Margem de refinação da Galp quase duplica face ao trimestre anterior, mas fica 16% abaixo na comparação homóloga

A Galp recupera na margem de refinação nos primeiros três meses deste ano, depois de no trimestre anterior ter afundado. Entre janeiro e março situou-se nos 12 dólares por barril.

A margem de refinação da Galp praticamente duplicou no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o trimestre anterior. Ainda assim, fica aquém do registado no mesmo período do ano passado, de acordo com os dados publicados pela empresa esta segunda-feira.

A margem de refinação entre janeiro e março situou-se nos 12 dólares por barril, quando no trimestre anterior estava nos 6,1 dólares, representando um salto de 95% entre os trimestres. Nos primeiros três meses de 2023, contudo, a margem de refinação encontrava-se nos 14,3 dólares, pelo que no mês passado estava num patamar 16% inferior.

Estes dados servem como uma antevisão daquilo que se poderá esperar para os resultados da empresa, que serão publicados no próximo dia 30 de abril.

No trimestre anterior, a Galp explicava a descida na margem de refinação com “a diminuição dos cracks de produtos petrolíferos internacionais”, ou seja, a diferença entre os preços do crude e dos produtos derivados, “e os efeitos de uma paralisação planeada” entre outubro e novembro, na refinaria de Sines, tendo sido processadas menos matérias-primas. Já este trimestre, a petrolífera não apresenta justificação para o salto.

Em contramão com as margens de produção evoluiu a produção working interest, que caiu 4% entre trimestres e ficou 9% abaixo da registada há um ano, nos 115 mil barris de petróleo ou equivalente por dia.

Já na atividade comercial, o destaque vai para a venda de eletricidade, que disparou 82% face ao período homólogo, atingindo os 1,7 terawatts-hora. Estas vendas ficam também 23% acima do patamar de dezembro. Já as vendas de produtos petrolíferos caíram 5% e as de gás natural subiram 12%.

No segmento das renováveis, a empresa praticamente estagnou na instalação de nova capacidade, subindo 4% face ao mesmo período do ano anterior mas mantendo-se na fasquia dos 1,4 gigawatts, enquanto a geração renovável caiu 10%, para os 404 gigawatts-hora.

O preço obtido por cada megawatt-hora vendido também foi substancialmente inferior, baixando dos 108 euros para os 56 euros, numa altura em que o preço das energias renováveis mostra um alívio alargado no mercado ibérico. No caso da energia solar, a grande aposta da Galp em energia renovável na Península Ibérica, o preço de mercado caiu de 84,4 euros por megawatt-hora para os 31,4 euros por megawatt-hora entre o primeiro trimestre do ano passado e o primeiro trimestre deste ano.

(Notícia atualizada pela última vez às 7h41)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A Puig, a Europastry, a Hotelbeds, a Volotea e a Tendam esperam entrar na bolsa este ano com uma avaliação conjunta de mais de 20 mil milhões

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

Depois de a possibilidade da Astara, filial da Bergé, ter sido cancelada há poucos dias devido às condições do mercado, o mercado espera que até cinco novas empresas sejam cotadas nos próximos meses.

Mais concretamente, Puig, Europastry, Hotelbeds, Volotea e Tendam são os candidatos mais evidentes à entrada em bolsa e a avaliação conjunta de todas elas poderá atingir mais de 20.000 milhões de euros, segundo as primeiras estimativas dos analistas.

Puig, o grupo catalão de perfumaria conhecido pelas suas marcas de luxo emblemáticas e presidido por Marc Puig, vai abrir caminho com uma estreia na bolsa prevista para maio. A empresa oficializou na segunda-feira a sua intenção de se tornar pública, com o objetivo de angariar mais de 2,5 mil milhões de euros, com uma avaliação total que os analistas estimam em 10 mil milhões de euros.

A operação, que será a maior estreia em bolsa em Espanha desde a Aena em 2015, está prevista para ser cotada a 30 de abril e as ações serão admitidas à negociação a 3 de maio, embora tudo dependa das condições do mercado.

Entretanto, embora inicialmente estivesse na dicotomia entre a entrada em bolsa ou o financiamento por private equity, a Hotelbeds, um dos principais players do setor das viagens e hotelaria, está a contemplar uma OPI após o verão com uma avaliação superior a 4.000 milhões, depois de ter rejeitado ofertas de fundos de private equity por um valor inferior.

De acordo com um comunicado, a empresa liderada por Nicolas Huss planeia refinanciar até 1,3 mil milhões de euros do seu passivo e comprometeu-se a reembolsar aos seus três principais acionistas – os fundos Cinven, CPPIB e EQT – os 240 milhões de euros que forneceram durante a pandemia para evitar o seu colapso.

A Europastry, líder no setor da massa de padaria congelada, é a próxima na lista e, segundo fontes do mercado, está também a considerar juntar-se à vaga de OPI em julho próximo, com uma avaliação inicial de cerca de 3 mil milhões de euros. Este preço estaria em conformidade com os múltiplos que foram pagos noutras operações do setor, como a recente aquisição da Monbake por 900 milhões.

A operação envolveria uma combinação de uma OPI (Oferta Pública Inicial) para vender o capital da MCH e um aumento de capital (Oferta Pública de Subscrição), com os fundos dos quais a empresa obteria liquidez para continuar com os seus planos de crescimento e expansão, que estão a ser levados a cabo sob a presidência de Jordi Gallés. Em todo o caso, segundo estas fontes, a família fundadora manteria a sua posição atual.

Por seu lado, a Tendam, proprietária da conhecida cadeia de moda Cortefiel, espera estrear-se na bolsa em junho próximo. De acordo com fontes do mercado, a ideia dos sócios é colocar no mercado cerca de 25% do capital da empresa para obter cerca de 600 milhões, pelo que a avaliação da Tendam poderá situar-se entre os 2.400 e os 2.700 milhões.

Recentemente, a empresa presidida por Jaume de Miquel continuou a dar passos no sentido da sua saída com o reembolso antecipado de 300 milhões de euros em obrigações que acaba de executar, quatro anos antes dos vencimentos previstos no calendário inicial.

O último a tomar posição sobre este assunto foi a Volotea, cujo CEO, Carlos Muñoz, anunciou na terça-feira que abriu a porta à realização da sua anunciada OPI durante o segundo semestre do ano, mas não exclui a possibilidade de a adiar para 2025 ou 2026, caso não se verifiquem as condições ideais de mercado. A companhia aérea poderia obter até 850 milhões de euros, de acordo com os rácios dos seus comparáveis.

A empresa garantiu que uma parte dos fundos obtidos com a sua entrada na bolsa será utilizada para liquidar antecipadamente os 313 milhões de euros que a empresa ainda deve à SEPI e à ICO pelo resgate financeiro obtido após a crise da Covid-19.

Por fim, a Restaurant Brands Iberia, a Cosentino e a OK Mobility estão a avaliar a possibilidade de se tornarem públicas em 2025.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 15 Abril 2024

Na agenda política, Montenegro desloca-se a Espanha para o primeiro encontro oficial com Sánchez e o Governo apresenta Programa de Estabilidade

A agenda desta segunda-feira fica marcada pelo primeiro encontro entre Luís Montenegro e Pedro Sánchez, em Madrid, num dia em que o Governo entrega na Assembleia da República o Programa de Estabilidade 2024-2028. Destaque para a Galp que apresenta os primeiros dados preliminares da sua operação referentes ao arranque do ano e para indicadores macroecónomicos a nível nacional e europeu.

Montenegro encontra-se com Sánchez em Madrid

A estreia de Luís Montenegro enquanto primeiro-ministro em contexto europeu arranca já esta segunda-feira com o homólogo socialista espanhol, em Madrid. Na agenda do encontro com Pedro Sánchez, estarão temas como a situação em Gaza e o reconhecimento do Estado da Palestina, mas também questões energéticas e ligadas à gestão da água.

Governo entrega Programa de Estabilidade

Depois da entrega e debate do Programa do Governo, na semana passada, o Governo entregará esta segunda-feira o Programa de Estabilidade 2024-2028, que não contará com as medidas que no novo Executivo pretende implementar. O documento começará por ser entregue na Assembleia da República, seguindo-se o debate no dia 24 de abril.

Galp chama investidores para arranque da época de resultados

A petrolífera nacional divulga esta segunda-feira informação preliminar da sua operação referente ao primeiro trimestre deste ano. O trading update será divulgado antes da abertura dos mercados.

Indicadores macroeconómicos por cá…

Além do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgar dados sobre a evolução da atividade turística e dos transportes, referente ao mês de março, o gabinete de estatística português dará nota dos índices de Produção, Emprego, Remunerações na Construção. Ademais, o Banco de Portugal divulgará estatísticas sobre a emissão monetária, também referente ao mês anterior.

… e lá fora

O dia ficará marcado pela divulgação de alguns indicadores pelo gabinete de estatística europeu. O Eurostat dará nota sobre a evolução da produção industrial no bloco europeu, em fevereiro, seguindo-lhe os dados sobre a importação de petróleo e produtos petrolíferos, referentes ao ano de 2022, ano em que se iniciou a guerra na Ucrânia.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“O grande desafio é o de trabalhar a notoriedade da marca”, aponta Mariana Coimbra, da ERA Portugal

Mariana Coimbra assumiu a direção de marketing da ERA em 2021, tinha 27 anos. "Senti o peso da idade, mas ao contrário", reconhece. A campanha de posicionamento, em maio, é o mote para a conversa.

Mariana Coimbra queria ser jornalista. Começou por estudar Sociologia, interessou-se pela área de recursos humanos e num estágio de verão, na Vodafone em 2014, acabou por se deparar com a área de employer branding. “Percebi exatamente que marketing era o que queria fazer“, recorda em conversa com o +M a diretora de marketing da ERA Portugal. Mariana Coimbra assumiu a direção de marketing da ERA em outubro de 2021, aos 27 anos.

No curriculum tinha já a criação e liderança do departamento de produto, marketing e comunicação da formação de executivos da Nova SBE, na qual permaneceu perto de cinco anos. O desafio foi lançado por Luís Rodrigues, atual CEO da Tap, seu orientador de tese, na mesma universidade.

A passagem para a ERA Portugal surgiu via recrutadora. A margem de crescimento do departamento na Nova SBE era limitada, assim como o “budget para grande campanhas”, pelo que Mariana Coimbra recorreu a uma recrutadora no sentido de explorar novas oportunidades. Esta surgiu de uma aposta de Rui Torgal, CEO da ERA Portugal, com o qual existiu “uma grande empatia e visão muito alinhada”.

“De início senti o peso da idade, mas ao contrário” reconhece a profissional, que teve a “sorte de ‘herdar’ uma equipa espetacular”. “Estar rodeada das pessoas certas é muito importante. Eu tenho que perceber um bocadinho de tudo, mas não tenho que ser especialista em tudo”, aponta.

A equipa de marketing e comunicação central é de cinco pessoas. A estas juntam-se as agências com as quais trabalham, que são “uma extensão da equipa”, e ainda as 200 lojas, “muitas das quais com marketeers no terreno, que também gerem as marcas”. “Antes estávamos muito fechados na sede, agora trabalhamos em conjunto com as agências de todo o país, são muitos quilómetros feitos, mas vale a pena”.

A ERA Portugal tem agora pouco mais de 200 agências, número que pretende alargar para os 350 no espaço de três anos. “O grande desafio é o de trabalhar a notoriedade da marca, que não se faz de um momento para o outro. A notoriedade da marca e também a imagem do setor”, acrescenta.

Depois, “temos que conseguir amplificar a mensagem e não ser cada um a gritar por si nas marcas locais. Ser ágeis e não podemos cortar as pernas ao que as agências podem fazer. A pessoa do Faial sabe melhor do que ninguém como comunicar com as pessoas da ilha”, dá como exemplo.

“O grande desafio de qualquer marketeer é tentar gerir pressão natural das equipas de vendas e administração, gerar leads e oportunidade de negócio, mas é muito importante conseguir forçar esta visão de médio e longo prazo, que não vai ter impacto instantâneo, mas estamos a construir reputação. No caso da ERA Portugal, não temos uma pressão desmedida para trabalhar performance, o investimento na marca e na perceção é muito importante“, ressalva. Comercializando a ERA Portugal as franquias, e não imobiliário, a equipa de vendas são os consultores que acompanham as diferentes lojas.

O nosso grande trabalho é no pós venda, garantir que os franchisados conseguem crescer e que amplificamos a mensagem“, resume. Depois, é uma bola de neve, quando mais venderem, maior o budget de comunicação que entregam à ERA Portugal, que recebe uma contribuição direta das lojas para o marketing, valor que acresce ao budget central.

O target, na comunicação, é mais o vendedor do que o comprador. “O vendedor é que é leal à marca que escolhe para vender a casa, o comprador é fiel à casa“, justifica.

Nas agências, a comunicação institucional é trabalhada pela Corpcom, a Initiative faz o planeamento above the line, a Fullsix trabalha performance e a Pepper o digital. Ricardo Figueira é o diretor de arte e Albano Homem de Melo, publicitário que chegou a ser diretor criativo e presidente da então Young & Rubicam – e nos últimos anos se dedicou à área da restauração, na qual fundou as marcas H3 ou V!ra – funciona como consultor estratégico e criativo.

O Albano [Homem de Melo] é o autor do “Já ERA”, que utilizamos desde 2008, para dizer que a casa já está vendida. A taxa de recordação comprovada do “Já Era” continua nos 20 e tal por cento, é uma mensagem de sucesso que foi e continua a ser um sucesso. As grandes campanhas são feitas por eles”, aponta.

A próxima grande campanha vai para o ar em maio e dá seguimento ao conceito Garantia ERA, a campanha de posicionamento da marca nos últimos anos. “Vai juntar vários elementos da marca. Vai ser o expoente máximo da portugalidade da ERA, uma marca com génese americana, mas muito portuguesa“, avança a responsável.

Em termos de comunicação o ano arrancou com o lançamento de Porta Aberta para o futuro, webserie de três episódios baseada em exemplos verídicos de franchisados.

Outro dos grandes projetos está na área da responsabilidade social, através associação à iniciativa Just a Change, que intervém na área da pobreza habitacional. “Queremos ser mais do que mecenas. Em cima disso, queremos ter impacto mais operacional, na sinalização da pobreza escondida”, explica Mariana Coimbra. “Ninguém conhece melhor o território do que os nossos 2500 colaboradores. É uma parceria muito ‘redondinha'”, aponta.

Vencedora de um ouro e duas pratas no Young Lions, Mariana Coimbra vai concorrer novamente em 2024. “Quando ganhámos, em 2020, foi ano de pandemia, não houve competição em Cannes”. Agora com 30 anos, será a última vez que pode concorrer. “Pode ser que consiga fechar com chave de ouro“, diz a profissional que na competição faz dupla com Francisco Santos, da Nova SBE.

Mariana Coimbra nunca pensou sair de Portugal para trabalhar. Aliás, aconteceu o contrário. Optou por ficar quando, há cerca de 10 anos, os pais se mudaram para Espanha. “Sobretudo na Nova, onde cerca de 50% dos meus colegas de mestrado eram estrangeiros, havia muito essa cultura de ir para fora, emigrar. Sempre gostei muito de Portugal e sempre tive a noção de querer ficar“, garante.

A diretora de marketing da ERA Portugal reconhece ser quase uma exceção. “Tenho tido sorte. Muito trabalho, mas também muita sorte“. Mariana Coimbra vive com o namorado há nove anos e do agregado faz também parte, há oito anos, o cão. Pertence a uma geração de transição, como descreve. Herdou a cultura de trabalhar muito, da geração anterior, com noção de equilíbrio e da importância da valorização da vida pessoal. “Tenho dificuldade em desligar, e se calhar é por isso que faço muitos planos, tentando equilibrar a família, os amigos, o exercício,…“.

Ultimamente, um novo desafio: aprender música e piano. Se não fosse marketeer, “se calhar teria começado a aprender música mais cedo, e seria mais do que uma amadora aprendiz de piano”, responde no questionário.

Mariana Coimbra em discurso direto

1 -Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?
Apelam-me campanhas que conseguem o melhor de dois mundos: a emoção que cria recordação, e a mensagem que atinge a eficácia. A nível nacional, a alface do Lidl é para mim dos melhores exemplos dos últimos tempos. Tão simples, tão memorável, tão eficaz – adoraria ter o orgulho de estar na equipa que a desafiou e aprovou. A nível internacional, a campanha da Volvo Trucks com o Van Damme é intemporal, nunca me esquecerei da precisão daqueles camiões, ao som de uma música tão épica.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?
Desequilibrar o balanço entre notoriedade e performance para uma visão sem ROI instantâneo, defendendo o impacto que terá na marca a médio-longo prazo.

3 – No (seu) top of mind está sempre?
Muitas ideias soltas e muitos planos, tudo ao mesmo tempo. Alguma piada para descontrair o ambiente, alguma ideia nova para desafiar um colega ou agência, algum itinerário de viagem em processo de planeamento mental e possivelmente alguma música a cantarolar em background.

4 – O briefing ideal deve…
Ser direto, dar pistas, sem nunca fechar demasiado o caminho. Acredito que as boas ideias se constroem em cima de outras ideias.

5 – E a agência ideal é aquela que…
É uma extensão da nossa equipa, com ideias proativas, que fala na 1ª pessoa do plural, e que co-constrói as soluções com o cliente.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?
Arriscar sempre – e cada vez mais. Mas sempre com “pinta”!

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?
Estudava mais, testava mais, criava mais conteúdo, e ampliava tudo isso com mais media, mais eventos, mais patrocínios. Mas esperaria que esse orçamento se refletisse também em mais pessoas, mais formação, mais tempo para parar, pensar, ouvir e inspirar(-nos).

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?
O que faria se tivesse um orçamento limitado.

9 – Construção de marca é?
Saber-nos reinventar constantemente, com uma identidade igualmente constante.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?
Possivelmente teria continuado como jornalista de música. Talvez já tivesse lançado um livro. E se calhar teria começado a aprender música mais cedo e seria mais do que uma amadora aprendiz de piano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal teve o maior aumento do custo dos empréstimos à habitação após subida de juros do BCE

Os custos do serviço da dívida em Portugal subiram em 1,2% do PIB, após as decisões de política monetária do BCE, de acordo com os cálculos do FMI. 

Portugal foi o país onde o custo dos empréstimos à habitação mais aumentou após a política de subida de juros implementada pelo Banco Central Europeu (BCE), conclui o Fundo Monetário Internacional (FMI). Os custos do serviço da dívida subiram o equivalente a 1,2% do PIB no espaço de um ano.

No segundo capítulo do World Economic Outlook, focado na habitação e divulgado esta segunda-feira, o FMI conclui que o “aumento anual dos custos do serviço de dívida, em relação a meados de 2022, varia significativamente em toda a área do euro, desde Portugal com 1,2% do PIB até Malta com praticamente zero”.

Este desempenho coloca assim o país no topo da tabela dos países europeus com os maiores impactos nos custos após a política monetária do BCE — que avançou com a primeira subida de juros em julho de 2022 –, seguido pela Finlândia (1,1% do PIB) e Estónia (1%).

Como explica o FMI, a transmissão dos efeitos da política monetária depende das características do mercado, como a “prevalência de créditos de taxa variável e a proporção de famílias com hipotecas”. Como já é conhecido, Portugal é dos países europeus com maior percentagem de crédito à habitação a taxa variável, pelo que acaba por ser mais vulnerável a este tipo de mexidas nos juros.

Apesar destes dados, o FMI nota que a transmissão da política monetária em países como a Hungria, Irlanda, Portugal e os Estados Unidos “parece ter enfraquecido”, com a inversão de algumas tendências.

Entre os fatores que contribuem para a diminuição desta transmissão inclui-se uma “maior adoção de créditos de taxa fixa, limites mais rígidos no rácio entre o montante do empréstimo e o valor do activo (imóvel), menor endividamento, emigração de áreas densamente povoadas e a deflação dos preços da habitação em algumas áreas anteriormente sobrevalorizadas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Banco de Portugal submete mais bancos a um “ciberataque”

Mais bancos em Portugal vão ser alvo de um "ciberataque", mas não há nada a temer: é só um exercício para ver como reagiriam se o pior acontecesse. Supervisor alargou este mês o teste em curso do BCE.

Vários bancos portugueses vão ser alvo de um “ciberataque” do Banco de Portugal, mas sem qualquer risco para a instituição nem para os clientes. O supervisor decidiu aprofundar e alargar a mais instituições de crédito os testes de esforço de cibersegurança anunciados em janeiro pelo Banco Central Europeu, confirmou ao ECO fonte oficial. Este exercício específico do supervisor bancário português arrancou na primeira semana de abril.

Em janeiro de 2024, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a realização do primeiro stress test com o objetivo de aferir como os bancos supervisionados responderiam a ciberataque. Não é um exercício à capacidade de prevenção, mas sim de reação: “O cenário do teste pressupõe que as instituições de crédito serão alvo de um ciberataque bem‑sucedido, que afetará as suas operações diárias”, explicou o BCE.

As principais conclusões deste exercício serão publicadas no verão, mas o supervisor da banca em Portugal quis ir mais longe: “O Banco de Portugal considera de maior relevância este exercício e decidiu estendê-lo a uma amostra adicional de instituições de crédito sob a sua supervisão direta e/ou com relevância sistémica a nível nacional, com as necessárias adaptações ao calendário. Adicionalmente, o exercício é adaptado com o objetivo de integrar questões relevantes na perspetiva sistémica”, confirmou ao ECO fonte oficial.

As questões foram remetidas ao Banco de Portugal depois de Afonso Fuzeta Eça, recentemente nomeado para o conselho de administração do BPI, ter avançado na conferência New Money, promovida pelo ECO e pela sociedade de advogados Morais Leitão, no dia 10 de abril, que o BPI estava a participar nesse novo exercício promovido pelo Banco de Portugal.

Além de confirmar que o BPI participa no teste do BCE através do seu acionista CaixaBank, Afonso Fuzeta Eça comentou: “O Banco de Portugal também iniciou na semana passada [1 a 5 de abril] um exercício de resiliência e de cibersegurança e estamos também a participar nele.” Presente na plateia da conferência, Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal com o pelouro das tecnologias de informação, anuiu.

Apesar de confirmar o exercício, o Banco de Portugal não facultou a lista das instituições de crédito abrangidas por este novo teste. O ECO apurou que a Caixa Geral de Depósitos é outro dos bancos abrangidos, sendo que a lista de instituições de crédito de relevância sistémica em Portugal inclui ainda o BCP, o Novobanco, o Santander, o Banco Montepio e o Crédito Agrícola.

Instado a dar mais esclarecimentos, Afonso Fuzeta Eça não quis entrar em detalhes, mas sublinhou ser um exercício que “segue todas as boas práticas para um processo deste género”.

“É um processo com várias fases. Vai desde os procedimentos até exercícios mais práticos, que darão toda a confiança aos participantes de que fizemos um exercício sério. Em alguns sítios vão ser encontradas boas práticas, noutros, se calhar, como em todos os exercícios, há coisas a cuidar. E espero que nada crítico seja encontrado em ninguém que participe no exercício”, sublinhou o administrador do BPI.

Conferência New Money 2023 - 07MAR23
Hélder Rosalino, administrador do Banco de Portugal responsável pelos Sistemas e Tecnologias de InformaçãoHugo Amaral/ECO

Estabilidade financeira em risco

Estes testes de esforço aos bancos surgem num momento de maior preocupação com a capacidade de setores críticos da economia prevenirem e responderem a ciberataques disruptivos. Entidades como BCE e o Fundo Monetário Internacional (FMI) têm avisado nos últimos anos que um ciberataque poderia desencadear uma grave crise financeira.

Aliás, no dia dia 9 de abril, responsáveis do FMI insistiram que “incidentes no setor financeiro podem ameaçar a estabilidade financeira e económica se erodirem a confiança no sistema financeiro, interromperem serviços críticos ou contaminarem outras instituições”.

“O Banco de Portugal, no âmbito do seu Plano Estratégico 2021-2025, e em linha com as prioridades de supervisão do Mecanismo Único de Supervisão para o período de 2024-2026 e a avaliação de riscos para o setor financeiro a nível europeu, do ponto de vista sistémico, identifica a resiliência operacional das instituições de crédito, decorrente do seu processo de transformação digital, como uma prioridade”, admite fonte oficial da instituição governada por Mário Centeno.

Ademais, na União Europeia, o setor financeiro tem vindo a preparar-se para a adoção do Digital Operational Resilience Act (DORA), que começará a aplicar-se a partir de 17 de janeiro de 2025 e pressupõe exigências mais apertadas ao setor do ponto de vista de cibersegurança. Esta lei vai ainda mais além e abrange empresas de outros setores, como as tecnológicas que fornecem produtos e serviços às instituições financeiras.

O assunto preocupa as autoridades nacionais e europeias. O exercício do BCE abrange 109 entidades supervisionadas diretamente pela instituição presidida por Christine Lagarde. Dentro destas, o BCE selecionou uma “amostra” de 28 bancos que “serão objeto de uma avaliação reforçada, no âmbito da qual terão de apresentar informações adicionais sobre a forma como lidaram com o ciberataque”.

Apesar da relevância, o BCE determinou que “este exercício predominantemente qualitativo não terá impacto nos [requisitos de] fundos próprios através das orientações do Pilar 2, que constituem uma recomendação dirigida a cada instituição de crédito sobre o nível de fundos próprios que devem deter para além dos requisitos vinculativos”. Mas os supervisores “debaterão os resultados com cada instituição no contexto do processo regular de análise para fins de supervisão”.

É neste contexto de cooperação institucional que o Banco de Portugal alarga o teste no país, mais uma das medidas em vigor para assegurar uma maior resiliência por parte deste setor crítico. “No que respeita em particular ao risco de cibersegurança, o Banco de Portugal promove adicionalmente a proximidade e confiança entre e com as instituições através de uma cooperação, partilha de experiências e desenvolvimento de iniciativas de forma próxima através do Fórum com a Indústria para Cibersegurança e Resiliência Operacional“, remata a mesma fonte oficial.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

As estrelas do Godó dão uma aula de mestre a jovens tenistas promissores

  • Servimedia
  • 15 Abril 2024

O court de Rafa Nadal no Real Club de Tenis Barcelona tornou-se o epicentro de um dia cheio de emoção com a celebração da Clínica Oficial do Barcelona Open Banc Sabadell, organizada pelo ISDIN.

Mais de uma centena de jovens entusiastas do ténis de diferentes clubes de toda a Catalunha tiveram a oportunidade de viver uma experiência inesquecível ao partilhar o campo com alguns dos maiores nomes do ténis internacional.

A jornada contou com a participação dos tenistas profissionais Pablo Carreño, Sebastián Báez e Martín Landaluce, embaixadores da ISDIN, juntamente com Jaime Munar, que não só partilharam intensos rallies com os jovens atletas, como também lhes deram uma aula magistral sobre fotoproteção. Os jovens tenistas promissores aprenderam com os seus ídolos a importância da proteção solar, uma lição fundamental para estes jovens que passam longos dias ao sol.

As bancadas do campo Rafa Nadal, com capacidade para 6000 pessoas, encheram-se de espetadores que não quiseram perder a oportunidade de ver as estrelas do ténis em ação e de apoiar os jovens talentos do ténis catalão.

EM TODO O MUNDO

Com este evento, a ISDIN demonstra mais uma vez o seu forte empenho na sensibilização para os hábitos de fotoproteção em desportos ao ar livre, como o ténis, para prevenir desde lesões cutâneas até ao cancro da pele.

ISDIN, o laboratório internacional de fotoproteção e dermatologia líder em Espanha, oferece soluções completas e inovadoras para o cuidado, a prevenção e a manutenção da pele. Desde a sua criação, há 49 anos, tem-se empenhado firmemente em responder eficazmente às necessidades da pele e das mucosas, ao lado de dermatologistas e farmacêuticos.

O resultado é uma gama de produtos na vanguarda da dermatologia, com fórmulas avançadas e texturas inovadoras para uma melhor adesão aos tratamentos. A vocação da ISDIN para ser uma referência internacional em cuidados da pele levou-a a estar presente hoje em mais de 50 mercados em todo o mundo com uma equipa de 1500 pessoas. Além disso, graças ao seu programa ESG, comprometido com a saúde das pessoas, a comunidade e a preservação do planeta, a ISDIN foi reconhecida como o primeiro laboratório espanhol BCorp.

A ISDIN foi também reconhecida pela Forbes como uma das melhores empresas para trabalhar em Espanha e foi galardoada com os selos Diversity Leading Company, Empowering Women’s Talent e Healthy Company.

 

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Pedro Reis recupera diplomacia económica

O ministro da Economia vai estar presente no Fórum Macau num momento sensível para as relações com a China. É a primeira ação de Pedro Reis para recuperar a diplomacia económica.

Pedro Reis tinha assumido a diplomacia económica como uma das prioridades políticas para a legislatura, uma das decisões orgânicas foi a transferência da Aicep dos Negócios Estrangeiros para o ministério da Economia. Na próxima segunda-feira, o ministro da Economia vai ter uma primeira intervenção política neste contexto, na 6º edição do Fórum Macau e que ocorre no ano dos 25 anos de transferência do Território para a China.

O ministro da Economia, recorde-se, foi presidente da Aicep no Governo de Passos Coelho e Paulo Portas e apostou nas missões de diplomacia económica para promover empresas portuguesas e captar investimento estrangeiro. Foi aliás nesse contexto que a Aicep mudou de tutela. Agora, com a nomeação de Pedro Reis para a Economia, regressou também o Aicep, a agência para a internacionalização e comércio externo. Pedro Reis quer voltar a apostar na diplomacia económica e, neste quadro, vai também fazer regressar as missões empresariais a mercados externos, com empresas exportadoras, e sobretudo para novos mercados e para captar investimento estrangeiro.

A presença de Pedro Reis neste Fórum Macau surge num momento particularmente sensível das relações políticas e económicas de Portugal e da China, na sequência da exclusão da Huawei da rede de 5G. Portugal passou a ser um dos poucos países da Europa Ocidental cujos nacionais não beneficiam de isenção de visto para entrar na China, após Pequim ter alargado aquela medida a mais seis nações. Em declarações à agência Lusa, o embaixador português em Pequim, Paulo Nascimento, disse mesmo “não entender” o critério que levou as autoridades chinesas a excluir Portugal. “Não acredito que haja aqui discriminação negativa, no sentido de dizer que a China está a fazer isso para sinalizar alguma coisa a Portugal, não acho que seja esse o caso“, afirmou. “Mas não consigo entender o critério”, disse.

Em 2023, de acordo com informações do Ministério da Economia, a China foi o quinto principal fornecedor de bens a Portugal, assegurando 5% das compras portuguesas ao estrangeiro. É já o 16.º país de exportação de produtos portugueses, com 1.309 empresas a vender para território chinês, em 2022. E 402 empresas portuguesas exportaram serviços para Macau.

Pedro Reis vai assim representar o Governo na assinatura do “Plano de Ação Trienal’ deste Fórum Macau, “um mecanismo multilateral de cooperação intergovernamental, criado em 2003, por iniciativa da República Popular da China”, lê-se num comunicado de Imprensa enviado ao ECO. O Fórum Macau “tem por objetivos consolidar o intercâmbio económico e comercial entre a China e os PLP, dinamizar o papel de Macau enquanto plataforma de cooperação e fomentar o desenvolvimento comum do Interior da China, dos PLP e de Macau. A sua ação tem estado centrada nos domínios de cooperação intergovernamental, cooperação no comércio e no investimento, cooperação setorial, cooperação para o desenvolvimento, recursos humanos, cooperação médica e sanitária, educação e cultura, entre outros“.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associação das grandes empresas ganha quatro novos membros e perde três

Generali, Grupo Sousa, Tabaqueira e Vigent Group juntaram-se à Associação Business Roundtable Portugal. Feedzai, Talkdesk e Logoplaste saíram.

A Associação Business Roundtable Portugal (BRP), que junta mais de 40 grandes empresas a operar no país, conta desde este mês com quatro novos associados. Desde que foi lançada, há quase três anos, também já sofreu baixas.

Os novos sócios da associação criada com o objetivo de “acelerar o crescimento económico e social do país” são a Generali Seguros, o Grupo Sousa, a Tabaqueira e o Vigent Group, adiantou ao ECO a BRP. A entrada dos novos associados foi aprovada numa assembleia-geral realizada no dia 22 de março.

“O alargamento da base de associados permite à Associação BRP melhorar a sua representatividade do País, tendo em conta a maior diversidade geográfica e de tipo de indústria representadas, e enriquecer o conhecimento e experiência que coloca à disposição da sociedade para acelerar o crescimento económico e social de Portugal”, salienta a BRP.

A Generali, que em 2020 comprou a Tranquilidade, é a terceira maior seguradora em quota de mercado e será representada na associação pelo CEO, Pedro Carvalho.

O Grupo Sousa, com sede na ilha da Madeira, é um dos maiores grupos nacionais de logística, com destaque para o transporte marítimo. Também está presente no turismo e energia, empregando mais de mil colaboradores. Será representado pelo presidente e CEO, Luís Miguel Sousa.

A Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International, que também emprega mais de um milhar de trabalhadores, será representada pelo CEO, Hugo Marcelo Nico.

O Vigent Group é o dono do Brasmar Group, que reclama a liderança do mercado português no setor alimentar de produtos do mar. Exporta para mais de 40 países e tem presença direta em Portugal, Espanha, Itália, Noruega, França, Inglaterra, Brasil e EUA. Será representado pelo CEO, Sérgio Silva.

Com estas entradas, a BRP passa a somar 43 associados, mais um do que quando foi lançada em 2020, isto porque ocorreram também três saídas entre o ano passado e este.

Os unicórnios Feedzai e Talkdesk, que faziam parte da lista de empresas fundadoras, já não integram a associação. Tal como a Logoplaste. O chairman da empresa de embalagens, Filipe de Botton, era inclusivamente o líder do grupo de trabalho Globalização, uma das áreas de atuação da BRP.

Lançada em junho de 2021 com o mote de trazer “uma nova ambição para Portugal”, a associação pretende pretende colocar o país entre os 15 Estados-membros com maior PIB per capita na União Europeia. Tem três eixos de atuação: pessoas, empresas e Estado, tendo vindo a desenvolver várias iniciativas em áreas como a inovação, requalificação, governance, internacionalização ou retenção de talento jovem.

A BRP é liderada por Vasco de Mello, chairman do grupo José de Mello, tendo como vice-presidente Cláudia Azevedo, CEO da Sonae, e António Rios Amorim, presidente e CEO da Corticeira Amorim. A 6 de maio será eleita uma nova direção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Líderes do G7 condenam unanimemente “ataque sem precedentes” do Irão a Israel

  • Lusa
  • 14 Abril 2024

"Juntamente com os líderes do G7, condenámos unanimemente o ataque sem precedentes do Irão a Israel. Todas as partes devem dar provas de contenção", disse Charles Michel.

Os líderes do G7, o grupo dos países mais ricos do mundo, “condenaram unanimemente o ataque sem precedentes do Irão a Israel”, afirmou hoje o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no final da reunião.

A reunião decorreu domingo, por videoconferência, e foi na rede social X (antigo Twitter) que o presidente do Conselho Europeu defendeu que “todas as partes devem mostrar contenção”.

“Juntamente com os líderes do G7, condenámos unanimemente o ataque sem precedentes do Irão a Israel. Todas as partes devem dar provas de contenção”, disse Charles Michel.

O G7 é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, no qual a União Europeia também está representada.

O representante europeu disse que continuarão a ser feitos “todos os esforços para desanuviar a situação”, nomeadamente “acabar com a crise em Gaza o mais rapidamente possível, em particular através de um cessar-fogo imediato”.

Acrescentou que a situação no Médio Oriente será discutida na cimeira da UE agendada para quarta e quinta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Agentes podem ganhar clientes mas perder comissões com IA

Surgem riscos por incorporar a IA generativa na distribuição de seguros, nomeadamente, "alucinação digital", a desinformação, a toxicidade e a propriedade intelectual, diz estudo da Bain & Co.

O aumento do investimento em tecnologias de inteligência artificial (IA) na distribuição dos seguros pode levar a um aumento de produtividade, sendo por isso possível redimensionar a força de trabalho, afirma um relatório da consultora Bain & Company. O estudo acrescenta que pode aumentar as vendas, por tornar os agentes mais eficazes a identificar os riscos e com aconselhamento digital, mas levar a uma “redução das comissões à medida que os canais digitais diretos ganham destaque”.

Francisco Montenegro, sócio da Bain & Company: “Como acontece com qualquer tecnologia emergente, vão surgir riscos e, para geri-los, as seguradoras deverão adotar estratégias de IA responsáveis”.

Estas são conclusões do relatório “It’s for Real: Generative AI Takes Hold in Insurance Distribuition”, da Bain & Company, referindo que a adoção desta tecnologia pelas empresas de seguros poderá conduzir a um aumento das suas receitas até 20% e uma redução dos seus custos até 15%, podendo gerar mais de 50 mil milhões de dólares anualmente em benefícios económicos para as empresas do setor.

Mas, tal como acontece com qualquer tecnologia emergente, vão surgir riscos e, para geri-los, as seguradoras deverão adotar estratégias de IA responsáveis – como prioridades de curto prazo e também uma visão de longo prazo.”, alerta Francisco Montenegro, sócio da Bain & Company.

Por estratégias a adotar a curto prazo entende-se começar a delinear o processo de adoção de IA generativa em áreas onde o risco pode ser gerido dentro dos regulamentos existentes e que incluam supervisão humana. As estratégias a longo prazo são aquelas que surgem à medida que a empresa desenvolve as suas capacidades de IA e passa a poder concentrar-se a soluções com maior valor acrescentado, “mais integradas e sofisticadas, que refinam os processos empresariais e alterem o papel dos agentes e dos funcionários”, lê-se no relatório.

A consultora prevê que o uso precoce de IA Generativa vai transformar a distribuição de quatro formas, nomeadamente, aumentando a produtividade dos agentes, permitir que os clientes compararem os produtos e façam compras digitais com suporte de vendas virtual sempre disponível, também permitirá personalização em escala dos serviços prestados adaptando-os às necessidades individuais dos clientes; e providenciará análises combinando dados estruturados com não estruturados produzindo assim novos conhecimentos para ajudar as empresas a identificar riscos e auxiliar nas tomadas de decisão negócio.

A consultora global identificou no relatório os principais riscos emergentes decorrentes do uso crescente da IA generativa na distribuição de seguros, nomeadamente, “alucinação digital”, previdência de dados, a desinformação, a toxicidade e a propriedade intelectual. Para gerir esses riscos, as seguradoras devem adorar uma estratégia de aplicação responsável de IA generativa “que se baseia em vagas sucessivas de use cases, testes e de aprendizagem à medida que avançam.”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Startups com olhos postos além-fronteiras<span class='tag--premium'>premium</span>

A AICEP tem previsto um novo programa de aceleração no Reino Unido e a Startup Portugal “viagens exploratórias” a dois novos mercados, Singapura e EUA, para ajudar as startups na internacionalização.

Não é preciso ser unicórnio para voar para o mercado externo. A sheerME ganhou gás para abrir operação no Brasil com a ida à primeira Web Summit Rio na comitiva portuguesa, a Uphill deu o salto com as farmacêuticas que, em Portugal, usavam a solução da health techpara melhorar práticas clínicas. Das comitivas empresariais a feiras tecnológicas internacionais, ao apoio à visita de multinacionais ou fundos de venture capitala Portugal, passando por mecanismos financeiros, são várias as ferramentas ao dispor das startups com olhos postos além-fronteiras.Este artigo faz parte da 4.ª edição do ECO magazine. Pode comprar aqui.Este ano, a AICEP tem previsto um programa de aceleração no Reino Unido, e a Startup Portugal tem planeado “viagens exploratórias a dois novos mercados”: Singapura e

Assine para ler este artigo

Aceda às notícias premium do ECO. Torne-se assinante.
A partir de
5€
Veja todos os planos

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.