APG junta-se à sua congénere ucraniana para criar espaço de partilha

A primeira iniciativa fruto desta colaboração é já a 6 de junho, sob a forma de uma palestra online. Ricardo Carvalho, fundador da Social Innovation Sports, vai abordar o contexto cultural português.

A Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG) juntou-se à associação sua congénere e parceira HR Pro – Associação Ucraniana de Profissionais de Recursos Humanos para fazer chegar informação sobre a cultura e a realidade corporativa em Portugal de forma objetiva e credível à comunidade RH na Ucrânia, assegura a APG à Pessoas. A primeira iniciativa fruto desta colaboração é já dia 6 de junho, sob a forma de uma palestra online.

“Humanizar a gestão das pessoas pressupõe assumir o respeito, a empatia e a solidariedade como princípios basilares de atuação. A APG associa-se à sua congénere ucraniana, disponibilizando informação relevante e fidedigna sobre a realidade corporativa em Portugal a colegas em situação de mobilidade geográfica. Hoje, por todos eles, na esperança que nunca precisemos de semelhante apoio”, comenta Carla Caracol, vice-presidente da APG e coordenadora do projeto.

Ao longo do próximo mês, a APG irá levar a cabo iniciativas de apoio e integração à comunidade ucraniana, enunciando uma campanha de sensibilização e comunicação, webinars e peças informativas que permitirão chegar aos profissionais e às suas famílias informação pertinente, útil e necessária ao contexto atual.

A primeira é já dia 6 de junho. Ricardo Carvalho, fundador da Social Innovation Sports, vai falar sobre o contexto cultural português, integração e lifestyle, numa palestra online intitulada “Cultura & Lifestyle em Portugal” e com transmissão em Lisboa e em Kiev. No dia a seguir, Nuno Simões, human capital director da PwC Portugal, Cabo Verde e Angola, e Alexia de Andrade, talent strategy & people experience team da PwC Portugal, vão abordar o tema do enquadramento corporativo português.

“Vivemos numa era marcada por eventos desafiantes, muitos dos quais conduzem a situações de isolamento e precariedade. Contudo, estes momentos de crise são também oportunidades para o crescimento, desenvolvimento, união e fraternidade. É com este intuito que a APG se associa à sua congénere ucraniana, dinamizando um conjunto de ações que abre as portas da gestão de recursos humanos e do nosso país, através da partilha do conhecimento e da humanização de pessoas para pessoas”, conclui Sónia Gonçalves, membro da direção nacional da APG e coordenadora do projeto.

Percorra a fotogaleria para conhecer as próximas iniciativas da APG, juntamente com a HR Pro:

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Mais de 2.100 condutores ficaram sem carta em seis anos do sistema “carta por pontos”

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

A Segurança Rodoviária precisou ainda que 1.063 condutores têm zero pontos na carta de condução.

Mais de 2.100 condutores ficaram sem carta de condução desde a entrada em vigor do sistema “carta por pontos” em 2016 e 1.063 perderam a totalidade dos pontos, revelou esta terça-feira a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

O sistema “carta por pontos”, que na quarta-feira completa seis anos de aplicação, consiste na subtração de pontos quando são praticadas infrações graves, muito graves e crimes rodoviários, levando à cassação da carta de condução quando se perde a totalidade dos 12 pontos.

Num balanço feito à Lusa sobre os seis anos deste sistema, a ANSR avançou que, desde a entrada em vigor, foram cassadas 2.108 cartas de condução, 614 das quais no último ano, um aumento de 41% face ao número registado nos cinco anos anteriores. A Segurança Rodoviária precisou também que 1.063 condutores têm zero pontos na carta de condução, encontrando-se os processos na fase de audição da intenção de cassação da carta (560), notificação da decisão final (490) e instrução (13).

Após a subtração da totalidade dos pontos, o condutor só fica sem a carta de condução depois de ter sido instaurado um processo autónomo administrativo e de ter sido efetivada a notificação da cassação, desde que não seja impugnada judicialmente. Em seis anos, 3.171 condutores perderam a totalidade dos pontos, tendo ficado sem carta de condução 2.108.

A ANSR destaca que nos últimos seis anos de vigência do regime anterior, que durou até 31 de maio de 2016, “apenas foram cassados dois títulos de condução”. A Segurança Rodoviária indicou também que, em seis anos deste sistema, foram subtraídos pontos a cerca de 400 mil condutores, 132 mil dos quais entre 1 junho de 2021 e 31 de maio de 2022, representando um aumento de 49% face aos cinco anos anteriores.

Segundo a ANSR, as infrações que mais contribuíram para a perda de pontos são a utilização do telemóvel, excesso de velocidade, condução sob a influência do álcool, desrespeito da obrigação de parar perante o sinal vermelho, desobediência ao sinal de sentido proibido e de STOP e passar pelo traço contínuo.

Os distritos que apresentam uma média mensal superior a mil registos de contraordenações são Aveiro, Braga, Coimbra, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal.

O sistema da “carta por pontos” prevê também que os condutores que disponham de apenas cinco ou quatro pontos frequentem uma ação de formação no prazo máximo de 180 dias a contar da data da receção da notificação, tendo sido um total de 2.246 os que passaram por esta situação nos últimos seis anos.

De acordo com a ANSR, caso os condutores não frequentem estas ações de formação, a carta pode ser cassada e, nos últimos seis anos, 21 condutores ficaram sem carta por este motivo. Os dados da ANSR indicam que 408 condutores frequentaram a ação de formação e 1.672 ainda estão em fase de notificação.

Segundo a Segurança Rodoviária, 2.571 condutores ficaram com três ou menos pontos, pelo que são obrigados a realizar uma prova teórica do exame de condução no prazo de 90 dias a contar da data da receção da notificação.

Destes 2.571 condutores, 290 realizaram a prova teórica, 135 faltaram ou reprovaram à prova e vão ficar sem título de condução, 65 dos quais já ficaram com a carta cassada, 328 ainda não realizaram a prova e 1.818 em fase de notificação. Para a ANSR “é inegável a utilidade do sistema carta por pontos, enquanto forma de contribuição para a melhoria dos comportamentos de condução”.

A Segurança Rodoviária destaca um estudo feito em 2020 que revelou que 77% dos condutores consideram o sistema como útil e a utilidade do sistema “advém essencialmente da capacidade” em sensibilizar para a importância do cumprimento das regras do Código da Estrada e adotarem comportamentos mais seguros durante a condução.

Questionada sobre se a “carta por pontos” contribui para uma diminuição da sinistralidade, a ANSR referiu que não dispõe ainda de nenhum estudo sobre os reflexos na sinistralidade. Depois da cassação do título, os automobilistas ficam inibidos de conduzir durante dois anos e têm de tirar novamente a carta.

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Miranda promove 11 advogados

A Miranda acaba de anunciar a promoção de onze dos seus advogados associados, enquadrando-se no plano de carreira dos associados e na política de aposta em novas gerações.

A Miranda & Associados acaba de anunciar a promoção de onze dos seus advogados associados. Estas promoções estão alinhadas com a estratégia de crescimento orgânico da firma, enquadrando-se no plano de carreira dos associados e na política de aposta em novas gerações.

O advogado Ricardo Saraiva foi promovido à categoria de Associado Principal. Integra a Miranda desde 2015 e conta com mais de 10 anos de experiência nas áreas de Contencioso; Arbitragem, Construção e Contratos de Empreitada, incluindo no modelo FIDIC. É licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduado em International Business Law pela Queen Mary School of Law, University of London e, entre outras qualificações, possui um Minor em Ciência Política pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Por sua vez, foram promovidas a Associadas Sénior sete advogadas que integram diferentes Áreas de Prática e Grupos de Jurisdição da Miranda.

Ana Luísa Especial, conta com mais de 10 anos de experiência e integra o escritório do Porto da Miranda desde 2019. Desde então a sua prática tem-se centrado nas áreas de Contencioso, Comercial, Insolvência e Recuperação de Empresas e Laboral. É licenciada e possui um mestrado em ‘Ciências Jurídico- Empresariais’ pela Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, e ainda uma pós-graduação em ‘Direito do Desporto’ pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra.

Catarina Campelo, que integra a Miranda desde 2019, conta com cerca de 10 anos de experiência e integra as áreas de prática do Direito Imobiliário e Direito Comercial; Societário. Integra ainda o Grupo de Jurisdição de Cabo Verde. É licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto, e tem um mestrado em ‘Ciências Jurídico-Empresariais’ e uma pós graduação em ‘Direito Imobiliário’ pela Faculdade de Direito da Universidade e Lisboa.

A advogada Diana Bernardino tem cerca de 15 anos de experiência, integrando a área de prática de Contencioso & Arbitragem desde 2017. Desde então a sua prática tem-se centrado essencialmente nas áreas de contencioso civil e comercial e insolvência e reestruturação de empresas. Licenciou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tem um mestrado em ‘Direito das Empresas’ e uma pós-graduação em ‘Direito Bancário, da Bolsa e dos Seguros’ pela mesma Universidade, e ainda um mestrado em ‘Direito e Gestão’ pela Nova School of Business and Economics.

Joana Graça Moura integrou a Miranda em 2016 e a sua atividade nos últimos cinco anos tem-se focado nas áreas do Direito Fiscal e Compliance. A advogada é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito daUniversidade Católica de Lisboa, tendo participado em diversos cursos de formação pontual, designadamente de ‘Compliance’ pela Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e ‘Contabilidade e Análise de Balanços’ pelo Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Empresarial.

Susana Tenentinho tem mais de 10 anos de experiência, integrando a área de prática de Comercial, Societário e Projetos desde 2018. A sua atividade na Miranda tem-se centrado em matérias de comercial e societário, contratos em geral, investimento estrangeiro, fusões e aquisições e parcerias público-privadas e project finance. É licenciada em Direito e pós-graduada em ‘Contratação Pública’ pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, tendo frequência nas pós-graduações de ‘Sociedades Comerciais’ e ‘Sociedades Abertas e de Mercado’ pela mesma Universidade.

A advogada Tânia Santos integrou a Miranda em 2016, no escritório do Porto, e conta com cerca de 8 anos de experiência nas áreas de direito público e administrativo e do contencioso e arbitragem. Tem focado a sua prática em áreas relacionadas com o setor da construção e da contratação pública e grande parte da sua atividade é dedicada à assessoria de Clientes em concursos públicos e na sua representação em processos arbitrais e judiciais, em matérias de empreitada, concessões e transportes. É licenciada e tem um mestrado em ‘Direito Administrativo’, com dissertação sobre Contratação Pública, pela Faculdade de Direito da Universidade do Porto, tendo ainda frequentado o Curso de pós-graduação em ‘Contratação Pública’, no Centro de Estudos de Direito Público e Regulação.

Tereza Garcia André iniciou a sua carreira profissional na Miranda em 2012, tendo desempenhado funções na sucursal da Miranda em Timor-Leste no período 2015-2018. Atualmente conta com 10 anos de experiência e sua atividade abrange matérias de comercial & contratos, societário, investimento estrangeiro,laboral e regulatório, com foco nas indústrias do petróleo e gás, mineração e turismo. Integra ainda o Grupo de Jurisdição de Timor-Leste. É licenciada em Direito e tem um LL.M em Law in an European and Global Context pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Lisboa, possuindo ainda um LL.M em Commercial Law pelo King’s College London, com especial ênfase nas áreas de Direito do Investimento e Arbitragem.

Foram também promovidos à categoria de Associado três advogados que integram diferentes áreas de prática da Miranda, nos escritórios de Lisboa e Porto.

Hortência Machiana, que integra a Miranda desde 2013, a qual centra a sua atividade nas áreas do direito comercial; societário, contratos em geral, investimento estrangeiro e regulatório, com foco nas jurisdições de Portugal e Moçambique. Integra o Grupo de Jurisdição de Moçambique. É licenciada e tem um mestrado em ‘Mercado de Capitais’ pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Joana Martins Ramos integra a Miranda desde 2019, no escritório do Porto, e conta com cerca de 6 anos de experiência nas áreas do direito laboral e contencioso. A advogada é licenciada pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, tendo frequentado as pós-graduações de “Divórcio” pelo Centro de Direito da Família da Universidade de Coimbra e de “Direito do Trabalho”, ministrada pelo IDET. Participou, ainda, em diversos cursos de formação pontual, designadamente, ‘Curso Intensivo de Tanatologia’, ‘Curso de Práticas Processuais Laborais I’ e o ‘Curso de especialização em Direito do Desporto’.

Ricardo Cordeiro dos Santos exerce a sua atividade no escritório do Porto da Miranda desde 2020, a qual está centrada nas áreas de comercial e societário, fusões e aquisições, contratos e imobiliário. É licenciado pela Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto e pós-graduado em ‘Direito das Empresas’ pelo IDET, tendo ainda frequentado a pós-graduação em ‘Direito das Sociedades Comerciais’ da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa e a pós-graduação em ‘M&A e Corporate Litigation’ da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa.

De acordo com Diogo Xavier da Cunha, Managing Partner do escritório, “Ficamos sempre muito satisfeitos quando temos a possibilidade de promover as nossas advogadas e advogados dando passos certos e seguros no reconhecimento do mérito dos nossos profissionais. É com especial gosto que anunciamos, após um ano particularmente desafiante, a promoção deste leque de excelentes profissionais.”

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Subida do petróleo e inflação pressionam Wall Street

As bolsas norte-americanas arrancam a sessão com perdas, numa altura em que os investidores receiam uma postura mais agressiva por parte da Fed no que toca às taxas de juro para conter a inflação.

Depois do feriado de segunda-feira nos EUA, as bolsas em Wall Street arrancam a sessão desta terça-feira em terreno negativo. Os investidores temem que a Fed tenha de apertar ainda mais do que o previsto a política monetária para combater a inflação, numa altura em que os preços do petróleo disparam e ameaçam aumentar os preços dos combustíveis pagos pelas famílias.

O S&P 500 desvaloriza 0,42%, para 4.140,94 pontos, enquanto o industrial Dow Jones recua 0,70%, para 32.982,12 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq perde 0,05%, para 12.125,63 pontos. Estas quedas surgem após as bolsas norte-americanas terem estado encerradas na segunda-feira devido ao Memorial Day, feriado que homenageia os militares americanos que morreram em combate, e após os ganhos de quase 3% na sexta-feira.

Os investidores estão a digerir as declarações de Christopher Waller, membro do Conselho de Governadores da Fed, que admitiu na segunda-feira que o banco central deve estar preparado para aumentar as taxas de juro em meio ponto percentual em todas as reuniões até que a inflação seja definitivamente controlada. Esta terça-feira, o presidente dos EUA vai reunir-se com Jerome Powell, presidente da Fed.

Como pano de fundo está também a subida dos preços do petróleo, depois de a União Europeia ter chegado a um acordo para banir as importações do “ouro negro” à Rússia, exceto os fluxos via oleoduto, estando em causa cerca de dois terços das importações europeias a partir do país de Vladimir Putin. Os investidores também percecionam um aumento da procura, com algum alívio de restrições da Covid-19 na China. Os preços altos do petróleo fazem aumentar os preços dos combustíveis rodoviários, o que pode acabar por alimentar ainda mais a já elevada inflação.

As cotadas ligadas ao setor petrolífero estão entre as mais beneficiadas no arranque da sessão. A Exxon Mobil avança 1,39%, para 98,95 dólares, enquanto a Chevron soma 0,82%, para 179,75 dólares. Ao mesmo tempo, as ações da Total Energies avançam 1,05%, para 59,45 dólares.

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E-Redes lança programa de bolsas de mérito para futuras engenheiras

Esta aposta no talento feminino inclui também a participação num programa de mentoria.

A E-Redes, empresa do grupo EDP responsável pela operação da rede de distribuição de energia elétrica em Portugal continental, acaba de lançar um programa de bolsas de mérito para mulheres, que inclui uma prestação pecuniária no valor de dois mil euros e a participação num programa de mentoring da empresa.

“O ‘E-Redes Top Women Scholarship’ consiste num conjunto de iniciativas, que visam despertar o interesse de jovens estudantes pela tecnologia e a captação de jovens mulheres finalistas dos mestrados em Engenharias Eletrotécnica e Informática, através da atribuição de dez bolsas e da participação em processos de recrutamento para estágios profissionais na E-Redes.o programa, que, nesta primeira edição, abrangerá seis universidades de referência do país”, esclarece a empresa em comunicado.

O objetivo deste programa é contribuir para a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres no acesso a carreiras profissionais com forte procura e, em simultâneo, atrair para os seus quadros mais jovens mulheres, garantindo maior diversidade de género e recursos qualificados para promover a transição energética.

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Apritel espera que “rapidamente se possa transpor” a Lei das Comunicações Eletrónicas

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O secretário-geral da Apritel recordou que o prazo para a transposição da diretiva já foi ultrapassado e disse ter a expectativa que "rapidamente se possa transpor" a Lei das Comunicações Eletrónicas.

O secretário-geral da Apritel, associação dos operadores de comunicações eletrónicas, disse esta terça-feira ter a expectativa que “rapidamente se possa transpor” a Lei das Comunicações Eletrónicas, a qual transpõe o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas (CECE).

Pedro Mota Soares falava aos jornalistas num encontro, que decorreu em Lisboa, no qual a Apritel fez o balanço do setor das comunicações eletrónicas em Portugal.

Questionado sobre a Lei das Comunicações Eletrónicas, Pedro Mota Soares recordou que o prazo para a transposição da diretiva já foi ultrapassado, mas a Apritel reconhece que “existiram contingências”, nomeadamente eleições legislativas.

“A expectativa do setor é que rapidamente se possa transpor esta legislação”, que é “certamente muito importante para enquadrar o que está a acontecer no setor”, acrescentou o secretário-geral da Apritel.

Em 21 de abril, o Governo aprovou o projeto de proposta de lei relativo à Lei das Comunicações Eletrónicas (LCE), o qual transpõe a diretiva que estabelece o Código Europeu das Comunicações Eletrónicas (CECE).

No balanço do setor, Pedro Mota Soares sublinhou que o mercado das comunicações eletrónicas em Portugal é “competitivo e bastante dinâmico”.

Salientou que os serviços em pacote representam “cerca de 50% das receitas do setor”, enquanto os serviços móveis pesam 35%. Portugal, adiantou, é um mercado que “consome serviços em pacote”, sublinhou o responsável.

No que respeita à rentabilidade do setor, o secretário-geral da Apritel referiu que este “perdeu 25% das suas receitas” entre 2009 e 2021. Ou seja, as receitas retalhistas do setor desceram entre 2009 e 2021 mais de 1,3 mil milhões de euros, o que representa um quarto do seu valor.

No entanto, “o número de serviços subscritos cresceu mais de 30% [32%]” no mesmo período, “o que quer dizer que os preços médios por serviço caíram 43%, apontou Pedro Mota Soares.

O secretário-geral da associação sublinhou ainda que o setor sofre uma “pressão muito forte” para investir, enquanto as receitas estão a cair.

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Governo adia para 2023 primeiro leilão eólico “offshore”

Garantindo ter "todas as empresas do setor a olhar atentamente" para Portugal, João Galamba anunciou que o Executivo deverá lançar o primeiro leilão eólico "offshore" em 2023, e não este ano.

O Governo adiou o primeiro leilão de energia eólica offshore para 2023 e anunciou que a capacidade instalada deverá situar-se entre 6 e 8 gigawatts (GW). Inicialmente, o anterior ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, tinha dito, em entrevista ao Expresso, que o processo poderia arrancar ainda este verão. Mas o secretário de Estado da Energia veio agora atualizar essa informação.

A novidade foi partilhada esta terça-feira por João Galamba à margem da Hannover Messe, a maior feira de tecnologia industrial do mundo, em que Portugal tem o estatuto de país parceiro este ano e conta com uma comitiva de 109 empresas. A partir da Alemanha, o governante garantiu que “todas as grandes empresas de eólica offshore estão a olhar atentamente” para Portugal.

“Estamos a finalizar o despacho para dar início aos trabalhos preparatórios para lançar o leilão de eólico offshore“, disse, explicando que a importância de um lançamento de um leilão desta natureza prende-se com as “necessidades de eletricidade que vamos ter, não só associadas à descarbonização mas à industrialização induzida pela descarbonização”. Face à atual conjuntura, Galamba frisou ser importante olhar para o mar para “complementar” a instalação de geração elétrica em terra.

“É mesmo muita, muita eletricidade. Nós temos projetos em Portugal que podem representar 10 a 20% do consumo global de eletricidade. As necessidades de eletricidade que temos para este caminho pela frente são muito grandes e, portanto, o mar é uma alternativa”, defendeu, sublinhando que a oportunidade tem chamado a atenção de grandes grupos, como o consórcio EDP/Engie, a espanhola Iberdrola, a dinamarquesa Orsted e algumas empresas alemãs.

“Há muitos interessados. Temos tido reuniões, e têm-nos pedido reuniões, as maiores empresas europeias e mundiais deste setor. Temos, neste momento, todo o setor eólico a olhar para Portugal e muito interessado em vir para Portugal. E nós, obviamente, queremos tirar partido desse interesse e começar, o quanto antes, os trabalhos, porque este leilão dá muito mais trabalho do que os outros, é muito mais complexo, envolve várias áreas governativas e a industrialização de portos”, declarou o responsável.

Embora não tenha adiantado detalhes quanto à data de lançamento deste projeto, João Galamba anunciou que vai ser criado um grupo de trabalho em conjunto com a REN, a Direção-Geral de Energia e Geologia e as entidades do Ministério do Mar.

Olhando para a Escócia como um exemplo de sucesso, Galamba entende, portanto, que, com base nessas experiências, Portugal está “em condições” de avançar com este leilão, que deverá instalar uma capacidade de 6 a 8 GW, “muito provavelmente em 2023”.

Indústria solar “foi dizimada” pelo mercado chinês

Na mesma ocasião, o secretário de Estado, João Galamba, afirmou que a indústria solar “foi dizimada” e que, neste momento, “as empresas chinesas têm mais de 80% do mercado mundial”.

“É nesse sentido que a Europa perdeu a guerra no solar”, referiu Galamba, anunciado que existem planos para recuperar a indústria para a Europa no âmbito da realização de um IPCEI (Important Projects of Common European Interest, isto é, projetos de interesse comum para o bloco comunitário).

“Pode haver uma possibilidade de se conseguir articular as necessidades de procura e a grande ambição europeia no deployment de instalação de solar”, explicou, adiantando ser “da maior importância da Europa conseguir projetos dessa natureza.

“Se é ou não possível, veremos. Até agora tem sido difícil. O poder das empresas chinesas é enorme”, atirou.

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Janssen Portugal está a recrutar estagiários. Candidaturas abertas até 3 de junho

Estão abertas quase 20 vagas para as áreas de marketing, medical affairs, entre outras. 

A Janssen Portugal está a recrutar para o seu programa de estágios, para o ano 2022/2023. Com a duração de um ano, o programa Early Talent pretende capacitar jovens licenciados para o setor farmacêutico. Para a edição deste ano estão abertas quase 20 vagas, para as áreas de marketing, medical affairs, entre outras. Nos últimos cinco anos, a companhia formou mais de 100 estagiários, com uma taxa de retenção na ordem dos 60%.

“A Janssen quer continuar a aumentar a sua pegada económica no país e isso só se faz com pessoas. A qualidade dos recursos humanos no país que nos tem permitido não só crescer aqui, como exportar talento para a estrutura regional e global, a partir de Portugal”, afirma Filipa Mota e Costa, diretora-geral da Janssen Portugal, em comunicado.

A empresa está à procura de licenciados em áreas muito diversas, desde as Ciências da Vida — onde se inclui a Bioquímica, as Ciências Biomédicas, a Engenharia Biomédica, a Engenharia Química e a Genética e Biotecnologia –, passando pelas Ciências da Saúde — como Medicina, Enfermagem e Ciências Farmacêuticas — e também por áreas como o Marketing, Economia e Gestão.

Com cerca de 200 colaboradores a trabalhar em Portugal, dos quais 90% tem formação superior, a Janssen tem realizado investimentos contínuos no país, não só no crescimento das suas áreas de atividade, como na capacitação dos seus colaboradores. Desde o seu lançamento, em 2016, até à data, a Janssen contratou 55 colaboradores, no âmbito deste programa, tendo criado oportunidades para jovens licenciados com formações, experiências e ambições variadas.

Os recém-licenciados interessados poderão candidatar-se até 3 de junho. Mais informações aqui.

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Vendas de combustíveis nos postos de abastecimento disparam 41,18% em março

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

Segundo a ENSE, mantém-se a trajetória de recuperação que vinha a ser sentida, "mas com um incremento maior neste período a que não deverá ser alheio a subida expectável dos preços".

As vendas de combustíveis rodoviários nos postos de abastecimento retalhistas aceleraram para um crescimento total de 41,18% em março deste ano, face ao mês homólogo, segundo dados divulgados esta terça-feira pela Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE).

Em comunicado, a ENSE aponta um aumento homólogo de 38,76% no gasóleo rodoviário e de 49,60% na gasolina rodoviária, “mantendo-se a trajetória de recuperação que vinha a ser sentida nos meses anteriores, mas com um incremento maior neste período a que não deverá ser alheio a subida expectável dos preços que levou a um maior nível de procura por parte dos consumidores com vista a minimizar o impacto financeiro dessa circunstância”.

Face a fevereiro, estes dados – baseados nos registos efetuados diretamente pelos postos junto da ENSE através do Balcão Único da Energia – evidenciam também “uma subida relevante”, com incrementos de 16,21% no gasóleo rodoviário e de 12,80% na gasolina rodoviária, “o que comprova de forma clara o acelerar das opções de consumo registadas em março e que é expectável que sejam corrigidas no mês subsequente”.

Comparando com o mês de março de 2019, o último ano pré-pandémico, a ENSE nota que, “apesar da situação atípica de procura e consumo face à subida de preços, que não deve ser menosprezada e que deverá ser corrigida nos meses seguintes, registaram-se vendas 6,37% acima no gasóleo rodoviário e superior em 2,02% na gasolina rodoviária”.

Para além disso – acrescenta -, “analisando os valores acumulados durante o primeiro trimestre de 2022, constata-se que se registam aumentos homólogos face a 2021 muito significativos, com subidas no gasóleo rodoviário e na gasolina rodoviária de, respetivamente, +40,46% e de +54,68%”.

De acordo com a ENSE, “é expectável que haja alguma correção desta trajetória nos meses seguintes, face à evolução das condições do mercado, que tem conduzido a uma pressão sobre a formação dos preços”.

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Casas na UE recorrem cada vez menos ao aquecimento e mais ao arrefecimento

Devido ao aumento das temperaturas nos últimos 42 anos, registou-se uma quebra na procura por aquecimento dos edifícios na UE. Portugal surge como um dos países que menos precisou.

A necessidade de aquecer um edifício tem vindo a diminuir nos últimos anos na União Europeia, enquanto a procura por arrefecimento tem vindo a aumentar.

De acordo com os dados publicados esta terça-feira pelo Eurostat, o valor graus-dia de aquecimento — um índice projetado para quantificar a procura de energia necessária para aquecer ou arrefecer um edifício, derivado de medições da temperatura do ar no exterior — diminuiu 11% nos últimos 42 anos, caindo de 3.510 graus-dia, em 1979, para 3.126 graus-dia, em 2021 no conjunto dos países europeus. Por outras palavras, apenas 89% das necessidades de aquecimento foram necessárias em 2021 em comparação com 1979.

Em contrapartida, a necessidade de arrefecer os edificados na União Europeia durante o mesmo período foi quase três vezes maior em 2021 (100 graus/dia) do que em 1979 (37), indicando que a necessidade do recurso ao ar condicionado em edifícios aumentou nas últimas décadas. Ou seja, as temperaturas nos últimos 42 anos no bloco europeu aumentaram progressivamente.

“A utilização de indicadores ou índices como graus-dia de aquecimento (HDD, na sigla em inglês) e graus-dia de arrefecimento (CDD, na sigla em inglês) podem contribuir para a correta interpretação do consumo de energia para o arrefecimento e aquecimento de edifícios. O HDD e o CDD são índices técnicos baseados no clima, concebidos para descrever as necessidades energéticas dos edifícios em termos de aquecimento ou arrefecimento”, explica o Eurostat.

Portugal entre os países que menos precisaram de aquecimento nos edifícios

Este índice variou de forma considerável entre os 27 Estados-membros, explica o gabinete de estatística europeu. Entre 1979 e 2021, a Finlândia registou o valor médio anual de graus/dia de aquecimento mais elevado, situando-se em 5.665, em contraste com o valor mais baixo observado em Malta, que foi de 534. Em conclusão, a necessidade de aquecimento foi dez vezes mais elevada na Finlândia do que em Malta durante o período em questão.

A seguir à Finlândia, surge a Suécia que registou valor médio anual de graus/dia de aquecimento na ordem dos 5.300, a Estónia (4.343) e a Letónia (4.160). Os Estados-membros com os valores médios mais baixos foram Portugal (1.239), Chipre (780) e Malta (534).

Já o condado Norrbotten na Suécia, foi a região que mais procurou aquecer os seus edifícios nos últimos 42 anos, registando a média anual de graus/dia de aquecimento mais elevada entre os Estados-membros, 6.668, entre 1979 e 2021, enquanto em sentido contrário o valor médio mais baixo foi observado em Fuerteventura, em Espanha (18).

Durante o mesmo período, a média anual de graus/dia de arrefecimento mais elevada foi registada no Chipre (577) e em Malta (574), seguindo-lhe a Grécia com 272.

Em sentido inverso, a Irlanda, Suécia, Dinamarca e Finlândia foram os países com a média anual de graus/dia de arrefecimento mais baixa. Ou seja, a necessidade de refrigeração (ou ar condicionado) nesses quatro Estados-membros da UE foi “insignificante” entre 1979 e 2021, explica o Eurostat.

A nível regional, destaque para as ilhas Gozo e Comino, em Malta, que registaram um recurso aos instrumentos de arrefecimento domiciliários mais elevados. Segundo o Eurostat, o valor médio anual de graus/dia de arrefecimento foi de 589 nessas regiões em 2021, e de 0 em outras 52 regiões na União Europeia.

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Altri volta a aumentar preços da pasta de papel em junho. É o quinto aumento este ano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Maio 2022

A papeleira portuguesa aumenta os preços da pasta de papel pela quinta vez este ano. Preços sobem para 1.350 dólares por tonelada para a Europa e 1.580 dólares para a América do Norte.

A Altri vai aumentar novamente o preço da pasta de papel em 50 dólares por tonelada em junho, sendo a quinta vez este ano que a papeleira portuguesa aumenta os preços da pasta este ano, depois de ter avançado com duas subidas de 30 dólares em fevereiro e março, e outras duas de 50 dólares em abril e maio.

Segundo fonte oficial da Altri, este novo aumento acompanha a decisão da brasileira Suzano, a maior produtora mundial de pasta branqueada de eucalipto (BEK), que vai voltar a subir, a partir de junho, os preços da pasta de papel em 50 dólares por tonelada na Europa e em 60 dólares por tonelada na América do Norte.

A Suzano fixou os preços de tabela na Europa em 1.350 dólares por tonelada e na América do Norte em 1.580 dólares a tonelada, tendo também decidido aumentar mais uma vez os preços da celulose fluff, utilizada para fabricar absorventes e fraldas, em 80 dólares por tonelada.

Desde o início do ano, a Altri já aumentou o preço da pasta de papel em 210 dólares por tonelada, devido a, entre outros fatores, um aumento dos custos de energia e da produção.

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Já há 100 casos de Monkeypox em Portugal

A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve". Todos os casos são homens entre os 20 e os 61 anos.

Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta terça-feira mais quatro casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 100 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas que deixou de enviara comunicados sobre este tema, publicando apenas a informação no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 20 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A semana passada, quando ainda havia apenas 58 casos confirmados, a DGS disse que Portugal estava a “constituir uma reserva nacional de vacinas, através do mecanismo europeu” e que através de especialistas da Comissão Técnica de Vacinação da DGS, “estava a ser estudada a eventual necessidade de administrar a vacina a contactos de casos confirmados e a profissionais de saúde, no contexto deste surto”. Mas desde então não foram dados mais detalhes. Mas a OMS avançou que para já estava posta de parte a necessidade de se avançar com um processo de vacinação em larga escala.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, devem procurar aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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