Receitas da Atlantica aumentam 7% para 235 milhões de euros no primeiro trimestre

  • Europa Press
  • 9 Maio 2022

A empresa de energia aumentou ainda o Ebitda em 4,8% face a igual período do ano passado para cerca de 165,1 milhões de euros.

A Atlantica Sustainable Infrastructure fechou o primeiro trimestre do ano com receitas de 247,5 milhões de dólares (235,3 milhões de euros), o que representa um aumento de 7% em comparação com o período homólogo, noticia a Europa Press, citando um comunicado do grupo.

A empresa aumentou o Ebitda em 4,8% numa base comparável para cerca de 165,1 milhões de euros.

A produção de energia renovável da empresa cresceu 80% no primeiro trimestre de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado, graças principalmente à contribuição de investimentos recentes.

O conselho de administração da Atlantica Sustainable Infrastructure aprovou um dividendo trimestral de cerca de 0,41 euros por ação.

Até agora, em 2022, a empresa já investiu ou fechou acordos para investir aproximadamente 140 milhões de euros. Estes investimentos incluem a aquisição em janeiro de uma linha de transmissão de 100 quilómetros, com um investimento de mais de 40 milhões de euros.

Além disso, a Atlantica adquiriu duas carteiras de instalações fotovoltaicas em Itália e está a construir várias instalações fotovoltaicas noutros mercados.

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PRR

Comissão Europeia paga primeira tranche do PRR a Portugal

A Comissão Europeia desembolsou a Portugal esta segunda-feira os 1,16 mil milhões de euros da primeira tranche do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). É um dos primeiros países da UE a receber.

Portugal pediu, a Comissão Europeia deu a luz verde e esta segunda-feira, Dia da Europa, o pagamento foi feito. Os 1,16 mil milhões de euros da primeira tranche do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) já chegaram a Lisboa. Portugal torna-se assim o quinto país da União Europeia a já ter recebido um pagamento face ao cumprimento de marcos e metas, juntando-se à Grécia, Eslovénia, França e Itália. O anúncio foi feito esta segunda-feira de tarde pela comissária europeia Elisa Ferreira nas celebrações do Dia da Europa em Évora.

O Governo português conseguiu cumprir os 17 investimentos e as 21 reformas que estavam previstas para o primeiro desembolso. Ficam assim cumpridos 38 metas e marcos de um total de 341 que estão previstos no PRR nacional. Os 1,16 mil milhões dividem-se entre 553,44 milhões de euros de subvenções e 609 milhões de euros de empréstimos. Um ano depois de ter submetido o PRR, o país já recebeu 20,2% do valor total previsto até 2026.

No final de março, a Comissão Europeia concluiu a avaliação preliminar ao pedido do Governo português feito no final de janeiro, concluindo que foi feito um progresso positivo no cumprimento das metas e marcos acordados até então. Contudo, o processo de desembolso desta tranche ainda não tinha acabado, sendo necessário um parecer do Comité Económico e Financeiro (CEF) e só depois seria possível a Comissão tomar uma decisão final.

Estes valores entregues a Portugal esta segunda-feira são líquidos de 13% uma vez que é preciso retirar a todas as tranches essa percentagem para compensar o facto de se ter recebido o pré-financiamento equivalente a 13% do PRR. Só assim é que no final as contas batem certo com o total de verbas que se prevê que Portugal receba.

Na realidade, esta é a segunda tranche do PRR que Portugal vai receber, ainda que a primeira não seja considerada como tal. Em agosto do ano passado, a Comissão Europeia já tinha entregado 2,2 mil milhões de euros de pré-financiamento do PRR, cerca de 13% do total de 13,9 mil milhões de subvenções e 2,7 mil milhões de empréstimos que o país vai receber até 2026. Com esta nova tranche, Portugal conta já com 20,2% do total do PRR. É de notar que o PRR português deverá engordar 1,6 mil milhões de euros — o valor final só será conhecido no verão — face ao previsto inicialmente.

A preocupação do Governo português está agora no cumprimento dos 18 investimentos e das duas reformas previstas para o primeiro e segundo trimestres de 2022, as quais darão acesso à segunda tranche do PRR cujo pedido deverá ser feito no terceiro trimestre deste ano. Neste caso, Portugal receberá 1,7 mil milhões de euros de subvenções e 109 milhões de empréstimos.

No Programa Nacional de Reformas enviado a Bruxelas, o Executivo admitia alguns atrasos, mas já veio esclarecer que alguns desses atrasos foram ultrapassados e que está confiante de que cumprirá tudo. Do lado da Comissão Europeia, ao que o ECO apurou, também não há, para já, preocupações com os eventuais atrasos que se registem atualmente com a execução do PRR português.

A terceira tranche do PRR, que será relativa a marcos e metas previstos para o segundo semestre de 2021, só deverá ser pedida e recebida em 2023. Nessa altura, Portugal tem de ter executado mais 27 investimentos e 11 reformas.

Neste momento, há 26 PRR submetidos à Comissão Europeia, faltando o dos Países Baixos, dos quais 24 já foram aprovados (a exceção é o da Polónia e o da Hungria) e adotados pelo Conselho da União Europeia. Desses 24, 21 países receberam o pré-financiamento, sendo que no caso de Portugal tal aconteceu em agosto de 2021 (2,2 mil milhões de euros). Oito países já pediram desembolsos, com quatro — cinco, agora com Portugal — a terem já recebido o pagamento.

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Ferdinand Marcos Jr. a caminho de vitória expressiva nas presidenciais filipinas

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

"Bongbong" Marcos, como é conhecido, obteve mais do dobro dos votos do seu principal adversário.

Ferdinand Marcos Júnior, filho do antigo ditador com o mesmo nome, deverá obter uma vitória esmagadora nas eleições presidenciais desta segunda-feira nas Filipinas, de acordo com uma primeira contagem não oficial de votos.

“Bongbong” Marcos, como é conhecido, obteve mais do dobro dos votos do seu principal adversário, a atual vice-presidente, Leni Robredo, segundo os meios de comunicação locais, citados pela agência francesa AFP. Os resultados referem-se a quase metade das 70.000 mesas de voto do país, de acordo com a imprensa filipina, que cita a Comissão Eleitoral.

Nesta eleição de uma volta, um candidato só precisa de obter mais votos do que os seus rivais para vencer. A confirmar-se a vitória, Marcos Jr., 64 anos, substituirá o controverso Rodrigo Duterte como Presidente das Filipinas por um único mandato de seis anos.

O pai do candidato, Ferdinand Marcos, foi deposto em 1986, após uma revolução popular pacífica que pôs fim a um regime corrupto e despótico de 21 anos. O antigo Presidente das Filipinas morreu em 1989, no Havai.

Com uma população de mais de 111 milhões de pessoas, maioritariamente católicas, a antiga colónia espanhola das Filipinas é um arquipélago do Sudeste Asiático com mais de 7.000 ilhas e ilhéus.

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Ex-administradores do BES querem provar não haver matéria para multas de 2,8 milhões da CMVM

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

Ex-administradores do BES que recorreram de coimas de 2,8 milhões de euros, pela CMVM, defendem que prospeto do aumento de capital do BES, de maio de 2014, foi “altamente escrutinado”.

Os ex-administradores do BES que recorreram de coimas de 2,8 milhões de euros aplicadas em janeiro pela CMVM, no âmbito do aumento de capital de 2014, propuseram-se esta segunda-feira a provar, no Tribunal da Concorrência, não existir matéria para a sua condenação.

O Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, ouviu esta segunda-feira as disposições interlocutórias do Ministério Público (MP) e da Comissão do Mercado de Valores Imobiliários (CMVM), bem como dos recorrentes Ricardo Salgado, que pede a impugnação da coima de 1 milhão de euros que lhe foi aplicada, Amílcar Morais Pires (multado em 600.000 euros), Rui Silveira (400.000 euros) e Joaquim Goes (300.000), tendo a defesa de José Manuel Espírito Santo (500.000 euros) prescindido de apresentar os factos que pretende provar durante o julgamento.

Em causa está a qualidade da informação contida no prospeto do aumento de capital do BES de maio de 2014, bem como operações ocorridas até junho (período aberto a investidores interessados) que a CMVM considera que deveriam ter originado adendas ao documento, processo que as defesas disseram esta segunda-feira ao TCRS ter sido “altamente escrutinado” pelos supervisores, sem nunca ter sido feito qualquer reparo.

O MP e a CMVM afirmaram que os arguidos sabiam que o prospeto omitia informação relevante para os investidores, nomeadamente, a exposição à Espírito Santo Finantial Group e à carteira de crédito do BESA e operações realizadas no período, como novos financiamentos à ESFG, as cartas de conforto à Venezuela e o financiamento à Rioforte, que deveriam ter originado adendas.

Nas suas declarações introdutórias, as defesas dos recorrentes começaram por invocar a prescrição do processo, contida nas suas questões prévias, alegando que os arguidos foram notificados depois desse prazo e mostrando divergências com a jurisprudência que tem considerado a suspensão decretada durante a pandemia da Covid-19.

No entendimento do MP, este processo prescreve em 26 de novembro próximo, tendo o julgamento audiências agendadas até 26 de agosto.

A defesa de Rui Silveira (que fez questão de estar presente na sessão desta segunda-feira) questionou se o Conselho de Administração da CMVM, a quem compete tomar a decisão condenatória, se limitou a assinar a proposta que lhe foi apresentada pelo departamento jurídico, já que o fez apenas um dia útil depois de a receber, apesar das quase mil páginas do documento.

O advogado lamentou que tenha sido indeferido o pedido de inquirição dos administradores e do instrutor do processo que agora conduz a defesa da instituição no julgamento.

O mandatário de Joaquim Goes referiu o tempo que o processo demorou na fase administrativa, afirmando que a decisão “foi cozinhada em lume brando” e pedindo que haja tempo para provar em tribunal que não existe matéria para a condenação.

As defesas dos vários arguidos disseram ir provar durante o julgamento que esta segunda-feira se iniciou que os ex-administradores do BES visados pela CMVM não tinham qualquer responsabilidade direta na emissão do prospeto para aumento do capital.

A mandatária de Ricardo Salgado afirmou que se tratou de um documento técnico, elaborado por especialistas de várias áreas e em que intervieram elementos externos ao banco, com “competência inquestionável”, tendo a CMVM visto e aprovado a versão final.

O advogado de Rui Silveira, administrador que tutelava a área jurídica, afirmou que a operação de aumento de capital foi assessorada juridicamente pela Linklaters, a qual cobrou 475.000 euros por este serviço, o que incluiu interações com a CMVM até à aprovação do prospeto.

Para as defesas, a questão da carteira de crédito do BESA estava assegurada pela garantia soberana do Estado angolano emitida no final de 2013, salientando que em maio ela continuava válida, não impondo a referência a qualquer risco, que a própria supervisão não referenciou.

Por outro lado, apontaram que as operações que a CMVM queria ver refletidas numa alteração ao prospeto decorriam da atividade normal de uma instituição que tem por objeto a concessão de crédito, considerando que os valores em causa não eram relevantes para os destinatários do aumento de capital.

O julgamento prossegue com a audição de testemunhas, estando previsto o depoimento dos recorrentes nos dias 8 e 15 de julho.

A juíza Mariana Gomes Machado intercalou este julgamento com o do processo da Caixa Económica Montepio Geral e ex-administradores, que recorreram de coimas no valor de 620.000 euros aplicadas pelo Banco de Portugal por exposição à PT Finance, com agendamentos até 13 de julho, e que prescreve no final de agosto.

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Wall Street em queda penalizada por receios de recessão

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Maio 2022

Praças norte-americanas arrancam a semana em baixa, penalizadas pela perspetiva de uma recessão na economia dos EUA devido a novos aumentos das taxas de juro pela Reserva Federal.

Após uma semana de turbulência nos mercados, os principais índices da bolsa de Nova Iorque abriram em terreno negativo esta segunda-feira, numa altura em que o anúncio de um novo aumento das taxas de juro de referência pela Reserva Federal dos EUA e o abrandamento da economia chinesa pesam sobre o sentimento dos investidores.

Neste contexto, o S&P 500 recua 1,02%, para 4.081,27 pontos, enquanto o industrial Dow Jones cede 0,65%, para 32.685,17 pontos e o tecnológico Nasdaq desvaloriza 1,82%, para 11.923,03 pontos.

O recuo acontece depois de, no final da semana passada, o Departamento do Trabalho norte-americano ter divulgado dados do emprego relativos a abril acima das expectativas dos analistas. No entanto, estes dados contrastam com as preocupações de que a Fed possa causar uma recessão devido às suas medidas para travar a escalada da inflação.

Foi na passada quarta-feira que o banco central dos Estados Unidos anunciou uma subida dos juros em 50 pontos base, a maior desde 2000, para combater a aceleração da taxa de inflação no país. Ainda assim, o presidente da Fed afastou a hipótese de uma subida de 75 pontos base nas próximas reuniões de junho e julho.

Já a China informou que as suas exportações aumentaram 3,7% em abril face ao período homólogo, para 273,6 mil milhões de dólares, uma queda acentuada em relação ao crescimento de 15,7% em março. Estes dados aumentam a pressão sobre a segunda maior economia mundial, depois de Xangai e outras cidades industriais do país terem sido encerradas para combater os surtos de Covid-19.

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The Loop Co. abre nova edição de estágios remunerados. Candidaturas abertas até 15 de maio

A startup tecnológica, responsável pelos projetos BabyLoop e a Book in Loop, tem 15 vagas para jovens que queiram adquirir experiência no mercado de trabalho.

A The Loop Co. acaba de lançar a sexta edição do seu programa de estágios remunerados: o Summer Internship 2022. Neste momento, estão publicadas 15 vagas para estudantes ou jovens que estejam a frequentar a licenciatura ou mestrado. Todos os selecionados podem contar a possibilidade de integrarem a equipa da startup no final do estágio. As candidaturas estão abertas até 15 de maio. Seleção será feita de forma remota, estágio será presencial no escritório de Coimbra.

“O nosso programa pretende que todos os estagiários sejam integrados em vários projetos da empresa, incentivando a partilha de ideias e o desenvolvimento de competências fundamentais para o seu futuro, como o trabalho em equipa. É um programa que pretende ajudar estes jovens a começar a sua vida profissional ao integrarem o mercado de trabalho, muitos pela primeira vez, junto de uma equipa que pretende mudar o mundo através da inovação e sustentabilidade”, refere Margarida Pacheco de Amorim, diretora de recursos humanos da The Loop Co., em comunicado.

Com a duração mínima de um mês e máxima de três, este programa de estágios pretende que os novos “Loopers” sejam incluídos nas áreas de negócio ou tecnologia da startup. Como é hábito nas edições anteriores, todos os selecionados podem contar com o apoio de uma bolsa de estágio.

“Esta é já a sexta edição do programa, motivado pelo sucesso e experiência positiva que tivemos em anos anteriores, onde vários participantes integraram a nossa equipa no final do estágio. Este ano, tendo em conta a escassez de talento que se tem feito sentir na área de TI, queremos ajudar a formar os recursos humanos que vão integrar este setor, que tanto precisa da sua intervenção”, afirma Manuel Tovar, cofundador da The Loop Co.

O processo de seleção será realizado em formato remoto, recorrendo a ferramentas de teleconferência. O estágio será, por sua vez, presencial nos escritórios localizados na Praça do Comércio, em Coimbra. Os perfis aprovados passarão por uma fase de testes no dia 23 de maio, seguida do Assessment Day, com dinâmicas de grupo e apresentação dos projetos da empresa, no dia 30 de maio. A última fase do processo, em meados de junho, consiste na realização das entrevistas aos candidatos. Após este processo de seleção, os 15 estagiários vão começar a sua experiência presencial no dia 5 de julho.

No ano passado, a startup responsável pelos projetos BabyLoop e a Book in Loop recebeu mais de 150 candidaturas ao Summer Internship Program e, no final, acolheu quatro dos participantes na equipa, uma tendência que deverá manter-se este ano.

Os interessados devem submeter a candidatura ao preencher o formulário disponível no site.

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Governo faz Conselho de Ministros extraordinário para aprovar proposta ibérica para limitar preço do gás

Comissão Europeia acabou de dar luz verde à proposta ibérica para limitar os preços do gás e o impacto no preço da eletricidade. António Costa marcou Conselho de Ministros extra para aprovar medida.

António Costa revelou esta segunda-feira que convocou um Conselho de Ministros extraordinário para aprovar a medida que impõe limites no preço do gás e ajuda a travar o impacto no preço da eletricidade. Isto acontece depois de a Comissão Europeia ter dado luz verde esta manhã à proposta apresentada em conjunto por Portugal e Espanha para a introdução de mecanismo temporário para fixar o preço médio do gás nos 50 euros por MWhora. “Tudo faremos para que o possamos fazer já amanhã”, anunciou o primeiro-ministro em Estrasburgo.

“Hoje de manhã mesmo a Comissão Europeia deu luz verde à proposta portuguesa e espanhola de forma a evitar a contaminação dos preços da eletricidade pela subida do preço do gás. É uma medida de grande alcance, estamos a coordenar com o Governo espanhol sobre como aprovamos a respetiva legislação e tudo faremos para que o possamos fazer já amanhã”, disse António Costa aos jornalistas no Parlamento Europeu, que assinalou o Dia da Europa.

“Espanha reúne habitualmente o Conselho de Ministros à terça. Nós temos um conselho de ministros extraordinário para aprovar esta medida de forma que entre simultaneamente em vigor em toda a Península Ibérica”, acrescentou em declarações transmitidas pela RTP3.

Ainda esta segunda-feira a ministra espanhola Teresa Ribera declarou que o Governo poderia aprovar a proposta já esta terça-feira. “Poderá ser amanhã ou assim que os aspetos técnicos estejam resolvidos”, avançou a governante.

“Faltam algumas questões”, mas “não está descartada a hipótese” de a medida ser aprovada em Conselho de Ministros esta terça-feira, referiu Ribera, que tem trabalhado este dossiê com o ministro português do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro.

O mecanismo terá uma duração de cerca de 12 meses e permitirá fixar o preço médio de gás em cerca de 50 euros por megawatt, contra o atual preço de referência no mercado de 90 euros, sendo que o preço começará nos 40 euros, de acordo com a proposta ibérica que seguiu para Bruxelas na semana passada.

O acordo com Bruxelas para travar o impacto do preço do gás no mercado da eletricidade foi possível por a Península Ibérica ser quase uma ilha energética, devido à ligação limitada com França, sendo por isso mais afetada que outras regiões da Europa pelo aumento do preço do gás. Com o limite no preço do gás, o preço a que as elétricas vendem a energia aos consumidores será mais baixo.

À saída da Conferência sobre o Futuro da Europa, António Costa revelou ainda que teve outra boa notícia da Comissão Europeia esta segunda-feira: “A comissária Elisa Ferreira entrega hoje em Portugal a primeira tranche das verbas do PRR, fruto de termos cumprido todas as metas e marcos a que tínhamos proposto”.

(Notícia atualizada às 14h50)

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Colaboradores da Tiko passam a ser também proprietários da empresa

A decisão de abertura do capital abrange os colaboradores sediados em Portugal, nos escritórios de Lisboa e Porto.

A Tiko acaba de abrir o capital aos seus empregados através do acesso a stock options. A decisão da empresa espanhola abrange os colaboradores sediados em Portugal, nos escritórios de Lisboa e Porto, assegura a tecnológica à Pessoas.

“A abertura do capital também se aplica aos empregados em Portugal, que estão nos escritórios físicos de Lisboa e Porto”, garante fonte oficial da empresa.

“A equipa é o ativo mais valioso da Tiko. É por isso que acreditamos que o programa de stock options é uma forma de recompensar o trabalho de todos eles, ligando-os ao crescimento e sucesso da empresa”, justifica Sina Afra, fundadora e CEO da Tiko, em comunicado.

Com esta opção, a proptech pretende incentivar e reforçar o compromisso de todos os colaboradores com a empresa. Caso a organização seja vendida, os empregados têm aqui uma fonte de rendimento adicional, que poderá aumentar significativamente o seu salário anual.

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Lisboa, Futuro. Semana do Empreendedorismo de Lisboa está a chegar

  • ECO
  • 9 Maio 2022

A 11ª Semana do Empreendedorismo de Lisboa vai acontecer de 16 a 22 de Maio e tem como tema “Lisboa, Futuro”. Investimento, talento e sustentabilidade no empreendedorismo são os motes do evento.

“Lisboa, Futuro” é o tema da Semana do Empreendedorismo de Lisboa que regressa, de 16 a 22 de maio, com vários eventos que juntam as temáticas do investimento, do talento e da sustentabilidade no empreendedorismo.

Os desafios que se colocam a uma cidade — ainda em fase de retoma da pandemia e num contexto de conflito europeu — que procura maximizar a sua eficiência, garantindo que o seu ecossistema é atrativo para empresas e empreendedores se instalarem e crescerem, serão os temas em foco nesta 11.ª edição do encontro.

Organizada pela Câmara Municipal de Lisboa e com a colaboração de todo o ecossistema de empreendedorismo e inovação da cidade, a Semana do Empreendedorismo conta com um programa vasto em eventos presenciais e online, na sua maioria de entrada livre.

A sessão de abertura é já próximo dia 16, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa (CML). Conta com a presença de Carlos Moedas, presidente da autarquia, Diogo Moura, vereador e, ainda, Nuno Sebastião, comissário para a inovação e tecnologia e CEO da Feedzai, que também irá participar na conversa “Gazelas, unicórnios e outros caminhos para o futuro”, juntamente com o presidente. A moderação fica a cargo de Ana Marcela, jornalista do ECO, onde vai ser possível ouvir responsáveis de algumas das startups de maior crescimento, como Marcelo Lebre (Remote) e Joana Rafael (Sensei).

Financiamento, talento, empreendedorismo e sustentabilidade

Novos modelos de Financiamento e Investimento: Web3, NFTs e Cripto”, “Como angariar fundos para projetos sustentáveis?” e, ainda, “Early Stage Investment and Indico Founders Program” são alguns dos eventos previstos na área do financiamento.

Já no que diz respeito à categoria de talento, competências e emprego, a Semana do Empreendedorismo de Lisboa conta já com 14 eventos, que abordarão temas como high performance, do coaching, do teleworking, da criatividade, entre outros.

O empreendedorismo tem, para já, 23 eventos dedicados a esse tema. Entre eles, destaca-se o lançamento do Hackathome, um evento criado pela Câmara Municipal de Lisboa e desenvolvido pela Startup Lisboa, que desafia os universitários portugueses a criarem soluções inovadoras que procurem dar uma nova vida ao imobiliário inabitado do município.

Destaque ainda para “Lisboa como porta de entrada ao Ecossistema de Negócios Europeu”, evento online organizado pela Atlantic Hub e Invest Lisboa.

A categoria dedicada ao empreendedorismo conta, ainda, com muitas conversas entre empreendedores, que passarão dicas e estratégias que ajudam no crescimento de empresas/pessoas. A captação de talento, a inteligência artificial, o marketing multinível e o coworking são alguns dos temas que irão ser abordados nessas conversas.

A sustentabilidade é outro dos tópicos principais desta semana, que reuniu várias entidades dedicadas ao bem-estar ambiental para abordarem o tema. Entre os tópicos presentes nos eventos desta categoria destaca-se o autoconsumo, a neutralidade carbónica, a economia circular e os veículos sem emissões.

Dentro dos eventos organizados pela Câmara, destaque para o “Lisboa Talent Game”, que acontece no dia 17 de maio, “Um tour Made of Lisboa ao Hub Criativo do Beato”, dia 18, “Business Challenge Tour”, dia 19, e “Lisboa no Caminho da Economia Circular”, dia 20.

Apesar de a agenda do evento ainda estar em construção, a Semana do Empreendedorismo de Lisboa vai ter, no total, mais de 60 eventos de dezenas de parceiros. Estes eventos vão decorrer em vários locais da cidade e são para todos os públicos que pretendam deixar a cidade de Lisboa mais perto do seu futuro.

Todos os interessados em assistir a estes eventos devem fazer a sua inscrição no site.

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Bloco acusa Governo de seguir estratégia errada no combate à inflação

  • Lusa
  • 9 Maio 2022

Catarina Martins considera que o executivo socialista “não tem nenhuma medida eficaz de controlo de preços” e está à “espera de que a quebra de salários venha a controlar o ciclo de inflação”.

A coordenadora do BE, Catarina Martins, acusou hoje o Governo de estar a combater a inflação com uma estratégia que “é errada”, rejeitando que o fenómeno seja transitório, como tem descrito o executivo.

“Partilhámos com o Presidente da República a nossa preocupação sobre a estratégia do Governo para responder ao ciclo de inflação que estamos a viver. Do nosso ponto de vista, a estratégia do Governo é errada”, disse a coordenadora bloquista, no final de uma audiência com Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa.

Ladeada pelo líder parlamentar, Pedro Filipe Soares, e pelo membro da Comissão Política do BE, Jorge Costa, Catarina Martins acusou o Governo de estar a desvalorizar a verdadeira dimensão do problema ao dizer que o país está “perante um ciclo de inflação transitório”.

“Nenhum de nós sabe quanto tempo é que vai durar, e já está a durar há vários meses. Lembro que começou no segundo trimestre de 2021, portanto, vai fazer um ano que estamos neste ciclo de inflação. Não temos, do ponto de vista internacional, boas notícias que nos digam que vai terminar em breve”, completou a dirigente bloquista.

Catarina Martins argumentou que o executivo socialista “não tem nenhuma medida eficaz de controlo de preços” e que está à “espera de que a quebra de salários venha a controlar o ciclo de inflação”.

A deputada sustentou que o Governo está a seguir uma trajetória no sentido “de um empobrecimento da população portuguesa”, classificando o descontrolo dos preços e a rejeição em aumentar salários e pensões como uma “estratégia errada do ponto de vista económico e inaceitável do ponto de vista social”.

A proposta de Orçamento do Estado para 2022 vai ser discutida na especialidade entre os dias 23 e 25 de maio. O documento volta depois ao plenário para a votação final global, agendada para o dia 27 de maio.

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TELLES assessora venda da MWTechnologies à multinacional francesa Amplitude Laser Group

A equipa da TELLES que representou a MWTechnologies foi liderada pelo sócio de Comercial, Societário e M&A, Miguel Carvalho e integrou Delber Pinto Gomes e João Pedro Folhadela, associados.

A TELLES assessorou recentemente os acionistas da MWTechnologies na venda do seu negócio em Portugal à Amplitude Laser Group, líder mundial no fabrico de lasers ultrarrápidos para aplicações científicas, médicas e industriais.

A equipa da TELLES que representou a MWTechnologies foi liderada pelo sócio de Comercial, Societário e M&A, Miguel Carvalho e integrou Delber Pinto Gomes e João Pedro Folhadela, associados da mesma área.

Com a aquisição da MWTechnologies, que passa a denominar-se Amplitude Portugal, a multinacional francesa, Amplitude Laser Group, reforça a sua capacidade de desenvolvimento tecnológico e de produção e consuma a sua entrada no mercado nacional.

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CP supera níveis de procura pré-pandemia em 3% no primeiro trimestre

CP supera em 3% a procura no primeiro trimestre de 2022, face período honólogo de 2019, com crescimento transversal a todos os serviços de 104%, e o transporte Alfa Pendular a subir 440%.

A CP – Comboios de Portugal superou em 3%, no primeiro trimestre, os níveis de procura referentes ao período pré-pandemia de 2019, com mais de 32 milhões de passageiros transportados, anunciou a empresa em comunicado. Ainda assim, a empresa aponta que os proveitos de tráfego ainda se situam 28% abaixo dos obtidos nos três primeiros meses de 2019. A CP atribui o aumento da procura ao regresso progressivo ao trabalho presencial.

A procura transversal a todos os serviços registou um crescimento de 104% nos três primeiros meses do ano, face ao período homólogo, sendo o transporte de longo curso o segmento com maior aumento da procura. O Alfa Pendular subiu 440% com 338 mil passageiros transportados. Já o serviço Intercidades cresceu 145% no mesmo período, o que corresponde a 678 mil passageiros.

Por sua vez, foram transportados 24 milhões nos comboios urbanos de Lisboa ou seja mais 95% de passageiros. Nos comboios urbanos do Porto o aumento da procura foi de 130%, com 4,7 milhões de passageiros, e nos comboios urbanos de Coimbra esta figura corresponde a mais 115%, com um total de 202 mil passageiros.

Já a CP também admite uma subida de 128% na procura pelos comboios regionais, com 2,3 milhões de passageiros transportados nos primeiros três meses do ano.

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