De que nos valem os benefícios extra salário? Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Estamos a viver mais, mas também a trabalhar durante mais tempo. Os portugueses trabalham em média 38,4 anos, valor que dá título ao podcast do ECO sobre o que está a moldar o mercado de trabalho.

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Numa altura em que os portugueses se confrontam com um aumento do custo de vida, a pergunta impõe-se: do seguro de saúde garantido pelo empregador à oferta da mensalidade do ginásio, afinal, de que servem os benefícios extra salário? Fazem mesmo a diferença ou são uma desculpa para não aumentar vencimentos? Inês Odila, country manager da Coverflex Portugal, junta-se a nós neste episódio do podcast “Trinta e oito vírgula quatro” para discutir esta questão, assegurando que a personalização e a autonomia são as palavras-chave do futuro da compensação. Ouça o episódio no leitor acima ou aqui.

Neste episódio, falamos ainda de adiantamentos do salário, dos benefícios que servem para atrair talento e, claro, sobre o peso de tudo isso nas contribuições para a Segurança Social e consequentemente nas pensões de velhice.

Inês Odila, country manager da Coverflex Portugal, em entrevista ao podcast do ECO "Trinta e oito vírgula quatro" - 13OUT23
Inês Odila, country manager da Coverflex Portugal, em entrevista ao podcast do ECO “Trinta e oito vírgula quatro”Hugo Amaral/ECO

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas, à boleia, também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Neste mês de outubro, vamos explorar essa questão do ponto de vista dos salários.

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Zero pede encerramento do aeroporto de Lisboa por prejuízos devido ao ruído

  • Lusa
  • 31 Outubro 2023

A associação ambientalista Zero pede o encerramento urgente do aeroporto de Lisboa que apresenta um prejuízo acumulado da exposição ao ruído na saúde das pessoas de quase nove mil milhões de euros.

A associação ambientalista Zero pede o encerramento urgente do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, que, de 2015 até agora, apresenta um prejuízo acumulado da exposição ao ruído na saúde das pessoas de quase nove mil milhões de euros.

“A Zero espera que, na sequência da Avaliação Ambiental Estratégica em curso, se inicie a contagem decrescente para o encerramento urgente e definitivo do Aeroporto Humberto Delgado, acabando de vez com os seus custos sociais incomportáveis”, afirma a associação num comunicado hoje divulgado.

De acordo com a organização não governamental (ONG), esses custos “dariam para pagar, pelo menos, dois novos aeroportos em local adequado com o menor impacto possível sobre a saúde humana”.

“Os custos aproximados acumulados neste período de 7 anos e 10 meses, a preços correntes, são superiores a 8.750 milhões de euros, o que significa, excluindo os anos de pandemia em que a atividade aeroportuária foi atípica, que estamos perante um prejuízo de cerca de 1.300 milhões de euros por ano, o que equivale a mais de 3,5 milhões de euros por dia“, indica.

A estimativa revelada pela Zero para o total de 24 horas diárias foi feita através de um contador no seu site que mostra em tempo real o prejuízo acumulado da exposição crónica ao ruído nas pessoas desde 2015, quando o aeroporto deveria ter encerrado, segundo o parecer de 2006 da Comissão de Avaliação Ambiental do plano de desenvolvimento daquela infraestrutura.

A ONG adianta que o excesso de ruído tem impacto em 380.000 habitantes de Lisboa, Loures e Almada.

“A exposição prolongada ao ruído de aviões nas áreas afetadas da grande Lisboa tem várias consequências adversas na saúde, desde logo distúrbios do sono, interferindo na qualidade e na quantidade de descanso necessário para um funcionamento saudável do organismo”, observa a Zero.

Também faz aumentar os níveis de stress e contribui para problemas cardiovasculares, como hipertensão e doenças cardíacas, bem como prejudica a saúde mental, podendo levar a distúrbios de ansiedade e depressão.

A Zero recorda ainda que o ruído dos aviões tem impacto no mercado imobiliário de Lisboa e Loures.

“(…) Imóveis próximos do aeroporto ou debaixo da rota de voos têm em geral preços mais baixos em comparação com as restantes áreas da cidade. Esta subvalorização do património imobiliário terá custado 167 milhões de euros em 2019″, explica.

Na análise da Zero, o custo social foi quantificado através de uma metodologia presente em estudos internacionais e que se auxilia em “relações dose-efeito” da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Foram quantificados os custos associados às perturbações do sono, incomodidade, cardiopatia isquémica, hipertensão, perda de produtividade e subvalorização do património imobiliário — estes dois últimos fatores não foram avaliados pelo grupo de trabalho para o estudo e avaliação do tráfego noturno.

“A Zero estima que os custos do ruído do Aeroporto Humberto Delgado, quando calculados ao abrigo das recomendações da OMS, saiam significativamente agravados face aos custos apurados, de acordo com a legislação nacional“, frisou.

A associação lembra que, quando o aeroporto encerrar, “somará várias dezenas de milhões de euros em prejuízo irrecuperável para os cidadãos afetados”.

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Pedro Nuno Santos volta a discordar de Costa sobre critérios de venda da TAP. Dúvidas de Marcelo são “legítimas”

  • ECO
  • 31 Outubro 2023

Do hub de Lisboa até à maioria do capital que o Estado deve ter na TAP, o primeiro-ministro e o ex-ministro das Infraestruturas voltam a divergir sobre o dossiê da privatização da TAP.

“Falsa questão”. Foi com estas palavras que Pedro Nuno Santos, ex-ministro das Infraestruturas, classificou as afirmações de António Costa, que adiantou no Parlamento não haverá privatização da TAP sem garantias de que o hub continua em Portugal. Para o deputado socialista, o interesse das companhias aéreas na TAP deve-se precisamente ao hub de Lisboa, ou seja, ao centro de operações.

“Podemos colocar essa exigência e o comprador aproveitará logo para dizer “com essa exigência são menos 200 milhões no preço”, mas verdadeiramente não precisamos de colocar essa exigência porque a Lufthansa ou a KLM – Air France quando vêm comprar a TAP é por causa do hub, não é por causa de mais nada”, disse Pedro Nuno Santos no comentário semanal na SIC.

Se, para o primeiro-ministro, para ter manter a “vocação estratégica” da TAP “não é necessário ter 100% do capital ou sequer 51%”, para Pedro Nuno Santos é necessário que o Estado garanta a maioria do capital. “Sem maioria de capital pode haver acompanhamento, mas intervenção na empresa não vai haver. Não há parassocial que salve isso”, disse.

Visando igualmente as declarações de Fernando Medina, que em entrevista ao ECO disse que o preço da venda da TAP é o último na ordem de importância dos cinco critérios para a escolha do comprador, Pedro Nuno Santos referiu no mesmo espaço de comentário que o preço de venda da companhia aérea “não pode ser o último critério”.

Sobre o veto de Marcelo ao diploma de privatização da TAP, o ex-ministro das Infraestruturas considera que as dúvidas do chefe de Estado são “legítimas”. Ainda assim assume que a devolução do diploma “mais parece um episódio da relação tensa” entre Marcelo e o Governo. “Este veto não fica limitado às nossas fronteiras, é visto por potenciais compradores“, defendeu.

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Câmara do Porto não vai permitir “mais nenhuma frente de obra” do metro. “Cidade não pode morrer com PRR”

  • Lusa
  • 31 Outubro 2023

Autarca defende que “a cidade não pode morrer pelo cumprimento do PRR”, que financia a obra do metrobus na Boavista e as novas linhas Rosa e Rubi - esta última inclui uma nova ponte sobre o Douro.

O presidente da Câmara do Porto afirmou na segunda-feira que o município não irá permitir “mais nenhuma frente de obra” do metro, defendendo que a cidade “está caótica” devido às obras da linha Rosa e ‘metrobus’.

“Naquilo que estiver ao nosso alcance, não permitimos mais nenhuma frente de obra até acabarem as que têm. A cidade está caótica porque os cronogramas que nos foram apresentados não estão a ser cumpridos”, afirmou o presidente da câmara, o independente Rui Moreira, durante a Assembleia Municipal, na segunda-feira à noite.

Aos deputados municipais, o autarca independente assegurou não querer saber do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que financia a obra do metrobus, da linha Rosa e da linha Rubi, defendendo que “a cidade não pode morrer pelo cumprimento do PRR”.

“Acabam a linha Rosa, o metrobus e quando fizerem isso, o meu sucessor passará a licença para a linha Rubi”, referiu, adiantando ter já revelado essa intenção ao presidente da Metro do Porto e ao secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado.

“Não sei o que pensam, mas é um apelo de coração. Não é uma questão de politiquice. Temos uma palavra a dizer sobre o que se passa na nossa cidade e, neste caso, a meu ver, temos de não autorizar quaisquer que sejam as consequências”, acrescentou, dizendo que a cidade “não pode ser vista como um campo para fazer experimentalismos”.

Rui Moreira reforçou as criticas às “sucessivas derrapagens” nas frentes de obra do metro, dando como exemplo a obra do metrobus na Marechal Gomes da Costa. “Foi-nos dito, no final de junho, que precisavam de reduzir a Marechal Gomes da Costa durante um mês (…) A obra continua. Preocupa-nos fazerem promessas que não são cumpridas”, disse, adiantando que a obra do ‘metrobus’ “está com quatro meses de atraso”. “Neste momento a situação é absolutamente catastrófica”, acrescentou.

Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, estando em construção uma extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), a Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto), uma linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império (aguarda-se lançamento da extensão à Anémona), e o arranque das obras da Linha Rubi (H), entre Casa da Música e Santo Ovídio, que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, está previsto para o final deste ano.

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Maioria dos portugueses chumba Orçamento do Estado para 2024. Vai “piorar” situação do país

  • ECO
  • 31 Outubro 2023

Quase 54% dos inquiridos pela Intercampus estão pessimistas sobre o impacto da proposta orçamental para o próximo ano. Excedente deveria ser usado para subir salários e realizar investimentos.

São perto de 54% os portugueses que confessam estar pessimistas sobre o impacto da proposta do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), segundo os dados do barómetro de outubro elaborado pela Intercampus. A maioria acredita que a “situação do país vai piorar”. Por outro lado, 31,6% defende que esta proposta do Executivo que vai trazer resultados positivos para Portugal.

Segundo os dados publicados esta terça-feira pelo CM e Jornal de Negócios, os portugueses não acreditam que a proposta apresentada pelo Governo seja capaz de melhorar as condições de vida das famílias. No total, 53% afirma que o OE2024 é mesmo negativo, com apenas 29,8% a dizer acreditar que é bom para as famílias.

Ainda assim, sete em cada dez inquiridos considera positiva a descida do IRS e cerca de 81% concorda com a subida dos salários e pensões. Já sobre o excedente orçamental de 0,8% do PIB, antecipado no documento, a maioria concorda que deve ser investido na subida dos salários, havendo ainda 23% dos inquiridos a considerar que deve ser usado para a realização de investimentos.

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Insurtech Eleos levanta 700 mil euros em ronda pré-seed

A insurtech, baseada em Londres e Lisboa, tem como objetivo tornar os seguros de vida, de saúde e de proteção de rendimento acessíveis a todos, de forma digital.

A Eleos levantou 700 mil euros em financiamento pré-seed, com o apoio da Indico Capital Partners, e dos fundos estrangeiros APX, Fuel Ventures e Magic Fund. A insurtech, baseada em Londres e Lisboa, tem como objetivo tornar os seguros de vida, de saúde e de proteção de rendimento acessíveis a todos, de forma digital.

“A nossa missão é proporcionar a todos a estabilidade financeira, que os guiará em segurança, durante períodos de dificuldades inevitáveis, oferecendo apólices de seguro acessíveis e essenciais. Fizemos um enorme progresso relativamente a esse objetivo em apenas alguns meses e, com os nossos novos parceiros de investimento liderados pela Indico, esse progresso será acelerado”, diz Kiruba Shankar Eswaran, CEO da Eleos, citado em nota de imprensa.

A insurtech trabalha em parceria com várias marcas, principalmente outras fintechs, como a Loqbox e a Updraft, para incorporar seguros nas suas operações online. “Utilizando os dados já detidos por estas plataformas, a Eleos tem a capacidade de aumentar a sensibilização, fornecer cotações personalizadas e acelerar o processo de subscrição relacionado com as categorias de seguros em que opera durante o processo de interação dos clientes nessas mesmas plataformas”, pode ler-se na nota de imprensa.

A ronda de financiamento permitirá visa o lançamento de “produtos de seguros inovadores” e o estabelecimento de “novas parcerias de modo a preencher a grande lacuna de cobertura que existe no Reino Unido.”

“A digitalização de seguros ainda tem muito caminho para percorrer e a Eleos está a inovar neste mercado de larga escala”, diz Stephan Morais, presidente da Indico Capital Partners, um dos investidores, citado em nota de imprensa. A Eleos irá integrar o Indico Founders Program, em parceria com a Google for Startups.

Lançada em 2023, e com equipas em Londres e Lisboa, a Eleos foi fundada por uma equipa de empreendedores que venderam a Zaask, um dos principais mercados de serviços na Península Ibérica, e a Anorak, a primeira corretora digital de seguros de vida do Reino Unido.

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Hoje nas notícias: Orçamento do Estado, TAP e canábis

  • ECO
  • 31 Outubro 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A maioria dos portugueses estão pessimistas sobre o impacto da proposta do Orçamento do Estado para 2024 e acreditam que vai piorar a situação do país. Pedro Nuno Santos discorda da posição do Governo sobre a reprivatização da TAP e assegura que as garantias de Costa não são válidas. Portugal bate recorde de cultivo e exportação de canábis, aumentando 63% do volume de exportação em 2022. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional.

Maioria dos portugueses “chumba” Orçamento do Estado para 2024

Dados do barómetro de outubro da Intercampus revelam que cerca de 53,8% dos portugueses estão pessimistas sobre o impacto da proposta do Orçamento do Estado para 2024 e acreditam que vai “piorar a situação do país”. Mais de metade dos inquiridos apoia a subida dos salários e a descida do IRS, mas apenas cerca de 20% usaria o excedente para reduzir a dívida pública.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Pedro Nuno Santos volta a contradizer Costa no dossiê da TAP

O ex-ministro das Infraestrutura, Pedro Nuno Santos, discorda da posição do Governo sobre a reprivatização da TAP e assegura que as garantias de António Costa sobre a venda da maioria do capital da companhia aérea não são válidas. O deputado socialista defende que “se o hub de Lisboa não estiver garantido e não estiver garantida a função estratégica da TAP, não haverá privatização”.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Exportação de canábis dispara num ano e alemães são os maiores compradores

Em 2022, Portugal cultivou e exportou quase 10 toneladas de canábis, mais concretamente 9.271 quilos. Este valor representa um aumento de 63% do volume de exportação. Sem sinais de abrandamento, no primeiro semestre de 2023, o país já exportou mais de cinco toneladas e a previsão é que no final de 2023 os números ultrapassem os do ano anterior. Alemanha e Polónia são atualmente os principais destinos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Médicos não abdicam dos 30% de aumento

Esta terça-feira, o Governo e os sindicatos do médicos voltam a reunir-se para discutir a atualização da grelha salarial, após manterem um “braço de ferro” sobre um aumento dos salários na ordem dos 30%. Para Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, “não há entendimento sobre o aumento salarial que permita repor a perda do poder de compra”. Os sindicatos admitem que o aumento poderá ser faseado por um período superior a um ano.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Ruído do aeroporto de Lisboa custa mais de 3,5 milhões de euros por dia

Segundo uma estimativa feita num estudo da associação ambientalista Zero, o ruído do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, custa, em média, mais de 3,5 milhões de euros por dia. Este valor foi calculado com base nos custos que o ruído tem para a saúde, a produtividade no trabalho e o mercado imobiliário nos concelhos de Lisboa, Loures e Almada.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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O dia em direto nos mercados e na economia – 31 de outubro

  • ECO
  • 31 Outubro 2023

Ao longo desta terça-feira, 31 de outubro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Edição do Rock ‘n’ Law deste ano apoia a inclusão escolar

No dia 17 de novembro 14 escritórios de advogados voltam a unir-se no LAV, em Lisboa, na iniciativa solidária Rock ‘n’ Law. Este ano vão apoiar o projeto TASSE da Fundação Santa Rafaela Maria.

Está a chegar mais uma edição da iniciativa solidária Rock ‘n’ Law (RnL). No dia 17 de novembro, os advogados voltam a reunir-se para dar música e angariar dinheiro para mais uma causa, o projeto TASSE da Fundação Santa Rafaela Maria.

Depois de passarem pelo palco do Campo Pequeno e do Kais, este ano o evento terá lugar no LAV, em Lisboa. À Advocatus, João Louro e Costa, coordenador do RnL, avançou que vai haver surpresas.

“O formato do evento, como todos o conhecem, não mudará, mas contamos com algumas novidades e surpresas, quer na composição das bandas, quer no fit-out do espaço”, disse.

João Louro e Costa

Este ano é a primeira vez que é possível comprar o bilhete online, tendo que apresentar apenas um QR Code na entrada do evento.

Todos os fundos angariados este ano vão para o projeto TASSE. Criado em 2004 pela Fundação Santa Rafaela, o TASSE está localizado no bairro da Quinta da Fonte da Prata, no município da Moita, e tem apostado na melhoria da inclusão escolar, apoiando atualmente cerca de 120 crianças e jovens, dos 7 aos 18 anos, com grandes dificuldades de aprendizagem e provenientes de famílias carenciadas e de ambientes desestruturados.

O principal objetivo deste projeto é promover a sua inclusão escolar, através de iniciativas de educação não formal, bem como da promoção da empregabilidade e do associativismo jovem.

Para concretizar estes objetivos, o TASSE organiza um conjunto de atividades em torno de duas grandes áreas: atividades lúdico-pedagógicas para desenvolvimento de aptidões escolares, como ateliês de apoio ao estudo e informática, e atividades que promovem as competências pessoais, sociais e de participação ativa através da Academia TASSE, como desporto e saúde, artes, entre outras.

Em paralelo, desenvolvem também equipas de “Grupos de Jovens” e “Jovens tutores”, em que os antigos educandos do TASSE são hoje mentores de crianças e jovens do centro. Organizam ainda eventos de caráter desportivo, cultural e/ou solidário fundamentais para envolver as famílias e a comunidade promovendo a participação ativa de todos.

“Com o apoio do Rock ‘n’ Law, e de todos os que se juntarem a nós neste evento, vai ser possível dar continuidade ao trabalho desenvolvido e, já neste ano letivo, envolver mais crianças e jovens e criar outras atividades que permitam formas mais inovadoras de desenvolver as competências escolares. Sem o apoio do Rock ‘n’ Law, o alargamento da intervenção e a inovação do TASSE não seriam neste momento possíveis”, explicou João Louro e Costa.

Objetivo? Superar donativos de 2022

O principal objetivo do Rock ‘n’ Law é angariar o maior donativo possível para o projeto que apoiam. Desde 2009, e ao longo de 14 edições, o Rock ‘n’ Law já angariou cerca de 880 mil euros que foram doados a 21 projetos de solidariedade social.

“As sociedades de advogados organizadoras dão um donativo inicial que cobre todas as despesas. A receita do evento, quer de bilheteira, quer dos demais patrocinadores, é integralmente canalizada para o projeto apoiado. Este ano não será exceção”, sublinhou João Louro e Costa.

À Advocatus, o coordenador afirmou que todos os anos a expectativa é de poderem superar o resultado do ano anterior e que o RnL tem sido “consistente” no cumprimento dessa meta. “O ano passado foi angariado um donativo no valor de 66.326 euros. Esperamos poder ultrapassar esse resultado na edição deste ano”, referiu.

“Temos uma componente muito importante no financiamento que são os nossos patrocinadores – empresas portuguesas de diferentes áreas, multinacionais, bancos. Esses patrocinadores já confiam no RnL como uma plataforma de ajuda a causas sociais”, acrescentou.

João Louro e Costa destacou ainda as cerca de 2.000 pessoas que vão ao evento. “Com um contributo mínimo de 20 euros têm acesso ao evento e, caso não queiram ir ao festival, podem contribuir de outra forma. Divulgaremos os dados para os donativos nas nossas redes sociais. Todos os donativos serão entregues à associação”, recordou.

O Rock ‘n’ Law é um dos principais momentos solidários da advocacia em Portugal e reúne anualmente todo o setor jurídico e os seus parceiros para uma noite de música e animação que tem como objetivo principal a recolha do maior donativo possível para entregar ao projeto selecionado.

A última edição do Rock ‘n’ Law reuniu quase 1.600 pessoas e angariou 66.326 euros para o projeto Centro de Integração para os Refugiados (CIR) da Associação de Ucranianos em Portugal.

Somos 14 sociedades de advogados concorrentes, mas que em primeiro lugar são colegas e que desde 2009 se têm unido e organizado um evento de sucesso, com uma assistência média anual em torno das 2000 pessoas, que permitiu já angariar perto de um milhão de euros em donativos para causas sociais”, explicou o coordenador.

João Louro e Costa frisou que esta iniciativa solidária já faz parte do calendário anual dos advogados. “O Rock ‘n’ Law é um exemplo de união e resiliência. Nem durante a pandemia abandonámos o projeto – virámo-nos para atuações online e angariámos cerca de 47.450 euros para a União Audiovisual, apoiando os artistas e a cultura”, concluiu.

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Lucros da EDP Renováveis sobem 7% até setembro, para 445 milhões de euros

Nos primeiros nove meses do ano, as receitas obtidas pela empresa de energia caíram 5% face a igual período de 2022. Dívida líquida aumentou 23%, para mais de 6 mil milhões de euros.

A EDP Renováveis aumentou os lucros em 7% nos primeiros nove meses do ano, face a igual período do ano passado. Segundo reportou à CMVM esta terça-feira, o resultado líquido da empresa com sede em Madrid e cotada na Bolsa de Lisboa ascendeu a 445 milhões de euros até setembro.

as receitas caíram 5%, para 1.654 milhões de euros, “devido à queda de 7% no preço médio de venda, parcialmente compensada pelo aumento de 3% na geração”, justifica. Outras receitas operacionais incluíram 393 milhões de ganhos com rotação de ativos de dois negócios fechados em Espanha (encaixe da venda recebido no terceiro trimestre) e na Polónia (recebido apenas em outubro).

Por outro lado, os custos operacionais aumentaram 5% até setembro, incluindo impostos de clawback na Europa (71 milhões relacionados com Roménia e Polónia), com a empresa a salientar ainda os 55 milhões de custos incorridos com atrasos na entrada em operação de nova capacidade nos EUA e na Colômbia.

Num período em que o EBITDA recorrente baixou 3%, para 1.437 milhões — com crescimento na Europa, América do Sul e APAC, e declínio na América do Norte e no contributo da Ocean Winds, os resultados financeiros ficaram em 257 milhões, 13% abaixo no comparativo homólogo, “impactados por custos mais baixos com variações cambiais e derivativos, devido à queda no peso do dólar americano no mix da dívida por moeda”.

A dívida líquida totalizou 6,1 mil milhões, um aumento de 1,1 mil milhões (23%) em relação a dezembro de 2022, com uma relação de 2,9x Dívida Líquida/EBITDA dos últimos doze meses, “refletindo o aumento dos investimentos no período compensado pelo aumento de capital”, justifica a empresa detida a 74,98% pelo Grupo EDP.

Entre janeiro e setembro, o investimento bruto ascendeu a 3,4 mil milhões, com 80% do Capex investido na Europa e América do Norte. Segundo a empresa de energias renováveis, este valor deve-se ao “crescimento com um aumento de capacidade de +1,7 GW vs 9M22 e os 5,2 GW de capacidade renovável em construção a setembro, diversificada por geografias e tecnologias”.

 

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5 coisas que vão marcar o dia

INE divulga inflação de outubro e contas nacionais trimestrais. Parlamento vota na generalidade o OE2024. Já o Governo vai voltar a reunir com os sindicatos dos médicos.

Esta terça-feira, o INE vai publicar a estimativa rápida relativa à inflação no mês de outubro, bem como das contas nacionais trimestrais relativos ao terceiro trimestre do ano. Já o Parlamento vai continuar a discutir e votar na generalidade a proposta de Orçamento do Estado para 2024. O dia é ainda marcado pela reunião dos sindicatos dos médicos e pela continuação do julgamento de Pinho e Salgado no âmbito do caso EDP.

INE divulga inflação de outubro

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai publicar a estimativa rápida do índice de preços no consumidor para o mês de outubro. Em setembro, a inflação desacelerou para 3,6%, face aos 3,7% que tinham sido registados em agosto. Entre as classes que mais contribuíram para agravar a inflação homóloga, “destaca-se a dos bens alimentares e bebidas não alcoólicas”.

OE é votado na generalidade no Parlamento

Esta terça-feira é retomada a discussão na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024). Após a discussão, por volta das 15 horas, será votado em plenário o documento, que seguirá depois para a apreciação na especialidade.

Economia portuguesa cresceu ou abrandou?

O INE divulga também esta terça-feira a estimativa rápida das contas nacionais trimestrais, relativa ao terceiro trimestre de 2023. De acordo com os últimos dados divulgados pelo gabinete de estatística, no segundo trimestre a economia portuguesa cresceu 2,3% face ao mesmo período do ano passado, mas a variação foi nula face ao trimestre anterior. As exportações pesaram no crescimento, mas a procura interna acabou por contrabalançar.

Governo reúne com sindicatos dos médicos

Da parte da tarde, o Governo vai voltar a reunir com o Sindicato Independente dos Médicos e a Federação Nacional dos Médicos. Na última reunião o Ministério da Saúde comprometeu-se a repor as 35 horas semanais para os médicos dos serviços de urgência e a reduzir progressivamente o horário naquela atividade. Ainda assim, advertiu que tal não pode prejudicar o acesso a cuidados de saúde.

Prossegue o julgamento do caso EDP

Esta terça-feira, pelas 9h30, vai continuar o julgamento do caso EDP, que tem como arguidos o antigo ministro da Economia Manuel Pinho, a sua mulher, Alexandra Pinho, e o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado. Manuel Pinho vai responder em julgamento por um crime de corrupção passiva para ato ilícito, outro de corrupção passiva, um crime de branqueamento de capitais e um crime de fraude fiscal. Já Alexandra Pinho está a ser julgada por um crime de branqueamento e outro de fraude fiscal – em coautoria material com o marido –, enquanto Salgado vai a julgamento por um crime de corrupção ativa para ato ilícito, um crime de corrupção ativa e outro de branqueamento de capitais.

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Parpública vai injetar mais 150 milhões na Efacec. Venda à Mutares deve ser assinada esta terça-feira

Banco de Fomento vai comprar 35 milhões em obrigações convertíveis que a Efacec vai emitir. Compra será feita através do Fundo de Capitalização e Resiliência com um prazo de seis anos.

A venda da Efacec ao fundo alemão Mutares deverá ser assinada esta terça-feira, mas para a conclusão da operação será determinante a injeção de mais 150 milhões de euros da Parpública na empresa. Um montante ao qual vão somar mais 35 milhões de euros em obrigações convertíveis que a Efacec vai emitir e o Banco de Fomento vai comprar.

A assinatura da reprivatização da empresa, que já teve como acionista Isabel dos Santos, põe assim um ponto final a um processo que se arrasta desde 2 de julho de 2020. O Conselho de Ministros da semana passada deu luz verde à “resolução que aprova a minuta de instrumento jurídico e demais condições relativas à conclusão do processo de reprivatização da Efacec Power Solutions”, mas não foram adiantados quaisquer detalhes.

Para já é certo que Ângelo Ramalho se vai manter à frente dos destinos da empresa, porque o fundo alemão quer assegurar uma continuidade durante o processo de reestruturação. E, segundo o Expresso, entrará Jorge Barreiros para o cargo de administrador financeiro (CFO), em substituição de Manuel Alberto Pontes Ferreira que saiu deixando um lugar vago que era necessário preencher.

As negociações com a Mutares foram desde início envoltas em enorme secretismo não só porque o fundo é cotado em bolsa, mas também dada a dureza das mesmas. Um bom exemplo foi o haircut que o Estado, bancos e obrigacionistas sofreram como condição para viabilizar o negócio.

A proposta da Mutares pressupunha uma perda inicial para o Estado de, pelo menos, 112,8 milhões de euros (100%) – verba que poderá vir a ser recuperada no futuro, embora não se saibam quaisquer detalhes sobre o funcionamento deste mecanismo – e os bancos 80% da dívida. Já aos obrigacionistas era pedido um corte de 50%, valor que foi reduzido para 10% (5,8 milhões de euros) e aprovado na assembleia-geral de 12 de outubro.

No total, a proposta da Mutares tinha subjacente um perdão de dívida de quase 182 milhões de euros, que acabou por ficar por 151,3 milhões. Consequentemente, a Parpública vai ter de injetar 150 milhões de euros adicionais, ao que o ECO apurou, e não os 50 milhões que se falou inicialmente.

O ministro da Economia já tinha alertado que os encargos da reprivatização dos 71,73% que detém na Efacec poderiam ser superiores ao esperado. “Os encargos não vão ser muito maiores do que aqueles que estavam projetados e que estimávamos”, disse em entrevista à Antena 1 e Jornal de Negócios.

Já a compra das obrigações convertíveis será feita através do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) com um prazo de seis anos, tal como o ECO avançou. Em causa estão 35 milhões de euros, sendo que inicialmente se admitiu que o BPF poderia chegar a comprar até 50 milhões em obrigações.

A formalização da venda poderá só acontecer após o fecho dos mercados devido às obrigações de reporte da Mutares que é cotada em bolsa.

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