Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 119

A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve". Todos os casos são homens entre os 20 e os 61 anos.

Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta quarta-feira mais 19 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 119 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas que deixou de enviara comunicados sobre este tema, publicando apenas a informação no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A semana passada, quando ainda havia apenas 58 casos confirmados, a DGS disse que Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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SRS Advogados assessorou a Sound Particles e os investidores Indico Capital e Iberis

A equipa da SRS Advogados envolvida na transação incluiu os sócios Paulo Bandeira e Gustavo Oliveira e a associada Solange Fernandes.

A SRS Advogados assessorou a Sound Particles e os investidores Indico Capital e Iberis na recente ronda de investimento seed de 2,5 milhões de euros à startup portuguesa que atua na área de software áudio para filmes.

A equipa da SRS Advogados envolvida na transação incluiu os sócios Paulo Bandeira e Gustavo Oliveira e a associada Solange Fernandes.

O sócio Paulo Bandeira destacou que para a SRS é “importante estar associada a projetos inovadores e líderes nas respetivas áreas de atuação. A Sound Particles é mais um exemplo de uma empresa onde o aconselhamento jurídico é uma parte importante no processo de inovação e no futuro crescimento da empresa”.

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Corpo de João Rendeiro repatriado quinta-feira para Lisboa

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

O corpo do antigo presidente do BPP João Rendeiro vai ser repatriado esta quinta-feira para Lisboa num voo da companhia aérea angolana TAAG, disse à Lusa fonte próxima ao processo.

O corpo do antigo presidente do BPP João Rendeiro vai ser repatriado esta quinta-feira para Lisboa num voo da companhia aérea angolana TAAG, disse esta quarta-feira à Lusa fonte próxima ao processo.

A embaixada de Portugal na África do Sul contratou os serviços de uma empresa funerária anglo sul-africana de Joanesburgo para enviar o corpo do ex-banqueiro para Portugal. O voo fará uma escala técnica na capital angolana, adiantou.

De acordo com a mesma fonte, o processo de trasladação do ex-banqueiro, que foi encontrado morto, no dia 12 de maio, na prisão de Westville em Durban, a mais de 500 quilómetros de Joanesburgo, deverá custar cerca de 3.000 euros ao Estado português.

A polícia sul-africana (SAPS) recolheu “todas as provas que necessitava” para a investigação em curso às causas da morte do ex-banqueiro, tendo a entrega do corpo sido permitida para o seu repatriamento após a autópsia, salientou.

A empresa funerária sul-africana que enviará o corpo para Portugal assiste as representações diplomáticas acreditadas no país no repatriamento internacional de restos mortais para países da Europa, Reino Unido, Rússia e Ucrânia, entre outros, sublinhou.

A retirada do corpo da morgue estatal sul-africana em Pinetown, subúrbios de Durban, onde permaneceu mais de duas semanas, ocorreu na tarde de sexta-feira e a transferência para Joanesburgo decorreu no dia seguinte, conduzida pelas autoridades portuguesas na África do Sul.

João Rendeiro, de 69 anos, foi encontrado morto no dia 12 de maio e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte, segundo uma nota do Departamento de Serviços Penitenciários da África do Sul.

O antigo presidente do BPP estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

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Agricultura e pecuária com apoio de 20 milhões na fatura da luz

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

Caso o montante total apurado para as candidaturas submetidas exceda a dotação disponível, o diploma determina que os montantes do apoio a conceder sejam sujeitos a rateio

O Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP) tem 20 milhões de euros para apoiar este ano despesas de eletricidade das explorações agrícolas e pecuárias, segundo despacho dos ministérios das Finanças e da Agricultura publicado nesta sexta-feira.

Caso o montante total apurado para as candidaturas submetidas exceda a dotação disponível, o diploma determina que os montantes do apoio a conceder sejam sujeitos a rateio.

A atribuição do apoio financeiro depende da formalização de um pedido “até ao final do mês de junho”, nas condições definidas na portaria, em formulário a disponibilizar pelo IFAP.

O IFAP efetua o pagamento do apoio diretamente ao beneficiário, com a data limite de 30 de setembro para o apoio apurado no primeiro e segundo trimestres, de 31 de dezembro para o do terceiro trimestre e até 31 de março do ano subsequente paga o apoio apurado no quarto trimestre do ano anterior.

No pedido de apoio, o candidato tem de autorizar o IFAP a obter junto do fornecedor de energia os valores de consumo e potência contratada e consultar a sua situação tributária e contributiva junto, respetivamente, da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e do Instituto da Segurança Social.

O Governo regulamentou em meados de março este apoio às despesas de eletricidade das explorações agrícolas e pecuárias, atribuindo um apoio de 10% da fatura às explorações cuja informação disponível não permitisse determinar a dimensão.

Esta medida de apoio aos custos com a eletricidade no setor agrícola e pecuário foi criada em junho de 2021 e entrou em vigor em janeiro, correspondente a 20% do valor da fatura para as explorações agrícolas até 50 hectares ou explorações pecuárias com até 80 cabeças normais e a 10% da fatura para as explorações com mais de 50 hectares ou mais de 80 cabeças normais.

Este apoio à fatura da eletricidade é definido anualmente, mediante despacho do Executivo em função de circunstâncias excecionais associadas ao aumento dos preços da energia, tendo por objetivo compensar os custos com os consumos de energia elétrica, no qual será definida a dotação anual afeta ao apoio, este ano de 20 milhões de euros.

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Dívida pública sobe 3 mil milhões para novo recorde

A dívida pública, na ótica de Maastricht, subiu três mil milhões de euros em abril, para 279 mil milhões. No primeiro trimestre de 2022, o rácio da dívida pública baixou de 127%.

279.012,76 milhões de euros. É este o montante do endividamento público. A dívida pública na ótica de Maastricht, a que interessa a Bruxelas, aumentou três mil milhões de euros em abril de 2022 face a março, para um total de 279 mil milhões, de acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal. Este é o valor mais elevado de sempre.

Em abril de 2022, a dívida pública, na ótica de Maastricht, aumentou três mil milhões de euros, para 279 mil milhões de euros“, anuncia o banco central, explicando que “este acréscimo refletiu, essencialmente, emissões líquidas de títulos de dívida no valor de 3,5 mil milhões de euros, sobretudo títulos de dívida de longo prazo (2,3 mil milhões de euros)”.

Em contrapartida, “registou-se uma amortização parcial de empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira (MEEF), em 0,5 mil milhões de euros”, o que contribuiu para uma subida menor da dívida pública em abril. Este é um reembolso normal que já estava previsto no calendário acordado entre o MEEF e o Estado português.

Dívida pública atinge novo recorde nos 279 mil milhões de euros

Fonte: Banco de Portugal. Em milhões de euros.

Em abril, o IGCP fez uma emissão sindicada no valor de três mil milhões de euros em que os juros dispararam. A taxa ficou à volta dos 1,7%, o que compara com 1,2% na emissão a 20 anos que tinha feito no arranque de 2022. Agora pagou mais por títulos com maturidade mais reduzida.

Sobre os dados mensais, os números do banco central revelam ainda que os ativos em depósitos das administrações públicas — uma das óticas da chamada “almofada financeira” — aumentaram 0,9 mil milhões de euros em abril para 23,1 mil milhões de euros. Assim, a dívida pública líquida de depósitos fixou-se nos 255,9 mil milhões.

A próxima atualização dos dados do endividamento público ocorre a 1 de julho.

Em 2021, o rácio do endividamento público — o indicador de sustentabilidade da dívida pública mais importante para os mercados financeiros — desceu, passando de 135,2% do PIB para 127,5%, ficando acima da previsão do Governo (126,9%). Portugal inverteu assim a tendência de subida provocada pela pandemia, mas continua longe dos níveis registados em 2019 (116,6%). São 10,9 pontos percentuais que separam ainda 2019 e 2021 nesta ótica.

No primeiro trimestre de 2022, o rácio voltou a cair, fixando-se em 127% do PIB. O objetivo do Governo é chegar ao final do ano com o rácio nos 120,7%. O programa eleitoral dos socialistas apontava para uma dívida pública abaixo dos 110% do PIB até 2026, ou seja, abaixo do valor pré-pandemia daqui a quatro anos.

A expectativa do Governo é que a redução do endividamento público e do défice contribuam para uma gradual melhoria do rating da República ainda este ano, apesar do impacto da guerra e da aceleração da taxa de inflação.

(Notícia atualizada às 11h27 com mais informação)

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Abreu Advogados assina protocolo com Eupportunity e alarga serviços na área dos assuntos europeus

O protocolo assinado entre a Abreu e a Eupportunity prevê a colaboração na área dos assuntos europeus em várias vertentes, desde projetos de assessoria, consultoria e ações de formação.

A Abreu Advogados e a Eupportunity assinaram um protocolo de cooperação na área dos assuntos europeus, que prevê a colaboração entre as duas entidades em várias vertentes, desde projetos de assessoria e consultoria, à partilha de conhecimento e desenvolvimento de ações de formação.

“A Abreu Advogados dá especial atenção aos assuntos europeus e ao acompanhamento da agenda política e legislativa da União Europeia. Com esta parceria estaremos mais próximos da informação e das oportunidades, tendo sempre presente a relevância crescente da UE no quotidiano das pessoas e das empresas”, referiu Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados.

A assinatura do protocolo teve lugar na sede da Abreu Advogados, em Lisboa, e contou com a presença de Inês Sequeira Mendes, managing partner da Abreu Advogados, Luís Barreto Xavier, presidente do Instituto de Conhecimento, e João Vacas, consultor da Abreu, Henrique Burnay e Luis Queiró, senior partners da Eupportunity.

Na área da assessoria e consultoria, a Eupportunity e a Abreu Advogados vão colaborar na preparação de candidaturas a programas de financiamento e na identificação de oportunidades e de eventuais parcerias.

Estão também previstas ações de divulgação, debate e formação, com o contributo do Instituto de Conhecimento da Abreu Advogados, e a participação conjunta em publicações especializadas dedicadas a temas europeus.

Para Henrique Burnay, senior partner da Eupportunity, “quase toda a legislação que importa à atividade económica tem origem nas Instituições europeias, onde Portugal e vários portugueses participam. Com esta parceria vamos reforçar o objetivo de saber o que interessa em Portugal, estar atentos ao que se passa em Bruxelas e contribuir para uma melhor defesa dos interesses da nossa economia”.

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TAP: Aprovadas contas de 2021 e transferência de prejuízos de 1.430 milhões para resultados transitados

  • Lusa
  • 1 Junho 2022

Empresa aprovou em assembleia-geral os relatórios de gestão e das contas individuais e consolidadas relativas a 2021 e a transferência para resultados transitados de mais de 1.430 milhões de euros.

A TAP aprovou em assembleia-geral os relatórios de gestão e das contas individuais e consolidadas relativas a 2021 e a transferência para resultados transitados de mais de 1.430 milhões de euros de prejuízo, comunicou a companhia ao mercado.

De acordo com um comunicado enviado na terça-feira à noite à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a acionista única da TAP – a República Portuguesa, através da Direção-Geral do Tesouro e Finanças – aprovou a “proposta de aplicação de resultados, designadamente a transferência do resultado líquido negativo no montante de 1.430.551.041 euros para a conta de resultados transitados”.

Ainda aprovado foi o “reconhecimento da perda de metade do capital social da TAP e das medidas disponíveis ao abrigo do artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais (nomeadamente, dissolução, redução do capital social ou realização de entradas para reforço da cobertura do capital)”, tendo o acionista decidido que “não seja tomada qualquer medida de momento”, já que “as medidas a adotar estão definidas no Plano de Reestruturação do Grupo TAP aprovado pela Comissão Europeia”.

Na reunião magna realizada na terça-feira foi também aprovado um voto de confiança nos órgãos de administração e de fiscalização e no Revisor Oficial de Contas.

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CIP arranca com nova edição do Promova. 35 mulheres integram programa de liderança

Para esta nova edição -- que conta como patrocinadores, a ANA - Aeroportos de Portugal, a EDP, a Randstad e a Sonae --- foram selecionadas 35 mulheres entre 47 candidatas.

A CIP arrancou com uma nova edição do Promova. Trinta e cinco mulheres participam nesta terceira edição do programa que visa promover a igualdade de género no acesso a altos cargos de direção em organizações privadas. As mulheres ocupam apenas 28% dos cargos de direção em Portugal.

“O Promova é mais do que um projeto de formação executiva, é um projeto de desenvolvimento pessoal que tem em vista a promoção do mérito e da excelência feminina. De acordo com uma análise da Informa D&B de março de 2022, as mulheres ocupam apenas 28% dos cargos de direção em Portugal. O objetivo de todas tem de ser chegar à paridade”, diz Isabel Barros, da CIP, citada em comunicado.

“Neste momento, a participação no Projeto Promova conta com 97 mulheres (três edições) de 41 empresas, com taxas de progressão de carreira, na primeiro edição, de 46% e, na segunda edição, que ainda não terminou, uma taxa de progressão de 40%“, diz a responsável da CIP.

“Portugal já percorreu um grande caminho na diminuição da disparidade entre homens e mulheres tanto no emprego como na educação. No entanto é preciso ir ainda mais rápido. A pandemia voltou a revelar fragilidades e a aumentar as desigualdades – os 100 anos que nos faltavam para atingir a igualdade, são agora 130 anos“, refere ainda.

“As empresas e os seus líderes estão cada vez mais cientes de que a diversidade gera inovação e criatividade, vantagens competitivas vitais ao seu crescimento. As empresas sabem que não podem desperdiçar talentos e necessitam, nas diversas funções organizacionais, das pessoas mais bem preparadas e com melhores competências, sejam homens ou mulheres.”

Para esta nova edição — que conta como patrocinadores, a ANA – Aeroportos de Portugal, a EDP, a Randstad e a Sonae — foram selecionadas 35 mulheres entre 47 candidatas.

O Promova visa contribuir para reduzir o fosso de género no que toca à liderança de empresas, fomentando o acesso das mulheres a posições de decisão em organizações privadas, através do reforço dos conhecimentos, ferramentas e competências, construindo redes que possibilitem relações com as demais participantes, especialistas e oradores convidados e, desenvolvendo um plano individual visando a realização das metas profissionais pretendidas. Cada participante terá também um programa de coaching e outro de mentoria cruzada personalizado.

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Enes | Cabral muda de instalações

A sociedade de advogados fundada por Pedro de Almeida Cabral e Susana Enes, a Enes | Cabral, vai mudar de instalações para a Rua Castilho.

A sociedade de advogados Enes | Cabral (E|C) mudou de instalações para a Rua Castilho, número 75, 6º direito. Em comunicado, o escritório explica que devido ao “crescimento sólido e sustentável” e a um melhor acompanhamento e aos seus clientes, a “E|C tem vindo a apostar na no desenvolvimento da sua equipa multidisciplinar”.

“Este é o passo seguinte no desenvolvimento da sociedade, bem como dos projetos que estabelecemos a médio/longo prazo. Neste primeiro ano registámos um aumento considerável no que diz respeito ao número de clientes. O grau de exigência e compromisso acompanham essa tendência e, como tal, necessitamos de, não só desenvolver os nossos talentos, bem como, reforçar a nossa equipa com novos elementos”, começou por explicar Pedro de Almeida Cabral, sócio fundador da E|C.

Para o advogado, a proximidade que têm com os clientes é algo “muito característico” do escritório e que isso só é possível se tiverem uma “estrutura forte, diligente, coerente e adequada”. “Com a mudança para o novo escritório conseguimos acomodar a nossa equipa em crescimento, trabalhar de forma mais dinâmica, organizar formações e ações de desenvolvimento (tanto profissional, como social), organizar eventos cujas temáticas são do interesse para os nossos clientes e mercado em geral. É, sem dúvida, uma aposta que nos deixa muito confiantes e seguros do caminho que estamos a traçar para a sociedade”, rematou.

Susana Enes, sócia fundadora da E|C, sublinhou também que este é um “momento de viragem” para a firma. “Criámos a E|C num ano considerado atípico e de grande risco para a constituição de novos empreendimentos e projetos. A verdade, é que sensivelmente um ano depois, a nossa atividade aumentou significativamente, levando a um reforço inevitável na estrutura da nossa equipa. O bem-estar e o bom funcionamento do nosso dia-a-dia passa por vários fatores, o espaço em que nos inserimos e no qual desenvolvemos a nossa atividade todos os dias é um deles e tem de reunir os requisitos necessários para que toda a nossa equipa possa pôr em prática e desenvolver ainda mais as suas competências. As novas instalações vão permitir exatamente isso”, acrescentou.

A E|C foi constituída em 2021 e tem vindo a focar-se em várias áreas de prática, nomeadamente, Assessoria do Negócio, Contencioso e Arbitragem, Corporate e M&A, Investimento Estrangeiro, Reestruturações de Empresas e Insolvências. A E|C presta assessoria a clientes nacionais e internacionais.

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Lidl vai permitir cinco dias de trabalho remoto aos colaboradores de escritório

Até aqui, os trabalhadores do escritório já tinham a possibilidade de trabalhar dois dias por semana à distância, mas passam a poder fazê-lo nos cinco dias da semana. Medida abrange 750 pessoas.

O Lidl Portugal vai oferecer aos colaboradores de escritório da cadeia alemã a possibilidade de trabalharem remotamente durante toda a semana a partir de 1 de julho, confirmou fonte oficial da empresa à Pessoas. Até aqui, os funcionários do escritório já tinham a possibilidade de trabalhar à distância dois dias por semana. A medida abrange cerca de 750 pessoas, de um total de 8.200 que a cadeia emprega no país.

“Os últimos dois anos, apesar de desafiantes, foram a prova de que a confiança, a flexibilidade e o compromisso das equipas, independentemente do local de trabalho, mantiveram sempre um alto desempenho. Acreditamos que, com esta nova possibilidade, reforçaremos não só o nível de confiança nas nossas equipas como conseguiremos continuar a ser diferenciadores, enquanto empregador de referência, sendo a primeira escolha dos nossos atuais e futuros colaboradores”, justifica Maria Román, administradora de recursos humanos (RH) do Lidl Portugal.

A empresa já permitia que o pessoal de escritório adotasse um modelo de trabalho híbrido, em que os funcionários podiam trabalhar dois dias fora do escritório. Mas a “crescente tendência de flexibilização do mercado de trabalho” e a necessidade de responder “às expectativas dos seus colaboradores” levou a cadeia de supermercados a estender essa opção a toda a semana de trabalho.

Os escritórios continuarão, no entanto, a estar “totalmente disponíveis” para os colaboradores que desejarem continuar a trabalhar presencialmente e, em momentos estratégicos, de integração ou de convívio, será promovido o trabalho presencial.

“O princípio que deve estar na base da decisão é a combinação entre o melhor resultado e uma relação sustentável com os nossos colaboradores”, diz Maria Román.

Com um total de 8.200 trabalhadores, a decisão abrange unicamente o pessoal de escritório, cujo tipo de funções permite a adoção do trabalho remoto: um total de 750 trabalhadores dos escritórios centrais e das quatro sedes regionais.

A medida surge no mesmo ano em que a insígnia foi considerada Top Employer (empregador de topo), uma distinção atribuída pelo Top Employers Institute, o único retalhista alimentar em Portugal a obter essa certificação, tendo ainda anunciado um investimento de mais de 7,5 milhões de euros em aumentos salariais, dos quais mais de 80% se destinam a colaboradores das lojas e entrepostos. A subida salarial média, para todos os colaboradores do Lidl em Portugal, foi de mais 3%, adiantou o Lidl Portugal à Pessoas.

O retalhista também decidiu aumentar a carga horária dos colaboradores, em regime de part time, de “forma progressiva”. “Esta medida beneficiará cerca de 3.700 colaboradores, que desta forma irão usufruir de um aumento salarial de 24%, traduzindo-se num investimento adicional da empresa de cinco milhões de euros”, revelou ainda, em dezembro, a administradora com o pelouro dos RH na cadeia de distribuição.

O Lidl prepara ainda a entrada na Madeira, onde pretende recrutar 150 colaboradores na região e vai investir cerca de dois milhões de euros na respetiva formação.

Lidl e Santander antecipam pagamentos a fornecedores nacionais

Mas estas não são as únicas novidades anunciadas pela empresa. Esta semana, o Lidl Portugal deu conta do lançamento de uma parceria com o Santander para antecipar o pagamento a fornecedores à luz do “atual contexto economicamente difícil”.

“Esta solução – o Global Confirming – permite antecipar o pagamento de faturas, sem limite nenhum, de forma justa e flexível, sem que os fornecedores tenham de ter conta aberta no banco Santander, sem consumir linhas de crédito e com uma taxa de juro inferior às opções de financiamento tradicionais. Desta forma o Lidl Portugal procura reforçar o seu apoio aos seus parceiros, garantindo-lhe a possibilidade de manterem a sua atividade com maior flexibilidade de atuação”, avançou a empresa num comunicado, garantindo que a medida contribui “para a liquidez dos seus fornecedores nacionais”.

De acordo com o Lidl Portugal, “além das condições vantajosas, não existem taxas e comissões de adesão, anuais ou adicionais”. “Existirá um custo único se o fornecedor optar pela antecipação do pagamento de faturas. Neste caso, ocorrerá uma dedução mínima que é calculada com base no número de dias restantes até à data de vencimento da fatura”, explicou a empresa na referida nota.

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Muitas empresas europeias já sentem juros mais altos, revela inquérito do BCE

Inquérito do Banco Central Europeu revela uma maior percentagem de empresas europeias que já sente que está a pagar juros mais elevados nos bancos desde 2012, período da crise das dívidas soberanas.

O conselho de governadores do Banco Central Europeu (BCE) ainda não subiu os juros diretores, apesar de ter sinalizado que tal deverá acontecer em julho. Porém, a dívida pública dos Estados-membros da Zona Euro já tem implícita uma taxa de juro mais elevada e, sabe-se agora, as empresas europeias também já enfrentam custos de financiamentos mais elevados por causa da aceleração da taxa de inflação e a esperada normalização da política monetária.

Uma muito elevada percentagem de empresas relataram aumentos nas taxas de juro dos bancos, com desenvolvimentos semelhantes nos vários países e em empresas de diferentes dimensões (subiu de 5% para 34%)“, revela o Banco Central Europeu (BCE) nos resultados do inquérito às empresas divulgados esta quarta-feira.

Segundo o banco central, não há nenhuma percentagem comparável a esta desde 2012, ano marcado pela herança da crise financeira e o início da crise das dívidas soberanas da Zona Euro. “A muito elevada percentagem está consistente com o recente aumento das margens aplicadas aos empréstimos bancários, o que também foi sinalizado pelos bancos no inquérito sobre o financiamento bancário de abril“, acrescenta o BCE.

Um indicador abrangente de como as empresas sentem as condições financeiras mostra uma deterioração nas empresas de todos os tamanhos“, notam os analistas do BCE, referindo que cerca de 20% das empresas, tanto PME como grandes empresas, relataram essa deterioração. Esta é a maior percentagem desde 2014.

Tendo em conta este ambiente, as empresas da Zona Euro esperam no futuro um menor acesso ao financiamento externo, especialmente no financiamento bancário.

No seu conjunto, os resultados deste inquérito do BCE às empresas sugerem que a recuperação da atividade económica mantém-se, após o impacto da pandemia. “Contudo, a rentabilidade das empresas reduziu-se com a subida dos custos” operacionais, assinala. Apesar da incerteza relacionada com a guerra, as empresas continuam a esperar uma retoma sustentadas, ainda que inferior à do inquérito anterior.

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Taxa de desemprego na Zona Euro estabiliza em 6,8%. Portugal continua abaixo da média europeia

A taxa de desemprego fixou-se nos 6,8% na Zona Euro e 6,2% na União Europeia, em abril. Portugal tem uma taxa de 5,8%.

A taxa de desemprego estabilizou tanto na Zona Euro como na União Europeia (UE) em abril, ao fixar-se em 6,8% e 6,2%, respetivamente, como mostram os dados divulgados pelo Eurostat esta quarta-feira. Portugal continua abaixo da média comunitária, tendo também mantido inalterado o desemprego nos 5,8%.

O Eurostat estima que 13,26 milhões de pessoas na UE, dos quais 11,18 milhões na Zona Euro, estivessem desempregados em abril de 2022. Se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, o desemprego acabou por diminuir, em 2,5 milhões na UE e 2,17 milhões na Zona Euro.

Olhando para os Estados-membros, o desemprego registado em Portugal continua abaixo da média comunitária, nos 5,8%. Ainda assim, há países com uma taxa ainda mais baixa, como é o caso da República Checa, com 2,4%, da Alemanha e da Polónia, ambos registando uma taxa de 3%, e dos Países Baixos (3,2%).

Por outro lado, as taxas de desemprego mais elevadas na União Europeia encontram-se em Espanha, onde se fixou nos 13,3% (uma descida face ao mês anterior) e na Grécia, com 12,7% em abril (uma subida face a março).

O gabinete de estatísticas europeu divulga também dados sobre o desemprego jovem, que mostram que em abril de 2022, 2,6 milhões de jovens (com menos de 25 anos) estavam desempregados na UE, dos quais 2,12 milhões na Zona Euro. A taxa de desemprego dos jovens foi de 13,9% tanto na UE como na Zona Euro, uma queda face aos 14,0% registados em ambos no mês anterior.

(Notícia atualizada às 10h35)

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