Economia de França cresce 0,4% no terceiro trimestre com impulso dos Jogos Olímpicos

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

Produto Interno Bruto da segunda maior economia da Zona Euro “acelerou moderadamente” entre julho e setembro devido "à dinâmica" dos Jogos Olímpicos, que decorreram em agosto.

O Produto Interno Bruto (PIB) de França cresceu 0,4% no terceiro trimestre, uma ligeira aceleração em relação aos 0,2% do segundo trimestre, graças ao impulso dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Paris.

O PIB “acelerou moderadamente” devido “à dinâmica” dos Jogos, declarou esta quarta-feira o instituto nacional de estatística francês (INSEE) em comunicado.

Este aumento baseou-se, sobretudo, na procura interna, graças principalmente à recuperação do consumo das famílias, que aumentou 0,5% (depois de se ter mantido nulo durante o trimestre anterior).

Em contrapartida, a formação bruta de capital registou um decréscimo de 0,8%, após ter diminuído 0,1% no segundo trimestre.

A contribuição do comércio externo para o crescimento foi mínima, situando-se em 0,1% no terceiro trimestre, contra 0,2% no trimestre anterior.

Entre julho e setembro, as importações diminuíram 0,7%, depois de terem aumentado 0,1% no trimestre anterior, uma diminuição superior à das exportações (-0,5%, contra 0,5% positivos no segundo trimestre), acrescentam os dados do INSEE.

O INSEE prevê que o PIB cresça 1,1% no conjunto de 2024, o mesmo valor que no ano anterior.

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Marcelo promulga imposto mínimo para multinacionais assinalando “amplíssimo consenso”

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

Marcelo Rebelo de Sousa considerou o decreto que transpõe a diretiva europeia complexo, mas assinalou o "amplíssimo consenso" com que foi aprovado.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou esta quarta-feira o decreto do parlamento que transpõe a diretiva europeia sobre um imposto mínimo para multinacionais, considerando-o complexo, mas assinalando o “amplíssimo consenso” com que foi aprovado.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República na Internet, Marcelo Rebelo de Sousa afirma que “apesar da complexidade do regime jurídico proposto, condicionando a sua efetiva aplicação”, decidiu promulgar este decreto “atendendo ao propósito visado e ao amplíssimo consenso traduzido em votos a favor e abstenções“.

O decreto promulgado, com origem numa proposta do Governo PSD/CDS-PP entregue em 11 de setembro, transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva da União Europeia (UE) 2022/2523, relativa à garantia de um nível mínimo mundial de tributação para os grupos de empresas multinacionais e grandes grupos nacionais na União.

Foi aprovado na generalidade, especialidade e votação final em 18 de outubro, com votos a favor de PSD, PS, Livre, CDS-PP, PAN, abstenções de Chega, BE e PCP e votos contra da IL. Por unanimidade, foi aprovado um requerimento apresentado pelo PSD para a dispensa de redação final deste decreto, para acelerar o processo de envio para promulgação.

Em causa está a transposição para a legislação nacional a criação de um regime que garante um nível mínimo mundial de tributação para os grupos de empresas multinacionais e grandes grupos nacionais na UE – a Diretiva Pilar Dois. Os lucros de grandes multinacionais e grupos ou empresas nacionais com um volume de negócios anual combinado de pelo menos 750 milhões de euros serão tributados a uma taxa de imposto efetiva mínima que não poderá ser inferior a 15%.

Segundo a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, a primeira obrigação declarativa e de pagamento é em 2026 por referência ao ano de 2024.

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Abanca mais que duplica lucros para 988,1 milhões com ajuda do EuroBic

Crescimento de 38,7% na margem financeira impulsionou resultados do banco espanhol, que beneficiou da integração do EuroBic em julho.

O Abanca lucrou 988 milhões nos primeiros nove meses do ano, mais do dobro dos 429 milhões obtidos no mesmo período de 2023, com a integração do EuroBic a dar uma ajuda às contas. Sem o banco português o resultado líquido teria sido de 638 milhões.

A instituição financeira espanhola informa, em comunicado, que o produto bancário atingiu os 127 milhões. A margem financeira aumentou 38,7% em relação aos primeiros nove meses de 2023 e os rendimentos da prestação de serviços 9,1%. O retorno dos capitais próprios recorrente (ROTE) subiu de 13% para 16,9%.

“O Abanca consolida-se como um dos bancos mais sólidos no mercado ibérico após a aquisição do EuroBic, que aporta um negócio rentável e saudável de mais de 12.000 milhões de euros“, assinala, acrescentando que “após a conclusão da compra do EuroBic, no passado mês de julho, foram implementadas melhorias relevantes ao nível do negócio, na gestão, na imagem corporativa e no processo de integração”. Durante o terceiro trimestre captou 5.000 novos clientes e 850 milhões em recursos.

O banco galego reclama a conquista de mais de 101 mil novos clientes no último ano. “As novas formalizações de crédito a particulares e empresas cresceram 12,1% e 12,7%, respetivamente, desde setembro de 2023, os depósitos aumentaram 22,0% e as subscrições líquidas em Espanha de fundos de investimento triplicaram, atingindo uma quota de 4,5%”, detalha.

O rácio de capital (CET1) do Abanca subiu para 12,8%. Já o rácio de crédito em incumprimento passou de 2,3% no terceiro trimestre de 2023 para 2,6% no final de setembro. O rácio de cobertura de ativos duvidosos subiu de 75,3% para 78,1%.

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Desemprego não mexe em setembro. População empregada volta a crescer

Taxa de desemprego fixou-se em 6,4% em setembro, valor idêntico ao do mês anterior e abaixo do registado há um ano. Já a população empregada voltou a aumentar e ultrapassou os 5,1 milhões de pessoas.

O mercado de trabalho português continua a dar sinais de resiliência. Em setembro, e pelo segundo mês consecutivo, a taxa de desemprego situou-se em 6,4%, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE). Já a população empregada voltou a crescer, ultrapassando a barreira dos 5,1 milhões de trabalhadores.

“A taxa de desemprego situou-se em 6,4%, valor idêntico ao do mês anterior, mas inferior ao de três meses antes (0,1 pontos percentuais) e ao de um ano antes (0,2 pontos percentuais)”, dá conta o gabinete de estatísticas, no destaque publicado esta manhã, no qual indica também que, no total, havia em setembro 351,9 mil pessoas desempregadas em Portugal.

Em contraste, a taxa de emprego fixou-se em 64,3% no nono mês do ano, o que significa que aumentou em 0,1 pontos percentuais face ao mês anterior e 0,4 pontos percentuais em comparação com o registado há um ano. Contas feitas, a população empregada subiu para 5,1 milhões de trabalhadores, mais 0,3% do que em agosto e mais 1,6% do que em setembro do ano passado.

Com esta dinâmica da população desempregada e empregada, a população ativa cresceu em setembro, para quase 5,5 milhões de pessoas. Em causa está uma subida em cadeia de 0,4% e um aumento homólogo de 1,4%.

Já a população inativa diminuiu (0,7% em cadeia e 0,3% em termos homólogos) para 2,5 milhões de pessoas. “A evolução da população inativa resultou, essencialmente, do decréscimo do número de outros inativos, os que não estão disponíveis nem à procura de trabalho (22,8 mil; 1,0%)”, sublinha o gabinete de estatísticas.

Quanto à subutilização do trabalho, o INE indica que se situou em 10,8%, “valor superior ao de agosto de 2024 (0,1 pontos percentuais), mas inferior ao de junho do mesmo ano (0,2 pontos percentuais) e ao de setembro de 2023 (0,9 pontos percentuais)”.

(Notícia atualizada às 11h24)

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Paulo Rangel garante que “chumbo” de juiz português para tribunal europeu é ilegal

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que o "chumbo" do juiz Gonçalo Almeida Ribeiro para o Tribunal de Justiça da União Europeia é ilegal.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou esta quarta-feira que o “chumbo” do juiz Gonçalo Almeida Ribeiro para o Tribunal de Justiça da União Europeia é ilegal, já que o critério apresentado não consta do tratado de funcionamento da UE.

Quem define os requisitos para [a nomeação] dos juízes são os tratados, não é o comité europeu de avaliação“, sublinhou Paulo Rangel, que está a ser ouvido na comissão parlamentar dos Assuntos Europeus sobre o assunto.

“O tratado [de funcionamento] não refere, em lado nenhum, a obrigação de o candidato ter 20 anos de experiência”, afirmou o ministro, apontando que essa condição não se aplica aos magistrados que exercem funções em altos tribunais, mas sim a jurisconsultos.

No caso do Gonçalo Almeida Ribeiro, a necessidade de ter 20 anos de experiência não é obrigatória, já que o juiz é atualmente vice-presidente do Tribunal Constitucional, avançou Paulo Rangel.

O ministro lembrou ainda os partidos presentes na comissão parlamentar que os candidatos apresentados pelo Governo foram ratificados pela Assembleia da República, pelo que “havendo uma rejeição, a Assembleia que fica também em causa e não só o Governo”.

Assegurando que defende a existência de um comité de avaliação, o ministro admitiu ter estranhado o processo usado, já que “nos casos em que o comité recusa [um candidato], normalmente avisa previamente o Estado, coisa que não fez” com Portugal. “Isto vai ter consequências”, adiantou Rangel.

Proposto pelo atual Governo, juntamente com Carla Farinhas e Sofia Oliveira Pais, Gonçalo de Almeida Ribeiro foi um dos três candidatos a juiz do TJUE ouvidos pela comissão parlamentar de Assuntos Europeus em 3 de julho passado. Logo nessa altura, foram levantadas dúvidas em relação à compatibilidade do seu currículo para o cargo, designadamente pelo PS.

Formalizada a candidatura de Almeida Ribeiro pelo Governo português, o comité europeu a quem cabe avaliar os candidatos ao TJUE deu-lhe parecer negativo, considerando que o ainda vice-presidente do Tribunal Constitucional não tem os “20 anos de experiência” exigidos nos requisitos de candidatura.

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Alemanha cresce 0,2% no terceiro trimestre e evita recessão técnica

  • Lusa
  • 30 Outubro 2024

Ligeira subida deveu-se, principalmente, a um aumento do consumo privado e das despesas públicas. Governo alemão está pessimista e prevê que economia registe uma contração de 0,2% no conjunto do ano.

O Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha no terceiro trimestre avançou 0,2% face ao trimestre anterior, evitando assim a chamada recessão técnica, que ocorre quando há uma queda da economia em dois períodos consecutivos, foi anunciado esta quarta-feira.

Contudo, o PIB alemão recuou 0,2% no terceiro trimestre face ao mesmo período de 2023, de acordo com os dados da agência federal de estatística alemã (Destatis) divulgados esta segunda-feira.

O resultado do segundo trimestre foi corrigido para -0,3%, depois de uma primeira estimativa de -0,1%.

A notícia surpreendeu, uma vez que a maioria dos economistas esperava que a economia se contraísse e entrasse em recessão. A ligeira subida, segundo a Destatis, deveu-se, principalmente, a um aumento do consumo privado e das despesas públicas.

O índice de clima empresarial do instituto de investigação económica IFO – um dos principais indicadores iniciais – subiu em outubro, após quatro quedas mensais consecutivas.

No entanto, mantém-se o ceticismo de que a economia alemã possa sair da atual situação crítica e o Bundesbank, o banco central alemão, acredita que a fase débil que começou em 2022 vai continuar.

No quarto trimestre, a atividade económica pode tender a estagnar. Embora não seja de esperar uma recessão no sentido de uma desaceleração generalizada e prolongada da economia, esta permanece na fase de fraqueza em que se encontra desde meados de 2022″, refere o relatório anual do Bundesbank.

O FMI também prevê a estagnação da economia alemã e aponta para problemas na indústria e no mercado imobiliário.

A Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio (DIHK) prevê que a estagnação se mantenha em 2025, com base num inquérito aos líderes empresariais.

O Governo alemão também está pessimista e prevê que a economia registe uma contração de 0,2% no conjunto do ano.

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Secretário de Estado avisa que “há que evitar financiar situações de emprego pela via do estágio”

Adriano Rafael Moreira justifica redução dos estágios apoiados pelo IEFP, de nove para seis meses, com o sucesso desse modelo a nível europeu. Garante que novas medidas estão blindadas contra fraudes.

O secretário de Estado do Trabalho avisou esta quarta-feira que é preciso evitar estar a financiar estágios que, na realidade, são situações de emprego. Numa audição parlamentar requerida pelo PS sobre as alterações recentes aos apoios aos estágios, Adriano Rafael Moreira explicou que foram detetadas a nível europeu muitas situações de emprego “falsamente apoiadas” por essa via, daí que o Governo tenha reformulado os subsídios em questão.

Há que evitar estarmos a financiar situações de emprego pela via dos estágios“, afirmou o responsável no arranque da audição, defendendo que as alterações feitas aos apoios fazem uma “melhor ligação” entre os estágios e a contratação efetiva dos jovens.

Um estágio, um contrato. [Em] todos os estágios aos quais não se sigam um contrato, algo falhou“, insistiu o secretário de Estado, que adiantou que, neste momento, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) já está a analisar cinco mil candidaturas aos apoios reformulados. As inscrições abriram este mês e tem havido “grande adesão”, destacou ainda.

Uma das mudanças que o Governo pôs em prática (e que o PS tem criticado) foi a redução da duração dos estágios apoiados pelo IEFP, de nove para seis meses. Adriano Rafael Moreira explicou que a nível europeu esse modelo tem tido sucesso, daí que o Executivo português tenha decidido fazer essa revisão.

Um estágio, um contrato. [Em] todos os estágios aos quais não se sigam um contrato, algo falhou.

Adriano Rafael Moreira

Secretário de Estado do Trabalho

O secretário de Estado sublinhou também que as medidas que foram tomadas resultam do cenário com o qual o Governo se confrontou quando chegou ao poder: uma taxa de desemprego jovem “muito superior à média da União Europeia” e persistente, bem como 140 mil jovens que nem trabalham, nem estudam. “É um flagelo”, argumentou o mesmo, referindo a este último grupo de jovens.

“Procurámos lançar medidas novas para reagir à conjuntura“, realçou ainda Adriano Rafael Moreira, que assegurou que as mudanças em causa foram analisadas e discutidas com os parceiros com assento na Concertação Social.

Ainda assim, o secretário de Estado mostrou abertura para fazer ajustes às medidas, caso se revelem necessários. “Temos uma visão muito positiva desta medida. Não hesitaremos em alterar o que for necessário“, asseverou.

Aos deputados, o responsável garantiu igualmente que os apoios aos estágios, com as novas mexidas, estão “blindados” contra fraudes e contra o risco de precariedade. Respondeu assim ao socialista Miguel Cabrita, que nesta audição parlamentar foi o primeiro a questionar o secretário de Estado sobre estes dois pontos.

IEFP com sistema informático reforçado para combater falsos estágios

Tomada de posse dos Secretários de Estado do XXIV Governo Constitucional - 05ABR24
O secretário de Estado do Trabalho esteve a ser ouvido pelos deputados sobre os apoios aos estágios.Hugo Amaral/ECO

Durante a audição desta quarta-feira, o secretário de Estado do Trabalho foi também questionado (nomeadamente, por Alfredo Maia, do PCP) sobre as empresas que acumulam estágios, em vez de apostarem na contratação permanente. Em resposta, Adriano Rafael Moreira avançou que está a ser feito “um investimento muito grande na área informática do IEFP“, que vai permitir melhorar o cruzamento de dados e, portanto, reforçar a monitorização dos estágios.

“O estágio é um caminho para chegar a um contrato de trabalho. Tem de ter como pressuposto a elevada probabilidade de chegar a um contrato. Se não aconteceu, temos de avaliar. É isso que iremos fazer“, garantiu o responsável.

De acordo com o último balanço avançado ao ECO, Em três anos e meio, foram apoiados mais de 71 mil estágios pelo IEFP, dos quais 55% terminaram com contratos de trabalho.

Aos deputados, Adriano Rafael Moreira adiantou também esta manhã que no dia 16 de dezembro serão apresentados dois estudos sobre o fenómeno do desemprego jovem em Portugal. Um da autoria da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e outro de uma universidade portuguesa, que o governante não identificou.

(Notícia atualizada às 11h54)

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Como “comprar de forma inteligente” na Black Friday, segundo a blackfriday.pt

  • + M
  • 30 Outubro 2024

Com uma tendência de consumo crescente na Black Friday, planear com antecedência, verificar a autenticidade dos descontos ou rever as políticas de devolução são alguns dos conselhos para esta fase.

Numa altura em que a Black Friday se aproxima a passos largos, e com os portugueses cada vez mais adeptos deste período de compras, a blackfriday.pt avança oito dicas para ajudar os consumidores a “comprarem de forma inteligente”.

Este ano há mais portugueses a querer aproveitar as oportunidades de compra proporcionadas pela Black Friday — que se assinala a 29 de novembro –, com 90% dos cidadãos a afirmar ter intenção de comprar na Black Friday, numa subida de dois pontos percentuais em relação ao ano passado (88%).

Por outro lado, cresce também a percentagem de pessoas (31%) que tenciona gastar mais este ano do que em 2023 (26%), sobretudo na faixa etária dos 25-34 anos, ao mesmo tempo que recua a percentagem de pessoas que preveem gastar menos nesta campanha (31%), em relação ao ano anterior (42%). Uma grande parte dos inquiridos (38%) do estudo Black Friday 2024, elaborado pela NetSonda para a Worten, diz ainda que pretende gastar o mesmo que no ano passado.

O mesmo estudo nota ainda que dois quintos dos potenciais compradores da Black Friday costumam começar a acompanhar os preços com uma antecedência de entre um a dois meses, enquanto cerca de um terço não faz qualquer tipo de preparação.

no ano passado, as vendas online a nível global cresceram 8% com a Black Friday, atingindo os 70,9 mil milhões de dólares (cerca de 65,5 mil milhões de euros), segundo a Salesforce, com a média da taxa de descontos a nível global a situar-se nos 28%.

O consumo nesta fase específica do ano tem assim vindo a aumentar, estando novamente cada vez mais próxima a avalanche de descontos e promoções, com uma miríade de marcas a prometerem grandes oportunidades de poupança e ofertas imperdíveis. No meio de tanta oferta, pode ser um desafio saber como aproveitar ao máximo este evento anual, pelo que a blackfriday.pt, uma plataforma suíça dedicada às promoções da Black Friday e da Cyber Monday, deixa algumas recomendações.

Planear com antecedência

Antes do “dia D”, é importante que cada consumidor faça uma lista dos produtos que realmente necessita ou deseja adquirir. Além disso, é importante estabelecer um orçamento para cada item, de forma a evitar gastos impulsivos e a manter o controlo financeiro, recomenda a blackfriday.pt.

Verificar a autenticidade dos descontos

“Nem todos os descontos são tão vantajosos quanto parecem”, avisa a plataforma, aconselhando os consumidores a acompanhar os preços dos produtos com antecedência e a utilizar ferramentas online que permitam verificar o histórico de preços. “Desta forma, poderá confirmar se o desconto é genuíno e se está realmente a poupar”, diz.

Estar atento às promoções antecipadas

A Black Friday decorre no dia 29 de novembro, mas são muitas as lojas que começam a oferecer descontos dias ou mesmo semanas antes desse dia. Deste modo, os consumidores devem ficar atentos às pré-promoções.

Combinar o melhor do online e do offline

“Embora o e-commerce tenha ganho destaque, as lojas físicas continuam a ter vantagens, como promoções exclusivas para quem compra presencialmente. Uma abordagem híbrida pode ajudar a maximizar as oportunidades, combinando a conveniência do online com as vantagens do offline”, refere a blackfriday.pt.

Evitar o consumo impulsivo

Esta fase de descontos e promoções pode gerar um entusiasmo que, por sua vez, pode levar a compras desnecessárias. “Antes de finalizar qualquer aquisição, pergunte a si mesmo se realmente precisa do produto e se o uso será frequente”, recomenda a plataforma.

Dar prioridade à segurança online

No caso de se optar por compras online, é importante que os consumidores utilizem websites seguros e evitem clicar em links suspeitos que possam surgir em emails ou redes sociais. Além disso, devem também verificar as políticas de privacidade e proteção de dados.

Rever as políticas de devolução

Antes de comprar, é importante consultar as políticas de devolução da loja para saber como proceder em caso de troca ou devolução, uma informação essencial para evitar complicações posteriores.

Evitar endividamento desnecessário

A Black Friday também “não deve ser uma desculpa para contrair dívidas”, avisa a blackfriday.pt. “Utilize cartões de crédito com responsabilidade e mantenha o controlo financeiro para evitar situações de endividamento”, aconselha.

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Governo publica decreto-lei com novas regras para Certificados de Aforro

O novo regime dos Certificados de Aforro promove a sua desmaterialização, elimina a figura do "movimentador", alarga o prazo de prescrição para 20 anos e cria novas regras para futuras emissões.

O Governo publicou esta quarta-feira em Diário da República o decreto-lei que revê o regime jurídico dos Certificados de Aforro, concretizando as medidas anunciadas há dias pelo Executivo em Conselho de Ministros, com vista a tornar este produto financeiro mais acessível, seguro e atrativo para os aforradores.

A desmaterialização total dos Certificados de Aforro é uma das principais novidades. Todos os títulos, incluindo os das séries A e B, passarão a existir exclusivamente em formato digital. O decreto-lei explica que esta medida visa a simplificação e desmaterialização dos procedimentos relativos à subscrição, gestão e reembolso dos Certificados de Aforro. Esta mudança promete reduzir custos operacionais e facilitar a gestão dos investimentos por parte dos aforradores.

Outra alteração significativa é a eliminação da figura do movimentador, um “processo já iniciado com a criação da série E dos Certificados de Aforro”. Até agora, era possível designar um terceiro para gerir os Certificados em nome do titular. O novo regime põe fim a esta prática, reforçando o controlo direto dos aforradores sobre os seus investimentos.

No entanto, o decreto-lei sublinha que “a supressão da figura não prejudica a possibilidade de o titular dos certificados de aforro conferir a terceiros poderes de movimentação dos valores, por via de mandato específico para o efeito.”

O prazo de prescrição dos Certificados de Aforro após o falecimento do titular também sofre uma alteração importante. O período de prescrição após o falecimento do aforrador é alargado de 10 para 20 anos, aplicando-se a todas as séries, incluindo as A e B.

O diploma prevê que “na criação de uma série poderá ser definida a possibilidade de os Certificados de Aforro dessa série serem reembolsados antes da data de vencimento (resgate antecipado), sendo estabelecidas as condições em que tal será efetuado”.

O documento esclarece que “no caso de falecimento do titular de um Certificado de Aforro, os seus herdeiros podem requerer, no prazo de 20 anos a contar da data do falecimento a transmissão do Certificado a seu favor ou a amortização do Certificado pelo valor que este tiver à data em que a mesma for efetuada.” Esta medida dá mais tempo aos herdeiros para reclamar os valores investidos.

Também como já tinha sido anunciado, o novo regulamento dos Certificados de Aforro agora publicado em Diário da República torna mais claro o texto sobre as instituições que poderão comercializar estes títulos de dívida desenhados para as famílias. Segundo o decreto-lei, além do IGCP podem ainda ser entidades comercializadoras de Certificados de Aforro:

  • Instituições de crédito, as sociedades financeiras, instituições de pagamento e instituições de moeda eletrónica autorizadas pelo Banco de Portugal e indicadas para o efeito pelo IGCP,
  • Prestadores de serviços postais indicados para o efeito pelo IGCP,
  • Serviços ou entidades designadas para o efeito pelo membro do Governo responsável pela área das Finanças,

Mas as alterações aos Certificados de Aforro não se limitam a questões administrativas. O decreto-lei também introduz mudanças nas características dos próprios títulos.

Por exemplo, o diploma prevê que “na criação de uma série poderá ser definida a possibilidade de os Certificados de Aforro dessa série serem reembolsados antes da data de vencimento (resgate antecipado), sendo estabelecidas as condições em que tal será efetuado”, e poderão vencer juros a taxa de juro fixa ou a taxa de juro indexada ou ainda ser emitidos a desconto numa periodicidade trimestral, semestral ou anual.

O Governo espera que estas medidas, juntamente com o recente aumento dos limites de subscrição, revitalizem o interesse pelos Certificados de Aforro. Nos últimos meses, este produto de poupança tem enfrentado uma queda significativa na procura por parte das famílias, e o Ministério das Finanças vê nestas alterações uma oportunidade para tornar os Certificados de Aforro mais atrativos para os portugueses.

As novas regras entrarão em vigor nos próximos dias. O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública deverá em breve disponibilizar informações detalhadas sobre a implementação prática destas alterações, permitindo aos aforradores adaptar-se ao novo regime.

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Misericórdias aumentam mensalidades devido ao bónus dos pensionistas

  • ECO
  • 30 Outubro 2024

União das Misericórdias Portuguesas vai atualizar a mensalidade cobrada aos utentes com base no suplemento extraordinário de pensões atribuído aos idosos. Associações dizem que é "desumano".

A mensalidade cobrada aos utentes da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) vai aumentar em novembro devido ao suplemento extraordinário de pensões dado pelo Governo aos idosos. As associações de reformados criticam a decisão, que consideram “injusta” e “desumana”, avança o Jornal de Notícias.

A instituição defende que o acerto está previsto na lei, que refere que a comparticipação familiar pode ser revista “por alteração das circunstâncias que estiveram na base da definição da comparticipação familiar de determinado agregado familiar, designadamente, no rendimento per capita mensal”.

No entanto, esta decisão está a gerar indignação por parte da Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados (APRe). “É desumano. É um bónus que é dado aos idosos, muitos deles com pensões muito baixas. É triste”, afirma Maria do Rosário Gama, presidente da associação, citada pelo jornal.

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Portugal teve oterceiro maior crescimento da Zona Euro no terceiro trimestre

PIB da Zona Euro cresceu 0,4% no terceiro trimestre, face aos três meses anteriores. Portugal teve um desempenho abaixo da média do euro em cadeia.

A economia da Zona Euro cresceu 0,4% no terceiro trimestre deste ano, face ao trimestre anterior, e 0,9% em termos homólogos, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta quarta-feira. Portugal teve o terceiro maior crescimento (1,9%) face ao terceiro trimestre de 2023, entre os países para os quais já há dados disponíveis.

A economia da área do euro mantém assim a trajetória de crescimento com a Alemanha a inverter a contração registada no segundo trimestre (cresceu 0,2% no terceiro trimestre, em cadeia, tal como Portugal) e Irlanda também. Dublin passou de uma contração de 1% de abril a junho para um crescimento de 2% nos três meses seguintes – o mais expressivo entre os países para os quais já há dados disponíveis. Em segundo lugar surge Espanha, o maior parceiro comercial de Portugal, com uma progressão de 0,8%.

“Embora tenha evitado uma recessão técnica, a economia alemã continua pouco maior do que era no início da pandemia”, sublinham os analistas do ING numa nota de análise, classificando a Alemanha como “íman para notícias macroeconómicas negativas”.

França, a segundo maior economia da zona euro, também cresceu passou de uma progressão de 0,2% nos dois primeiros trimestres do ano para 0,4% no terceiro, em linha com a média das economias do euro.

Pela negativa destacam-se a Letónia, a Hungria e a Suécia que entraram em recessão técnica (dois trimestres consecutivos de contração do PIB).

Os analistas antecipam que a atividade empresarial da zona euro e a confiança dos consumidores deverão recuperar cautelosamente nos próximos meses, tendo em conta a redução das taxas de juro e o arrefecimento da inflação.

Os dados do organismo de estatística europeu indicam que, no terceiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) ajustado sazonalmente aumentou 0,9% tanto na zona euro como na UE, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, e uma progressão face à taxa registada no segundo trimestre (+0,3 pp e +0,1 pp, respetivamente). O lugar de destaque vai para Espanha com um crescimento homólogo de 3,4%.

Entre os países da moeda única quatro economias contraíram, em termos homólogos, sendo a quebra mais significativa a da Letónia (-1,4%). A Alemanha, o ‘motor’ da zona euro está em queda desde o primeiro trimestre de 2023, e voltou a cair 0,2%, tal como nos três meses anteriores. Na União Europeia, a Hungria contraiu 0,7% e a Suécia 0,1%.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Confiança dos consumidores piora em outubro, mas clima económico mantém-se em máximos de abril de 2023

  • Joana Abrantes Gomes
  • 30 Outubro 2024

Clima económico mantém-se em máximos desde abril do ano passado, destacando-se os setores da construção e dos serviços. Já a confiança dos consumidores contraria o aumento registado em setembro.

O indicador de confiança dos consumidores diminuiu em outubro, invertendo a tendência verificada no mês anterior, de acordo com os dados dos inquéritos de conjuntura publicados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em simultâneo, o clima económico continua em máximos desde abril de 2023, após um aumento nos dois últimos meses, com um otimismo acentuado na construção e nos serviços.

Os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores” indicam que o indicador de confiança dos consumidores piorou de -12,8 pontos para -14,7 em outubro, depois de uma ligeira melhoria em setembro. Esta evolução, segundo o INE, “resulta, sobretudo, do contributo negativo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país”, que caíram de -12,9 pontos para -19,1 pontos este mês.

Evolução do indicador de confiança dos consumidores

Fonte: INE

“Em menor grau”, as opiniões sobre a realização de compras importantes por parte das famílias (de -27,7 para -28,5 pontos) e a situação financeira do agregado familiar nos últimos 12 meses (de -11,1 para -11,6 pontos) também influenciaram negativamente a evolução do indicador de confiança dos consumidores, acrescenta o gabinete estatístico.

As expectativas dos consumidores acerca da evolução futura da situação financeira do agregado familiar foram a única componente do indicador de confiança a registar um contributo positivo, subindo de 0,4 para 0,5 pontos, um aumento “ténue” após a ligeira diminuição registada em agosto.

O INE destaca também que o saldo das opiniões dos consumidores sobre a evolução dos preços nos últimos 12 meses “aumentou significativamente” em outubro, de 38,3 pontos para 49,3 pontos, após ter diminuído em agosto e setembro. De igual forma, o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços também cresceu de forma expressiva neste mês (de 13,4 para 20,9 pontos), superando a diminuição significativa de 5,9 pontos registada de agosto para setembro.

Por outro lado, no caso das empresas, os indicadores de confiança “aumentaram de forma acentuada na construção e obras públicas e nos serviços, tendo estabilizado no comércio e diminuído na indústria transformadora“. Como tal, o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas dos inquéritos às empresas, aumentou de 2,1 pontos em setembro para 2,5 em outubro.

Evolução do indicador de clima económico

Fonte: INE

O INE nota ainda que o saldo das expectativas dos empresários sobre a evolução futura dos preços de venda “diminuiu em outubro na construção e obras públicas, verificando-se aumentos deste saldo nos restantes setores, de forma moderada no comércio e nos serviços, enquanto na indústria transformadora aumentou expressivamente, registando o máximo desde janeiro de 2023”.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h56)

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