Dijsselbloem não é “grande adepto de sanções”
Não é "grande adepto de sanções", mas Jeroen Dijsselbloem pressionou o Parlamento Europeu para zelar pelo cumprimento das regras europeias. Presidente do Eurogrupo quer o aval dos deputados europeus.
O presidente do Eurogrupo disse esta segunda-feira no Luxemburgo que gostaria de ver o Parlamento Europeu também zelar pelo cumprimento das regras do pacto de estabilidade, no quadro do processo de suspensão de fundos a Portugal e Espanha.
À entrada para a reunião, o líder do Eurogrupo foi questionado sobre o “diálogo estruturado” que decorre entre o executivo comunitário e o Parlamento Europeu sobre a suspensão de fundos a Portugal e Espanha devido ao défice excessivo.
Jeroen Dijsselbloem garantiu que não é “grande adepto de sanções”, mas defendeu que estas devem ser aplicadas “em último recurso”, e disse esperar que os eurodeputados também ajudem a proteger “a credibilidade do pacto”.
"Se acho que as sanções são muito eficazes? Não. Se acho que devemos tê-las como último recurso? Sim.”
O Eurogrupo reúne-se esta tarde, um encontro informal antes do ECOFIN – reunião formal dos ministros das Finanças dos Estados-membros – do Conselho Europeu que acontece esta terça-feira no Luxemburgo, logo pela manhã. Às 12h30, hora em Portugal, acontece a conferência de imprensa do ECOFIN.
No quadro dos procedimentos por défice excessivo aos dois países, e apesar do cancelamento das multas, o processo de suspensão parcial de fundos prosseguiu, dado ser automático.
O Parlamento Europeu solicitou um diálogo consultivo com a Comissão Europeu, mas ainda não está concluído. Os deputados europeu indicaram na semana passada que tencionam ouvir os ministros das Finanças de Portugal, Mário Centeno, e Espanha, Luis de Guindos.
Editado por Mariana de Araújo Barbosa
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