Seguro quer um “pacto para a prosperidade” e promete “seriedade, independência e ação”
O candidato a Presidente da República António José Seguro quer um país "justo e de excelência" e prometeu "seriedade, independência e ação", no discurso de apresentação da sua candidatura.
António José Seguro afirma que o país “precisa de um projeto nacional mobilizador, de um rumo e de uma estratégia” e, neste contexto, defende um “pacto para a prosperidade (…) envolvendo todos os partidos políticos, os parceiros sociais, universidades e todos os interessados. Na apresentação oficial da sua candidatura à Presidência da República, nas Caldas da Rainha, sublinhou a necessidade de causas e uma agenda própria: A primeira causa, deixou claro, é a criação de riqueza. “Promover os entendimentos necessários para uma economia mais produtiva e sustentável, ligada ao trabalho digno”, afirmou.
Candidato à Presidência da República de forma independente do seu partido histórico, e ainda sem saber o que será a posição do PS para as presidenciais, António José Seguro afirma que “gerir a conjuntura, já não basta, nem é maneira de governar. É necessário um projeto nacional, consensualizado, participado por todos, independentemente de quem está no governo“. Neste contexto, assumiu a diferença face a Marcelo Rebelo de Sousa. “Também quero deixar claro que o chumbo do Orçamento de Estado não implica automaticamente dissolução do parlamento. O país não pode andar de eleições em eleições de ano e meio em ano meio. Nem ter governos a prazo. Governos a prazo conduzem Portugal a prazo“.
Na apresentação oficial da sua candidatura, nas Caldas da Rainha, sublinhou que o próximo inquilino de Belém tem de ser “referência moral e não ruído mediático”. “O Presidente deve ser árbitro respeitado, não jogador. Facilitador de consensos, não gerador de clivagens. Sereno, e não distante ou autoritário. O Presidente deve centrar-se na magistratura de influência com causas, agenda própria e vigilância democrática“.
Se chegar a Belém, Seguro prometeu “seriedade, independência e ação”. “É por Portugal que sou candidato à Presidência da República“, afirmou o antigo secretário-geral do PS na apresentação da sua candidatura a Belém, que decorreu no Centro Cultural de Congressos das Caldas da Rainha, no distrito de Leiria.
O candidato indicou que se rege pelos valores da “liberdade, igualdade, solidariedade, respeito pelo outro e seriedade” e que são esses “os pontos cardeais de um percurso que tem uma meta: fazer de Portugal, um país justo e de excelência”. “Venho com vontade de servir Portugal com seriedade, independência e ação. Sou livre, vivo sem amarras”, afirmou também.
Antes do discurso, António José Seguro foi introduzido por um ator que encarnou o artista local Rafael Bordallo Pinheiro.
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