Testagem de um milhão de alunos à Covid nas escolas públicas arranca esta terça-feira

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

Cerca de um milhão de estudantes das escolas públicas de todo o país vão poder ser testados a partir de hoje através de um acordo entre os diretores escolares e as farmácias.

Cerca de um milhão de estudantes das escolas públicas de todo o país vão poder ser testados a partir desta terça-feira através de um acordo entre os diretores escolares e as farmácias.

A decisão foi avançada à Lusa na semana passada pelo presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, que explicou que este projeto resultava de um protocolo entre a ANDAEP e a Associação Nacional das Farmácias (ANF).

“A iniciativa de testagem Covid-19 arranca hoje”, anunciam as duas entidades num comunicado conjunto, explicando que o objetivo é “garantir a segurança dos alunos durante o novo período letivo”.

Depois da pausa letiva do Natal, as aulas presenciais recomeçaram uma semana mais tarde devido à evolução da pandemia de Covid-19, altura em que começou também uma nova campanha de testagem à Covid-19 de docentes e pessoal não docente nas escolas de todo o país.

Neste processo de testagem os alunos ficaram de fora, por decisão da Direção-Geral da Saúde (DGS). A Lusa questionou a DGS sobre os motivos da medida, mas não obteve resposta.

O programa agora organizado pela ANF e ANDAEP prevê que o serviço de testagem seja articulado localmente entre cada escola e as farmácias de proximidade, podendo a testagem ser realizada nas instalações da farmácia ou da escola.

Para o presidente da ANDAEP, a iniciativa “vai permitir que os alunos possam ser todos testados a custo zero para as famílias e para as escolas”.

Filinto Lima acrescentou ainda que “os diretores não baixarão a guarda de exigência relativamente ao cumprimento das regras e observação das normas implementadas nas escolas públicas”.

Também a ANF sublinhou que a medida vai permitir estender a testagem aos estudantes do ensino público de todo o país: “Trata-se de um programa flexível, porque será ajustável à realidade de cada localidade e concelho”, sublinhou a presidente da ANF, Ema Paulino.

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Já há 166 mil inscritos para voto antecipado em mobilidade

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

Mais de 166 mil eleitores inscreveram-se até às 12h00 desta terça-feira para votar antecipadamente em mobilidade, em 23 de janeiro, nas eleições legislativas, segundo dados do MAI.

Mais de 166 mil eleitores inscreveram-se até às 12h00 desta terça-feira para votar antecipadamente em mobilidade, em 23 de janeiro, nas eleições legislativas, segundo dados do Ministério da Administração Interna (MAI) enviados à Lusa.

“O número de cidadãos eleitores que se inscreveram para votar no voto em mobilidade, até às 12h00 desta terça-feira, é de 166.695”, indica o MAI.

O Ministério da Administração Interna avança que entre domingo e segunda-feira, dois primeiros dias de inscrições para o voto antecipado em mobilidade nas eleições legislativas de 2022, tinham-se inscrito 157.100 eleitores.

Os eleitores recenseados no território nacional podem inscrever-se até quinta-feira para votar antecipadamente em mobilidade no domingo 23 de janeiro, uma semana antes das eleições legislativas de 30 de janeiro.

Nesta modalidade, os eleitores inscrevem-se num local de voto à sua escolha num município do continente ou das regiões autónomas dos Açores e da Madeira, através deste site ou por correio enviado para a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

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Portugueses gerem novo fundo de 26 milhões focado em blockchain

Liderado por três portugueses, o fundo Lightshift I conta com alguns dos principais investidores da indústria, incluindo Diogo Mónica, da Anchorage Digital, o 7.º unicórnio com ADN nacional.

O Lightshift Capital anunciou esta terça-feira o lançamento de um novo fundo de 30 milhões de dólares (o equivalente a cerca de 26 milhões de euros), focado em blockchain. Apesar de não ser um fundo português, o Lightshift I é liderado pelos portugueses Simão Cruz, CEO & founding managing partner, David Nogueira, CTO & founding managing partner, e Roberto Machado, founding partner, e conta com a participação de alguns dos principais investidores na indústria. Diogo Mónica (Anchorage Digital — o sétimo unicórnio com ADN nacional), Gavin Wood (fundador Ethereum e Polkadot), Marc Andreessen (a16z) e o DCG (Digital Currency Group) são alguns dos investidores que participam neste fundo.

“Os três sócios fundadores querem contribuir com o seu investimento e expertise em tecnologia e produto, depois de terem criado e participado em aplicações de blockchain bem sucedidas e comunidades”, lê-se em comunicado.

A estratégia deste novo fundo early stage centra-se em ativos digitais e serviços financeiros descentralizados, apresentando-se como uma comunidade de criadores e especialistas nesta tecnologia, com o objetivo de desenvolver a próxima geração de casos de utilização da blockchain, que consideram a evolução tecnológica recente mais significativa. “As suas características abertas e descentralizadas eliminam a dependência de uma única equipa e abrem a possibilidade da contribuição de várias, que operam de forma independente e global.”

A Lightshift, que pretende ser a melhor plataforma para apoiar a próxima geração de blockchain, crypto e web3, está concentrada na participação em projetos descentralizados e no investimento nos seus tokens.

“O fundo investe nas primeiras fases de desenvolvimento [early stage] e alavanca equipas de engenharia para acelerar e empoderar o seu portefólio de empresas. Essas equipas são parte integrar do processo de desenvolvimento coordenando outros criadores na direção de uma visão comum”, pode ler-se no comunicado.

Gavin Wood (fundador Ethereum e Polkadot), Marc Andreessen (a16z), DCG (Digital Currency Group) e Diogo Mónica (Anchorage) são alguns dos investidores que participam neste fundo.

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Fusões e aquisições aceleram 30% em 2021 e movimentam 19,2 mil milhões

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

Setores da tecnologia e imobiliário foram os setores mais ativos, com 109 e 62 operações, de acordo com a plataforma TTR. Sonae MC protagonizou um dos negócios do ano.

O mercado de fusões e aquisições português registou 553 transações no valor de 19.200 milhões de euros em 2021, mais 31% das operações e 2% do capital mobilizado que em 2020, anunciou a plataforma Transactional Track Record (TTR).

Num comunicado divulgado esta terça-feira, a plataforma tecnológico-financeira TTR precisa que os setores da tecnologia e imobiliário foram os setores mais ativos, com 109 e 62 operações, respetivamente, e que no quarto trimestre foram registadas 142 fusões e aquisições, entre anunciadas e encerradas, no valor total de 3.200 milhões de euros.

O capital mobilizado por empresas norte-americanas em Portugal aumentou para 1.500 milhões de euros em 2021, mais 193% do que no ano anterior, adianta a TTR.

Em relação ao número de transações, Espanha foi o país que mais investiu em Portugal, com 63 operações, seguido pelos EUA, com 47 operações, e pela França, com 28 transações.

As empresas portuguesas escolheram Espanha como principal destino de investimento, com 31 transações, que foi seguida pelo Brasil, com oito operações, e pelo Reino Unido, com sete transações.

As aquisições estrangeiras no setor de tecnologia e internet aumentaram 165% em 2021 face a 2020, indica a TTR, adiantando que em relação aos fundos estrangeiros de private equity e venture capital, que investem em empresas portuguesas, houve uma diminuição de 4% no período em análise.

Até dezembro de 2021, foram contabilizadas 51 transações de private equity, no valor total de 2.300 milhões de euros, com o número de operações a subir 30% face a 2020.

Em venture capital, foram realizadas 113 operações de investimentos no valor de 1.500 milhões de euros, com o número de transações a subir 85%.

No segmento de asset acquisitions, o capital mobilizado atingiu 4.200 milhões de euros e foram registadas 115 transações, mais 30% do número de operações que em 2020.

A TTR refere ainda que a transação destacada em 2021 foi a venda, pelo Grupo Sonae, da participação de 24,99% na Sonae MC à Camoens Investments, entidade detida indiretamente por fundos geridos pela CVC Capital Partners, no valor de 528 milhões de euros.

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EDP e Endesa apresentam propostas à reconversão da Central do Pego

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

A EDP e a Endesa confirmaram que estão na corrida à reconversão da central do Pego, Abrantes, cuja produção termoelétrica a carvão encerrou oficialmente em 30 de novembro.

A EDP e a Endesa confirmaram que estão na corrida à reconversão da central do Pego, Abrantes, cuja produção termoelétrica a carvão encerrou oficialmente em 30 de novembro, sem avançar detalhes sobre os projetos submetidos a concurso público.

A EDP confirma que apresentou candidatura à reconversão da Central do Pego”, disse a elétrica, em resposta escrita à Lusa, acrescentando que, neste momento, não está a adiantar mais informação sobre o tema.

Contactada pela Lusa, também a Endesa confirmou ter apresentado um projeto ao concurso público, sem avançar mais detalhes.

O prazo do concurso público promovido pelo Governo para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, terminou na segunda-feira às 23:59, após quase quatro meses aberto para receção de candidaturas.

O fim da produção de energia a carvão da central termoelétrica da Tejo Energia estava oficialmente marcado para 30 de novembro de 2021, mas com o esgotamento dos ‘stocks’ de carvão na empresa, no dia 19 de novembro, a central já não foi reativada.

O Governo iniciou um processo de concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica, que abriu o prazo para receção de candidaturas em 20 de setembro.

De acordo com o calendário publicado, segue-se agora o período para que o júri do concurso solicite o suprimento de irregularidades por falta de “formalidades não essenciais, caso existam, e para os concorrentes as regularizarem.

O relatório preliminar do júri deverá ser publicado na página na internet da Direção-Geral de Energia e Geologia, (DGEG), no dia 07 de fevereiro, e o final no dia 21 do mesmo mês.

O adjudicatário do direito de reserva de capacidade de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) deverá ser notificado pela DGEG em 23 de fevereiro, dois dias úteis após o encerramento da fase de avaliação.

No final de novembro, o presidente executivo (CEO) da EDP, Miguel Stilwell d’Andrade, disse que a empresa estava a avaliar concorrer à reconversão da central a carvão do Pego e que avançaria se conseguisse uma proposta competitiva.

A informação foi avançada aos jornalistas pelo líder do grupo EDP, à margem da cerimónia de inauguração do primeiro parque eólico da elétrica na Grécia.

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Dupla vacina para gripe e Covid chega até final de 2023

Dupla vacina para a gripe deverá chegar, no “melhor caso possível”, pelo outono de 2023, a tempo das infeções de inverno, mas tal não acontecerá em todos países, avisa presidente executivo da Moderna.

A Moderna pretende lançar uma vacina única de reforço para a gripe e Covid-19 até 2023, anunciou esta terça-feira o presidente executivo da farmacêutica, avançou o The Guardian (acesso gratuito, e conteúdo em inglês).

“O nosso objetivo é ter um único reforço anual para que não tenhamos problemas de conformidade em que as pessoas não queiram tomar duas ou três doses por inverno”, disse Stéphane Bancel. No “melhor caso possível” a vacina combinada estará disponível no outono de 2023, embora Bancel considere que tal “não acontecerá em todos os países”, acrescentou o presidente executivo no encontro anual do Fórum Económico Mundial, através de uma intervenção via streaming.

O anúncio da nova vacina única combinada foi feito em par com a divulgação da nova vacina contra a variante Ómicron. Bancel referiu que o desenvolvimento desta nova vacina está quase terminado, entrando em breve para testagem clínica. A farmacêutica norte-americana está a projetar para março a data em que poderá partilhar os seus dados com as entidades reguladoras.

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Cifial despede 41 trabalhadores devido a “insustentável” aumento no custo do gás

  • Lusa
  • 18 Janeiro 2022

"Insustentável” aumento de 400% no custo do gás levou o grupo Cifial, dedicado ao fabrico de cerâmicas, torneiras, fechaduras e acessórios sanitários, a avançar com o despedimento de 40 trabalhadores.

O Grupo Cifial, dedicado ao fabrico de cerâmicas, torneiras, fechaduras e acessórios sanitários, iniciou esta semana o despedimento de 41 trabalhadores da sua unidade de Santa Comba Dão devido ao “insustentável” aumento de 400% no custo do gás.

Empregando um total de 300 pessoas nas suas três fábricas portuguesas, o grupo com sede em Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, informa esta terça-feira que a reestruturação reporta apenas à Cifial – Indústria Cerâmica S.A., instalada em santa Comba Dão, no distrito de Viseu.

A medida é “consequência do exponencial aumento dos custos do gás natural”, e, segundo a administração, reflete uma situação “transversal a todo o setor”.

O diretor-geral da Cifial, Luís Rodrigues, admite que a reestruturação já vinha sendo equacionada há alguns anos. “Foi sucessivamente adiada pela administração, mas, apesar de todos os esforços, não se torna possível manter a atividade na indústria cerâmica nos moldes atuais”, disse.

Para o responsável, “o descontrolado aumento dos custos da energia – designadamente do gás natural, a rondar os 400% – torna a atividade insustentável”, tendo em conta que a matéria-prima em causa representa “entre 30% a 40% dos custos de produção”.

Ainda assim, “a Cifial – Indústria Cerâmica S.A. manter-se-á viva e em atividade no polo de Santa Comba Dão”, sendo que a administração do grupo se compromete a salvaguardar “todos os direitos que assistem aos colaboradores abrangidos pelo processo de restruturação”.

O mesmo se aplica a entidades externas, embora o prazo possa não ser imediato: “Com clientes, fornecedores e demais parceiros, a Cifial honrará todos os seus compromissos, sem prejuízo de um necessário tempo de adaptação à nova realidade”, acrescentou.

Na perspetiva de Luís Rodrigues, a reestruturação em que se enquadra o presente despedimento permitirá “robustecer o grupo, dotando-o da capacidade necessária para retomar a liderança do mercado português e solidificar a sua posição de marca nacional de referência”.

Com 117 anos de atividade, a Cifial reparte a atividade das suas três unidades em Portugal e de uma sucursal no Reino Unido pela produção cerâmica e metalomecânica.

Em 2019, passou a integrar o grupo multinacional que, sendo líder no mercado de equipamento para construção, é encabeçado pela Kinlong Hardware Products. Esse grupo integra atualmente cerca de 13 mil colaboradores, cujos postos de trabalho se distribuem por mais de 100 países e ocupam uma área industrial na ordem dos 600 mil metros quadrados.

O despedimento coletivo agora anunciado pela Cifial sucede-se ao que em outubro de 2021 afetou 13 funcionários de um dos seus polos industriais de Rio Meão, na Feira.

Do plano de requalificação atual faz parte “o fortalecimento do setor de fabrico de torneiras, válvulas e acessórios, por via da concentração das unidades industriais de Santa Maria da Feira, que hoje reúnem uma área superior a 100.000 metros quadrados”.

A administração realça, contudo, que “a situação ímpar” que o grupo vem vivendo em resultado da pandemia não tem impedido o investimento em novos produtos. Nesse contexto, vem apostando em “novas coleções de produtos, nomeadamente introduzindo melhorias nas suas conhecidas linhas sanitárias, com o objetivo de dar resposta às atuais e mais exigentes necessidades e tendências do mercado”.

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Das tardes livres à revisão salarial semestral. O que mudou com a nova CEO do Portal da Queixa

Três meses depois de assumir o cargo de CEO, Sónia Lage Lourenço já começou a estabelecer novas medidas. Deu as tardes de sexta-feira, a possibilidade de trabalho 100% remoto e quer rever salários.

Bastaram três meses e as mudanças que Sónia Lage Lourenço colocou em marcha no Portal da Queixa são já notórias. Tardes de sexta-feira livres, a possibilidade de trabalho 100% remoto e revisões salariais a cada seis meses são algumas medidas que a, desde outubro, CEO do Portal da Queixa implementou na empresa beneficiando quase duas dezenas de trabalhadores. O objetivo é oferecer maior “liberdade de ação” aos colaboradores e, com isso, influenciar positivamente o negócio.

“Enquanto gestores, temos de saber olhar para os colaboradores como uma extensão de nós próprios. Por conseguinte, é fundamental equilibrar entre aquilo que é possível fazer e o que gostaríamos que fizessem por nós, enquanto colaboradores de uma empresa”, começa por afirmar Sónia Lage Lourenço, à Pessoas.

Já os resultados deste tipo de medidas têm sido positivos, nomeadamente ao nível da produtividade. “O feedback tem sido extraordinário. Esta liberdade de ação trouxe um maior comprometimento e temos sentido uma evolução muito substancial da produtividade no final de cada período de trabalho.”

Esta liberdade de ação trouxe um maior comprometimento e temos sentido uma evolução muito substancial da produtividade no final de cada período de trabalho.

Sónia Lage Lourenço

CEO do Portal da Queixa

“A vontade de cumprir com os objetivos depende muito da motivação que conseguimos incutir nos colaboradores, e esta nem sempre é a consequência do valor monetário que cada um de nós leva para casa todos os meses. É necessária uma estabilidade psicológica, quase que maternal, que transmita segurança, estabilidade e confiança todos os dias, mesmo nos mais difíceis”, explica.

Trabalho remoto

Oferecer flexibilidade de horário e de modelo de trabalho é precisamente uma das formas de potenciar esse equilíbrio entre vida pessoal e profissional, capaz de fidelizar colaboradores e mantê-los motivados e produtivos. Com um modelo de trabalho remoto a 100% desde março de 2020, momento em que a pandemia da Covid-19 surgiu nas nossas vidas, quando o teletrabalho passou apenas a ser recomendado e não obrigatório, o Portal da Queixa decidiu continuar a permitir que as suas equipas trabalhassem a partir de casa.

“Claro que nesse momento colocámos as nossas instalações à disposição de todos os colaboradores, contudo, aproveitámos o momentum para mudar a dinâmica de trabalho a que estávamos habituados, criando novas formas de comunicar internamente”, detalha. Aproveitando essa flexibilidade, e olhando para a pool de talento sem barreiras geográficas, a empresa começou também a contratar fora da área geográfica do grande Porto, e até fora de Portugal. Neste momento conta com 18 pessoas a colaborar diretamente em território nacional e no estrangeiro.

Apesar de ter sido uma decisão impulsionado pela pandemia, a rede social de consumidores de Portugal já não tenciona revertê-la. “Depois do choque inicial da pandemia, percebemos que tudo pode mudar radicalmente de um dia para o outro. Por isso, iremos continuar com modelo híbrido, no qual as equipas podem escolher trabalhar remotamente e/ou no escritório.”

Revisão salarial a cada seis meses

Já para fomentar o desenvolvimento e progressão da carreiras das suas pessoas, o líder do Portal da Queixa decidiu implementar uma revisão salarial semestral, ou seja, a cada seis meses, os colaboradores veem avaliados os seus resultados individuais, bem como o seu contributo em equipa.

“O objetivo desta medida é não permitir a estagnação de nenhum elemento na equipa, por isso, se o colaborador estiver enquadrado com o nosso propósito, iremos a cada seis meses rever as suas condições, no sentido que a sua evolução seja o reflexo da nossa”, explica.

Tardes de sexta-feira livres

Outras das mudanças implementadas por Sónia Lage Lourenço, e muito bem recebida por todas as equipas, foram as tardes livres à sexta-feira. Estas horas extra permitem que os colaboradores tenham mais tempo livre por semana e que o aproveitem “para estarem com a família” e para se “divertirem em momentos de lazer”. A CEO do Portal da Queixa acredita que estas tardes livres podem melhorar significativamente a qualidade de vida das pessoas.

“Está na génese do Portal da Queixa by Consumers Trust o reconhecimento de quem trabalha connosco. Temos plena consciência que só conseguiremos alcançar os nossos objetivos com uma equipa forte e unida. Isso, certamente só é possível se os nossos colaboradores estiverem satisfeitos, tanto a nível profissional como pessoal. Por isso, temos sempre uma grande preocupação em implementar medidas que melhorem a qualidade de vida dos nossos colaboradores.”

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Nem todos os pobres são desempregados. Trabalhar não garante estar livre da pobreza

Em alguns casos, trabalhar não é suficiente para fugir à pobreza. Em Portugal, pelo menos uma em cada dez pessoas empregadas são pobres.

Ter um emprego não é suficiente para afastar uma pessoa da situação de pobreza. Em 2020, mais de uma em cada dez pessoas (11,2%) empregadas em Portugal eram pobres, uma subida em relação aos 9,6% registados no ano anterior. A crise sanitária também aumentou em 2,2 pontos percentuais (p.p.) a taxa de risco de pobreza, que passou para 18,4% em 2020, atingindo particularmente as mulheres, pessoas acima dos 65 anos e famílias monoparentais, revela o relatório anual “Portugal, Balanço Social 2021. Um retrato do país e de um ano de pandemia”, elaborado pela Nova SBE Economics for Policy, divulgado esta terça-feira. Em 2020 havia mais 228 mil pessoas em situação de pobreza.

“O risco de pobreza não atinge da mesma forma todos os grupos da população. Os desempregados são os mais afetados. Entre 2020, a taxa de risco de pobreza dos desempregados atingiu 46,5%, uma subida de 5,8 pontos percentuais face a 2019“, começa por dizer Mariana Esteves, uma das investigadoras envolvidas neste projeto, juntamente com Bruno P. Carvalho e Susana Peralta, à Pessoas.

Mas trabalhar também não garante estar livre da pobreza”, alerta. Em 2020, 11,2% dos trabalhadores portugueses eram pobres, o que representa um aumento de 1,6 pontos percentuais quando comparado com a taxa de pobreza verificada em 2019.

Mariana Esteves aponta a “precariedade laboral” e os “salários baixos” que não conseguem suportar “custos de vida elevados” como explicação para esta situação. Como se não bastasse, a pandemia embateu diretamente contra este desafio social, agigantando-o e tornando-a ainda mais evidente, nomeadamente para determinados grupos sociais.

De acordo com os dados do “ICOR 2021”, a taxa de pobreza aumentou em 2020 para 18,4%, 2,2 pontos percentuais acima do valor apurado em 2019, interrompendo a tendência de descida que se observava desde 2015. “Isto significa mais 228 mil pessoas em situação de pobreza, face a 2019″, refere a investigadora.

A investigadora Susana Peralta, na apresentação do relatório anual, salienta que as políticas públicas desenhadas pelo Governo durante o início da pandemia “não foram suficientes” para evitar este aumento de pessoas em situação de pobreza.

“É muita gente que vai parar à pobreza. Obviamente que os apoios sociais não foram capazes de neutralizar o suficiente os efeitos da crise”, refere. E reforça a desigualdade existente no país: “Temos políticas sociais que deixam franjas da população desprotegidas. A nossa manta social está um bocado esburacada.”

Os mais em risco de pobreza

O crescimento da taxa de risco de pobreza foi mais intenso entre as mulheres (com um crescimento de 2,5 pontos percentuais de 2019 para 2020) e também entre as pessoas com mais de 65 anos (2,6 pontos percentuais de aumento).

Quando nasce uma criança, o mesmo rendimento familiar passa a financiar as necessidades de mais uma pessoa. Portanto, é possível que uma família que não seja pobre antes de nascer uma criança passe a sê-lo após o nascimento da filha ou filho.

Mariana Esteves

Investigadora da Nova SBE Economics for Policy

A taxa de risco de pobreza subiu também para todos os tipos de famílias, sobretudo para as que têm crianças, que sofreram um aumento de 2,7 pontos percentuais. “No caso de famílias com crianças, a situação agrava-se. Há duas razões que explicam isto. A primeira é que, quando nasce uma criança, o mesmo rendimento familiar passa a financiar as necessidades de mais uma pessoa. Portanto, é possível que uma família que não seja pobre antes de nascer uma criança passe a sê-lo após o nascimento da filha ou filho“, começa por explicar.

A segunda razão que aponta tem a ver com a participação no mercado de trabalho, “que pode ficar dificultada pela presença de menores nas famílias”. “Facilmente se percebe que quando se trata de famílias numerosas ou monoparentais esta realidade é ainda mais evidente”, salienta. As famílias monoparentais foram, de facto, as mais sacrificadas, com um aumento da taxa de risco de pobreza na ordem dos 4,7 p.p.

Em termos regionais, a taxa de pobreza cresceu sobretudo na região do Algarve (um aumento de 3,9 pontos percentuais face a 2019). Também os indicadores de desigualdade pioraram entre 2019 e 2020, com especial destaque para a região centro do país, que foi aquela que viu a desigualdade acentuar-se mais significativamente.

“Os mais vulneráveis, com menos rendimentos, com menor nível de escolaridade ou em situações laborais mais precárias foram os mais afetados pela pandemia. As inscrições nos centros de emprego do IEFP aumentaram, sobretudo na região do Algarve, caracterizada por uma grande atividade turística. Perderam-se 260 mil contratos de trabalhadores com escolaridade até ao ensino secundário só em maio de 2020 (pico desde o início da pandemia) e os jovens adultos (entre 25 e 34 anos) registaram-se nos centros de emprego três vezes mais em agosto de 2021 do que em agosto 2019”, comenta a investigadora.

Os mais vulneráveis, com menos rendimentos, com menor nível de escolaridade ou em situações laborais mais precárias foram os mais afetados pela pandemia. As inscrições nos centros de emprego do IEFP aumentaram, sobretudo na região do Algarve, caracterizada por uma grande atividade turística.

Mariana Esteves

Investigadora da Nova SBE Economics for Policy

a média de horas semanais trabalhadas diminuiu, principalmente para trabalhadores com salários baixos, jovens e famílias com crianças (mais uma vez, especialmente famílias monoparentais). “Todos estes fatores agravaram a situação já de si vulnerável destas pessoas”, acrescenta Mariana Esteves.

Estado social do país

Já no que toca à taxa de privação material, a evolução foi positiva. Em 2020, 13,5% das pessoas encontravam-se em situação de privação material e 4,6% em situação material severa, menos 1,6 e 1 pontos percentuais face a 2019, respetivamente.

“A situação de privação deve-se sobretudo à dificuldade em usufruir de pelo menos uma semana de férias fora de casa (38%), à dificuldade em fazer face a despesas inesperadas (30,7%), ou a não conseguir manter a casa adequadamente aquecida (17,4%)”, lê-se no relatório desenvolvido no âmbito da Iniciativa para a Equidade Social, uma parceria entre a Fundação “la Caixa”, o BPI e a Nova SBE.

No entanto, as famílias pobres têm piores condições habitacionais, uma saúde pior e mais dificuldade em aceder a cuidados médicos. Em 2020, 14,3% das famílias pobres viviam em alojamentos sobrelotados, face a 9% da população total. Além disso, 22,9% das famílias pobres classificam o seu estado de saúde como “mau” ou “muito mau”. E 18,9% indica ainda que, pelo menos numa ocasião, não conseguiu aceder a uma consulta ou tratamento de medicina dentária.

No caso das pessoas com mais de 65 anos, mais de 17% estava em situação de privação material: 26% vivia em casas com telhado, paredes, janelas e/ou chão permeáveis a água ou apodrecidos e 24% em casas sem aquecimento adequado. Entre as pessoas pobres, mais de 43% não consegue manter a casa aquecida, o que evidencia a situação de pobreza energética vivida no país.

 

(Notícia atualizada às 13h03 com declarações da investigadora Susana Peralta durante a apresentação do relatório anual)

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João Ferreira afasta-se da campanha do PCP após testar positivo à Covid-19

  • Joana Abrantes Gomes
  • 18 Janeiro 2022

O dirigente comunista João Ferreira testou esta manhã positivo à Covid-19 e fica afastado da campanha eleitoral da CDU. João Oliveira será o substituto nas ações desta semana.

João Ferreira testou esta terça-feira positivo à Covid-19 e vai ficar afastado da campanha da CDU, sendo substituído por João Oliveira nas ações desta semana, confirmou ao ECO fonte oficial do PCP.

Já esta manhã, João Ferreira foi substituído por Bernardino Soares numa iniciativa da CDU em Loures, para realizar teste PCR à Covid-19 após ter passado a noite com problemas gástricos, segundo a mesma fonte.

A par com João Oliveira, João Ferreira tem substituído Jerónimo de Sousa nas ações da campanha comunista desde a última quarta-feira, face à operação de urgência a uma estenose na carótida interna esquerda da qual o secretário-geral do PCP está a recuperar, pelo menos até ao fim de semana.

A agenda nacional da CDU previa que João Ferreira se encontrasse pelas 11h com um empresário da restauração, num estabelecimento de São João da Talha, no concelho de Loures. Foi substituído esta manhã por Bernardino Soares, ex-presidente da Câmara Municipal de Loures e antigo líder parlamentar do PCP, que já iria estar presente na ação, sendo mandatário da CDU por Lisboa. Mas durante as ações desta semana e até à recuperação de Jerónimo de Sousa, será João Oliveira a liderar as hostes.

(Notícia atualizada às 12h28 com a informação de João Ferreira infetado com Covid-19)

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Pipedrive reforça liderança com contratação de CMO e COO

Heidrun Luyt junta-se à equipa enquanto chief marketing officer e Peter Harris será o novo chief operating officer.

A Pipedrive anunciou a contratação de dois executivos de topo que vão ajudar a tecnológica a impulsionar a rentabilidade da empresa e garantindo o seu crescimento enquanto plataforma inteligente de receitas para as PME. Heidrun Luyt junta-se à equipa enquanto chief marketing officer (CMO) e Peter Harris será o novo chief operating officer (COO).

“A Pipedrive tem uma oferta de produtos inigualável e a sua visão vai ao encontro das minhas próprias motivações de crescimento e criação de valor. Ao juntar-me à Pipedrive, é evidente a experiência e habilidade que todos trazem para a mesa. Estou ansiosa por libertar o poder do marketing enquanto uma alavanca adicional para criar sucesso para os nossos clientes”, afirma Heidrun Luyt, a nova CMO, citada em comunicado.

Heidrun Luyt, CMO da Pipedrive.

Antes de juntar-se à empresa estónia, a profissional esteve sete anos no IG Group, uma organização global FTSE250 fintech, onde transformou o marketing num ativo empresarial altamente eficaz e estratégico, impulsionando o crescimento da companhia.

A executiva foi igualmente responsável por programas de transformação nos setores do retalho, bens de consumo, saúde e lazer, incluindo a digitalização do marketing no operador de saúde e fitness David Lloyd Leisure, e o desenvolvimento da estratégia de comércio eletrónico para o fabricante e retalhista de panelas Le Creuset.

Juntando-se ao escritório de Londres da Pipedrive, Peter Harris trabalhou durante mais de uma década com pequenas e médias empresas para as ajudar a crescer. Durante os últimos quatro anos, foi responsável pela construção e crescimento da função de desenvolvimento comercial global e parcerias globais da Intuit Quickbooks. Passou 13 anos na Deloitte em strategy consulting e, mais recentemente, foi COO da Propel.

“É um momento emocionante para me juntar à equipa, uma vez que a Pipedrive acaba de anunciar a sua nova visão global de se tornar uma plataforma de CRM e de gestão inteligente de receitas para as PME. Usando a minha experiência anterior, estou empenhado em ajudar a empresa a escalar e a alcançar a sua próxima fase de crescimento”, diz Peter Harris, agora responsável por desenvolver e executar a estratégia global da Pipedrive.

Peter Harris, COO da Pipedrive.

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Preços na produção industrial disparam 20% em dezembro com energia e materiais mais caros

Os preços na produção industrial subiram quase 20% em dezembro, em termos homólogos, à boleia da energia e do preços das matérias-primas. Preços da produção industrial subiram 8,8% no conjunto do ano.

Os preços na produção industrial aumentaram 19,9% em dezembro, em termos homólogos, refletindo principalmente o aumento dos preços das matérias-primas e da energia, segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Face ao mês anterior, a variação foi de 1,1%.

No quatro trimestre do ano passado, o índice total apresentou uma variação homóloga de 18,2%, contra 11,5% no trimestre anterior). Excluindo a componente da energia, o índice aumentou 9,7%, contra 7,1% no trimestre anterior. A variação mensal do índice agregado foi de 1,1%, contra 0,1% no mesmo mês de 2020.

Para o conjunto do ano 2021, a variação média do índice fixou-se em 8,8% (-4,2% no ano de 2020), tendo os índices para o mercado interno e externo registado variações de 10,9% e 5,1% respetivamente (-3,4% e -5,4% no ano anterior, pela mesma ordem). Excluindo do índice total o agrupamento de Energia, a variação média foi 5,5% (-1,1% em 2020).

Fonte: Índices de Preços na Produção Industrial (INE)INE

O índice das Indústrias Transformadoras apresentou uma variação homóloga de 13,9%, contra 14,4% no mês precedente, resultando num contributo de 12,5 pontos percentuais para a variação do índice total. Já a secção da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio registou uma forte aceleração, aumentando 91,2%, contra 69,7% no mês precedente e um contributo de 7,1 p.p.

Excluindo esta secção, a variação dos preços na produção industrial abrandou para 13,9%, contra 14,3% no mês anterior.

Os preços na produção industrial têm vindo a disparar desde março de 2021.

(Notícia atualizada às 11h35 com mais informação)

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