Bruno Valério lidera área de serviços financeiros na Accenture Portugal

Substitui no cargo Luís Pedro Duarte, que abraçou o desafio de liderar a área de strategy & consulting da Accenture na geografia ibérica.

Managing director desde 2015 da Accenture Portugal e membro do grupo executivo de Ibéria para serviços financeiros, Bruno Valério foi promovido responsável da área de serviços financeiros da consultora. Substitui no cargo Luís Pedro Duarte, que abraçou o desafio de liderar a área de strategy & consulting da Accenture na geografia ibérica.

“Bruno Valério conta com uma vasta experiência a liderar equipas e projetos complexos de transformação, de implementação de tecnologias core, e de fusões e aquisições, para organizações nos setores bancário e segurador em Portugal e Espanha. Com esta nomeação, passará a pertencer à comissão executiva da empresa em Portugal”, lê-se em comunicado.

Licenciado em Economia pela Universidade do Algarve, Bruno Valério ingressou na Accenture em 1998, tendo trabalhado nas áreas de technology e de consulting para o setor financeiro, sendo responsável pelas coordenação e gestão de alguns dos maiores clientes em Portugal nas indústrias de banca e seguros. Procura na combinação talento, uso intensivo de tecnologia e conhecimento profundo da indústria as melhores opções, com a ambição de impactar de forma relevante os negócios e as pessoas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IGF já deu parecer positivo a pagamento da 2.ª tranche do PRR

  • Lusa
  • 27 Setembro 2022

"O pedido de pagamento será remetido a Bruxelas, após a emissão deste parecer da auditoria e controlo", disse o inspetor-geral das Finanças, António Ferreira os Santos.

A Inspeção-Geral das Finanças (IGF) deu parecer positivo ao pagamento da segunda tranche do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de cerca de dois mil milhões de euros, seguindo agora o pedido de Portugal para Bruxelas.

“Demos um parecer positivo ao segundo pedido de pagamento”, disse o inspetor-geral das Finanças, António Ferreira dos Santos, no parlamento, durante uma audição na subcomissão para o acompanhamento dos fundos europeus e do PRR. Em declarações à Lusa no final da audição parlamentar, o inspetor-geral das Finanças explicou que o parecer positivo da IGF foi entregue à estrutura Missão Recuperar Portugal na sexta-feira, que enviará o pedido formal de pagamento a Bruxelas.

“O pedido de pagamento será remetido a Bruxelas, após a emissão deste parecer da auditoria e controlo”, indicou António Ferreira os Santos. Em causa estão cerca de dois mil milhões de euros, dos quais 1.967 milhões de euros são apoios não reembolsáveis e 125 milhões são relativos a empréstimos, disse o inspetor-geral.

O primeiro desembolso do PRR foi aprovado em março pela Comissão Europeia e foi pago em maio, no valor de 1,16 mil milhões de euros, foi aprovado em 25 de março pela Comissão Europeia, dos quais 553,44 milhões em subvenções e 609 milhões de euros em empréstimos. O desembolso ocorre após as metas cumpridas ao abrigo das verbas da recuperação.

Durante a audição, o inspetor-geral avançou dados sobre os pareceres feitos nos últimos anos pela IGF enquanto autoridade de auditoria dos Estados-membros para os fundos comunitários. Segundo António Ferreira dos Santos, a IGF prevê que, entre 2022 e 2027, sejam elaborados “mais de 200 pareceres de auditoria e que as transferências em Portugal atinjam os 70 mil milhões de euros”. Entre 2015 e 2020 foram elaborados 191 pareceres de auditoria que validaram 22,8 mil milhões de euros, disse.

Em reposta aos deputados, que manifestaram preocupação com os recursos humanos da IGF, tendo em conta o volume de trabalho, António Ferreira dos Santos referiu que foi concluída a contratação de mais 20 inspetores, considerado que representa “o mais importante reforço dos últimos anos” para o organismo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Boas empresas vão continuar a obter financiamento” na bolsa, diz CEO da Euronext Lisbon

A CEO da empresa que gere a bolsa em Portugal defende que as "empresas cotadas portuguesas estão a aproveitar o mercado para fazer o financiamento".

Apesar do panorama ser de desaceleramento económico, a expectativa é que os mercados de capitais voltem a estar “muito ativos mal saiamos da fase de incerteza”, como prevê Miguel Azevedo, Head of Investment Banking MEA & Africa no Citi. Desta forma, as “boas empresas vão continuar a obter financiamento” nos mercados, assegura Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisbon, a empresa que gere a bolsa em Portugal.

A responsável salienta que “a globalização financeira, sobretudo no mercado de capitais, evoluiu muito significativamente nos últimos anos”, sendo que nos mercados da Euronext, já “40% dos volumes negociados todos os dias são por investidores norte-americanos”. Desta forma, “nos dias de hoje, uma empresa europeia que precise de financiamento em mercado não precisa de se cotar num mercado americano”.

Ao conseguir “aceder a uma base global de investidores, não só americanos”, é possível ter acesso ao financiamento. “As boas empresas, as boas histórias e sobretudo agora mais enviesado para as empresas geradoras de cash flow mais seguro e estável, vão continuar a ter acesso a financiamento“, diz Isabel Ucha, em declarações na conferência “O impacto da nova ordem mundial na economia europeia”, promovida pelo ECO, em parceria com a Morais Leitão, PLMJ e VDA.

Conferência "O Impacto da Nova Ordem Mundial na Economia Europeia" no CCB - 27SET22
Miguel Azevedo, Isabel Ucha e Ana Lehman (da esquerda para a direita)Hugo Amaral/ECO

Miguel Azevedo também salienta que se está a voltar a “apoiar empresas que estão numa trajetória de rentabilidade e não apenas crescimento”. Os mercados estão a regressar à normalidade, considera, sendo que o IPO da Porsche é um “momento crítico” na reabertura. Apesar de na economia mundial se perspetivar um abrandamento, o “mercado está a frente da economia”, explica, e “no final do ano vamos começar a ter mais atividade e no próximo ano podemos ter atividade até positiva”.

No mercado nacional, Isabel Ucha defende que as “empresas cotadas portuguesas estão a aproveitar o mercado para fazer o financiamento, e era importante que mais empresas pudessem vir a beneficiar”.

Admite, mesmo assim, que há setores mais fáceis, sendo que por há muito capital que “veio do mundo ocidental, que tem muita liquidez e capital acumulado, para investir sobretudo na transição energética e digital”. Exemplos disso por cá são a Greenvolt e a EDP Renováveis, ambas tendo conseguido aumentos de capital recentemente, destaca.

Miguel Azevedo aponta que Portugal pode estar bem posicionado, nomeadamente até em indústrias mais tradicionais. Ainda assim, ressalva que continuamos a ter um “problema clássico de dimensão, de escala”, que “tem vindo a melhorar mas tem que melhorar bastante mais”. “Neste momento há oportunidades de crescimento noutras zonas do mundo, como África”, exemplifica.

Já Ana Lehman, especialista em negócios internacionais e inovação, destaca outro fenómeno, que é o reshoring, o processo de regresso da produção ao país de origem da empresa, sendo que para a indústria pode “estimular trazer mais perto do consumidor”. “Se formos ver numa economia baseada em plataformas, há uma necessidade muito menor de ter fábricas noutros países”, salienta.

Mesmo com esta tendência de regresso, a especialista acredita que a “globalização vai continuar forte”. “Há capital de especialização e eficiência que não podemos perder”, aponta, além de “alguma resiliência ao nível das cadeias de valor”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vice-governador do BdP diz sentir-se “completamente em condições” de ser reconduzido

  • Lusa
  • 27 Setembro 2022

Luís Máximo dos Santos disse sentir-se “completamente” em condições de ser reconduzido como vice-governador do Banco de Portugal, apesar das críticas à atuação do Fundo de Resolução no Novo Banco.

O vice-governador do Banco de Portugal (BdP), Luís Máximo dos Santos, disse esta terça-feira sentir-se “completamente” em condições de ser reconduzido, apesar das críticas à atuação do Fundo de Resolução (FdR) no Novo Banco, da qual faz uma “avaliação positiva”.

“Considero completamente, senão não me sentiria bem comigo mesmo”, afirmou Máximo dos Santos durante uma audição na Comissão de Orçamento e Finanças (COF) da Assembleia da República, em resposta a uma pergunta do deputado do PSD Alexandre Simões sobre se considerava que tinha condições para se manter no cargo face às conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TdC) ao financiamento público do Novo Banco pelo FdR e ao apurado pela comissão de inquérito parlamentar de inquérito às perdas registadas pelo banco.

“Em consciência, faço uma avaliação positiva do trabalho do Fundo de Resolução”, sustentou o vice-governador, que foi indicado pelo BdP para a gestão do dossiê do Novo Banco, considerando que “isso é passível de ser demonstrado, de forma clara, do ponto de vista técnico, e que, em parte, isso está feito com a desmontagem crítica que tanto o Banco de Portugal, como o Fundo de Resolução fizeram relativamente a alguns pressupostos e a alguns enviesamentos que o trabalho do Tribunal de Contas revelou”.

“Porque se excetuarmos isso – e muito outro escrutínio houve – não há essa visão negativa”, acrescentou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministra da Justiça afirma que encerramento do Estabelecimento Prisional de Lisboa é uma prioridade

  • Lusa
  • 27 Setembro 2022

A ministra da Justiça disse esta terça-feira que o encerramento de Estabelecimento Prisional de Lisboa é uma prioridade, embora não seja algo que se consiga fazer de um dia para o outro.

A ministra da Justiça, Catarina Sarmento e Castro, disse esta terça-feira que o encerramento de Estabelecimento Prisional de Lisboa é uma prioridade, embora não seja algo que se consiga fazer de um dia para o outro.

“Na arte de governar é preciso estabelecer prioridades e o encerramento do Estabelecimento Prisional de Lisboa é, de facto, uma prioridade”, referiu.

Numa visita ao Estabelecimento Prisional de Coimbra, Catarina Sarmento e Castro sublinhou que a condenação de Portugal pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Humanos, depois de um recluso ter apresentado queixa pela falta de condições do Estabelecimento Prisional de Lisboa, reporta-se a um período anterior a uma intervenção que era “absolutamente necessária”.

“Aquela decisão em concreto refere-se a uma altura em que ainda não tinha havido uma intervenção no Estabelecimento Prisional [de Lisboa] e que teve, por exemplo, reflexo na privacidade dos reclusos quando utilizam os sanitários. Foi numa altura em que estávamos perante uma situação de sobrelotação, o que hoje não acontece”, alegou.

Apesar da intervenção e de já não se encontrar em situação de sobrelotação, a ministra da Justiça garantiu que tem por intenção encerrar o Estabelecimento Prisional de Lisboa. “Não é uma coisa que consigamos fazer de um dia para o outro, mas vamos fazê-lo”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMVM deteta mais do dobro das irregularidades nas auditoras

  • Lusa
  • 27 Setembro 2022

Relatório regista 488 irregularidades detetadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em ações de supervisão no período compreendido entre 1 de junho de 2021 e 30 de junho de 2022.

As irregularidades detetadas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) em ações de supervisão às auditoras finalizadas no ciclo 2021/2022 mais que duplicaram face ao ciclo 2020/2021, de 199 para 488 casos.

O relatório “Resultados Globais do Sistema de Controlo de Qualidade da Auditoria“, divulgado esta terça-feira pelo regulador, regista 48 irregularidades significativas, a que somam outras 440 irregularidades no ciclo 2021/2022, entre 1 de junho de 2021 e 30 de junho de 2022, contra seis irregularidades significativas e outras 193 no ciclo anterior.

Na apresentação do relatório, o administrador da CMVM, Miguel Almeida, justificou esta subida com o aumento de ações de supervisão, uma vez uma vez que no ciclo anterior o caso “Luanda Leaks”, cujas ações de supervisão foram desencadeadas no início de 2020, absorveram quase 40% dos recursos, agora aplicados em outras ações. Mas ressalvou que o número médio por relatório diminuiu.

No ciclo 2021/2022, a CMVM abriu 13 ações de supervisão presencial – contra 6 no ciclo 2020/2021 e uma no ciclo 2019/2020 – 174 ações de supervisão contínua (contra 28 e 138, respetivamente) e, no mesmo período, foram encerradas 21 ações de supervisão presencial (ações iniciadas em ciclos anteriores).

Entre as irregularidades detetadas, o regulador destaca documentação inapropriada sobre análises e desafios efetuados aos pressupostos relevantes subjacentes a estimativas contabilísticas significativas, insuficiências na identificação de ameaças à independência do auditor, procedimentos inexistentes/insuficientes ao nível da auditoria de grupos económicos, insuficiência de procedimentos às respostas aos riscos de distorção material, falhas no processo de arquivo dos papéis de trabalho e insuficiências de documentação do envolvimento do revisor de controlo de qualidade, do responsável pela monitorização e do sócio responsável.

Em 2021 foram aplicadas três contraordenações muito graves, relacionadas com o incumprimento do dever de comunicação à CMVM de informações relativas a situações suscetíveis de gerar a emissão de opinião com reserva (duas contraordenações) e do dever de emitir uma escusa de opinião de forma fundamentada quando a matéria de apreciação seja inexistente, significativamente insuficiente ou ocultada (uma contraordenação).

No mesmo período, foram aplicadas 52 contraordenações graves e 10 menos graves, destacando-se nas contraordenações graves o incumprimento do dever de documentar adequadamente a prova de auditoria e conclusões dessa prova, incluindo a documentação de factos importantes que sejam do conhecimento do auditor (32 contraordenações) e do dever de rotação do sócio responsável pela orientação ou execução direta da revisão legal das contas (11 contraordenações).

Em 2021 foram também aplicadas 11 contraordenações relacionadas com a Lei do Combate ao Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo, destacando o relatório o incumprimento do dever de exame (8 contraordenações).

Segundo o relatório, o valor global dos honorários de auditoria (EIP e NEIP) registou um aumento de 4% neste ciclo, decorrente, essencialmente, do aumento do número de relatórios emitidos. “No entanto, os honorários médios por relatório emitido mantêm-se, em alguns casos, em níveis muito baixos, confirmando a persistente baixa remuneração dos serviços de auditoria prestados”, lê-se no documento.

O relatório da CMVM indica ainda que, tendo em vista obter informação útil para efeitos de supervisão de auditoria, no ciclo 2021/2022 foram efetuadas interações com os auditores de Entidade de Interesse Público (EIP) que concluíram que 24 das firmas de auditoria (52%) investiram menos de 20.000 euros (valor acumulado em 2020 e 2021) em tecnologia de auditoria, sendo que nove firmas (20%) não fizeram qualquer investimento.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mobilia elegeu a homming para gerir alugueres

  • Servimedia
  • 27 Setembro 2022

O acordo que a Mobilia, empresa de imóveis, fez com a homming vai permitir à imobiliária incorporar novas funcionalidades para uma gestão centralizada e automatizada mais eficiente.

A Mobilia, a CRM imobiliária independente para a gestão completa das agências imobiliárias, acaba de se associar à homming, uma plataforma 360º para a gestão inteligente dos imóveis para arrendamento a médio e longo prazo, noticia a Servimedia.

O objetivo desta parceria é completar a proposta de valor da Mobilia e oferecer uma experiência abrangente de gestão de arrendamento aos agentes imobiliários, de forma a “fidelizar os clientes e aumentar a eficiência e produtividade na gestão da carteira imobiliária a médio e longo prazo”, de acordo com ambas as empresas.

A aliança entre a Mobilia e a homming tira partido das sinergias entre ambas as plataformas e permite colocar à disposição todas as ferramentas para a gestão integral do imóvel, seja um único agente, vários escritórios ou uma Associação Imobiliária com MLS.

Para além dos habituais serviços que a imobiliária Mobilia oferece, tais como atrair proprietários e propriedades, gerir contratos e assinaturas com os proprietários ou a publicação em portais nacionais e internacionais para a procura de inquilinos, são agora acrescentadas novas funcionalidades, através da homming, para a gestão mais eficiente das tarefas administrativas de arrendamento, tais como a assinatura do contrato com o inquilino, a gestão de receitas, despesas e liquidações, a gestão de incidentes e a faturação de clientes, o que reduz até 60% os tempos de gestão.

“A possibilidade de completar a nossa proposta de valor, oferecendo às empresas imobiliárias a possibilidade de cobrir todo o ciclo de aluguer de uma forma abrangente e com apenas alguns cliques, graças à homming, representa uma oportunidade única para os nossos clientes, desde grandes redes de agências a agentes individuais, permitindo-lhes não só poupar tempo e preocupações consideráveis, mas também fidelizar os clientes e aumentar a rentabilidade da carteira de aluguer, gerindo um maior volume de imóveis com os mesmos recursos“, disse Braulio Moreno, CEO da Mobilia.

Jorge Montero, co-fundador e CEO da homming, afirmou: “Esta aliança é mais um passo na transição para o mercado imobiliário digital e reforça o nosso compromisso de evoluir constantemente para responder aos nossos clientes, proporcionar-lhes a melhor experiência de utilização e ajudá-los a gerar maior estabilidade financeira com receitas recorrentes e de valor acrescentado e aumentar a sua rentabilidade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Subida das taxas de juro vai continuar até ao pico da inflação, diz Centeno

Governador do Banco de Portugal pediu um esforço a nível europeu para se voltar a coordenar políticas orçamental e monetária para ultrapassar a crise da inflação e evitar que problema se prolongue.

O governador do Banco de Portugal adiantou esta terça-feira que as taxas de juro do Banco Central Europeu (BCE) vão continuar a subir até que se atinja o pico da inflação, que será mais alta e mais prolongada do que se antecipava. Mário Centeno pediu um esforço a nível europeu, nomeadamente aos governos, para não avançarem com medidas que alimentem mais a inflação, no sentido de se alcançar o pico da inflação o mais rapidamente possível para a política monetária entrar “noutra fase”.

“Enquanto prolongarmos os picos de inflação, nós não vamos conseguir dar a previsibilidade que desejaríamos e queríamos para a política monetária e o ciclo de subida das taxas de juro vai continuar”, avisou Mário Centeno no encerramento da conferência da conferência “O Impacto da Nova Ordem Mundial na Economia Europeia”, organizada pelo ECO.

“Por isso, o nosso esforço coletivo na Europa deve dirigir-se para que que se consiga atingir o mais cedo possível, o mais proximamente possível, o pico da inflação para que a partir daí esse ciclo possa entrar noutra fase”, prosseguiu o governador.

A inflação na Zona Euro encaminha-se para 10% e, para travar a escalada dos preços, o BCE já aumentou as taxas de juro em 125 pontos base desde julho, tendo prometido mais subidas, mesmo que atire as economias para uma recessão.

Centeno disse que uma das preocupações dos bancos centrais tem a ver com as medidas de política orçamental dos governos, que podem alimentar as pressões inflacionistas.

No atual contexto, apelou a que as medidas que têm sido lançadas pelos governos para apoiar as famílias e empresas a mitigar os efeitos da escalada dos preços e da quebra dos rendimentos não tenham “uma atuação pro-cíclica” e “não anulem” as medidas de política monetária do banco central.

O membro do conselho de governadores do BCE pediu uma coordenação das políticas orçamental e monetária a nível europeu para sairmos do “momento desafiante que se pode tornar difícil”, replicando “o quadro bastante feliz” que ocorreu na resposta à crise pandémica de 2020. “Esse quadro não está necessariamente criado hoje, infelizmente, na Europa”, lamentou o ex-ministro das Finanças.

No início da sua intervenção, Centeno avançou que a “inflação vai ser mais elevada e menos temporária do que pensávamos há um ano”, que justifica com a sobreposição de vários choques que não estavam previstos, como a guerra na Ucrânia.

“Eu próprio, várias vezes, exprimi essa interpretação sobre o caráter temporário da inflação. (…) A verdade é que as hipóteses por detrás das previsões da inflação falharam todas, porque em dezembro ninguém previu a guerra de fevereiro, em junho ainda tínhamos na nossa cabeça a previsão de a guerra terminar no ano de 2022 e isso são tudo fenómenos que vão acumulando”, referiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Polícia Judiciária faz buscas em instalações do INEM

  • Lusa e ADVOCATUS
  • 27 Setembro 2022

A PJ está a realizar buscas em diversas instalações do INEM, no âmbito de uma investigação relacionada com irregularidades na gestão de pessoal, confirmou à Lusa fonte policial.

A Polícia Judiciária está a realizar buscas em diversas instalações do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), no âmbito de uma investigação relacionada com irregularidades na gestão de pessoal, confirmou à Lusa fonte policial. Lisboa, Porto e Coimbra são alguns dos locais do INEM que estão a ser alvo de busca.

Segundo a mesma fonte, a investigação da PJ está a cargo da Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) e abrange igualmente irregularidades relacionadas com a gestão de viaturas do INEM.

Segundo informação divulgada pelo Correio da Manhã, as investigações “estão a ser direcionadas para as deslocações das ambulâncias, os trabalhos executados pelos funcionários, os horários e as presenças”.

Fonte da PJ disse à Lusa que a Judiciária está a desenvolver “diligências para a recolha de documentação em várias instalações do INEM”.

O INEM confirmou em comunicado que estão a “decorrer diligências por parte do DIAP de Lisboa nas instalações (…) a nível nacional, no âmbito de denúncias anónimas relacionadas com matérias de recursos humanos e contratação pública”, e que está a colaborar com as autoridades. Até ao momento “nenhum profissional” foi constituído arguido, assegurou o INEM.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mark MacGann, o denunciador que revelou os segredos da Uber, sobe ao palco da Web Summit

O irlandês, que liderou a estratégia da Uber na Europa, África e Médio Oriente durante anos, acusou a empresa de manipular políticos e amplificar as histórias de taxistas violentos.

Mark MacGann, um dos principais estrategos da comunicação da Uber durante anos e o denunciante por detrás dos Uber Files, uma investigação sobre práticas problemáticas da empresa com base em 124 mil documentos internos, vai estar presente na Web Summit para dar a sua primeira entrevista ao vivo, divulga a conferência tecnológica esta terça-feira. Depois de na edição do ano passado ter levado ao palco da cimeira a denunciante do Facebook, Frances Haugen, a Web Summit aposta agora em outro denunciante de más práticas das plataformas digitais.

“Estamos entusiasmados por anunciar Mark como orador na Web Summit deste ano, em Lisboa. Vimos como é importante o papel do denunciante, e estamos ansiosos por ouvi-lo”, afirma Paddy Cosgrave, fundador e CEO da Web Summit, em comunicado.

O irlandês Mark MacGann, que liderou a estratégia da companhia na região da Europa, África e Médio Oriente durante anos, acusou a Uber de manipular políticos e amplificar as histórias de taxistas violentos, com o objetivo de expandir as suas operações.

Depois de ter partilhado mais de 124.000 registos com o The Guardian, fazendo manchete por todo o mundo, o denunciador irá subir ao palco central do evento tecnológico para conversar com Paul Lewis, jornalista responsável pelas investigações no The Guardian.

Além de Mark MacGann, o VP of health da Apple, Sumbul Desai, o músico Nas Jones, o cofundador da Airbnb, Nathan Blecharczyk, o CEO da Tommy Hilfiger, Martijn Hagman, e a modelo Lottie Moss irão juntar-se aos mais de 1.200 oradores, mais de 2.000 startups, mais de 2.500 jornalistas e mais de 1.000 investidores na Web Summit no Altice Arena, em Lisboa, de 1 a 4 de novembro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Motor do crescimento voltou a ser o consumo privado. Isso é uma preocupação”, alerta Centeno

Governador do Banco de Portugal mostrou-se preocupado com o facto de 2022 ser o primeiro ano, depois de muitos, em que o consumo privado crescerá mais do que o investimento.

O motor do crescimento da economia portuguesa este ano vai voltar a ser o consumo privado, que vai superar o crescimento do investimento pela primeira vez em muitos anos, e isso é “uma preocupação” para o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno.

“Nas estatísticas de 2022, será o primeiro ano, depois de muitos, em que o consumo privado cresce mais do que o investimento. Esta é uma grande preocupação para o futuro. O investimento é o que gera rendimento no futuro”, referiu Mário Centeno no encerramento da conferência “O Impacto da Nova Ordem Mundial na Economia Europeia”, organizada pelo ECO, em parceria com a Morais Leitão, PLMJ e VdA.

Segundo explicou, desde 2014, após o período de ajustamento da troika, Portugal teve “um processo muito positivo, quase explosivamente positivo, de mais crescimento do investimento do que do consumo privado”, que vai inverter este ano.

Isto para depois repetir a mensagem de preocupação: “Em 2022, a realidade é diversa, o motor do crescimento em 2022 voltou a ser o consumo privado e isso é uma preocupação quando pensamos e projetamos os próximos anos para Portugal”, avisou Mário Centeno.

O ex-ministro das Finanças recordou que as anteriores crises em Portugal foram precedidas por “uma dinâmica do investimento mais frágil do que o consumo privado”. “Era evidente que isto não era sustentável”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Ajudar tudo e todos” pode gerar perda de competitividade, diz Vítor Bento

Apelo para que medidas de apoio dos governos sejam direcionadas tem sido feito por várias figuras internacionais, sendo agora defendido por responsáveis da banca e do Conselho das Finanças Públicas.

A situação que se vive, de elevada inflação com perspetivas de abrandamento económico e até recessão no horizonte, tem motivado apelos de instituições internacionais para que os governos desenhem medidas de apoio direcionadas, nomeadamente na abrangência. A ideia é também reforçada por figuras nacionais, como o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), que diz que “ajudar tudo e todos pode gerar perda de competitividade”.

Vítor Bento defende que é necessário “ser muito focado na atenção que tem de ser dada, quer no âmbito quer no tempo“, de forma a “focar apenas naqueles que são necessitados”, como as famílias muito carenciadas. “O resto vai ter de se ajustar”, em declarações na conferência “O impacto da nova ordem mundial na economia europeia”, promovida pelo ECO, em parceria com a Morais Leitão, PLMJ e VDA.

Conferência "O Impacto da Nova Ordem Mundial na Economia Europeia" no CCB - 27SET22
Vítor Bento, Nazaré Costa Cabral, João Moreira Rato (da esquerda para a direita)Hugo Amaral/ECO

Tendo em conta que o choque externo que se vive vai implicar uma perda de rendimento na sociedade, o presidente da APB alerta que tentativas de evitar a perda de rendimento podem causar uma “espiral inflacionista”. Assim, “é preciso muito cuidado” e “não permitir que a nossa inflação seja demasiado desalinhada da europeia, porque podemos ter perda de competitividade”.

Vítor Bento deixa ainda o apelo para que se “contenha a ansiedade social, porque está a desencadear um campeonato de medidas e propostas populistas”, que podem prejudicar a situação.

A ideia de que é necessário foco nas medidas é partilhada pelos restantes membros do painel, que se debruça sobre as prioridades da política económica à luz da nova ordem geoestratégica. João Moreira Rato, chairman do Banco CTT, salienta que “nesta fase faz sentido ter medidas focadas nas famílias que estão a sofrer com aumentos de taxas”.

É preciso “medidas que se foquem em quem tem mais dificuldades, por aumento das taxas de juro e dos preços dos combustíveis”, reforça, bem como um foco na redução de dívida. Para o chairman do Banco CTT, reduzir a dívida pública “é crucial”, sendo que a margem de manobra está a ser utilizada para tal.

Nazaré da Costa Cabral, presidente do Conselho de Finanças Públicas, também aponta a dívida pública como uma preocupação. “Temos uma obrigação: manter a mensagem externa para as instituições internacionais e mercados, de que estamos apostados em continuar o esforço da trajetória da dívida”, reitera.

A responsável admite que “a situação de crise foi inesperada, súbita e, portanto, isso ditou que a resposta momentânea tivesse sido geral e não seletiva”, mas que no futuro se a crise perdurar, “como forma de conter efeitos orçamentais”, os Estados podem adotar “medidas mais seletivas”. “Podemos ter medidas cirúrgicas, desenhadas para famílias mais carenciadas”, considera, tendo em conta que no caso português existem condicionantes e restrições que outros países não terão, como a dívida pública.

Estando numa situação de vulnerabilidade, Nazaré Costa Cabral considera então que pode “ser necessária uma escolha mais fina e seletiva do conjunto de medidas a famílias mais vulneráveis”. Mesmo assim, salienta que há outro aspeto que também preocupa, que é a questão do “aumento dos custos de financiamento que as famílias vão ter de enfrentar”.

João Moreira Rato admite também que, apesar de o sistema financeiro europeu ter menos fragilidade do que na crise anterior, a situação económica pode ter impacto na acumulação do malparado, bem como fazer com que haja alguma restrição de crédito. Ainda assim, o contexto é de incerteza pelo que continuam a defender medidas direcionadas.

A aposta em apoios às camadas da população mais carenciadas face aos efeitos da inflação também tem sido recomendada aos governos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Foi também defendida por responsáveis europeus como o presidente do Eurogrupo e o comissário europeu para a Economia, Paolo Gentilon, que salientou em declarações no início deste mês que “há espaço para as medidas serem mais focadas“.

Apesar destes avisos, em Portugal a opção foi abranger também a classe média nas medidas apresentadas, com uma das “bandeiras” do pacote anti-inflação a ser um cheque de 125 euros atribuídos aos cidadãos com rendimentos de até 2.700 euros brutos por mês. O ministro das Finanças defendeu esta decisão na apresentação do pacote de medidas dizendo que a classe média também está a ser muito atingida.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.