Euribor a seis meses cai para mínimo de quase um ano

  • ECO e Lusa
  • 8 Maio 2024

Taxas usadas no cálculo da prestação da casa caíram nos prazos a seis meses e 12 meses, tendo subido a três meses.

As Euribor, que são usadas no cálculo da prestação mensal da casa, caíram a seis e 12 meses, tendo subido a três meses. Na taxa a seis meses, a mais usada no crédito à habitação, caiu para um mínimo de quase um ano.

  • A taxa Euribor a seis meses recuou para 3,795%, menos 0,007 pontos e o valor mais baixo desde 14 de junho, depois de ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor caiu para 3,642%, menos 0,005 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu para 3,814%, mais 0,026 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um máximo desde novembro de 2008.

Na última reunião de política monetária em 11 de abril, o BCE manteve as taxas de juro de referência no nível mais alto desde 2001 pela quinta vez consecutiva, depois de ter efetuado 10 aumentos desde 21 de julho de 2022.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 6 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em abril desceu nos três prazos, designadamente 0,037 pontos para 3,886% a três meses (contra 3,923% em março), 0,056 pontos para 3,839% a seis meses (contra 3,895%) e 0,016 pontos para 3,702% a 12 meses (contra 3,718%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Supremo contraria acórdão que obrigou Estado a pagar 23,6 milhões aos CTT. Ações em queda ligeira

  • ECO
  • 8 Maio 2024

CTT lamentam “profundamente” revogação da decisão do Tribunal Arbitral, que tinha obrigado Estado a compensar empresa pela prorrogação unilateral do contrato de concessão e pelo impacto da pandemia.

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) decidiu revogar o acórdão que tinha sido proferido em setembro do ano passado pelo Tribunal Arbitral e que “por unanimidade” tinha condenado o Estado a pagar aos CTT um valor global de 23,6 milhões de euros a título de compensação pelos efeitos da pandemia sobre a exploração do serviço postal universal e para reposição do equilíbrio financeiro do contrato de concessão relativo ao ano de 2021.

A decisão, já comunicada à CMVM, foi recebida com “grande surpresa” pela empresa, que numa nota enviada a imprensa afirma “lamentar profundamente” esta decisão do Supremo Tribunal Administrativo – aprovada por um coletivo de três juízes e que teve um voto de vencido relativo ao pedido relacionado com o impacto da Covid-19 –, notando ainda que “foi proferida em menos de quatro meses”.

Depois de terem iniciado a sessão desta quarta-feira a caírem mais de 2%, as ações dos CTT rapidamente recuperaram logo nos primeiros minutos, chegando a valorizar 0,11% pelas 8h31. Desde então, a cotação dos títulos tem-se mantido estável, negociando atualmente com uma ligeira queda de 0,11% face à cotação de fecho da sessão de terça-feira, com as ações a serem negociadas na Euronext Lisboa nos 4,45 euros.

Foi em junho de 2021 que os CTT anunciaram o início de um processo de arbitragem contra o Estado, reclamando um total de 67 milhões de euros em compensações pelo impacto da pandemia de Covid-19 e pela extensão unilateral do contrato de concessão. Na sequência da decisão do Tribunal Arbitral, como o ECO noticiou em janeiro deste ano, o Governo, na altura liderado por António Costa, decidiu contestar no STA.

Os CTT empregam 12.637 pessoas em Portugal e no ano passado transportaram 421,1 milhões de objetos de correio endereçado. No exercício de 2023 obtiveram rendimentos operacionais de 985,2 milhões de euros, um EBIT recorrente de 87,6 milhões de euros e um resultado líquido de 60,5 milhões de euros, uma subida de 66% face ao ano anterior. Aumentou o dividendo para 17 cêntimos por ação, que será pago a 16 de maio.

Governo quis harmonizar concessão dos CTT com outros contratos

O contrato de concessão do serviço postal universal aos CTT estava em vias de terminar no final de 2020 quando foi conhecida a decisão do Conselho de Ministros de o prorrogar até setembro de 2021, depois de o surgimento da pandemia ter atrasado a conclusão das negociações com a empresa liderada por João Bento. Mas o Executivo decidiu, depois, estender ainda mais a concessão, até ao final de 2021, para garantir a “harmonização do prazo de prorrogação do contrato de concessão entre o Estado e os CTT com outros contratos de concessão que também findavam a 31 de dezembro de 2020″, explicou fonte oficial do gabinete de Pedro Nuno Santos na altura.

“Os CTT reservam-se o direito de mobilizar todas as iniciativas de natureza económica e legal que venham a entender como adequadas para a defesa dos seus direitos e de um contrato de concessão equilibrado e sustentável”, reagiu a empresa postal no rescaldo da prorrogação, no último comunicado ao mercado do ano de 2020, divulgado a 31 de dezembro.

Poucos meses depois, os CTT vieram dar conta de que tinham iniciado os procedimentos para exigirem compensações ao Estado, não só pela prorrogação que dizem ser “unilateral”, como pelos impactos da pandemia no negócio do serviço postal universal, que, como a empresa sempre recorda, é financiado pelos próprios clientes e não pelo Orçamento do Estado (e, por isso, tem de ser financeiramente sustentável, argumenta). Os CTT admitiam uma compensação através de um pagamento total em dinheiro ou parte dela por um aumento dos preços do correio, o que acabou por não ser o caso.

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Internacionalização da Santa Casa avançou com “diligências todas” e “informação permanente à tutela”, diz Edmundo Martinho

Edmundo Martinho referiu que a internacionalização dos jogos sociais era uma prática que estava a ser seguida por outras lotarias a nível mundial e que mercado mais favorável parecia ser o Brasil.

O antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) apontou no Parlamento que a internacionalização da instituição foi vista como uma solução para “contrariar a queda das receitas”, que “assentam num modelo rígido”, dado que a intuição fica apenas com 26,5% das vendas dos jogos sociais. Edmundo Martinho afirmou que “o processo avançou”, tendo sido feitas “todas as diligências” necessárias e com “informação permanente à tutela”, assegurou.

“Uma das obrigações principais de uma equipa de gestão é assegurar que a organização tem perdas para andar e é sustentável“, afirmou Edmundo Martinho, antigo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML) que está a ser ouvido esta quarta-feira na comissão de Trabalho, Solidariedade e Inclusão, na sequência de um requerimento da Iniciativa e Liberal (IL) e do Chega, sublinhando que essa era uma das preocupações da sua administração “ainda antes da pandemia”, dado que “a entrada em cena” das apostas digitais “viria a impactar ainda mais a erosão dos jogos tradicionais”.

Por isso, a sua gestão começou a avaliar o que poderia fazer “para contrariar a queda” de receitas, que “assenta num modelo rígido, disse, numa alusão ao facto de, apesar de ter o exclusivo da exploração dos jogos, a instituição apenas receber 26,52% das receitas líquidas geradas. Daí surgiu a aposta da internacionalização dos jogos.

“Começámos a trabalhar no sentido de perceber e estudar quais os mercados ainda abertos”e “estando abertos e quais estavam ao nosso alcance”, elencou o antigo provedor, que esteve ao leme da Santa Casa entre 2017 e 2022, e que nesta audição se fez acompanhar pelo seu advogado.

O responsável explicou ainda que foram feitos alguns “testes”, concorrendo aos processos de privatização das lotarias inglesa e francesa. “No momento de privatização da lotaria inglesa não ganhámos” dado que a “Santa Casa não tinha escala internacional”, referiu.

Nessas “tentativas de aprendizagem”, a gestão liderada por Edmundo Martinho, concluiu “que o mercado mais relevante”, tirando a Nigéria “aparecia como sendo o Brasil”, até porque ainda não estava regulado. “Foi aí que sustentámos toda a estratégia de internacionalização” e o que levou à compra da MCE. O processo “avançou”, tendo sido feitas “as diligências todas” e recolhida “informação detalhada” ,nomeadamente a “nível judicial e fiscal”. “Todo o processo foi sendo feito com a participação da tutela, com informação permanente à tutela”, garantiu na sua intervenção inicial.

O Governo decidiu, na semana passada, exonerar toda a mesa da SCML, incluindo a provedora Ana Jorge, acusando a administração de ser “incapaz de enfrentar os graves problemas financeiros e operacionais da instituição” e de “atuações gravemente negligentes”, que poderão comprometer a “curto prazo” a “fundamental tarefa de ação social que lhe compete”. Ainda assim, a provedora vai-se manter em gestão corrente até ser nomeada nova equipa. Posteriormente, numa carta enviada aos trabalhadores, Ana Jorge, que tinha assumido funções há cerca de um ano, denunciou a forma “rude e caluniosa” com que foi justificada a sua exoneração.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h00)

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Portugal paga mais para emitir dívida a 10 e 14 anos

Portugal pagou esta quarta-feira 3,075% para se financiar a 10 anos e 3,297% para se financiar a 14 anos. Ambas as taxas ficam acima do que o Tesouro pagou há cerca de um mês em operações semelhantes.

Portugal conseguiu financiar-se esta quarta-feira em 1.013 milhões de euros através da realização de dois leilões de Obrigações do Tesouro promovidos pela Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP). É um montante muito próximo do limite inferior do intervalo que o IGCP tinha estabelecido para esta operação (entre 1.000 milhões de 1.250 milhões de euros).

Além disso, ambos os leilões resultaram num custo de financiamento para o Tesouro acima do que o Estado pagou nas últimas operações com características semelhantes há cerca de um mês. No entanto, Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, destaca que “nas últimas duas semanas assistimos a uma descida das taxas de juro da dívida soberana, Portugal também viu as suas taxas descer e acompanhar este movimento e acabou por beneficiar do movimento no leilão de hoje.”

Sob a liderança de Miguel Martín, o IGCP colocou esta quarta-feira 405 milhões de euros através de uma linha de Obrigações do Tesouro a dez anos e cinco meses, com maturidade a 20 de outubro de 2034, tendo contado com uma procura de 1,82 vezes acima da oferta e uma yield de 3,075%.

A última vez que o Estado realizou uma emissão com o mesmo vencimento foi num leilão de 10 de abril através da linha com vencimento a 18 de abril de 2034, que contou com uma procura de 1,25 vezes acima da oferta e que permitiu o financiamento de 641 milhões de euros pelo preço de 2,937%.

O segundo leilão foi realizado através de uma linha a 14 anos, com maturidade a 18 de junho de 2038, que contou com uma procura 1,63 vezes acima da oferta e que resultou na emissão de 608 milhões de euros com uma yield de 3,297%.

A última operação com características semelhantes foi realizada também a 10 de abril, justamente através da mesma linha de obrigações, que contou com uma procura de 1,41 vezes acima da oferta na emissão de 353 milhões de euros e numa taxa de colocação de 3,227%.

“O mercado espera descida de taxas de juro por parte do Banco Central Europeu em junho, no entanto, poderemos ter alguma volatilidade no mercado de dívida se os dados que forem sendo divulgados, alterarem de forma significativa as expectativas que estão neste momento descontadas”, conclui Filipe Silva.

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Braga reabilita bairro social até 2026 com seis milhões do PRR

A Bragahabit já submeteu 81 candidaturas de proprietários privados do Bairro das Andorinhas, através da figura de beneficiário direto" para reabilitação das casas.

A Câmara Municipal de Braga está a reabilitar o Bairro das Andorinhas, num investimento de seis milhões de euros ao abrigo do Programa 1.º Direito e da Estratégia Local de Habitação, suportado por fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A empreitada deverá estar concluída em 2026.

Durante uma visita às obras em curso, o vereador do pelouro da Habitação e presidente do Conselho de Administração da Bragahabit, João Rodrigues, assinalou a aposta municipal em potenciar uma melhor qualidade de vida dos moradores. “Estamos a falar de obras de interior e exterior que vão garantir casas muito mais confortáveis e eficientes”, sustentou o vereador, citado em comunicado.

Já Carlos Videira, administrador executivo da Bragahabit, aproveitou para fazer o enquadramento dos trabalhos, adiantando que a empresa municipaljá submeteu 81 candidaturas de proprietários privados do Bairro das Andorinhas, através da figura de Beneficiário Direto. O que permitirá o acesso ao financiamento e a realização da correspondente reabilitação das frações habitacionais privadas”.

Segundo a autarquia, o “1.º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação visa apoiar a promoção de soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação adequada”.

Visita às obras de reabilitação do Bairro das Andorinhas (Braga)8 maio, 2024

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Liderança e Gestão de Pessoas é tema do 3.º episódio do podcast Heróis PME

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  • 8 Maio 2024

Esta é uma iniciativa da Yunit Consulting que visa divulgar as histórias de vida de empresários e das suas empresas.

O terceiro episódio do podcast Heróis PME, que será divulgado em breve, é dedicado ao tema da Liderança e Gestão de Pessoas. Esta é uma iniciativa da Yunit Consulting que visa divulgar as histórias de vida de empresários e das suas empresas.

Neste terceiro episódio, os convidados são: Hugo Oliveira, Partners & Ecosystems Director Sage IberiaSAGE, João Raposo, Administrador da Reorganiza, e Ken Gielen, Responsável da Marca ActionCOACH. Os três são patrocinadores da sexta edição do projeto Heróis PME, um prémio cujo objetivo é distinguir e divulgar ao público as histórias de vida de empresários e das suas empresas – exemplos de força, coragem e visão que geram emprego e riqueza para o país.

A moderação do terceiro episódio dos Heróis PME será feita por Diogo Agostinho, Chief Operating Officer ECO.

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Ana Jorge nega acusações de benefício próprio na Santa Casa

  • ECO
  • 8 Maio 2024

Perante as acusações da ministra do Trabalho e de Segurança Social, a provedora exonerada da Santa Casa "nega profundamente" ter agido em benefício próprio.

A antiga provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, nega as acusações feitas pela ministra do Trabalho e de Segurança Social que a acusa de ter retirado benefício próprio, enquanto provedora. “Nego profundamente essa declaração. É preciso justificar o benefício próprio”, afirma a provedora exonerada da Santa Casa em declarações à Rádio Renascença.

A antiga responsável, exonerada pelo atual Governo, recorda que 2023 foi um período de “grandes reorganizações internas”, em que a preocupação foi “encontrar soluções para os trabalhadores, melhorando principalmente aqueles que têm ordenados mais baixos”.

À margem de um evento que decorre esta quarta-feira no Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas da Universidade de Lisboa (ISCSP), Ana Jorge afirma que irá “demonstrar com números o que é verdade e o que não é correto” na Assembleia da República, rejeitando a tese de que o Governo colocou em curso um “saneamento político” nas instituições públicas.

Nunca estive nos lugares [que ocupei] por questões políticas. Acredito nos projetos e na Santa Casa desde 2016. É uma instituição de grande valor para a cidade e o país e foi por isso que aceitei estar nesta missão”, afirmou Ana Jorge em declarações aos jornalistas, transmitidas pela RTP3, reiterando que 2023 “foi um ano muito árduo” para os trabalhadores.

Questionada sobre se mantém as declarações que proferiu aos trabalhadores aquando da sua demissão, a ex-provedora afirma que não as pode “negar depois do que aconteceu ontem”, sublinhando que o que disse na missiva interna “mais veio a provar que tinha razão” no que disse.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social acusou na terça-feira a provedora exonerada da Santa Casa de “total inação”, a administração de se beneficiar a si própria e rejeitou a ideia de “saneamento político” na exoneração. Em entrevista à RTP, a ministra Maria do Rosário Ramalho afirmou ter “uma fundamentação muito sólida” para a decisão de exonerar a provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, assim como a restante mesa (administração) da instituição.

“Já ouvi até que foi um saneamento político. Não foi nada”, garantiu a ministra, que justificou a demissão de Ana Jorge “por razões de gestão”, acusando-a de “total inação” face à situação de crise financeira que herdou da anterior administração, reiterando o que o Governo já havia afirmado no comunicado relativo à exoneração sobre a inexistência de um plano de reestruturação. “A conversa que tivemos não evidenciou nenhum sentido de urgência face à situação que existia”, disse Maria do Rosário Ramalho, insistindo que “não havia nada” e que desde a tomada de posse Ana Jorge “não fez nada” para melhorar inverter a situação financeira.

Notícia atualizada às 11h13 com mais declarações

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Funcionários judiciais voltam à greve durante as manhãs por tempo indeterminado

  • Lusa
  • 8 Maio 2024

Os funcionários judiciais voltam à greve geral, por tempo indeterminado, entre as 09h e as 12h30, todas as quartas e sextas-feiras, em todas as unidades orgânicas e juízos dos tribunais e MP.

Os funcionários judiciais voltam esta quarta-feira à greve geral, por tempo indeterminado, entre as 09h00 e as 12h30, todas as quartas e sextas-feiras, em todas as unidades orgânicas e juízos dos tribunais e Ministério Público, segundo o sindicato.

Nesta nova greve geral [a anterior acabou em finais de abril] marcada pelo Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), não inclui serviços mínimos, “em virtude de se tratar de greve que não colide com direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”.

No pré-aviso, o sindicato alerta também que “não podem os trabalhadores em greve ser substituídos por outros não aderentes que normalmente não estejam afetos ao serviço competente” e salienta que “igualmente não se mostra necessária qualquer proposta relativamente à segurança e manutenção de instalações e equipamentos”.

O SFJ reivindica para a classe a inclusão no vencimento do suplemento de recuperação processual com efeitos a 21 de janeiro de 2021, ou seja, o pagamento do valor mensal nas 14 prestações anuais, “decorrente do compromisso assumido pelo Governo de que este suplemento seria integrado na remuneração e que já constou de duas leis de Orçamento do Estado de 2020 e 2021”.

Exigem igualmente a abertura de concurso de acesso a todas as categorias cujos lugares se encontrem vagos de Escrivão Adjunto, Técnico de Justiça Adjunto, Escrivão de Direito, Técnico de Justiça Principal e Secretário de Justiça, “por se encontrarem válidos os cursos para acesso aos cargos de chefia”.

O sindicato quer também a “abertura urgente” de 500 novos ingressos para Oficiais de Justiça, “sob pena de colapso iminente dos serviços do Ministério Público (MP)”.

Em greve, também por tempo indeterminado, e com as mesmas reivindicações, estão desde terça-feira os funcionários judiciais que exercem funções nos tribunais e serviços do MP entre a hora designada para o início das diligências em cada um dos departamentos e término às 12h30, às segundas, terças e quintas-feiras.

Contudo, neste pré-aviso do SFJ é garantida a realização dos atos urgentes que devam de ser praticados em dia de turno.

Assim, estará garantida a apresentação de detidos e arguidos presos à autoridade judiciária e realização dos atos imediatamente subsequentes, a realização dos atos processuais estritamente indispensáveis à garantia da liberdade das pessoas e os que se destinem a tutelar direitos, liberdades e garantias que de outro modo não possam ser exercidos em tempo útil, a adoção das providências cuja demora possa causar prejuízo aos interesses dos menores, nomeadamente as respeitantes à sua apresentação em juízo e ao destino daqueles que se encontrem em perigo e providências urgentes ao abrigo da Lei de Saúde Mental.

Para garantir a realização destes serviços é indicado um Oficial de Justiça da Carreira Judicial e um Oficial de Justiça da Carreira do Ministério Público, em regime de rotatividade por todas as categoriais que aí prestem serviço.

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Portugal pode excluir dívidas ao Fisco e à Segurança Social do perdão de dívida, diz Tribunal de Justiça da UE

Acórdão do TJUE surge na sequência de um pedido de esclarecimento solicitado pelos juízes portuenses, depois de um processo de insolvência ter dado entrada no Tribunal de Relação do Porto.

O Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) garantiu ao Tribunal da Relação do Porto (TRP) que Portugal está autorizado a excluir as dívidas à Segurança Social e ao Fisco do perdão de dívida desde que seja devidamente justificado. O acórdão proferido esta quarta-feira surge na sequência de um pedido de esclarecimento solicitado pelos juízes portuenses, depois de um processo de insolvência de um empresário em nome individual ter dado entrada no TRP.

Do ponto de vista do Tribunal da Relação do Porto, a lei portuguesa, ao abrigo da transposição diretiva europeia, “não apresenta qualquer justificação para a referida exclusão”, e acrescenta que “essa justificação [não] foi sequer equacionada na proposta de lei que lhe esteve subjacente”. Perante esta realidade, os juízes questionam-se se essa exclusão constitui um obstáculo, nomeadamente, “à realização dos objetivos prosseguidos pelo Tratado FUE e à efetividade do direito da União”.

Mas no acórdão a que o ECO teve acesso, o TJUE é perentório: “os Estados‑membros têm a faculdade de excluir do perdão da dívida determinadas categorias de dívida diferentes das enumeradas na diretiva, quando devidamente justificado“. E no caso da lei portuguesa, deixa um sublinhado: “existe (…) uma justificação para esta exclusão”.

Todavia, acrescenta o TJUE, cabe ao Tribunal da Relação do Porto, “apreciar se a referida exclusão está devidamente justificada ao abrigo do direito nacional”, salientando que “nem todos os créditos são da mesma natureza, os credores não têm a mesma qualidade e a cobrança desses créditos pode responder a objetivos específicos”.

Perante esta realidade, o TJUE assegura ao TRP que “os Estados-membros podem legitimamente considerar que os credores institucionais públicos não se encontram, na perspetiva da cobrança dos créditos em causa, numa situação comparável à dos credores do setor comercial ou privado”, e que nestas circunstâncias, “a possibilidade de excluir do perdão da dívida os créditos tributários e da Segurança Social não equivale a favorecer indevidamente os credores institucionais públicos” face aos outros credores.

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“Apostar nas pessoas é mesmo a melhor forma de jogar pelo seguro”

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  • 8 Maio 2024

A Allianz Portugal está no Top 5 das melhores empresas para trabalhar. Carla Gama, Membro do Comité Operacional e Diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade, explica porquê.

A Allianz Portugal foi recentemente reconhecida como um dos melhores locais para trabalhar em Portugal. Carla Gama, Membro do Comité Operacional e Diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade, da Allianz Portugal, explica porque apostar nas pessoas é mesmo a melhor forma de jogar pelo seguro.

Carla Gama, Membro do Comité Operacional e Diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade, da Allianz Portugal
Carla Gama, Membro do Comité Operacional e Diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade, da Allianz Portugal

«Uma boa empresa para trabalhar pressupõe uma cultura organizacional forte, centrada nas pessoas, pensada e construída de dentro para fora. Na Allianz Portugal, ouvimos os nossos colaboradores, priorizamos o seu bem-estar e desenvolvimento e esforçamo-nos por criar um ambiente de trabalho colaborativo, com um forte sentido de propósito e orgulho na nossa marca. Estimulamos uma liderança inspiradora e um ambiente que promove a diversidade, a inovação e o crescimento de todos. Procuramos criar uma experiência gratificante, impulsionar a produtividade, a performance e a excelência de serviço para com os nossos Clientes.

Com a candidatura ao Great Place to Work, quisemos dar a conhecer as nossas iniciativas, aumentar o sentimento de pertença, o orgulho das nossas Pessoas e ainda partilhar boas práticas que possam inspirar outras organizações. Ser reconhecida como a 4ª melhor empresa para trabalhar, na dimensão das empresas com mais de 500 colaboradores, foi muito significativo para a Allianz Portugal, até por ter sido a primeira vez que nos candidatámos a este prémio. É sem dúvida uma forma de comemorar tudo o que fomos criando nos últimos anos.

"Reinventámos as instalações da Allianz para promover o trabalho colaborativo e a vontade de estar fisicamente na empresa, com espaços abertos e desenhados para maior conforto, maior proximidade e para um maior estímulo da criatividade”

Carla Gama

Membro do Comité Operacional e Diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade, da Allianz Portugal

O nosso propósito “We secure your future” reflete-se no que desenvolvemos e é tão válido entre as nossas pessoas, quanto para os nossos clientes e todas as pessoas lá fora. Implementámos o projeto Ways of Working (WoW), que se traduz num modelo de trabalho assente em princípios recíprocos de confiança, transparência e responsabilidade, promovendo um melhor desempenho e um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Reinventámos as instalações da Allianz para promover o trabalho colaborativo e a vontade de estar fisicamente na empresa, com espaços abertos e desenhados para maior conforto, maior proximidade e para um maior estímulo da criatividade. Fortalecemos laços entre colaboradores e catalisámos a inovação, um maior sentimento de confiança entre todos e a capacidade de resposta a qualquer assunto, em equipa.

Procuramos complementar todas estas ações com benefícios estruturados a partir de quatro pilares: Saúde, Dinheiro, Tempo e Carreira.
Promovemos a saúde física e mental com programas de vacinação, rastreios médicos e semanas dedicadas ao bem-estar. Desenvolvemos a literacia financeira dos colaboradores, a par com uma política de remuneração assente no desempenho e competências.

Allianz Portugal no Top 5 das melhores empresas para trabalhar em Portugal

O programa WorkWell é dedicado ao equilíbrio pessoal e profissional, dando espaço a uma gestão de tempo coerente com as necessidades da empresa, mas também com a importância da família e amigos na vida de todos.

Investimos no desenvolvimento profissional contínuo através da Allianz University, com oportunidades de crescimento que promovem o desenvolvimento de competências técnicas, dando espaço às novas realidades digitais e da inteligência artificial. A evolução na carreira assenta na definição de metas e objetivos pessoais e profissionais, competências e reconhecimento e é trabalhada, neste compromisso de desenvolver e reter talento. O resultado deste investimento é avaliado anualmente no questionário de Clima Organizacional, que nos ajuda a crescer e a fazer os ajustes necessários, no sentido de valorizarmos ainda mais o muito que já criámos, com o contributo de todos.

As nossas pessoas são o nosso melhor ativo, mas também o nosso maior desafio. Vamos continuar a investir numa empresa de excelência e com futuro, que seja também um ótimo lugar para trabalhar, formado pelo talento e contributo pessoal de pessoas que se identificam com a atividade seguradora, com o que somos no Grupo Allianz e em Portugal e com o valor que propomos criar para quem trabalhamos: os nossos clientes.»

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Entrevista a Fernanda de Almeida Pinheiro. Edição de maio da Advocatus

  • ADVOCATUS
  • 8 Maio 2024

Na Advocatus de maio pode ler a entrevista à bastonária da Ordem dos Advogados e ainda especiais sobre ESG e a advocacia em prática individual.

Fernanda de Almeida Pinheiro tomou posse no dia 9 de janeiro de 2023 como bastonária dos Advogados. Tem 54 anos, é licenciada em Direito pela Universidade Autónoma de Lisboa, tendo exercido a profissão como advogada de empresa entre 2002 e 2007 e como Diretora de Recursos Humanos, junto de sociedades da área das Tecnologias de Informação.

Em entrevista à Advocatus, fez um balanço do seu primeiro ano de mandato, falou das expectativas relativamente à nova ministra da Justiça e do que ainda tem de ser feito na tabela de acesso ao direito, na Caixa de Previdência e relativamente ao estatuto dos advogados. E explicou a decisão do investimento que a Ordem dos Advogados vai fazer num imóvel de 3,4 milhões de euros.

Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/Advocatus - 15ABR24
Fernanda de Almeida Pinheiro, bastonária da Ordem dos Advogados, em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

As empresas vão aumentar o investimento nas três vertentes de sustentabilidade e, em Portugal, o setor da advocacia também está focado em investir em mais políticas de ESG nos próximos anos. No horizonte há várias políticas e medidas para serem implementadas. Ainda assim, há desafios.

Nesta edição a Advocatus foi também o outro lado da advocacia, a em prática individual. Daniela Aires dos Santos, João Massano e Márcia Martinho da Rosa são três advogados que optaram por este tipo de prática que ronda os 85% da classe. A Advocatus foi conhecer as suas histórias e os motivos das suas escolhas. Os desafios são vários, mas todos garantem que não se veem a voltar para um escritório de advogados.

Ana Rita Paínho, sócia da Sérvulo & AssociadosHugo Amaral/ECO

Ana Rita Paínho é a advogada do mês desta edição. A sócia da Sérvulo assumiu a liderança da nova área de Direito Espacial da firma e explicou o novo desafio. Ainda assim, não avançou que impacto financeiro terá esta área na firma. Considera também que os escritórios de grande dimensão devem apostar nas áreas de inovação que as levem a uma diferenciação e que destaquem o seu “papel de contribuição para o desenvolvimento de tecnologias e setores de atividade inovadores”.

A. Barreto Menezes Cordeiro, sócio da Menezes Cordeiro, fez um balanço dos cerca de seis meses de atividade do escritório. À Advocatus, revelou que quando apostaram neste projeto tinham em mente ser a primeira sociedade de jurisconsultos em toda a comunidade de língua portuguesa. Assim, uma possível expansão será para todas as comunidades lusófonas. Descubra todos os pormenores na rubrica sociedade do mês.

Menezes Cordeiro em entrevista ao ECO/Advocatus - 18SET23
Menezes Cordeiro em entrevista ao ECO/AdvocatusHugo Amaral/ECO

A TELLES assessorou 100% da venda do grupo líder em Portugal na indústria dos laticínios constituído pelas sociedades Sequeira & Sequeira (S&S), Lacticínios do Paiva, S.A. (Portugal), Lactopaiva Cabo Verde e Lactopaiva Moçambique, ao grupo líder mundial na indústria dos laticínios, Lactalis. Descubra todos os pormenores da operação na rubrica negócio do mês da 156.ª edição.

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PSD prepara nova proposta de descida do IRS para apresentar na especialidade

  • ECO
  • 8 Maio 2024

O PSD estará a trabalhar num texto de substituição que permita “consensualizar” as alterações no IRS com os restantes partidos.

Perante a falta de consensos em torna da proposta do Governo de descida do IRS, que levou a que a mesma não fosse votada na generalidade baixando diretamente para a especialidade, o PSD deverá apresentar uma proposta alternativa na comissão parlamentar de Orçamento e Finanças para tentar concertar posições com os demais partidos, o que poderá resultar, pelo menos em teoria, numa aproximação às propostas do PS e Chega, noticiam o Expresso (acesso pago) e o Observador (acesso pago), esta quarta-feira.

“Estamos a trabalhar nesse sentido, a olhar para a nossa proposta e ver os pontos de concordância” com os outros projetos apresentados pela oposição, disse ao Expresso o líder parlamentar social-democrata, Hugo Soares. Os partidos da oposição confirmaram ao jornal contactos nesse sentido.

Fonte do PS envolvida no processo disse ao Expresso que o partido está “disponível para um texto de substituição”, mas que seja feito na comissão a partir de todas as propostas: as aprovadas na generalidade (PS) e as que desceram sem votação (Governo e Chega). A forma e o conteúdo da consensualização deverão ser acertadas na reunião desta quarta-feira no Parlamento, que vai discutir e votar a metodologia para tratar os vários projetos que baixaram à especialidade.

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