Mais de 148 mil alunos inscritos para os exames nacionais do ensino secundário

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Cerca de metade dos alunos que este ano vão a exame são de Ciências e Tecnologias, seguida de Línguas e Humanidades (21%) e Ciências Socioeconómicas (12%).

Mais de 148 mil alunos estão inscritos para os exames do ensino secundário, a maioria para aceder ao ensino superior, com Biologia e Geologia, Português e Física e Química e Matemática entre as mais concorridas. De acordo com os dados do Júri Nacional de Exames, divulgados esta sexta-feira pelo Ministério da Educação, estão inscritos para a 1.ª fase dos exames nacionais 148.844 alunos, que vão realizar 263.330 provas.

Dos 65.903 rapazes e 82.941 raparigas inscritos, 109.650 vai a exame apenas com o objetivo de se candidatar ao ensino superior, ou seja, 74% do total, e em média cada aluno realiza mais de um exame. Há ainda 31.912 alunos a prestar provas para tentar melhorar a classificação final da disciplina.

À semelhança dos anos anteriores, Biologia e Geologia (45.146), Português (43.573), Física e Química A (42.277) e Matemática A (40.717) são as provas com maior número de inscritos. Português e Matemática A são as provas mais usadas para candidatura ao ensino superior, com 40.352 e 37.419 inscritos, respetivamente, com esse objetivo, enquanto Biologia e Geologia e Física e Química A são as que têm um maior número de alunos inscritos para melhoria de nota, com 12.995 e 11.028 inscrições, respetivamente, para esse efeito.

As provas de Português Língua Não Materna são as que têm menos alunos inscritos (16), seguidas de Mandarim e Português Língua Segunda, com 21 inscritos, e Latim A, com 29 inscritos.

Os cursos científico-humanísticos do ensino regular, como habitualmente, representam a grande maioria das inscrições (86%), havendo 9% de inscritos com origem nos cursos profissionais. Os cursos artísticos especializados, o ensino recorrente e provas para equivalências representam, em cada um dos casos, 1% das inscrições.

Cerca de metade dos alunos que este ano vão a exame são de Ciências e Tecnologias, seguida de Línguas e Humanidades (21%) e Ciências Socioeconómicas (12%).

A 1.ª fase dos exames do ensino secundário arranca a 17 de junho, com a prova de Português, às 09:30. O exame de Biologia e Geologia decorre a 21 de junho, pelas 09:30, Física e Química A a 27 de junho, também pelas 09:30, e Matemática A a 30 de junho, à mesma hora.

A última prova da 1.ª fase é no dia 6 de julho, com a prova de História B.

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Portugal registou menos casos e mortes por Covid na última semana

Entre 24 de maio e a passada segunda-feira, 30 de maio, foram registados 175.766 novos casos de infeção e 220 mortes por Covid-19.

Entre 24 de maio e a passada segunda-feira, 30 de maio, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 175.766 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, isto é, menos 11.750 face aos registados na semana anterior. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram 220 pessoas com a doença, menos 12 óbitos em relação aos sete dias anteriores.

Por regiões, entre 24 e 30 de maio, a maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 175.766 novos casos confirmados, 67.158 localizam-se nesta região (38,2%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 59.685 novas infeções (cerca de 34%).

Quanto à taxa de mortalidade em Portugal está em 21 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, verificando-se um recuo de 5% face ao valor registado na semana anterior (entre 17 e 23 de maio).

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, tendo-se verificado um aumento no número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Na segunda-feira, 30 de maio, havia 2.092 pessoas internadas, isto é, mais 250 face à segunda-feira anterior (a 23 de maio). Deste total, 107 pessoas estavam internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais oito face à segunda-feira anterior.

O boletim indica ainda que a incidência em Portugal fixou-se nos 1.707 casos por 100 mil habitantes, numa média a sete dias, o que representa uma quebra de 6% face ao registado na semana anterior (estava em 1.835 casos por 100 mil habitantes). Também o risco de transmissibilidade (rt) recuou para 1, numa média a cinco dias (estava em 1,13).

(Notícia atualizada pela última vez às 18h58)

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Portugal e Espanha podem suprir 30% das necessidades energéticas da Europa

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

"Mesmo que não seja possível fazer a interconexão pelos Pirenéus, haverá a possibilidade de fazer uma ligação direta por via submarina entre Espanha e Itália", disse o primeiro-ministro.

O primeiro-ministro considerou esta sexta-feira que Portugal e Espanha, em conjunto, podem suprir cerca de 30% das necessidades energéticas da Europa e frisou que os dois países ibéricos estão agora perante uma oportunidade única neste domínio.

Esta posição foi defendida por António Costa na sua intervenção inicial perante a Câmara do Comércio Luso Espanhola – um discurso que centrou na atual conjuntura resultante da guerra na Ucrânia e na questão das dependências de vários Estados-membros europeus relativamente à Rússia.

Foi pena ter sido necessário uma guerra para todos compreenderem na União Europeia a questão da segurança energética e da importância de se acelerar a transição energética. Isto recolocou o tema das interconexões e a Comissão Europeia foi muito clara na afirmação de que era necessário completá-las entre a Península Ibérica e o resto da Europa”, declarou o líder do executivo português.

De acordo com António Costa, há agora “uma enorme responsabilidade para Portugal e Espanha – e para as empresas energéticas dos dois países – no sentido de aproveitarem esta ocasião única para que se consiga vencer uma barreira que tem sido muito difícil de transpor até agora”.

“E isto com a Comissão Europeia a dizer que, mesmo que não seja possível fazer a interconexão pelos Pirenéus, haverá a possibilidade de fazer uma ligação direta por via submarina entre Espanha e Itália”, completou, numa alusão às resistências de França em relação a este projeto, mas também às dificuldades sentidas atualmente pela Alemanha no que respeita à diversificação das suas rotas para o fornecimento de energia.

Neste contexto, o primeiro-ministro salientou que Portugal e Espanha têm de dar a máxima prioridade à questão energética, já que a Península Ibérica, em virtude da capacidade já instalada, “tem condições para suprir quase 30% das necessidades da Europa”. “Com algum investimento podemos suprir ainda mais. É isso que temos de saber valorizar na nossa posição”, sustentou.

Na sua intervenção, António Costa assinalou as potencialidades ibéricas na produção de semicondutores, assim como ao nível da produção e abastecimento hidrogénio verde. O primeiro-ministro destacou ainda a fileira da mobilidade elétrica ao nível da produção de viaturas e de baterias.

Portugal e Espanha têm das maiores reservas naturais de lítio. Mas não podemos entender o lítio como o fim da cadeia de valor da mobilidade elétrica”, advertiu, defendendo, depois, que na Península Ibérica também se terá de fazer a refinação e o acabamento das baterias.

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Costa isola Moreira. Descentralização só com a ANMP

Costa avisa que Governo só negoceia descentralização com ANMP, isola Moreira e diz que a transferência de competências "não tem o efeito mágico" de criar dinheiro para fazer tudo.

Depois da saída da Câmara do Porto da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) para dialogar diretamente com o Governo, o primeiro-ministro vem avisar que só negoceia o processo de descentralização com a entidade representante das autarquias. “Quando há assuntos que têm de ser tratados de uma forma idêntica e geral para todos os municípios, em que todos têm de ser tratados por igual, naturalmente o nosso interlocutor é a ANMP”, assegurou, após um almoço-debate na Câmara de Comércio e Indústria Luso-Espanhola.

António Costa afirmou ainda que “quando há questões específicas e diretas com os municípios, claro que há um diálogo direto”, como já aconteceu com a Câmara Municipal do Porto noutras matérias, recusando, contudo, comentar a saída desta autarquia da ANMP. O momento agora é de seguir em frente. “Continuar a fazer este trabalho, como temos estado a fazer com serenidade e diálogo com a ANMP“, deixou bem claro o primeiro-ministro.

Há uma coisa que o país tem que ter noção – e todos temos e os municípios – que não é pelo facto de haver descentralização que, de repente, passa a haver dinheiro para fazer o que não houve até agora.

António Costa

Primeiro-ministro

António Costa aproveitou para deixar mais um recado: “Os processos de descentralização implicam vontade mútua e de boa-fé e um esforço grande para compreender os outros”; dando o exemplo de quando foi presidente da Câmara de Lisboa e fez “a maior operação de descentralização que houve alguma vez no país para as juntas de freguesia”. Mais, lembrou: “Na altura, calculámos quais eram os custos associados a cada uma das competências. Nos anos a seguir foi necessário ir corrigindo e afinando”. O governante referia-se, assim, à necessidade de fazer correções ao nível do processo de descentralização, como sucedeu no caso da transferência de competências na área da educação, por exemplo.

A este propósito, Costa explicou que “estes anos da pandemia obrigaram a que se alterassem os calendários. A ANMP e os municípios pediram para se atrasar algumas das competências a transferir e isso foi feito”. Ainda assim, elucidou, “muitos dos cálculos, que tinham sido feitos, perderam atualidade, porque as transferências de competências deveriam ter sido feitas em 2020″. Mais, notou: “Tínhamos cálculos de 2019 e obviamente, em 2022, têm de ser reatualizados e temos estado a fazer isso”.

Neste ponto, advertiu: “Há uma coisa que o país tem que ter noção – e todos temos e os municípios – que não é pelo facto de haver descentralização que, de repente, passa a haver dinheiro para fazer o que não houve até agora”. O governante deixou bem claro que “quando não se recuperou uma escola, porque não havia dinheiro, não é pelo facto de haver descentralização que, de repente, aparece o dinheiro que antes não havia para o fazer”.

Estamos a falar do processo de descentralização que é o mais ambicioso que o país tem praticamente desde 1976.

António Costa

Primeiro-ministro

Por tudo isto, alertou, “não pode haver essa ideia que a descentralização tem esse efeito mágico”. Tem, sim, frisou, “outro efeito, como todos sabemos, que é a proximidade ao problema e às pessoas permite ganhar eficiência“.

Costa foi perentório em dizer para se retirar “a ideia de que vai haver um momento mágico em que se conclui esse processo”. Não é assim. Aliás, reiterou, “este é um processo que vai exigir diálogo contínuo e permanentes conversas”, garantindo que as conversações com a ANMP têm sido frutíferas. “Estamos a falar do processo de descentralização que é o mais ambicioso que o país tem praticamente desde 1976. Foi negociado longamente com a ANMP e foram dezenas os diplomas que foram elaborados em diálogo”, sublinhou.

O governante deu ainda nota de que “do universo todo, entre as inúmeras competências a transferir, há três ou quatro problemas: um muito marcado pela conjuntura que tem a ver com o custo das refeições escolares, que impacta a todos, e outro relativamente aos custos da construção que estão a subir muito e tem de se distinguir o que é o efeito conjuntural do duradouro, o que implica recalcular esses prazos”.

Outra questão é a saúde, que, ressalvou, “por motivos da Covid-19, foi uma área onde o diálogo foi menos intenso nos últimos dois anos e está-se a recuperar muito desse atraso”. Aliás, revelou o governante, “40 municípios já assinaram protocolos, estando previsto, este mês, mais 60 protocolos; o que significa quase metade dos municípios com protocolos assinados“.

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Parlamento alemão altera Constituição para aumentar orçamento de defesa

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

Olaf Scholz obteve a necessária maioria de dois terços da Câmara, com 683 deputados a votar a favor, enquanto 96 votaram contra e 20 se abstiveram.

A câmara baixa do Parlamento alemão aprovou esta sexta-feira a ancoragem na Constituição de um orçamento extraordinário de 100 mil milhões de euros para modernizar o Exército.

O projeto, aprovado por uma maioria de dois terços da câmara, que ainda precisa ser ratificado pela câmara alta do Parlamento, prevê que os créditos contratados para modernizar as Forças Armadas não sejam levados em conta no que diz respeito ao teto da dívida, princípio que ministro das Finanças, o liberal Christian Lindner, quer ver em vigor em 2023.

Lindner interveio antes da votação para pedir o cumprimento daquilo que classificou como uma “responsabilidade histórica”. “Durante muito tempo na Alemanha beneficiámos dos dividendos da paz, quando se acreditava que o fim da história tinha chegado”, disse Lindner, acrescentando que, no entanto, “paz e liberdade não são algo que se herda”, mas um bem a ser “conquistado pelas várias gerações”.

O ministro argumentou que ancorar a dívida na Constituição para financiar este orçamento extraordinário é a melhor alternativa, pois, caso contrário, seria necessário renunciar ao travão da dívida em geral ou criar um novo imposto que prejudicaria a parte mais vulnerável da sociedade.

Com 683 deputados a votar a favor, enquanto 96 se manifestaram contra e 20 se abstiveram, a votação da medida promovida pelo Governo do chanceler alemão, o social-democrata Olaf Scholz, obteve a necessária maioria de dois terços da Câmara.

Scholz anunciou este investimento extraordinário em 27 de fevereiro, logo após a invasão russa da Ucrânia, mas só na semana passada a coligação de social-democratas, verdes e liberais chegou a um acordo com a oposição conservadora. Os deputados do partido de esquerda Die Linke e da extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) votaram contra.

Dos 100 mil milhões de euros, cerca de 41 mil milhões destinam-se à força aérea alemã, que planeia comprar caças F-35, aviões Eurofighter e helicópteros de transporte Chinook, entre outros.

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PSD de Rio “quase que pareceu um partido regional”, diz Cavaco Silva

  • ECO
  • 3 Junho 2022

Cavaco Silva lamenta que o PSD tenha "quase" parecido "um partido regional" e acusa a liderança de Rio de ter sido o “suporte do PS”. Mostra-se confiante de que Montenegro fará oposição.

Aníbal Cavaco Silva lamenta que o PSD tenha “quase” parecido “um partido regional” nos últimos anos e acusa a liderança de Rui Rio de ter sido o “suporte do PS”. Em entrevista à CNN (acesso livre), o antigo Presidente da República considera ainda “um erro o PSD deixar-se enlear na dicotomia direita-esquerda”.

O PSD “quase que pareceu um partido regional”, afirma Cavaco Silva, em entrevista à CNN que será transmitida na íntegra esta noite, sinalizando que “muitos eleitores viram ao longo do tempo um PSD que era suporte do PS quando, às vezes, era mesmo humilhado em debates na Assembleia da República pelo PS”.

Para o social-democrata “foi um erro o PSD deixar-se enlear na dicotomia direita-esquerda”. Era uma armadilha montada pelo PS e por alguns órgãos de comunicação social para desqualificarem o PSD e impedirem que alguns votantes saíssem do PS para votar no PSD”, defende.

Por fim Cavaco Silva considera ainda “um absurdo total” a demora na escolha do novo líder dos laranjas e assegura que Luís Montenegro “tem muito claro na sua cabeça como é preciso fazer oposição neste momento para dar um futuro melhor” ao país.

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CO2 Revolution vai plantar 2 milhões de árvores em Espanha

  • Servimedia
  • 3 Junho 2022

A CO2 Revolution vai reflorestar uma floresta perdida com o tamanho equivalente a mil campos de futebol. O objetivo é plantar 2 milhões de árvores em 1700 hectares até ao final da campanha florestal.

Este ano, o objetivo do projeto da CO2 Revolution é plantar 2 milhões de árvores em 1700 hectares, de forma a remover mais de 2 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, noticia a Servimedia.

O CO2 Revolution é um dos projetos de sustentabilidade mais relevantes a nível europeu e tem sido pioneiro a nível mundial porque aplica um sistema revolucionário de reflorestação baseado na plantação seletiva com sistemas avançados de análise de dados e sementes inteligentes, tudo combinado com meios tradicionais onde são empregadas pessoas em risco de exclusão social.

80% das pessoas contratadas para trabalhos de reflorestação pertencem a grupos vulneráveis. Por outro lado, cerca de 50-60% são mulheres, o que contribui para o desenvolvimento do emprego feminino nas zonas rurais, particularmente num setor onde o acesso das mulheres ao emprego tem sido tradicionalmente complicado.

Além disso, o projeto envolve a regeneração das florestas como uma oportunidade para compensar o impacto das alterações climáticas e promover o emprego. É, por isso, uma das maiores iniciativas levadas a cabo em Espanha para cumprir os objetivos do Pacto Verde Europeu e reativar a economia local nas zonas rurais e da SDG-Agenda 2030.

Até agora, o balanço do CO2 Revolution apresenta os seguintes dados: quase 200 mil toneladas de CO2 absorvidas, mais de 600 mil árvores foram plantadas e mais de 1200 hectares de terra foram reflorestados, o que equivale a mil campos de futebol.

O projeto está a aumentar a sua presença em Espanha este ano, onde está a concentrar a sua atividade em pelo menos 12 províncias, entre as quais se encontram Burgos, Salamanca, Saragoça, Teruel, Pontevedra, Ourense, Lugo e Valência. Ainda assim, a vontade de abranger mais países vai fazer com que o CO2 Revolution também faça reflorestamentos em Portugal e em França.

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Burnout. Este foi o motivo que levou Sheryl Sandberg a dizer adeus à dona do Facebook

A profissional, uma das mulheres mais poderosas de Silicon Valley, sentia-se esgotada e até prejudicada por ser uma mulher executiva, avança o The Wall Street Journal.

Sheryl Sandberg decidiu abandonar o cargo de chief operations officer que desempenhava na Meta, a dona do Facebook. O anúncio de saída de uma das mulheres mais poderosas de Silicon Valley chegou de surpresa. O motivo? Burnout, escreve o The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

“A Sheryl considera que foi prejudicada por ser uma mulher executiva, de uma forma que não aconteceria a um homem. Com ou sem género, ela está farta disso”, disse uma pessoa que trabalhou diretamente com a profissional durante largos anos, citada pelo jornal norte-americano.

De acordo com outras fontes consultadas pelo The Wall Street Journal, Sheryl Sandberg tem, ainda, vindo a dizer que se sente esgotada e que se tornou um “saco de boxe” para os problemas da empresa.

A decisão de abandonar a Meta foi divulgada esta semana. “Quando assumi este trabalho em 2008, esperava estar nesta função por cinco anos. Catorze anos depois, é hora de escrever o próximo capítulo da minha vida”, escreveu Sandberg na sua página no Facebook.

Sheryl Sandberg entrou no Facebook no início de 2008 como a número dois do CEO e fundador da gigante tecnológica, Mark Zuckerberg, ajudando a companhia a tornar-se numa das empresas mais poderosas do setor tecnológico, com uma capitalização de mercado superior a um bilião de dólares. Apesar deste anúncio, a responsável vai continuar a integrar o conselho de administração da Meta.

Javier Olivan vai assumir a pasta a partir do outono deste ano. Até então, o espanhol desempenhava o cargo de diretor de crescimento da Meta, tendo como responsabilidade a supervisão das principais aplicações do grupo: Facebook, Messenger, Instagram e WhatsApp.

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Após três quedas, PSI sobe com Galp a valorizar 3%

Apesar desta subida, no conjunto da semana o índice lisboeta desvalorizou 0,8%, depois de duas semanas de fortes ganhos (subidas semanais de 3,7% e 5,3%).

Após três quedas diárias consecutivas, o PSI fechou a semana com uma subida de 0,53% para os 6.222,33 pontos, com a ajuda determinante da Galp Energia cujas ações valorizaram mais de 3%. Apesar desta subida, no conjunto da semana o índice lisboeta desvalorizou 0,8%, depois de duas semanas de fortes ganhos (subidas semanais de 3,7% e 5,3%).

A bolsa portuguesa conseguiu assim contrariar a tendência negativa que se registou nas principais praças europeias. O Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, desvalorizou 0,3% esta sexta-feira. O francês CAC 40 cedeu 0,4%, o espanhol IBEX caiu 0,3% e o alemão DAX encolheu 0,2%.

Em Lisboa, os ganhos foram liderados pelo setor energético, com a Galp Energia a valorizar 3,32% para os 12,15 euros. Esta subida ocorre no mesmo dia em que o petróleo está a subir cerca de 2% tanto em Londres como em Nova Iorque, negociando muito perto dos 120 dólares por barril.

Há ainda as subidas da Navigator, com uma valorização de 2,17% para os 4,04 euros, da Jerónimo Martins, com um avanço de 1,18% para os 18,94 euros, e dos CTT, com um salto de 1,08% para os 3,75 euros.

Nota ainda para a subida de 0,6% para os 4,66 euros da EDP, que apresentou esta quinta-feira a nova imagem para clarificar o foco na sustentabilidade.

A travar maiores ganhos em Lisboa esteve a Mota-Engil com uma queda de 1,8% para os 1,3 euros. Segue-se o BCP com uma queda de 1,14% para os 19,04 cêntimos e a Greenvolt com um deslize de 0,28% para os 7,22 euros.

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Paulo Valério é candidato a bastonário da Ordem dos Advogados

O sócio da Valério, Figueiredo & Associados, Paulo Valério, anunciou esta sexta-feira a sua candidatura a bastonário da Ordem dos Advogados.

O sócio da Valério, Figueiredo & Associados, Paulo Valério, anunciou esta sexta-feira a sua candidatura a bastonário da Ordem dos Advogados (OA). O advogado assume os objetivos da corrida à liderança da OA “sem calculismo eleitoral, sem medo das palavras e sem infantilizar os advogados, em cuja inteligência e generosidade confio”.

Não venho para engrossar o desfile de discursos cinzentos que marca, anualmente, a abertura do ano judicial. E também não me candidato para impor insígnias numa longa carreira. A advocacia debate-se com importantes desafios e eu sei que tenho hoje a vontade e a energia para os cumprir que não sei se terei daqui a vinte anos”, começou por anunciar na sua página do LinkedIn.

O advogado anuncia cinco objetivos claros com a sua candidatura: defensor público para os mais desfavorecidos, previdência justa e solidária, remuneração obrigatória dos advogados estagiários, proteção laboral dos advogados associados e transição digital na advocacia.

“É injusto que as advogadas e os advogados não sejam protegidos na doença ou na parentalidade. É inaceitável um modelo em que a base da pirâmide se limite a financiar as pensões de reforma de quem está no topo, sem acesso a proteção social adequada“, refere o advogado relativamente ao objetivo da previdência justa e solidária.

Para Paulo Valério, a transição digital já chegou à advocacia. “Mas não é justo que só as grandes sociedades possam fazer este investimento. Por isso, é de elementar justiça que a Ordem conceba e financie uma solução de software, que permita o acesso de todos os advogados a ferramentas digitais, procurando, assim, que ninguém fique para trás”.

“Lendo o discurso de sucessivos Bastonários e candidatos a Bastonário, todos querem credibilizar e unir a advocacia, mas não apontam caminhos concretos para o fazer. Pelo contrário: as eleições na Ordem dos Advogados são o momento da divisão por excelência. Acredito que tenho um caminho. E esse caminho é um caminho natural: a Justiça. Justiça no modo como nos tratamos uns aos outros – advogados e advogadas, ricos e pobres, jovens e menos jovens, lisboetas ou beirãos. Justiça no modo como servimos os mais desfavorecidos. Justiça na intervenção social”, concluiu.

António Jaime Martins, o atual bastonário Luís Menezes Leitão, Fernanda de Almeida Pinheiro, Paulo Pimenta e Rui Silva Leal também já formalizaram a intenção de ir a votos pela liderança da OA. O ato eleitoral está marcado para novembro de 2022.

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Metro do Porto já submeteu Estudo de Impacto Ambiental da Linha Rubi à APA

  • Lusa
  • 3 Junho 2022

O estudo inclui já a nova ponte sobre o Rio Douro, que unirá as margens nas zonas da Arrábida (Gaia) e Campo Alegre (Porto).

A Metro do Porto já submeteu à Agência Portuguesa do Ambiente (APA) o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto da linha Rubi, que inclui uma nova ponte sobre o Douro, disse esta sexta-feira à Lusa fonte oficial da empresa. Nos próximos dias, o estudo deverá ficar disponível para consulta pública, período que legalmente dura 100 dias úteis, aguardando-se depois a emissão de uma Declaração de Impacto Ambiental (DIA) por parte da APA.

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, já tinha dito na segunda-feira, no Porto, que a Metro iria avançar esta semana com a entrega do estudo junto da APA. Segundo o governante, o estudo inclui já a nova ponte sobre o Rio Douro, que unirá as margens nas zonas da Arrábida (Gaia) e Campo Alegre (Porto).

A linha Rubi será uma nova linha do Metro do Porto entre Santo Ovídio (Vila Nova de Gaia) e Casa da Música (Porto), com passagem na estação ferroviária das Devesas, em Gaia. No dia 16 de maio o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, já tinha dito que o EIA “é de toda a linha, onde se inclui a ponte”, e que o projetista da travessia está a dialogar com o arquiteto Siza Vieira, autor da Faculdade de Arquitetura, sobre a inserção da nova estrutura no Campo Alegre.

“Os projetos estão a ser alinhados neste momento, em termos de estudo prévio, e até ao final de setembro, início de outubro, acreditamos já ter o projeto final, para avançarmos até ao final do ano com o projeto de execução da empreitada, que será também uma única empreitada”, acrescentou então o responsável à Lusa. A futura linha Rubi deverá retirar 5,2 milhões de pessoas do carro em 2026, ano previsto para o seu arranque.

De acordo com o estudo de procura disponível no site da Metro do Porto, em 2026, ano em que se prevê o arranque da linha, estão previstos 11,4 milhões de passageiros para o traçado. Em 2026, com o efeito da entrada em operação da linha Rubi, o número de passageiros em transportes públicos (na Sociedade de Transportes Coletivos do Porto [STCP}, nos operadores privados e na CP – Comboios de Portugal) também aumenta em dois milhões.

No entanto, o estudo define o ano cruzeiro da operação como 2029, e aí “o potencial de captação da linha Casa da Música – Devesas – Santo Ovídio é de 12,7 milhões de passageiros em 2029, sendo que destes 3,5% advém da procura de indução”.

Ainda em 2029, “relativamente aos modos concorrenciais verifica-se uma diminuição nos utilizadores de transporte individual, de 5,8 milhões de passageiros, em paralelo com um aumento nos utilizadores de transporte público (considerando os passageiros da STCP, operadores privados e comboio) de 2,2 milhões de passageiros”.

Em Gaia, as estações previstas para a linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música. A construção da linha Rubi, prevista no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), custará 300 milhões de euros mais IVA.

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Sonae faz ação especial de recrutamento de refugiados ucranianos em Lisboa. Tem 1.000 vagas

Grupo Sonae tem 1.000 ofertas de emprego em aberto, 300 na região de Lisboa. Ação visa "acelerar a integração profissional dos refugiados ucranianos em Portugal".

A Sonae vai realizar na próxima segunda-feira, 6 de junho, uma ação especial de recrutamento de refugiados ucranianos na Praça do Município, em Lisboa. O grupo tem neste momento 1.000 ofertas de emprego em aberto, 300 na região de Lisboa. Ação visa “acelerar a integração profissional dos refugiados ucranianos em Portugal”.

A ação, no âmbito do Sonae For Ukraine, realiza-se na Praça do Município de Lisboa, entre as 10h00 e as 18h00, e visa “acelerar a integração profissional dos refugiados ucranianos em Portugal que procuram oportunidades de trabalho que lhes permitam minimizar os impactos da guerra na sua vida”, justifica a Sonae.

“O processo de recrutamento está focado nas competências profissionais e conhecimentos dos candidatos, procurando corresponder o seu perfil com oportunidades de emprego no Grupo Sonae”, refere a companhia.

O grupo tem atualmente “cerca de mil oportunidades de emprego em aberto em todo o país, 300 delas na região de Lisboa, e em diversas funções e setores de atividade, as quais podem ser aproveitadas pelos refugiados”, informa.

Em março, Portugal foi o nono Estado-membro da União Europeia (UE) que a conceder o maior número de estatutos de proteção temporária a refugiados ucranianos, num total de 23.930, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat. Porém, foi o terceiro país onde os números mais diminuíram no mês seguinte (menos 15.635), depois da Polónia (menos 249.465 pessoas face a março) e da Eslováquia.

Em Portugal, o IEFP tem uma plataforma disponível para as empresas anunciarem as ofertas de emprego disponíveis. Neste momento estão listadas 18.905 ofertas de emprego.

A iniciativa de recrutamento do grupo empresarial decorre no âmbito do Sonae For Ukraine, programa que conta com a mobilização de recursos e know-how do grupo para apoiar os refugiados da guerra na Ucrânia, através de três eixos de atuação — Chegada, Acolhimento, Emprego — conta “com a colaboração de dezenas de colaboradores das várias empresas do Grupo para a sua operacionalização”.

“Os eixos de Chegada e Acolhimento têm sido trabalhados em coordenação, nomeadamente com o Alto Comissariado para as Migrações, autarquias locais e centros de acolhimento em várias regiões do país”, refere a Sonae. Quanto ao eixo emprego, o grupo empresarial criou uma plataforma bilingue para facilitar os processos de recrutamento.

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