezembro”, após ter diminuído entre julho e novembro. Já o saldo das perspetivas relativas à evolução futura da situação financeira do agregado familiar também aumentou nos últimos quatro meses, “atingindo o valor mais elevado desde fevereiro de 2022”, precisou o INE.

Apontando também para uma evolução mais positiva da economia, o indicador de clima económico — que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas — aumentou em março, invertendo a redução observada no mês anterior, avança o INE. Os indicadores de confiança aumentaram nos serviços e no comércio, embora neste último só de forma ligeira. Mas diminuíram moderadamente na indústria transformadora e na construção e obras públicas, detalha o destaque publicado esta quarta-feira.

O indicador de confiança da indústria transformadora inverteu em março a trajetória de subida que teve em janeiro e fevereiro. “A evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo de todas as componentes: opiniões sobre a evolução da procura global, apreciações relativas aos stocks de produtos acabados e perspetivas de produção”, explica o INE. “O indicador de confiança diminuiu nos agrupamentos de bens de consumo e bens intermédios e aumentou no agrupamento de bens de investimento”, detalha.

Os empresários da indústria transformadora estão menos confiantes quanto ao futuro já que o saldo das apreciações sobre a procura global diminuiu em março, após aumentos entre novembro e fevereiro. “As opiniões relativas à procura interna deterioraram-se em março, contrariando a recuperação observada em janeiro e fevereiro”, mas, em relação à procura externa, recuperaram nos últimos três meses, contrariando o agravamento verificado em dezembro.

Já o saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu em fevereiro e em março, sendo que este mês foi de forma significativa, após ter aumentado em dezembro e janeiro. Uma expectativa idêntica à dos consumidores que também antecipam que os preços vão continuar a descer “depois do aumento expressivo observado em janeiro”, ressalva o INE.

Também o indicador de confiança da construção e obras públicas diminuiu em março, após ter aumentado em janeiro e fevereiro, tendo em conta o contributo negativo das perspetivas de emprego, já que o saldo das apreciações sobre a carteira de encomendas aumentou.

Em terreno positivo estão os indicadores de confiança do comércio e dos serviços. O primeiro aumentou ligeiramente em fevereiro e março, após ter diminuído em janeiro. “A evolução do indicador em março resultou do contributo positivo das perspetivas de atividade da empresa, tendo as opiniões sobre o volume de vendas e as apreciações sobre o volume de stocks contribuído negativamente. Em março, o indicador de confiança aumentou no comércio a retalho e estabilizou no comércio por grosso”, detalha o INE.

o indicador de confiança dos serviços também aumentou em março, “prolongando o movimento ascendente iniciado em dezembro”. A evolução positiva resultou do contributo das opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e das apreciações sobre a atividade da empresa, “mais expressivo no primeiro caso, tendo as perspetivas relativas à evolução da procura contribuído negativamente”, avança o INE.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Conferência New Money já vai para a 3.ª edição. Inscreva-se aqui

  • ECO
  • 27 Março 2024

Especialistas no setor da indústria financeira, da tecnologia e reguladores discutem as oportunidades e desafios que surgem com a digitalização do dinheiro.

As finanças digitais e as constantes inovações tecnológicas estão a moldar o futuro do dinheiro. A Conferência New Money – New Wave of Digital Money reúne especialistas no setor da indústria financeira, da tecnologia e reguladores, para discutir as oportunidades e desafios que surgem com a digitalização do dinheiro.

Acontece a 10 de abril entre as 9h30 e as 12h30 na sede da sociedade de advogados Morais Leitão (Rua Castilho 165, 1070-050 Lisboa) e resulta de uma parceria entre esta e o ECO.

O objetivo passa por proporcionar uma compreensão abrangente de como a digitalização está a remodelar os paradigmas tradicionais do sistema financeiro e de que forma as organizações se podem adaptar e inovar nesse campo.

A entrada é gratuita, mas sujeita à limitação de lugares. Garanta o seu aqui.

Conferência New Money 2024

Programa

09h30 Abertura
Filipe Lowndes Marques – Morais Leitão
António Costa – ECO

10h00
1º painel: Novidades Digital Payments
Vera Esteves Cardoso – Morais Leitão
Luís Gama – Unicre
Margarida Rodrigues – Sonae
Luís Gaspar – Diretor de Transformação Digital – Critical Software
Moderador: Shrikesh Laxmidas – ECO

11h00
Coffee-break

11h15
2º painel: Novos riscos de Ciber(in)segurança no setor financeiro
Afonso Eça – Banco BPI
Maria Luísa Aldim – ANIPE
Graça Canto Moniz – Futura
Moderador: Flávio Nunes – ECO

12h30
Encerramento
Hélder Rosalino – Banco de Portugal

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Hoje nas notícias: reforma do Estado, Fisco e taxa de resíduos

  • ECO
  • 27 Março 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A reforma que o Governo de António Costa deixou de herança ao novo Executivo de restruturação dos Ministérios deverá resultar numa poupança anual de 5,7 milhões de euros. A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) será o serviço público com mais reforços, captando mais de 20% do total das novas contratações autorizadas. A tarifa de resíduos deixará de estar indexada à água a partir de 1 de janeiro do próximo ano para o comércio, restaurantes e serviços, mas esta medida só chegará às famílias em 2030. Estas e outras notícias estão em destaque nos jornais nacionais esta sexta-feira.

Reforma do Governo deixada ao PSD reduz custos anuais em seis milhões

Se Luís Montenegro aceitar a reforma de Governo que António Costa deixou preparada, todos os Ministérios, à exceção da Administração Interna, Justiça, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Educação e Educação, mudarão a sua forma de operar a partir de janeiro de 2025. Os excluídos, que lidam com mais projetos financiados pelo PRR, arrancam um ano mais tarde, a 1 de janeiro de 2026. Para esta reforma que abrange alterações na organização do trabalho e mudanças de instalações foram estimadas poupanças anuais de 5,7 milhões de euros, devendo-se poupar pelo menos 800 mil euros em rendas a privados (às quais é preciso acrescentar as rendas pagas dentro da esfera do Estado e das autarquias locais) e 4,9 milhões em serviços diversos.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Fisco é o serviço mais reforçado com entrada de 3.700 funcionários públicos

Poucos dias antes de terminar funções, o Governo autorizou a contratação de cerca de 3.700 técnicos superiores e trabalhadores de carreiras especiais da administração pública. Do total das novas contratações autorizadas, mais de 20% são de trabalhadores para reforçar os quadros da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que vai enfrentar um grande número de funcionários que se vão reformar nos próximos anos. A instituição prevê a saída de 2.000 quadros até 2025 e, com esta nova vaga de contratações, garante a entrada de 866 trabalhadores

Leia a notícia completa no Público (acesso pago)

Restaurantes e comércio vão pagar só o lixo que produzem já em 2025

O comércio, os restaurantes e os serviços vão passar a pagar apenas pelo lixo que produzem, dado que a tarifa de resíduos deixará de estar indexada à água a partir de 1 de janeiro do próximo ano, o que pode acarretar grandes poupanças para alguns negócios, como as lavandarias. Para as famílias, esta alteração na fatura só é obrigatória em 2030. Caberá às câmaras aplicar a alteração, criando sistemas de recolha específicos e novos tarifários. As tarifas passarão a ser calculadas sobre a quantidade de resíduos recolhidos aplicando o princípio do utilizador-pagador.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Reformas congeladas para novos pensionistas

O Movimento JPR – Justiça para Pensionistas e Reformados apresentou queixa à provedora de Justiça, Maria Lúcia Amaral, reclamando que os pensionistas estão sujeitos a um tratamento discriminatório e inconstitucional porque as suas pensões apenas são atualizadas dois anos após terem sido aumentadas. Ou seja, todas as pessoas que se reformaram em 2023 apenas terão aumentos em 2025, devido a uma lei que remonta 2007 e ao que calcula o movimento, só entre 2022 e 2024 terá havido uma perda acumulada de rendimento médio de 10%. António Lourença, do movimento fala numa injustiça que tem de ser corrigida “para sempre”.

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Paladin vai investir 40 milhões na Golegã

A empresa portuguesa de molhos e condimentos Paladin, que vende 5,7 milhões de embalagens anualmente, prepara-se para investir aproximadamente 40 milhões de euros num projeto de expansão da fábrica da Golegã no início do próximo ano, que “emprega 370 dos pouco mais de três mil habitantes”, segundo Carlos Mendes Gonçalves. Uma das razões para este investimento é o aumento previsto nas exportações.

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PSD e PS pedem novo adiamento do prazo para apresentar candidaturas a presidente da AR. Eleição às 15h

  • ECO
  • 27 Março 2024

Após três tentativas falhadas para eleger o sucessor de Santos Silva, os líderes dos dois maiores partidos tentam concertar posições. Prazo para apresentar candidaturas adiado para as 14h.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, e o secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, reuniram-se na manhã desta quarta-feira para tentar desbloquear o impasse relacionado com a eleição do novo Presidente da Assembleia da República.

Os candidatos tinham de ser apresentados até às 11h, iniciando-se a votação uma hora depois, mas PS e PSD pediram para adiar o prazo para as 11h30. Entretanto, foi pedido um novo adiamento para as 14h. O plenário para votação vai realizar-se às 15h.

Para garantir a eleição são necessários os votos favoráveis de, pelo menos, 116 parlamentares. António Filipe, que está desde ontem a comandar os trabalhos da Assembleia, disse que o pedido para adiar o prazo para a entrega de candidaturas foi aceite por todos os partidos. O comunista confirmou já a hipótese de PS e PSD apresentarem um nome de consenso. “Presumo que sim”, respondeu aos jornalistas.

Entretanto, o Chega anunciou que vai novamente a votos, desta feita com o deputado Rui Paulo Sousa.

Este que será o primeiro encontro formal entre os dois responsáveis políticos depois das eleições legislativas de 10 de março acontece depois de um dia agitado no Parlamento em que, nem à terceira tentativa, os deputados conseguiram eleger o sucessor de Augusto Santos Silva. Na última votação para escolher a segunda figura do Estado, Francisco Assis (PS) recolheu 90 votos e José Pedro Aguiar-Branco (PSD) obteve 88 votos. Houve 52 votos em branco, o que significa que os deputados do Chega voltaram a não votar no ex-ministro da Defesa de Passos Coelho.

No final da derradeira votação, em declarações aos jornalistas, o líder do Chega, André Ventura, disse que ia pedir ao líder do PSD, Luís Montenegro, uma reunião para que haja um “entendimento à direita” até ao meio-dia desta quarta-feira, antes da nova votação. Já Joaquim Miranda Sarmento, líder da bancada parlamentar dos social-democratas, avançou que o partido estava “disponível para o diálogo com todos”.

Se desta reunião não surgir um terceiro nome consensualizado entre os dois maiores partidos, ou Pedro Nuno Santos aceita apoiar Aguiar-Branco, depois de numa primeira fase não ter sido envolvido num acordo por parte da nova maioria de direita; ou Luís Montenegro retira a candidatura do deputado eleito pela AD em Viana do Castelo – chegou mesmo a anunciá-lo após o primeiro chumbo – e concede a Assis, antigo presidente do CES e conotado com a ala mais à direita no PS, a liderança da Assembleia da República nesta legislatura.

Nas redes sociais, o deputado do Chega, Pedro dos Santos Frazão, aludiu ao “bipartidarismo agarrado à tábua de salvação”, argumentando que o PSD e o PS estão a [tentar] que tudo fique igual às últimas décadas”.

(Notícia atualizada às 11h40 com adiamento do prazo)

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Cofares investiu mais de 21,6 milhões em 2023 para expandir e modernizar a sua rede de instalações, um aumento de 19%

  • Servimedia
  • 27 Março 2024

A Cofares investiu mais de 21,6 milhões de euros em 2023 em novas aberturas, ampliações e remodelações da sua rede de instalações, um valor 19% superior ao do ano anterior.

Como a Cofares informou na quarta-feira, duas aberturas, a construção de dois novos centros, uma remodelação e cinco extensões foram os principais marcos que marcaram a atividade da Cofares em 2023, no âmbito do seu plano de expansão e modernização da sua rede de infra-estruturas e em linha com os objetivos estabelecidos no seu Plano Estratégico.

A melhoria das instalações envolveu um investimento de mais de 21,6 milhões de euros, mais 19% do que em 2022.

Durante o exercício de 2023, foram oficialmente inaugurados os armazéns de Linares (Jaén) e Ourense, ambos com mais de 19.500 referências cada um. Da mesma forma, foi remodelado o centro de Vitória, modernizando as instalações de preparação de encomendas, e foram ampliados os armazéns de Sevilha e Málaga, ambos com novos armazéns anexos – no primeiro caso para embalagem original e no segundo para preparação de encomendas -, bem como foram iniciados os projetos de remodelação e ampliação em Alicante, Aldaia e Valladolid, e foi concluída a ampliação de Barberá. Também foram efetuadas melhorias nas instalações de Inbound em Guadalajara.

Os novos centros de Onda (Castellón) e Tarragona, dois enclaves estratégicos para reforçar a presença da Cofares na zona do Levante, deverão entrar em funcionamento no segundo semestre de 2024 e albergarão 27.000 e 25.000 referências, respetivamente, com oito postos de recolha cada um.

Nas palavras do presidente da Cofares, Eduardo Pastor, “estar próximo das farmácias nossas parceiras e poder prestar o melhor serviço em qualquer zona de Espanha, garantindo eficiência, equidade e segurança, continua a ser o motor da estratégia e dos investimentos da Cofares”. Pastor acrescentou que Cofares tem um “compromisso claro de continuar a reforçar estrategicamente” a sua presença no território.

 

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