Província chinesa vai banir venda de carros movidos a combustível fóssil até 2030

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

As vendas de carros movidos a gasolina ou gasóleo vão ser proibidas até 2030. A venda de veículos elétricos vai ser estimulada através de incentivos fiscais e da expansão da rede de pontos de recarga.

A ilha de Hainan, no extremo sul da China, anunciou esta semana que se vai tornar na primeira região do país a banir a venda de carros movidos a combustível, visando reduzir as emissões de carbono.

As vendas de carros movidos a gasolina ou gasóleo vão ser proibidas até 2030. A venda de veículos elétricos vai ser estimulada através de incentivos fiscais e da expansão da rede de pontos de recarga, anunciou o governo da província de Hainan, no “Plano de Implementação do Pico das Emissões de Carbono”.

O anúncio ocorre numa altura em que a China enfrenta o verão mais quente e seco das últimas décadas, que arruinou colheitas e reduziu os níveis dos rios e reservatórios, usados para gerar energia hidroelétrica.

“Até 2030, toda a província vai proibir a venda de veículos movidos a combustível”, realçou o plano, que foi divulgado segunda-feira.

Um vice-ministro da indústria da China disse, em setembro de 2017, que Pequim estava a trabalhar num plano para parar de fabricar e vender carros movidos a gasolina e gasóleo, mas o governo não divulgou detalhes.

Hainan pretende que os veículos elétricos representem 45% dos veículos em circulação na ilha até 2030. O plano prevê ainda que as cidades desenvolvam “zonas de emissão zero”, onde veículos movidos a combustível fóssil vão ser proibidos de circular.

O Partido Comunista Chinês está a promover o uso de veículos elétricos, para reduzir os altos níveis de poluição registrados nas cidades da China, e ganhar liderança inicial numa indústria emergente.

A China foi responsável por mais da metade das vendas globais de carros elétricos no ano passado.

 

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“Aliança de hidrogénio” entre Canadá e Alemanha abre caminho à Europa

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Com esta parceria, o Canadá pretende tornar-se “um grande exportador de hidrogénio e das tecnologias limpas associadas”, algo que irá ajudar a Alemanha a descarbonizar a economia.

Canadá e Alemanha estabeleceram uma “aliança de hidrogénio” que abre caminho a uma “cadeia de abastecimento transatlântica”, num momento em que a Europa procura reduzir a dependência energética da Rússia.

“Este é um voto de confiança no Canadá, como líder em energia limpa”, sublinhou o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, durante uma conferência de imprensa conjunta com o chanceler alemão, Olaf Scholz, na terça-feira.

Para o chefe do governo canadiano, o mundo “não pode continuar a contar com países autoritários que, como a Rússia, instrumentalizam a política energética”, numa referência à chantagem que a Europa diz estar a sofrer por parte de Moscovo, desde que foram impostas sanções pelo Ocidente devido à invasão russa da Ucrânia.

“Temos que falar sobre restrições a curto prazo e do gás natural liquefeito (GNL). Mas, a longo prazo, o verdadeiro potencial está no hidrogénio verde das províncias do Atlântico”, salientou Scholz.

À chegada ao Canadá, o líder do Governo alemão realçou que o país pretende ser parceiro dos canadianos no hidrogénio verde, lembrando, no entanto, que atualmente o gás natural continua a ser necessário. No entanto, Trudeau minimizou a probabilidade de exportações diretas de gás para a Alemanha, devido a restrições e custos logísticos.

Com esta parceria, Otava pretende tornar-se “um grande exportador de hidrogénio e das tecnologias limpas associadas”, o que é de particular interesse para Berlim, que procura “importar quantidades significativas de hidrogénio renovável para descarbonizar a indústria”, mas também para se emancipar das energias russas.

As primeiras entregas de hidrogénio estão previstas para 2025, de acordo com uma declaração de intenções conjunta assinada, em Stephenville, entre Scholz, que efetua uma visita de três dias ao Canadá, e Trudeau.

Nesta cidade canadiana, na costa atlântica, a empresa norte-americana World Energy GH2 Inc. pretende construir uma unidade de produção de hidrogénio alimentada por um parque eólico de 164 turbinas de um gigawatt.

O hidrogénio verde ou renovável é produzido por eletrólise, ou seja, a separação de oxigénio e hidrogénio da água utilizando uma corrente elétrica, esta mesma obtida através de energias renováveis.

Ainda dentro desta aliança, Otava procura desenvolver a produção e exportação de hidrogénio verde no Canadá para “uso doméstico, para exportação para a Alemanha, o mercado europeu mais amplo e para a Ásia”, de acordo com o documento assinado pelos dois países.

Berlim, por sua vez, quer apoiar os importadores alemães de hidrogénio, com o desenvolvimento de um “corredor comercial internacional” com o Canadá e outros países. Para isso, as duas nações planeiam padronizar as regras de “produção, distribuição e comercialização e uso do hidrogénio”. A aliança também visa fortalecer a investigação e o desenvolvimento neste setor ainda embrionário, bem como as infraestruturas portuárias canadianas e alemãs.

 

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Mais de 60 concelhos de sete distritos em perigo máximo de incêndio

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

O IPMA colocou também vários concelhos em perigo muito elevado e elevado de incêndio. Dez distritos do continente sob aviso amarelo devido à possibilidade de trovoadas.

Mais de 60 concelhos dos distritos de Vila Real, Viseu, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Santarém e Portalegre apresentam esta quarta-feira perigo máximo de incêndio, indicou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA colocou também vários concelhos de Braga, Vila Real, Viseu, Aveiro, Coimbra, Santarém, Leiria, Castelo Branco, Portalegre, Lisboa, Évora, Beja e Faro em perigo muito elevado e elevado de incêndio rural.

Segundo o instituto, o perigo de incêndio rural vai manter-se elevado em algumas regiões do continente pelo menos até domingo.

O perigo de incêndio, determinado pelo IPMA, tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, e os cálculos são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Dez distritos do continente sob aviso amarelo devido à possibilidade de trovoadas

Dez distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo devido à possibilidade de ocorrência de trovoadas e aguaceiros, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real, Bragança, Aveiro, Viseu, Guarda, Coimbra e Castelo Branco estão até às 18:00 desta quarta-feira sob aviso amarelo devido à possibilidade de ocorrência de trovoadas e aguaceiros, que poderão ser de granizo.

O IPMA colocou também sob aviso amarelo até às 18:00 os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda e Castelo Branco por causa do tempo quente com persistência de valores elevados da temperatura máxima.

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Taxas Euribor voltam a renovar máximos. Sobem há seis sessões

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Euribor voltam a subir pela sexta sessão consecutiva e renovam máximos. Euribor a seis meses sobe para 0,947%; a três meses atinge os 0,493%; a 12 meses avança para 1,427%.

As taxas Euribor voltaram a subir esta quarta-feia em todos os prazos, pela sexta sessão consecutiva, e renovaram os máximos de véspera.

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada nos créditos à habitação em Portugal subiu para 0,947%, mais 0,021 pontos que os 0,926% na sessão anterior, voltando a registar um novo máximo.

A média da Euribor a seis meses subiu de 0,162% em junho para 0,466% em julho.

A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).

O prazo a três meses registou, pela sexta sessão consecutiva, novo máximo, nos 0,493%, mais 0,025 pontos que os 0,468% da sessão anterior.

Esta taxa entrou em terreno positivo em 14 de julho, pela primeira vez desde abril de 2015.

A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses).

A média da Euribor a três meses subiu de -0,239% em junho para 0,037% em julho.

Relativamente ao prazo de 12 meses, a Euribor subiu esta quarta-feira, também pela sexta vez consecutiva, para 1,427%, contra 1,398% na véspera, uma subida de 0,029 pontos, máximo em mais de 10 anos, à semelhança dos restantes prazos.

Esta taxa tinha registado em 22 de julho o máximo de quase 10 anos, quando atingiu os 1,200%.

Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril.

A média da Euribor a 12 meses avançou de 0,852% em junho para 0,992% em julho.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Na reunião de política monetária realizada em 21 de julho, o BCE aumentou em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

O BCE indicou também que nas próximas reuniões continuará a subir as taxas de juro.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Bundesliga contratou Deutsche Bank para procurar investidores

  • Servimedia
  • 24 Agosto 2022

A Bundesliga, que anunciou recentemente a sua intenção de procurar um parceiro de investimento para vender parte dos seus direitos audiovisuais, contratou o Deustsche Bank para esta operação.

O DFL, que gere tanto a primeira como a segunda divisão da liga alemã – Bundesliga -, vai trabalhar com o Deutsche Bank para selecionar a melhor opção de entre os fundos que já demonstraram interesse em investir e ficar com parte dos seus direitos audiovisuais. Segundo a Bloomberg, existem até 10 empresas interessadas, incluindo CVC, Blackstone, EQT, KKR e Advento.

Para articular esta operação, o DFL vai criar uma sociedade comercial que irá comercializar os direitos audiovisuais nacionais e internacionais das duas ligas profissionais alemãs, cujo valor vai atingir os 18 mil milhões de euros, com cedência de 20% ao fundo com o qual se chega a um acordo.

Trata-se de uma operação semelhante à criada pela LaLiga com o LaLiga Group International, a holding que articula a LaLiga Impulso e na qual a CVC tem uma participação, depois de ter alcançado uma aliança entre ambas as entidades através da qual os clubes que fazem parte da competição vão receber 1.994 milhões de euros.

Por sua vez, a Liga Francesa de Futebol Profissional (LFP) recebeu a aprovação do organismo de concorrência leal da Comissão Europeia para o acordo também alcançado com o fundo CVC, uma vez que não apresenta problemas de concorrência e está em conformidade com os regulamentos.

O acordo envolve uma injeção de 1,5 mil milhões de euros no futebol francês para ajudar a desenvolver o seu “ecossistema futebolístico”, com a CVC a assumir uma participação de 13% numa nova empresa criada ao lado do LFP francês, ao abrigo da qual todos os ativos comerciais da concorrência serão depositados.

Este último movimento na Alemanha confirma a nova direção que está a ser tomada pelas principais ligas mundiais de futebol, um caminho aberto pela LaLiga em Espanha e que já está a definir a tendência como forma de recuperar do impacto da pandemia, bem como para a renovação e atualização das principais competições do belo jogo.

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Farfetch compra participação de 47,5% na retalhista online italiana YNAP

  • ECO
  • 24 Agosto 2022

A Richemont, fabricante das joias Cartier e dos relógios IWC, anunciou que vai vender uma posição de 47,5% na retalhista de artigos de luxo online YOOX Net-A-Porter à Farfetch.

A Farfecht prepara-se para comprar uma participação de 47,5% na retalhista de artigos de luxo online YOOX Net-A-Porter (YNAP) à Richemont. Foi a própria fabricante das joias Cartier e dos relógios IWC a dar conta deste negócio, e deverá assumir uma perda de 2,7 mil milhões de euros com a operação.

Já a Symphony Global, um veículo de investimento de Mohamed Alabbar, deverá ficar com 3,2% na YNAP, foi também anunciado esta quarta-feira.

O acordo entre Richemont, Farfetch e Symphony Global abre o caminho, através de um mecanismo de opções de compra e venda, à possibilidade de a empresa fundada por José Neves vir a adquirir as restantes ações na YNAP.

A Richemont disse em novembro que estava em negociações com a Farfetch para a venda de uma posição minoritária na YNAP e que estava à procura de novos investidores para a retalhista online de artigos de moda de luxo.

Depois de anos de forte investimento por parte da Richemont, a YNAP tem demonstrado dificuldades em se tornar num negócio rentável, tendo registado prejuízos operacionais de 210 milhões de euros no ano fiscal até março.

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Marco Aguiar nomeado talent & training director da Claranet

Marco Aguiar passou pela Digital, Compaq e HP, integrou a Claranet como business manager em 2013.

Marco Aguiar é o novo talent & training director da Claranet. A nomeação do profissional faz parte da “aposta estratégica” da tecnológica na “área de gestão de talento e capital humano” tanto a nível nacional como internacional.

Este é um tempo em que o talento escasseia e é necessário inspirar e envolver as pessoas num projeto coletivo para um futuro maior, aproveitando a sua energia e experiência. A cultura e os valores das gerações digitais evoluíram e tornaram estes profissionais mais difíceis de atrair, de reter e de motivar, até porque as suas prioridades são diferentes das gerações anteriores, e valorizam aspetos antes colocados em segundo plano”, diz Marco Aguiar, citado em comunicado.

“A transformação digital trouxe consigo uma enorme disrupção do mercado, evidenciando lacunas tecnológicas nas organizações, que não raras vezes passam pela disponibilidade de talento para a sua resolução rápida e eficiente, facilitando o avanço e economizando tempo. Na realidade, este é apenas um novo olhar sobre um velho problema. O caminho que percorremos é digital — seja no trabalho, no lazer ou em casa — e é a aposta em talento altamente qualificado e adequado às necessidades das organizações que, no fim do dia, capacita as empresas para o futuro”, refere ainda o talent & training director da Claranet.

Com mais de 25 anos de experiência, com percurso maioritariamente na área de consultoria estratégica em outsourcing, Marco Aguiar passou pela Digital, Compaq e HP, integrou a Claranet como business manager em 2013. Assumiu novas funções no início do ano.

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Ministro da Economia é o mais rico e António Costa é dos que têm mais casas

  • ECO
  • 24 Agosto 2022

Ministro da Economia é o governante a auferir maiores rendimentos em 2021, seguido do ministro das Finanças, Fernando Medina, e da ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes.

António Costa e Silva, o atual ministro da Economia, é o governante que auferiu mais rendimentos em 2021 e o que tem mais dinheiro em contas à ordem, com quase um milhão de euros, garante o Jornal de Notícias, que consultou as declarações dos governantes entregues ao Tribunal Constitucional. Já o primeiro-ministro, António Costa, é dos governantes que têm mais casas, sendo que duas delas foram herdadas (uma em Goa e outra no Algarve), estando em curso a compra de uma sexta.

Segundo as declarações de rendimentos e património entregues pelos membros do Governo, António Costa e Silva obteve um rendimento bruto de 384.936,96 euros no ano passado. Atrás do ministro da Economia está o ministro das Finanças, Fernando Medina, com um rendimento bruto de 127.089,88 euros brutos em 2021, seguido da ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, com 121.800 euros. António Costa figura em quarto lugar nesta lista, com 116.100,8 euros.

Por sua vez, os ministros com os rendimentos mais baixos foram Pedro Adão e Silva, ministro da Cultura, com um rendimento bruto de 33.479 euros enquanto professor e comentador, seguido de José Luís Carneiro, ministro da Administração Interna, com um rendimento de 62.734,47 euros. Já Helena Carreiras, ministra da Defesa, figura em terceiro lugar na lista com um rendimento bruto de 63.680,56 euros. No entanto, alguns dos governantes apresentaram dados relativos a 2020.

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Petróleo supera 101,5 dólares por barril

Futuros do Brent voltam a subir esta quarta-feira, depois de terem superado os 100 dólares por barril no dia anterior. Investidores receiam corte na produção pelo cartel do petróleo e aliados.

O petróleo Brent, que serve de referência para as importações portuguesas, superou esta quarta-feira os 101 dólares por barril, um novo avanço depois de ter passado a barreira dos 100 dólares na sessão anterior. Pelas 9h35, o Brent somava 1,34%, para 101,56 dólares, enquanto o norte-americano WTI subia 1,21%, para 94,87 dólares.

Na segunda-feira, o Brent tinha interrompido um ciclo de três dias consecutivos de subidas, ao aliviar 0,25%. No entanto, um dia depois, a matéria-prima voltou a escalar, subindo 3,88% e ultrapassando, novamente, a fasquia dos 100 dólares. Se a tendência se mantiver, as famílias arriscam novos aumentos nos preços dos combustíveis na semana que vem.

Evolução do barril de Brent em Londres

A fazer tremer o mercado estão as últimas declarações do ministro da Energia da Arábia Saudita, que encabeça a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP). Abdulaziz bin Salman disse à Bloomberg que o cartel e respetivos aliados têm mecanismos para lidar com os atuais desafios que se colocam ao setor, tendo levantado a hipótese de um corte na produção de petróleo. O responsável usou mesmo a palavra “esquizofrénico” para classificar o atual estado do mercado petrolífero.

No entanto, a Reuters escreve, citando nove fontes da OPEP, que um potencial corte na produção por parte dos países do cartel e aliados pode não estar iminente e que provavelmente coincidiria com o regresso do Irão ao mercado, uma das concessões caso o país consiga fechar o acordo nuclear com o Ocidente.

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Agência de marketing Wise Pirates quer recrutar 60 colaboradores. Já tem 25 vagas

Agência de marketing de performance já tem uma equipa total de 125 pessoas, a trabalhar em modelo híbrido, e quer reforçar até ao final do ano.

A agência portuguesa de marketing de performance Wise Pirates quer reforçar a equipa com mais 60 colaboradores ainda este ano. Há 25 vagas já disponíveis. A agência, que tem implementado um modelo híbrido de trabalho, oferece até um total de 27 dias de férias.

“Na Wise Pirates privilegiamos uma política de trabalho híbrido, além da possibilidade de nomadismo por períodos temporários, os nossos colaboradores recebem longos períodos de formação, incluindo self training e mentoring. Podem também usufruir de trabalho celular com empowered cells, por outras palavras, trabalham em diferentes equipas, por marca ou negócio, onde podem desempenhar diferentes funções, tal como liderar ou ser liderado”, adianta Pedro Barbosa, CEO da Wise Pires, à Pessoas.

“O que se pretende é que se desenvolvam holisticamente em torno de algo crítico para os negócios: resultado, ou como dizemos, performance. Privilegiamos ainda a saúde e o bem-estar laboral e por isso dinamizamos atividades desportivas e temos à disposição dos colaboradores fruta e outros snacks quando estão no escritório”, reforça.

No mercado há cinco anos, a agência atua na área de marketing de performance, em cocriação e parceria direta com os clientes. “Desenhamos, operacionalizamos e executamos estratégias de comunicação digital multicanal que incluem, além da liderança de expertise em áreas como redes sociais e Google, áreas como automação de marketing, e-commerce end to end; Marketplaces (Amazon, Worten, etc.); Customer Relationship Management (CRM) e Customer Data Platform (CDP); Search Engine Optimization (SEO) e Search Engine Marketing (SEM); projetos de data e produção de sites de e-commerce em Shopify, além de uma alargada oferta de GMP e Cloud”, descreve o responsável.

Neste momento, a empresa tem um total de 125 pessoas que, a partir do Porto, Coimbra e Lisboa – “temos pessoas em muitas cidades, quase todas em Portugal” – trabalham para cerca de 200 marcas.

“Trabalhamos muito com clientes das áreas do retalho e finanças, mas temos clientes em todos os verticais. Também temos um modelo de trabalho muito eclético, trabalhando com marcas grandes (Continente, Santander, Sacoor, Mo, Tranquilidade, Lion of Porches, Sennheiser, Decenio, Worten, etc.) e outras mais pequenas”, refere Pedro Barbosa. “Neste momento, 75% dos nossos clientes são PME e muitas destas procuram-nos porque querem internacionalizar e nós somos a única agência em Portugal certificada oficialmente para trabalhar outros mercados.”

Reforçar a equipa

O objetivo é ainda este ano reforçar a equipa. “Contamos com 100 colaboradores na Wise Pirates e 125 pessoas no nosso pequeno grupo. Este é um número que queremos aumentar ainda este ano, contratando cerca de 60 novos colaboradores”, diz.

Neste momento têm 25 vagas em aberto, entre as quais para SEO Specialist, Automation Consultant, Frontend Developer e especialistas em Salesforce Marketing Cloud, bem como ainda vagas para estágios.

Além de oferecer a possibilidade de trabalhar de forma remota, a partir de qualquer local para os funcionários que pretendam viajar em qualquer altura, e permitir que, um dia por semana, cada trabalhador leve o seu animal de estimação para o escritório, a Wise Pirates também tem uma política de atribuição de férias além dos 22 dias obrigatórios por lei.

“Além dos 22 dias de férias legais, temos até mais cinco dias de descanso oferecidos, entre o dia de aniversário, feriados não obrigatórios, natal e um extra atribuído por mérito. Portanto, até um total de 27 dias, que no futuro queríamos ampliar para 30, quando e se houver condições“, admite Pedro Barbosa.

“As pessoas não podem acumular muitas férias, fazemos todos um esforço para o mínimo real de dias de descanso sejam 22 dias em cada ano civil, garantindo condições de descanso e de integração de vida real consequentes. Esperamos verdadeiramente que as pessoas desliguem totalmente nas férias, para o descanso que merecem e precisam”, diz o gestor.

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Prioridade da Huawei para os próximos três anos é sobreviver, diz fundador

  • Lusa
  • 24 Agosto 2022

Ren Zhengfei, fundador da Huawei, pediu para que a empresa “mude para modo de sobrevivência em 2023, ou até 2025”, a par com uma mudança de foco na estratégia corporativa.

O principal objetivo da Huawei para os próximos três anos é sobreviver, à medida que uma possível recessão económica global agrava o efeito das sanções impostas à tecnológica chinesa pelos Estados Unidos, disse o fundador da empresa.

Num artigo enviado aos funcionários da empresa e posteriormente citado pelo portal de notícias económicas Yicai, Ren Zhengfei pediu que a empresa “mude para modo de sobrevivência em 2023, ou até 2025”. Ren apelou a uma mudança de foco na estratégia corporativa, que dê prioridade ao lucro e ao fluxo de caixa, em detrimento do aumento das vendas.

O fundador da Huawei adiantou que a empresa vai encerrar linhas de negócio não essenciais e reduzir postos de trabalho na sede, em Shenzhen, no sudeste da China. “Ainda é incerto se vamos conseguir dar um passo adiante neste período… Não devemos ter ilusões, sobretudo quando se trata de fazer previsões de negócios”, acrescentou.

Nos últimos anos, a Huawei foi afetada por sanções do Governo dos EUA, por considerar a gigante tecnológica da China um perigo para a segurança norte-americana, devido às alegadas ligações aos serviços de informações chineses, e também pelo impacto da pandemia da Covid-19.

Em 2021, o volume de negócios caiu 28,5%, em relação ao ano anterior.

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Governo admite recorrer ainda este ano a mais empréstimos da “bazuca”

  • ECO
  • 24 Agosto 2022

O IGCP disse aos investidores que Portugal pode solicitar até mais 2,3 mil milhões de novos empréstimos do PRR ainda este ano. Ministério tutelado por Vieira da Silva não desmente possibilidade.

Até agora, Portugal pediu apenas um quinto dos 14,2 mil milhões de euros em empréstimos a que tem direito no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Contudo, o Governo português pode solicitar até mais 2,3 mil milhões de euros ainda este ano, devido aos efeitos económicos da guerra na Ucrânia e aos apoios pedidos pelas empresas, avança o Jornal de Negócios (ligação indisponível).

A possibilidade foi admitida aos investidores pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP). “As autoridades pretendem atualmente utilizar 2,7 mil milhões de euros em empréstimos” do PRR, mas, “na segunda metade de 2022, podem considerar um montante adicional”, que pode ir “até 2,3 mil milhões de euros”, lê-se nos documentos de apresentação aos investidores da agência que gere a dívida pública. O objetivo do novo pedido, acrescenta, é “reforçar o apoio financeiro às empresas para capitalização” e fomentar projetos de inovação.

O Ministério da Presidência, que tem sob sua alçada o PRR, não desmente a possibilidade de solicitar mais empréstimos até ao final deste ano, recordando, no entanto, que segundo o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, “um Estado-membro pode pedir empréstimos até 31 de agosto de 2023, podendo este ser concedido pela Comissão Europeia até 31 de dezembro de 2023”. Portugal tem ainda direito a mais 11,5 mil milhões de euros em empréstimos da “bazuca” europeia.

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