Líderes europeus chegam a acordo para embargo ao petróleo russo

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Chefes de Governo da União Europeia chegaram a acordo para um embargo ao petróleo russo, anunciou o presidente do Conselho, explicando estarem em causa dois terços das importações europeias à Rússia.

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) chegaram segunda-feira a acordo para um embargo ao petróleo russo, anunciou o presidente do Conselho Europeu, explicando estarem em causa dois terços das importações europeias à Rússia. “O acordo para proibir a exportação de petróleo russo para a UE. Isto abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo da Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra”, anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, numa publicação na rede social Twitter.

Na publicação, o responsável destacou “a unidade” no Conselho Europeu, que está hoje e terça-feira reunido em Bruxelas numa cimeira extraordinária, vincando ainda a “máxima pressão sobre a Rússia para acabar com a guerra”.

Depois de difíceis discussões na UE para avançar com um embargo gradual e progressivo ao petróleo russo, como proposto pela Comissão Europeia há quase um mês, o assunto esteve na agenda dos líderes europeus, prevendo-se agora alterações face à proposta inicial, como de a medida abranger dois terços das importações europeias de petróleo da Rússia, ou seja, todo o petróleo marítimo proveniente da Rússia.

O acordo permite embargar as entregas de crude e produtos refinados russos que entram na União Europeia por via marítima (e valem mais de dois terços das importações europeias) e mantém em funcionamento o oleoduto de Druzhba, a única fonte de abastecimento dos países como a Hungria.

Face às críticas de países mais dependentes do petróleo russo, como a Hungria, que ameaça vetar esta decisão, estão previstas ainda exceções temporárias para garantir a segurança do aprovisionamento de certos Estados-membros.

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Tiago Brandão Rodrigues vai liderar inquérito aos incidentes da final da ‘Champions’

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

A UEFA anunciou esta segunda-feira um "inquérito independente" depois de bilhetes falsos terem bloqueado o acesso à final da Liga dos Campeões no Stade de France, Paris.

O ex-ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues vai liderar o “inquérito independente” às falhas de segurança que marcaram sábado a final da Liga dos Campeões de futebol, anunciou esta segunda-feira a UEFA.

O organismo europeu do futebol avança, em comunicado, que haverá “um inquérito independente aos acontecimentos à volta da final da Liga dos Campeões“, depois de antes ter referido, num primeiro momento, os “milhares de bilhetes falsos” que terão bloqueado “os torniquetes do lado das bancadas reservadas ao Liverpool” no Stade de France, na região de Paris.

A UEFA promete a “avaliação das tomadas de decisão, as responsabilidades e os comportamentos de todas as partes envolvidas na final” e para credibilizar o inquérito chamou o deputado do Partido Socialista (PS) e ex-ministro da Educação – com a tutela da Juventude e do Desporto – dos primeiros governos liderados por António Costa.

Sábado à noite, a impossibilidade de encaminhar em tempo os espetadores munidos de bilhete levou ao atraso no início do jogo em 36 minutos, provocando situações caóticas no acesso ao recinto de Saint-Denis, nos arredores de Paris.

Empurrões, tentativas de entrada sem bilhete, adeptos tratados com brutalidade pelas forças de segurança, ou vítimas de roubo, foram testemunhados por quem se deslocou para o jogo, que o Real Madrid venceu, por 1-0. Alguns adeptos não conseguiram mesmo entrar, apesar de alegadamente terem bilhetes válidos.

Tanto o governo francês como as autoridades britânicas não pouparam críticas, com o ministro francês do Interior, Gérald Darmanin, a falar de uma “fraude maciça, industrial e organizada de bilhetes falsos” e o governo de Londres a pedir um “inquérito completo” sobre o sucedido, com conclusões públicas.

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Altri fica com 19% da GreenVolt após entregar ações aos seus acionistas

A Altri entregou 39,64% da participação que detinha na diretamente na Greenvolt aos seus acionistas, passando a deter 19,08% da empresa de energias renováveis.

A Altri entregou 39,64% da participação que detinha na diretamente na Greenvolt aos seus acionistas, passando a deter 19,08% da empresa de energias renováveis. Os acionistas da Altri receberam ações da GreenVolt como dividendo.

De acordo com a informação divulgada esta segunda-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Altri detinha 58,72% da Altri, sendo que entregou mais de 39% da sua participação aos acionistas da empresa, passando a deter 19,08% da Altri, num total de 23.154.784 ações.

Com esta operação, cinco acionistas – todos administradores da GreenVolt – também anunciaram esta segunda-feira o reforço das suas participações na empresa de energias renováveis. Entre os quais está Paulo Fernandes, que através da Actium, passa a deter 11.678.050 ações, o que lhe confere uma posição de 8,31% na GreenVolt.

a Caderno Azul passa a deter 9.677.544 das ações, o que lhe confere uma participação de 7,97%, enquanto a Promendo Investimentos S.A passa a deter 11.678.050 ações, o que lhe confere 9,62% do capital social e dos direitos de voto da empresa de energias renováveis.

Ao mesmo tempo, a 1 Thing Investiments, S.A. passa a deter 6.221.231 ações, o que lhe confere uma participação de 5,13% e a Livrefluxo passa dos atuais 5,63% para uma participação de 7,99% no capital social da GreenVolt, detendo 6.221.231 ações.

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Tâmega e Sousa investe 80 mil euros para ser uma bioregião

CIM do Tâmega e Sousa investiu cerca de 80 mil euros para tornar esta área geográfica numa bioregião, incentivando os produtores à produção biológica e a comunidade ao consumo deste tipo de produtos.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Tâmega e Sousa quer incentivar a comunidade local a consumir os produtos biológicos produzidos nos municípios desta área geográfica assim como levar os produtores a aderir ao modo de produção biológico. Estes são alguns dos objetivos a cumprir para que esta zona do país se torne numa bioregião. E, mais tarde, possa integrar a Rede Internacional de Biorregiões.

“O modelo que definimos para a bioregião do Tâmega e Sousa assenta em dois vetores estratégicos: estimular a agricultura sustentável, saudável e diversificada, e fomentar a implementação do conceito produzir e consumir no Tâmega e Sousa”, começa por explicar Telmo Pinto, primeiro-secretário do Secretariado Executivo da CIM do Tâmega e Sousa.

Para conseguir concretizar estes objetivos, adianta Telmo Pinto, “foi preciso mobilizar os agricultores e produtores para a importância da alteração de comportamentos nos modos de produção”. O que passou por “capacitá-los para a agricultura em modo de produção biológica e sensibilizá-los para o potencial diferenciador que pode estar associado à comercialização de um cabaz de produtos locais biológicos”, prosseguiu o responsável.

O modelo que definimos para a bioregião do Tâmega e Sousa assenta em dois vetores estratégicos: estimular a agricultura sustentável, saudável e diversificada, e fomentar a implementação do conceito “produzir e consumir no Tâmega e Sousa”.

Telmo Pinto

Primeiro-secretário da Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa

Um dos grandes objetivos deste projeto, que exigiu um investimento na ordem dos 80 mil euros, consistiu em “encurtar as cadeias de produção e venda, permitindo escoar stocks dos nossos produtores locais, mas também possibilitar ao consumidor o acesso a produtos de qualidade com menos custos associados”, avança ao ECO o primeiro-secretário da CIM do Tâmega e Sousa.

Dois anos depois do arranque do projeto, financiado pelo Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, o balanço é positivo, contando com já duas centenas de produtores envolvidos na criação da bioregião.

O Tâmega e Sousa é uma subregião integrante da região Norte, com um total de 433 mil habitantes distribuídos por 11 municípios. São eles: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Penafiel e Resende.

Liderado pela CIM do Tâmega e Sousa, este projeto conta com a parceria do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), da Dolmen – Desenvolvimento Local e Regional, da Ader-Sousa – Associação de Desenvolvimento Rural das Terras do Sousa e da Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Marco de Canaveses. (EPAMAC).

Entre as estratégias da bioregião estão ainda a implementação de um projeto-piloto para a introdução de alimentos saudáveis e sustentáveis nas refeições escolares e a criação de uma rede de produtores em modo de produção biológico capaz de dar resposta às necessidades do território, avança o responsável. O objetivo passa ainda por conseguir aumentar o volume de negócios das explorações agro-ecológicas e, por consequência, uma mudança dos hábitos de compra e consumo da população.

Apesar de todos estes esforços, o responsável admite que ainda há “um longo caminho a percorrer” para esta área geográfica se tornar uma bioregião, pois “tem subjacente uma complexa rede de atores que começa nos produtores locais e que envolve também os operadores económicos, o poder local, as associações, o sistema científico e tecnológico e a própria sociedade civil resiliência de todo o ecossistema”. Todo este trabalho deverá culminar na adesão desta área à Rede Internacional das Bio-Regiões.

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DBRS mantém rating do BCP e revê tendência para estável

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

A DBRS manteve os ratings do BCP, incluindo o BBB (baixo) em termos de emitente de longo prazo, e reviu a tendência do banco liderado por Miguel Maya de "negativo" para "estável".

A DBRS manteve os ratings do BCP, incluindo o BBB (baixo) em termos de emitente de longo prazo, e reviu a tendência do banco português para estável, do anterior negativo, de acordo com um comunicado publicado esta segunda-feira.

A agência de rating adiantou que mantinha “os ratings do BCP, incluindo como emitente de longo prazo em BBB (baixo) e de emitente de curto prazo em R-2 (médio)”.

Além disso, disse a DBRS, a notação dos depósitos da instituição financeira foi mantida em BBB/R-2 (alto) e a tendência em todos os ratings foi revista para estável, do anterior negativo.

De acordo com a DBRS, a manutenção dos ratings reflete a marca estável do banco em Portugal, “o perfil de financiamento sólido e a almofada de capital modesta” de que dispõe, tendo em conta os requisitos de supervisão.

Por outro lado, a revisão da tendência de negativo para estável deve-se à opinião da DBRS de que o impacto da Covid-19 foi “menos pronunciado do que tinha sido antecipado”.

“A deterioração da qualidade dos ativos foi contida, enquanto as receitas core começaram a normalizar-se nos negócios doméstico e internacional. Apesar disso, a incerteza crescente que resulta das pressões inflacionistas elevadas e persistentes e o potencial impacto da guerra na Ucrânia colocam problemas aos ganhos e ao risco de crédito a médio prazo”, indicou.

Os ratings também têm em consideração “os riscos legais e financeiros que o banco enfrenta” devido à sua exposição a crédito hipotecário na subsidiária da Polónia, algo que faz com que a DBRS classifique como “improvável” uma revisão em alta do BCP.

Além disso, para um upgrade, a agência precisaria de ver uma maior redução à exposição ao malparado, um fortalecimento das almofadas de capital e uma melhoria na rentabilidade, referiu, na mesma nota.

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Supermercados rejeitam estar a fazer “reduflação” de produtos

Deco alertou os consumidores para a eventualidade de alguns dos produtos serem vendidos por menor quantidade ou tamanho pelo mesmo preço. Ao ECO, super e hipermercados rejeitam esta prática.

A Deco veio alertar, na semana passada, os consumidores para a eventualidade de alguns dos produtos estarem a ser vendidos por menor quantidade ou tamanho, mas pelo mesmo preço. Ao ECO, os super e hipermercados rejeitam esta prática, especialmente nos artigos de marca própria vendidos pelos retalhistas.

Em causa está o fenómeno apelidado por “reduflação”, que consiste num mecanismo em que as empresas diminuem a quantidade de produto, mantendo ou até mesmo aumentando o preço do mesmo. Segundo a Deco, esta prática não é ilegal desde que a informação no rótulo esteja correta, sendo esta uma das estratégias utilizadas por diversos fabricantes em contextos de pressões inflacionistas.

Nesse sentido, a Deco veio alertar para este facto, sinalizando que tem recebido algumas denúncias, especialmente no que concerne a alimentos congelados. “Denúncias não no sentido de que há aqui uma ilegalidade, mas no sentido de os consumidores notarem que há uma alteração” no produto, tornando-o mais caro, explicou à Lusa Paulo Fonseca, coordenador do departamento jurídico da associação. O ECO questionou as principais cadeias de supermercado, que rejeitaram esta prática.

“A MC não apresenta nenhuma situação de “reduflação” nas suas lojas – nem em artigos de marca própria, nem na oferta de marca de fornecedor”, adianta fonte oficial da Sonae MC, garantindo que as lojas Continente continuam empenhadas em “apoiar as famílias portuguesas através do alargamento da gama de produtos de Marca Própria, a preços mais competitivos, assim como de toda a atividade promocional”, nomeadamente no que toca aos cupões de desconto “super preço, vales de desconto em combustível, entre outros, sem prejuízo do cliente”.

A posição é partilhada pelo corrente Pingo Doce. “Os produtos de Marca Própria do Pingo Doce não são alvo de nenhuma redução de quantidade, com manutenção de preço”, sinaliza fonte oficial do grupo Jerónimo Martins, em resposta ao ECO.

Também a Mercadona garante que não faz “reduflação” nos “nos produtos de marca própria”, sublinhando que a estratégia da insígnia espanhola “passa por ter produtos de uma grande qualidade e não contempla essa estratégia”. Ao mesmo tempo, fonte oficial do Lidl sinaliza que “o fenómeno da reduflação não é praticado, em nenhum artigo, por parte do Lidl Portugal”.

O ECO questionou ainda a Auchan e o grupo Dia, dono dos supermercados Minipreço, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo.

Tal como referido anteriormente, este prática não é ilegal, pelo que os retalhistas podem sempre alterar a composição do produto, desde que essa informação seja incluída no rótulo, assim como fixar os seus preços (ainda que haja algumas exceções em que há margens máximas definidas).

A fiscalização destas situações é da responsabilidade da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), que adiantou à Lusa não ter recebido “até ao momento” qualquer queixa.

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Ibersol volta a prolongar negociações para venda de restaurantes Burger King

  • ECO
  • 30 Maio 2022

A empresa estendeu, mais uma vez, o prazo para negociações exclusivas com a Restaurant Brands Ibéria para a venda dos restaurantes Burguer King. Novo prazo termina a 3 de junho.

A Ibersol anunciou esta segunda-feira que prolongou até 3 de junho o prazo para negociações exclusivas com a Restaurant Brands Ibéria, SA (RBI) para a venda dos restaurantes Burger King que detém em Portugal e Espanha.

O regime de exclusividade acordado para as negociações iniciadas com a RBI foi prorrogado até dia 3 de junho
de 2022“, refere o comunicado enviado ao mercado. A 12 de maio, a empresa já tinha indicado, pela segunda vez, que o prazo das negociações terminaria a 31 de maio. As negociações entre a Ibersol e RBI arrancaram a 10 de março por um período inicial de seis semanas.

Os restaurantes foram avaliados pela RBI em cerca de 250 milhões, avançou na altura a Ibersol, adiantando que o valor podia ser “aumentado em até sete milhões de euros relativos à potencial utilização de créditos fiscais”.

A proposta da RBI está sujeita a um conjunto de pressupostos e condições, nomeadamente a “realização de um processo de due diligence confirmatória e a obtenção de autorizações internas e de financiamento externo por parte da entidade proponente”.

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Junikek vence Hackathome com tecnologia para ‘encher’ casas vazias em Lisboa

O Hackathome distribui um total de 10 mil euros em prémios por três startups que propõem soluções para resolver o problema das casas vazias em Lisboa.

A Junikek venceu o Hackathome, promovido pela Câmara Municipal de Lisboa e Startup Lisboa, para encontrar soluções tecnológicas para resolver o problema das 48 mil casas vazias em Lisboa. Home.io e Pic-a-Home foram igualmente reconhecidas nesta iniciativa, no âmbito da Semana de Empreendedorismo de Lisboa. O Hackathome distribui um total de 10 mil euros em prémios.

“A verdadeira importância deste projeto é a aproximação da tecnologia e da inovação à habitação. É uma oportunidade de atualizar modelos no setor da habitação, em Lisboa, e criar exemplos para outras situações”, disse Filipa Roseta, vereadora da habitação e desenvolvimento local da Câmara Municipal de Lisboa, citada em comunicado.

Um total de 13 equipas com 59 participantes participaram no Hackathome, que decorreu a 28 e 29 de maio no Hub Criativo do Beato, tendo sido escolhidas três vencedores no pitch final, pelos jurados Filipa Roseta (CML), Gil Azevedo (Startup Lisboa), António Lamas (SRU), Abel Aguiar (Microsoft) e Bernardo Gonçalves (MyPolis).

“É uma honra a Startup Lisboa estar ligada a um desafio tão importante para a cidade de Lisboa, num evento que junta um problema real da cidade com soluções inovadoras pensadas pelos empreendedores do futuro – os estudantes universitários. Houve um trabalho fenomenal desenvolvido por todos os participantes do Hackathome que espero que possam ter ganho uma vontade de fazer parte do futuro do empreendedorismo do país”, diz Gil Azevedo, diretor executivo da Startup Lisboa, citado em comunicado.

Vencedores

Com um prémio de 7 mil euros, a Junikek foi a grande vencedora com a DAOHomes, uma solução que assenta em blockchain e que liga investidores e proprietários que listam o seu imóvel devoluto. “Reconhecendo o potencial da propriedade, os vários investidores interessados podem aplicar fundos à sua renovação. Uma vez concluídas as obras de renovação, a casa pode ser vendida ou arrendada, resultando num retorno financeiro a todos os envolvidos”, descreve nota de imprensa.

A solução “poderá ter a oportunidade de conjuntamente com a Câmara Municipal de Lisboa vir a ver a sua ideia implementada e apoiar um novo futuro para estas habitações.

Em segundo lugar, com um prémio de 2 mil euros, ficou a home.io, uma ferramenta de crowdfunding para estimular a reabilitação de casas; e, em terceiro, a Pic-a-Home, aplicação que “permite a qualquer pessoa reportar uma casa inabitada em tempo real, e assim manter uma listagem atualizada de casas devolutas”, tendo recebido um prémio de mil euros.

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TAP fecha atividade de manutenção no Brasil e despede mais de 500 trabalhadores

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Na última sexta-feira, a TAP Manutenção e Engenharia foi encerrada no Rio de Janeiro com mais de 500 despedimentos, de acordo com o sindicato.

A TAP encerrou a atividade de manutenção de aviões no Rio de Janeiro, Brasil, na sexta-feira, despedindo mais de 500 trabalhadores, confirmou esta segunda-feira à Lusa o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários brasileiro.

Segundo Luiz da Rocha Cardoso Pará, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários, que atua nos 27 estados do país sul-americano, na última sexta-feira, “foi fechada no Rio de Janeiro, com mais de 500 demissões, a [área de] manutenção da TAP”, a TAP Manutenção e Engenharia (TAP ME).

Foram feitas entre 500 e 600 demissões, infelizmente. A empresa estava vendo em Portugal se continuaria ou não [com a manutenção no Brasil], se era necessário e, para nossa surpresa, depois de mais de dois meses conversando com os trabalhadores, ela [TAP] admitiu que iria acabar mesmo a manutenção no Rio de Janeiro”, afirmou Pará.

Eles [TAP] já estão fazendo as homologações das demissões no sindicato, são mais de 500 pessoas. (…) Isto já tinha acontecido em Porto Alegre, eles já tinham encerrado o serviço de manutenção lá”, acrescentou o sindicalista.

Segundo o representante sindical, o motivo apresentado pela empresa para encerrar atividades de manutenção no Brasil foi falta de rentabilidade. A Lusa questionou a TAP sobre o tema, mas até ao momento não recebeu qualquer resposta.

O Grupo TAP anunciou em janeiro que decidiu encerrar as operações de manutenção e engenharia no Brasil, como parte do plano de reestruturação aprovado por Bruxelas em dezembro. “Depois de uma análise aprofundada e muitos estudos, a TAP decidiu fechar a Manutenção & Engenharia no Brasil e encerrar de forma gradual a operação no Brasil e vamos discutir com os trabalhadores, claro, que são a principal prioridade, mas também discutir com os nossos clientes”, anunciou então à Lusa a presidente executiva (CEO) da TAP, Christine Ourmières-Widener.

A Comissão Europeia informou em 21 de dezembro que aprovou o plano de reestruturação da TAP e a ajuda estatal de 2.550 milhões de euros, mas impôs condições, incluindo a separação dos ativos não-essenciais, nomeadamente o negócio de manutenção no Brasil, e os de catering (Cateringpor) e de ‘handling’ (Groundforce).

Alvo de várias reestruturações com despedimentos, a última das quais em 2018, a M&E Brasil recebeu da TAP, globalmente, entre 2010 e 2017, injeções financeiras num total de 538 milhões de euros, a valores nominais, sendo que em 2018 foram feitas transferências de 30 milhões de euros.

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Chuvas causaram 91 mortes no estado brasileiro de Pernambuco

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

As inundações desalojaram ainda 5.000 pessoas de suas casas. O Governo brasileiro anunciou que disponibilizará ajuda financeira aos municípios que declararam estado de emergência.

Fortes chuvas que caíram na região metropolitana do Recife, capital do estado brasileiro de Pernambuco, provocarem até o momento 91 vítimas mortais, segundo dados atualizados esta segunda pelo Centro Integrado de Comando e Controlo Regional (CICCR) do estado.

As autoridades brasileiras informaram também que equipas de resgate locais e do Governo Federal ainda fazem buscas para encontrar 26 pessoas desaparecidas, de acordo com um comunicado oficial. O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, sobrevoou esta segunda a área afetada nas cidades de Recife e Jaboatão dos Guararapes, e justificou aos jornalistas que não foi possível o helicóptero pousar devido ao solo encharcado.

Bolsonaro também observou que o país passou recentemente por desastres semelhantes nos estados do Rio de Janeiro, Bahia e em Minas Gerais. “Infelizmente, essas catástrofes acontecem em um país continental como o Brasil”, disse Bolsonaro. “Estamos todos obviamente tristes. Manifestamos nossa solidariedade aos familiares. Nosso objetivo maior é confortar as famílias e também, com meios materiais, atender à população”, acrescentou.

O Governo brasileiro anunciou que disponibilizará ajuda financeira aos municípios que declararam estado de emergência e as pessoas que tiveram casas e negócios afetadas pelas águas das chuvas.

Especialistas dizem que as mudanças climáticas contribuem para chuvas mais intensas, e o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) classificou a região metropolitana de Recife como uma das zonas mais vulneráveis ​​do mundo.

Recife e cidades vizinhas formam uma grande região metropolitana de baixa altitude situada no delta de três rios, com várzeas e uma rede de dezenas de canais onde vivem cerca de quatro milhões de pessoas. Em março, Recife tornou-se na primeira cidade latino-americana a se inscrever para participar num programa que criará um seguro contra desastres climáticos criado por uma rede de governos locais e regionais e financiado pelo banco de desenvolvimento alemão KfW.

As autoridades de Defesa Civil de Pernambuco disseram que as inundações desalojaram 5.000 pessoas de suas casas e reforçou seu alerta sobre o risco ainda alto de deslizamentos de terra. A chuva continua na região, embora com menor intensidade.

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Aon e Multicare vão apoiar prémio a empresas com melhores práticas de saúde e bem-estar

  • ECO Seguros
  • 30 Maio 2022

Projeto da Workwell em parceria com associação AGIS, as empresas vencedoras da 1ª edição dos Wellbeing Awards serão conhecidas no próximo dia 8 de junho.

A Workwell, empresa especializada em programas de bem-estar nas organizações, e a AGIS – Associação para a Gestão e Inovação em Saúde, associação dedicada a qualidade de vida, saúde e bem-estar das populações e dos cidadãos, vão anunciar as empresas vencedoras da 1ª edição dos “Wellbeing Awards”, um projeto que tem apoio oficial da Aon Portugal, corretora de seguros e consultora de risco, e da Multicare, marca do grupo Fidelidade no setor dos seguros de Saúde.

Com este prémio “queremos distinguir as empresas que melhor o fazem através da implementação de programas, políticas e estratégias de people first,” explica Tiago Santos, CEO da Workwell.

O júri do concurso avaliou mais de 100 candidaturas e já selecionou os finalistas para as categorias Healthiest Company, prémio para a organização com colaboradores mais saudáveis, e Best Wellbeing Program, prémio para o melhor programa de qualidade de vida e bem-estar corporativo.

Os vencedores serão conhecidos próximo dia 8 de junho. Os Wellbeing Awards têm objetivo de “premiar ações e programas desenvolvidos pelas organizações que promovem o bem-estar, a saúde e a felicidade dos seus colaboradores,” explica um comunicado da organização.

“Não quisemos deixar nenhuma das organizações de fora independentemente do número de colaboradores e agrupamos em três segmentos distintos,” acrescenta Tiago Santos. No total serão entregues seis prémios nas duas categorias referidas (Healthiest Company; Best Wellbeing Program) e dentro destas categorias são consideradas “Empresas até 250 colaboradores, Empresas entre 251 e 1000 colaboradores e Empresas com mais de 1001 colaboradores”. Em cada um dos segmentos (individualizados por nº de trabalhadores), as finalistas distribuem-se pelos mais variados setores.

Adicionalmente, a edição inaugural do programa inclui quatro prémios para “Best Physical Wellbeing Strategy, Best Mental/Emotional Wellbeing Strategy, Best Engagement and Communication, Best Leadership and Culture of Wellbeing“.

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Xangai vai aliviar medidas rigorosas de confinamento na quarta-feira

  • Lusa
  • 30 Maio 2022

Os residentes que vivem em zonas sem casos de covid-19 podem sair de casa. As empresas e os transportes públicos também voltam a funcionar no dia 1 de junho.

Os 25 milhões de residentes de Xangai vão poder circular em zonas sem casos de covid-19 a partir de quarta-feira, após dois meses de confinamento rigoroso, anunciaram esta segunda-feira as autoridades da capital financeira da China. A partir de quarta-feira, 1 de junho, os residentes que vivem em zonas sem casos de covid-19 poderão abandonar as suas casas, num dia em que as empresas e os transportes públicos também voltarão a funcionar.

De acordo com a agência noticiosa estatal Xinhua, citada pela agência espanhola EFE, a cidade do leste da China irá flexibilizar as restrições à entrada ou saída de edifícios residenciais, bem como ao tráfego rodoviário. “Ninguém deve impor restrições aos residentes que entram ou saem de complexos residenciais, exceto os que se encontram em áreas de médio e alto risco ou áreas sujeitas a uma liberdade de circulação limitada”, segundo um comunicado das autoridades locais de prevenção e controlo da covid-19.

De acordo com as autoridades, Xangai irá geralmente retomar os serviços de transportes públicos e táxis, e será permitida a circulação de automóveis particulares nas estradas, exceto nas áreas de médio e alto risco. O governo de Xangai já tinha anunciado um regresso gradual à normalidade a partir de quarta-feira, num processo que deverá estar concluído até ao final de junho.

Nos últimos dias, muitas áreas que tinham estado confinadas durante meses começaram a recuperar a liberdade total ou parcial, embora a grande maioria das lojas ainda estivesse fechada. No domingo, o governo municipal alargou de 48 para 72 horas o tempo máximo desde o último teste PCR com resultado negativo para utilizar transportes públicos ou aceder a outros locais, como os supermercados.

O rigoroso confinamento imposto à população de Xangai motivou protestos de muitos residentes devido a dificuldades no acesso a alimentos, perda de rendimentos e excesso de pessoas em centros de quarentena. As autoridades municipais também anunciaram hoje um plano de 50 medidas para revitalizar a economia local após dois meses de estrita contenção face ao pior surto de covid-19 na cidade desde o início da pandemia.

De acordo com a imprensa oficial, as medidas reduzirão a carga financeira das empresas e outros intervenientes no mercado em cerca de 300.000 milhões de yuan (mais de 41.930 milhões de euros, ao câmbio atual). Xangai registou 68 novas infeções de covid-19 no domingo, maioritariamente assintomáticas, muito longe do pico de quase 28.000 casos em meados de abril.

O ressurgimento da doença deveu-se à variante ómicron, altamente contagiosa, que pôs em causa em causa a estratégia “covid zero” com que a China enfrentou os surtos anteriores, através de confinamentos e testes em massa, além do encerramento quase total das fronteiras desde março de 2020.

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