Descida do ISP arranca na próxima segunda-feira

A redução do ISP, equivalente a descida do IVA dos combustíveis para 13%, permite uma baixa da carga fiscal de 20 cêntimos, segundo o primeiro-ministro.

A descida do ISP vai arrancar já na próxima semana, segundo anunciou o primeiro-ministro no arranque do debate na generalidade do Orçamento do Estado. A redução, que é equivalente à descida do IVA dos combustíveis para 13%, vai permitir uma queda da carga fiscal de 20 cêntimos, de acordo com António Costa.

“Tendo sido promulgada pelo Presidente da República e hoje por mim referendada, na próxima segunda-feira a nova descida do ISP permitirá baixar a carga fiscal em 20 cêntimos por litro, o que permitira reduzir 62% do aumento do preço da gasolina e 42% do aumento do preço do gasóleo sofrido pelos consumidores desde outubro”, reiterou o primeiro-ministro.

Para conseguir baixar o ISP para o equivalente a uma redução do IVA dos combustíveis a 13%, o Governo avançou com a suspensão do limite mínimo do ISP. Com este passo, a redução mais agressiva do ISP vai assim entrar em vigor em maio, sendo que o Governo prevê a sua aplicação por dois meses. Recorde-se que, com a entrada em vigor desta medida, deixa de se aplicar o apoio do Autovoucher.

Apesar deste horizonte de aplicação até junho, o que tem um custo estimado de 170 milhões de euros, ou seja, cerca de 85 milhões por mês, há a possibilidade de prolongar a medida. Isto já que a lei entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e vigora até 31 de dezembro de 2022, pelo que o Governo terá margem para mexer no ISP até ao final do ano, se for necessário.

António Costa adianta também que “entre descidas de impostos e subvenções, esta proposta de Orçamento prevê mais de mil e trezentos milhões de euros de apoio às empresas e às famílias”.

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Wall Street em alta com receitas da Meta a compensar recuo do PIB dos EUA

  • Joana Abrantes Gomes
  • 28 Abril 2022

Dona do Facebook está a disparar mais de 13% após divulgar contas do primeiro trimestre que revelam mais utilizadores do que o esperado, mas receitas com um crescimento abaixo do previsto.

Os principais índices da bolsa de Nova Iorque abriram em terreno positivo na sessão desta quinta-feira, com o crescimento das receitas da dona do Facebook a contribuir para um sentimento positivo nas tecnológicas e a compensar as preocupações dos investidores em torno de uma contração inesperada no PIB norte-americano de 1,4% no primeiro trimestre.

Neste contexto, o industrial Dow Jones soma 0,60% para 33.502,02 pontos e o S&P 500 ganha 1,31% para 4.238,63 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq avança 1,82% para 12.715,88 pontos.

Depois de um dia de ganhos ligeiros graças aos resultados trimestrais da Microsoft, mas travado pela queda da Alphabet, o setor tecnológico animou com o crescimento de 7% das receitas totais da Meta Platforms, para 27,91 mil milhões, embora aquém dos 28,2 mil milhões previstos pelos analistas. A empresa liderada por Mark Zuckerberg dispara 13,83% em bolsa, animada também pelo registo total de 1,96 mil milhões de utilizadores nas suas aplicações no final de março, acima da previsão de 1,95 mil milhões.

Já o Twitter, apesar de ter contabilizado um resultado líquido de 513,286 milhões de dólares (cerca de 489 milhões de euros) no primeiro trimestre, está a recuar 1,01%, para 48,20 dólares por ação. Recorde-se que, esta semana, a rede social chegou a acordo para ser comprada pelo CEO da Tesla e da Space X, Elon Musk, por 44 mil milhões de dólares (cerca de 41 mil milhões de euros).

Esta quinta-feira, o Departamento do Comércio norte-americano divulgou ainda os dados relativos ao crescimento da economia dos EUA entre janeiro e março, dando conta de que o PIB dos EUA encolheu 1,4% em termos homólogos, o que será explicado por um salto no défice comercial do país, com um recuo de cerca de 4% das exportações líquidas, bem como a componente do inventário.

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“Se este fosse um Orçamento de austeridade seria votado favoravelmente pelo PSD”, diz António Costa. Acompanhe aqui em direto

O primeiro-ministro fará o discurso de arranque da discussão do Orçamento do Estado para 2022 na generalidade. A votação realiza-se amanhã e a aprovação está garantida pela maioria absoluta do PS.

Esta quinta-feira, António Costa dá o pontapé de partida da discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), cerca de duas semanas depois de o Governo entregar o documento na Assembleia da República. No plenário do Parlamento, o primeiro-ministro fará um discurso em que se testará o grau de abertura da maioria absoluta do PS para negociar com a oposição, após seis meses em que foi obrigado a negociações por precisar dos votos. Desta vez, tem a aprovação garantida na votação de sexta-feira.

Durante mais de quatro horas, o arranque do debate do Orçamento na generalidade precede a fase de especialidade em que os partidos têm a oportunidade de alterar a proposta do Governo. Nas próximas semanas haverá uma série de audições a ministros e entidades relevantes para o OE2022, sendo que o prazo para a entrega de propostas de alteração acaba a 13 de maio. Na última semana de maio serão votadas e a 27 de maio há a votação final global, terminando o processo orçamental.

Acompanhe aqui em direto:

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Nobre Guedes & Associados assina acordo de associação com o Grupo DWF

A Nobre Guedes & Associados estabeleceu um acordo de associação exclusivo com o Grupo DWF – grupo internacional de serviços legais e empresariais integrados.

A Nobre Guedes & Associados, sociedade de advogados especializada na prestação de serviços jurídicos num leque diversificado de áreas do direito, anunciou que estabeleceu um acordo de associação com o Grupo DWF – grupo internacional de serviços legais e empresariais integrados, líder global e cotado na Bolsa de Valores de Londres. “Esta parceria vai permitir à NGA reforçar o leque de soluções para os seus clientes e alargar significativamente a sua oferta geográfica”, segundo comunicado do escritório.

Com efeitos a partir do presente mês de março, a Nobre Guedes & Associados – que já contava com presença física em Portugal, Angola e Moçambique, e operações no Brasil – alarga o âmbito da sua oferta geográfica aos múltiplos mercados onde o grupo DWF está presente, especialmente em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha e Arábia Saudita.

“Com este acordo, a NGA vai poder, não só aprofundar o relacionamento e acompanhamento dos seus clientes nas mais diversas geografias, como permitirá que estes possam a partir de agora, aceder nacional e internacionalmente aos serviços integrados de caráter jurídico e empresarial prestados pelo grupo DWF”, segundo o comunicado.

Sobre o acordo de associação agora estabelecido, Luís Nobre Guedes, Managing Partner da Nobre Guedes & Associados, referiu que: “Há algum tempo que procurávamos a oportunidade de estabelecer uma relação com uma organização jurídica de abrangência global e estamos muito satisfeitos por ter celebrado um Acordo de Associação exclusiva com a DWF. Acreditamos que representa a melhor forma para fazer crescer o nosso negócio em Portugal, expandir a nossa presença para lá dos países lusófonos como Angola e Moçambique onde estamos presentes, estreitar as relações com o Brasil e oferecer serviços jurídicos e empresariais integrados aos nossos clientes ao nível global, mas particularmente em Espanha, França, Reino Unido, Alemanha e Arábia Saudita”.

Sir Nigel Knowles, CEO do Grupo DWF Group, afirmou: “A Nobre Guedes & Associados tem uma grande reputação em Portugal e vemos um forte alinhamento cultural e sectorial com a DWF. A nossa equipa em Espanha já trabalhou com a Nobre Guedes Associados em vários projetos e as nossas experiências positivas destes projetos indicam o sucesso que podemos alcançar trabalhando mais de perto”.

 

A Nobre Guedes & Associados foi fundada em 2020 na sequência da cisão com a Andersen Tax & Legal, tendo incorporado em 2021 a International Legal Services com presença em Angola e Moçambique e atuação no Brasil.

Conta hoje com cerca de 40 colaboradores – sócios, advogados, of-counsel, advogados estagiários e para-legal, e tem como objetivo otimizar a prestação de serviços jurídicos nas mais diversas áreas do direito, tais como: comercial e societário, direito público, energia e regulatório, contencioso e arbitragem, direito laboral e segurança social, bancário e financeiro, mobilidade e transportes, life sciencies, penal, contra-ordenacional e compliance, it, privacidade & proteção de dados e cibersegurança, tmt – tecnologia, media e telecomunicações, fiscal, ambiente, imobiliário e urbanismo.

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Inflação na Alemanha acelera para 7,4% em abril, um máximo de 40 anos

  • Lusa
  • 28 Abril 2022

Guerra na Ucrânia agrava preços da energia e acelera inflação na Alemanha para 7,4% em abril. Há 40 anos que não se registava um ritmo tão elevado de subida de preços.

A inflação homóloga na Alemanha subiu para 7,4% em abril, o nível mais alto em mais de 40 anos, principalmente devido à guerra na Ucrânia, segundo dados provisórios divulgados pela agência federal de estatística (Destatis).

Já em março, o índice de preços no consumidor (IPC) tinha aumentado 7,3%. Entretanto, em comparação com março, a taxa de inflação aumentou 0,8% em abril.

Desde o início da guerra na Ucrânia, os preços da energia subiram acentuadamente e têm um impacto significativo na elevada taxa de inflação. Os preços da energia aumentaram 35,3% em abril, depois de um aumento de 39,5% em março, 22,5% em fevereiro e 20,5% em janeiro.

A situação foi agravada por problemas de abastecimento devido à rutura das cadeias de abastecimento devido à pandemia da Covid-19 e aos aumentos significativos de preços no período que antecedeu a recessão económica.

A última vez que a taxa de inflação na Alemanha foi tão elevada foi no outono de 1981, quando os preços do petróleo também subiram acentuadamente na sequência da primeira Guerra do Golfo entre o Iraque e o Irão.

Os alimentos, entretanto, aumentaram 8,5% em abril e os bens em geral 12,0%.

O IPC harmonizado para a Alemanha, que é calculado de acordo com os critérios da UE, aumentou em abril 7,8% em termos homólogos e 0,7% em relação ao mês anterior.

Os resultados finais de abril serão divulgados em 11 de maio.

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CEiiA procura 20 estudantes para escola da sustentabilidade

Centro de inovação de Matosinhos quer preparar novos líderes tecnológicos virados para o conhecimento e inovação. Aulas vão decorrer em julho e agosto.

O CEiiA está à procura dos futuros líderes da sustentabilidade em Portugal. O Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Matosinhos abriu as candidaturas para a terceira edição do programa Sustainable Living Innovators (SLI). Há 20 vagas para estudantes do ensino secundário e universitário.

Entre julho e agosto, os jovens selecionados irão colaborar com engenheiros, professores, investigadores e designers na construção do futuro das cidades a partir da sustentabilidade, nomeadamente no “design de soluções tecnológicas inovadoras, inspiradas na Natureza, para sequestro de carbono e remoção de poluentes atmosféricos, valorizando-se comportamentos e soluções sustentáveis”, assim refere a nota de imprensa.

Na escola da sustentabilidade há um total de 20 vagas, 10 para estudantes do ensino secundário (High School Edition) e outras 10 para alunos universitários (Graduate Edition). Os candidatos podem vir de qualquer ponto do país e têm de ter conhecimento nas áreas da engenharia, ciências da vida e saúde, arquitetura e design.

As candidaturas estão abertas até 15 de maio e podem ser feitas através desta página. Serão privilegiados os candidatos com maior domínio do inglês, software para análise e tratamento da informação e também participação em programas de voluntariado. Os concorrentes também terão de apresentar até três ideias sustentáveis para a cidade.

Segue-se a fase das entrevistas – de 16 a 31 de maio. As aulas começam dia 18 de julho e terminam a 29 de julho (estudantes do secundário) ou a 12 de agosto (estudantes universitários).

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Serra Lopes, Cortes Martins com três novas sócias

Alexandra Martins de Societário, Fusões & Aquisições, Diana Simão Lourenço, de Contencioso & Arbitragem e Reestruturação & Insolvência e Marisa Mirador, de Direito Público, são as novas sócias.

A SLCM (Serra Lopes, Cortes Martins // Advogados) reforçou a sua equipa de sócios. A sociedade, que celebrou no passado ano seis décadas de existência conta agora com três novas sócias na equipa, Alexandra Martins da área de Societário, Fusões & Aquisições, Diana Simão Lourenço da área de Contencioso & Arbitragem e Reestruturação & Insolvência e Marisa Mirador da área de Direito Público e Direito do Urbanismo.

Alexandra Martins desde 2007 na SLCM, onde desenvolveu toda a sua carreira, tem experiência em transações nacionais e internacionais particularmente em sectores como bens de grande consumo e agroalimentar, saúde, telecomunicações, media, concessões e infraestruturas.

Diana Simão Lourenço integra a SLCM desde 2007, onde desenvolveu toda a sua carreira, com um especial foco em litigância civil e comercial, em clientes de diversos sectores, incluindo instituições financeiras e banca, empresas nacionais, multinacionais e públicas.

Marisa Mirador, desde 2017 na SLCM, desenvolve a sua atividade profissional nas áreas do Ordenamento do Território, Urbanismo e Construção, Contratação Pública, Contencioso e Arbitragem Administrativos, Direito do Ambiente e Direito Administrativo Geral, assessorando quer entidades públicas, quer empresas nacionais e internacionais de diversos sectores, nomeadamente imobiliário e turismo, ambiente, energia e concessões.

De acordo com Luís Cortes Martins, managing partner da SLCM, “estas promoções refletem o reconhecimento do talento, mérito e dedicação destas profissionais e o seu alinhamento com o nosso projeto. É também uma aposta no futuro e assente em pessoas com provas dadas e reconhecimento no mercado. Na SLCM contamos com uma equipa de advogados talentosos aos quais devemos a criação de condições para que possam crescer e evoluir na sociedade. A integração destas três advogadas constitui um movimento que reflete a nossa ambição de afirmarmos de forma ainda mais sólida a nossa proposta de valor perante o mercado, assente na prestação de serviços jurídicos de excelência, diferenciadores, e em estreita proximidade com os nossos clientes”.

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Central de Informação reforça aposta no marketing digital com contratação de Rita Figueiredo

Rita Figueiredo vai liderar a equipa que está a ser reforçada para as áreas de estratégia digital, social media management, SEO e Google Ads, email marketing e influencer marketing.

Rita Figueiredo acaba de chegar à Central de Informação para assumir a liderança da área de marketing digital. O objetivo é liderar a equipa que está a ser reforçada para as áreas de estratégia digital, social media management, SEO e Google Ads, email marketing e influencer marketing. Formada originalmente em biologia molecular humana e Imunologia, e com um MBA, Rita trabalha há mais de 10 anos nas áreas de estratégia e marketing digital, com experiência em áreas tão distintas como farmacêutica, autarquias, educação, entre outras.

“A minha colaboração com a Central de Informação nasce da vontade de alinhar valores e de uma visão estratégica partilhada”, refere Rita Figueiredo, em comunicado. E acrescenta: “É raro encontrar um ambiente onde a inovação e criatividade florescem enquanto permanecem aliadas a décadas de experiência, dados e resultados comprovados”. “Não podia, por isso, estar mais feliz com a oportunidade de desenvolver ainda mais esta área de negócio e com tudo o que o futuro nos trará em conjunto.”

Já Teresa Figueira, managing partner da Central, reforça a importância da aposta em novas áreas e da escolha dos perfis certos para liderar cada uma das áreas da agência. “A Central tem vindo ao longo dos anos a reforçar as suas competências em áreas tão distintas como a consultoria em comunicação, a gestão de eventos, o design & publishing ou o multimédia e a aposta no digital, como divisão própria e agregadora dos projetos de conteúdos, é o reflexo do trabalho de organização que temos vindo a implementar”. “Embora alguns dos serviços de marketing digital já fizessem parte do nosso portefólio, a contratação de Rita Figueiredo vem amplificar a nossa capacidade estratégica para projetos cada mais complexos e desafiantes”.

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TI Espanha quer investigar vistos Gold de russos

  • Servimedia
  • 28 Abril 2022

A Transparencia Internacional (TI) Espanha procura acesso a informações sobre autorizações de residência para investidores russos. Em causa estão negócios de corrupção que escondem bens e identidades.

A Transparencia Internacional (TI) Espanha apresentou um pedido de acesso à informação pública para conhecer as autorizações de residência (ou “vistos Gold”) concedidas no âmbito da Lei 14/2013, de 27 de Setembro, relativa ao apoio aos empresários e à sua internacionalização, incluindo aos cidadãos de nacionalidade russa, bem como as concedidas por nacionalidade aos membros das suas famílias, noticia a Servimedia.

Este pedido foi dirigido tanto ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação como ao Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migração e tem como objetivo aceder à informação sobre autorizações de residência para investidores russos.

“Durante a última década, funcionários públicos e homens de negócios corruptos compraram passaportes e vistos Gold, de forma a esconder os seus bens e identidades. Os russos são reportados como sendo quase metade daqueles que adquiriram a cidadania utilizando este caminho. Os escândalos mostraram que estes esquemas opacos não têm a ver com investimento ou migração genuínos”, explicou Maira Martini, especialista em fluxos de dinheiro corrupto na Transparencia Internacional Espanha.

No pedido feito ao abrigo da Lei 19/2013 de 9 de dezembro sobre Transparência, Acesso à Informação Pública e Boa Governação, a TI Espanha instou ambas as entidades a darem acesso a qualquer informação relativa ao número de autorizações de residência concedidas aos empresários e à sua internacionalização, incluindo cidadãos de nacionalidade russa, com indicação do país de origem, durante os últimos cinco anos.

A TI Espanha pretende, ainda, analisar o número de autorizações de residência concedidas por nacionalidade aos membros da família dos indicados, também durante os últimos cinco anos.

“A Comissão Europeia há muito que reconhece os problemas com tais esquemas, mas não tomou medidas decisivas. Agora é altura de fechar a porta aos cleptocratas e ao seu dinheiro”, acrescentou Maira Martini.

Em relação às renovações das autorizações de residência, e tendo em conta que o visto inicial é emitido por um período de dois anos e que os investidores estrangeiros podem solicitar a renovação da sua autorização de residência por períodos sucessivos de cinco anos, a TI Espanha acabou por também solicitar o número de vistos renovados, divididos por nacionalidade, durante os últimos cinco anos.

A Transparencia Internacional Espanha quer, ainda, aceder ao número de autorizações de residência para investidores concedidas em silêncio administrativo, repartidas por nacionalidade, entre 1 de janeiro de 2017 e a data de apresentação deste pedido, bem como os detalhes dos vistos suspensos em virtude da decisão tomada em coordenação entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros, União Europeia e Cooperação, o Ministério do Interior e o Ministério da Inclusão, Segurança Social e Migração.

Os vistos dos membros da família dos acima referidos e do código RFI, bem como a cópia da Resolução pela qual esta decisão é tomada também foram requeridas pela TI Espanha, que visa ainda perceber qual o rendimento total que Espanha obteve em consequência das autorizações de residência concedidas aos investidores russos.

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Portugal recebe quase 64 milhões de euros da Comissão Europeia para acolhimento de refugiados da Ucrânia

  • Lusa
  • 28 Abril 2022

A Comissão Europeia desembolsou 3,5 mil milhões de euros para ajudar os Estados-membros da UE no acolhimento de refugiados da Ucrânia, dos quais 63,7 milhões de euros foram destinados a Portugal.

A Comissão Europeia anunciou que desembolsou esta quinta-feira 3,5 mil milhões de euros para ajudar os Estados-membros da União Europeia (UE) no acolhimento de refugiados da Ucrânia, dos quais 63,7 milhões de euros foram destinados a Portugal.

A Comissão pagou mais de 3,5 mil milhões de euros adiantados aos Estados-membros para os ajudar a gerir a chegada ao seu território de pessoas que fogem da guerra na Ucrânia”, divulgou o executivo comunitário em comunicado.

Realizados no âmbito do programa de Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU), que alarga as medidas de resposta à crise e as medidas destinadas a remediar as consequências da crise, os pagamentos atribuem 63,7 milhões de euros a Portugal.

Entre os Estados-membros que receberam mais verbas estão a Polónia (562 milhões), Itália (452 milhões), Roménia (450 milhões), Espanha (434 milhões) e Hungria (299 milhões).

Após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro, a Comissão Europeia mobilizou esforços para apoiar os civis em fuga da guerra e os Estados-membros da UE a acolhê-los.

Em concreto, introduziu a possibilidade de mobilizar de forma flexível os recursos disponíveis da política de coesão no âmbito dos programas 2014-2020, a possibilidade de cofinanciamento a 100% e propôs aumentar em 3,5 mil milhões de euros o pré-financiamento ao abrigo da REACT-EU.

Esta contribuição de Bruxelas pretende aliviar os encargos adicionais para os orçamentos nacionais dos Estados-membros, uma vez que as despesas que podem ser cobertas são retroativamente elegíveis a partir da data da invasão da Ucrânia.

A comissária europeia para a Coesão e Reformas, Elisa Ferreira, sublinhou, citada no comunicado, que “a UE está solidária com a Ucrânia contra a invasão pela Rússia, bem como com os Estados-membros, no seu esforço de solidariedade para acolher as pessoas que fogem da guerra”. “Hoje vemos outro resultado concreto da nossa solidariedade com a mobilização dos fundos de coesão para onde estes são mais necessários”, adiantou Elisa Ferreira.

O comissário europeu para o Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, observou que, “com estes pagamentos adiantados, os Estados-membros podem oferecer alimentação, alojamento, cuidados de saúde, educação, ajuda no acesso ao emprego e mais aos necessitados”.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas, mais de 5 milhões das quais para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU – a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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TELLES adere a campanha nacional de reconhecimento do clima como Património Comum da Humanidade

Esta iniciativa que tem como objetivo levar as empresas e organizações aderentes a promover e apoiar as ações desenvolvidas por esta missão e a participar no recrutamento de novos membros.

A TELLES acaba de aderir à missão de reconhecimento do clima como Património Comum da Humanidade.

Esta iniciativa que tem como objetivo levar as empresas e organizações aderentes a promover e apoiar as ações desenvolvidas por esta missão e a participar no recrutamento de novos membros. Esta missão, que tem como finalidade a inclusão do Clima Estável como Património Comum da Humanidade, coloca Portugal em destaque, no papel de precursor a nível mundial numa iniciativa deste âmbito e enquanto impulsionador da discussão do estatuto jurídico do clima. O objetivo é que este, para além de um “bem comum”, como é considerado, por exemplo, no Acordo de Paris, faça parte do Património Comum na Humanidade

“A adesão a esta iniciativa está em linha com o compromisso corporativo da TELLES com a sustentabilidade”, segundo comunicado do escritório.

Ivone Rocha, sócia coordenadora da área de Ambiente e Alterações Climáticas da TELLES, considera que “ esta nova qualificação do Clima é um passo importante na criação de uma nova consciência ética coletiva capaz de incorporar o impacto climático no comportamento/atividade de cada cidadão, de cada empresa, de cada entidade”

REN, BMW Portugal, Portway, Faber Castell, Águas do Algarve, Águas do Tejo Atlântico, Associação Comercial do Porto, ICNF, Conselho Económico e Social, Conselho Nacional do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, organização ambientalista ZERO, LIDERA (sistema voluntário para avaliação da construção sustentável), Associação Portuguesa da Indústria de Plásticos e a Federação Nacional das Associações da Juventude são as empresas e organizações portuguesas que atualmente fazem parte desta missão.

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Economia dos EUA contrai 1,4% no primeiro trimestre e surpreende economistas

O Produto Interno Bruto da maior economia do mundo encolheu em 1,4% no primeiro trimestre, uma quebra que não era antecipada pela maioria dos economistas.

A guerra na Europa castigou a maior economia do mundo. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA encolheu 1,4% no primeiro trimestre, em termos homólogos, a primeira contração desde o início da pandemia.

O recuo do PIB norte-americano apanhou muitos economistas de surpresa. O consenso recolhido pela Bloomberg apontava para um abrandamento do crescimento económico para 1%, depois da subida de 6,9% no último trimestre de 2021, ainda que alguns admitissem a hipótese de queda.

A quebra do PIB entre janeiro e março é explicada por um salto no défice comercial dos EUA, com as exportações líquidas a recuarem cerca de 4%, bem como a componente do inventário. A menor despesa pública também contribuiu para o resultado.

Os dados divulgados pelo Departamento do Comércio norte-americano alimentam os receios de que os EUA entrem numa recessão técnica, dois trimestres consecutivos de contração económica.

Em concreto, o primeiro trimestre foi marcado pelo início da invasão da Rússia à Ucrânia, pela imposição de sanções pesadas pelos países ocidentais a Moscovo e pelo agravar da crise energética.

Neste período, os preços dos combustíveis bateram recordes nos EUA, alimentando ainda mais a inflação, e a Administração Biden impôs um embargo ao petróleo russo, com efeito limitado, dado que o país já antes não importava muito petróleo com origem na Rússia.

A queda do PIB também ganha relevância vista à luz do novo ciclo económico. A Fed, o banco central dos EUA, iniciou em março a subida das taxas de juro para tentar impor um travão a uma economia em sobreaquecimento. Idealmente, a Fed seria capaz de controlar a inflação sem atirar o país para uma recessão, mas a chamada “aterragem suave” nunca foi conseguida na história com o atual ritmo de crescimento de preços.

Ainda assim, a Bloomberg, numa análise mais refinada aos números, nota que existem sinais positivos nas entrelinhas. A procura dos consumidores continua pujante, assim como o investimento das empresas.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h06)

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