Heróis PME: 4ª edição traz nova categoria ligada ao digital

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  • 10 Janeiro 2022

A 4ª edição dos Heróis PME traz consigo uma novidade: a categoria “Transformação Digital”, que vai premiar empresas que deram resposta às mudanças no mercado através do digital.

Este ano, o prémio Heróis PME está de volta, mas com uma novidade. Para esta edição foi criada uma nova categoria, denominada “Transformação Digital”, que visa reconhecer as pequenas e médias empresas que recorreram ao digital para assegurarem a transformação positiva dos seus negócios.

A ideia de criar esta nova categoria surgiu da SoftFinança, uma empresa especialista no desenvolvimento de soluções tecnológicas, que, este ano, pela primeira vez, juntou-se à iniciativa do prémio Heróis PME com o objetivo de apoiar as empresas nacionais.

De modo a entender o que motivou a criação desta nova categoria, o ECO esteve à conversa com Luís Teodoro, administrador da SoftFinança, que começou por dizer que “por mais que algumas organizações ainda tenham alguma relutância em relação a esta evolução, o digital é incontornável para as PME sobreviverem e crescerem no mercado”.

O administrador da SoftFinança acrescentou, ainda, que, seja qual for o setor, adotar uma organização interna orientada ao digital é uma evolução natural dos atuais modelos de negócio, nos quais “a mobilidade e a omnicanalidade são a garantia da prestação de um serviço mais completo e com melhores resultados na experiência proporcionada ao cliente”, muito devido ao imediatismo, à globalização e eficiência que o digital garante.

Contudo, Luís Teodoro reconheceu que ainda há “um grande percurso pela frente nesta temática” provocado, em grande parte, pela resistência à mudança. Ainda assim, o parceiro da 4ª edição dos Heróis PME, revelou que as PME estão cada vez mais bem preparadas para a sua atuação no mercado e, na sua maioria, têm vindo a investir na transformação digital das suas organizações.

"Estamos expectantes com o número de participantes e acreditamos que um grande número de PME terão os requisitos necessários para serem distinguidas, tendo em conta o progresso das PME portuguesas no digital, e que encontraremos em muitas outras excelentes práticas que podem ser adotadas no mercado”

Como é avaliada a evolução digital das empresas?

Mas, se, por um lado, há uma expectativa positiva relativamente ao número de empresas que estarão aptas a candidatar-se a esta categoria, por outro lado isso traz mais dificuldades na altura de as avaliar e decidir qual será a vencedora.

Para facilitar esta avaliação há alguns critérios a seguir para perceber qual a maturidade do processo de digitalização das empresas. Esses critérios assentam nos pilares da Inovação e Estratégia, Tecnologia, Processos e Clientes. Este modelo, além de permitir avaliar em que fase se encontra a empresa nessa estratégia, permite aos avaliadores dar inputs às empresas avaliadas para que estas percebam em que áreas devem apostar mais.

"Na dimensão da Inovação e Estratégia avaliaremos a visão e objetivos da estratégia, a cultura, liderança e relações internas e externas com os stakeholders do ecossistema e inovação da empresa. Na dimensão da Tecnologia serão avaliadas a gestão e partilha de informação, segurança e integração tecnológica. Por fim, nas dimensões de Processos e Clientes, serão avaliados critérios de produtividade e flexibilidade, cadeia de valor e tomada de decisão, bem como o desenvolvimento do produto/serviço, experiência do cliente e canais disponibilizados”

Quando questionado sobre as vantagens que a empresa distinguida por esta nova categoria ganha, o administrador da SoftFinança garantiu: “Possuir esta distinção é uma mais-valia para qualquer PME e simboliza a sua preparação e resiliência perante um mercado marcado pelas alterações constantes dos últimos dois anos”.

Luís Teodoro ressalvou, no entanto, que “transformação digital não é só passar a oferecer os produtos e serviços aos clientes num formato digital”. Trata-se, antes, de criar processos novos de gestão e funcionamento, baseados nos benefícios que a transformação digital pode proporcionar, como “ganhos de eficiência e outras melhorias face aos métodos e processos mais antigos”.

O responsável da SoftFinança não pôs de parte a possibilidade de poderem existir empresas sem oferta digital que consigam manter um bom funcionamento, mas ressalvou investir nesta área traz sempre um retorno positivo às organizações. “Não haverá setores de atividade ou atividades que não sejam beneficiadas por este processo”, concluiu.

As inscrições para a 4ª edição do prémio Heróis PME continuam abertas até ao dia 31 de janeiro e pode fazer a sua aqui

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Tribunal australiano ordena libertação do tenista sérvio Novak Djokovic

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2022

O visto do tenista tinha sido revogado por não estar vacinado contra a Covid-19. O tribunal ordenou a libertação e o pagamento das despesas legais de Djokovic.

Um tribunal australiano ordenou esta segunda-feira a libertação do tenista Novak Djokovic, retido desde quinta-feira num centro de detenção em Melbourne após o seu visto ter sido revogado por não estar vacinado contra a covid-19.

O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano que ordene a libertação dentro de 30 minutos, a devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como o pagamento das despesas legais do Djokovic, que poderá assim disputar o Open da Austrália.

O tenista, número um mundial, aterrou no aeroporto de Melbourne na quarta-feira à noite para participar no Open da Austrália, que decorre de 17 a 30 de janeiro. Após a chegada, as autoridades de imigração revogaram o visto por alegadamente não ter cumprido os requisitos de entrada que procuram prevenir a propagação da covid-19 no país, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

A defesa de Djokovic, tenista que se opõe à imunização obrigatória contra a covid-19, alega que o sérvio recebeu uma avaliação por correio eletrónico do Departamento de Assuntos Internos australiano na qual se indicava que este era elegível para entrar no país sem quarentena, embora o Governo de Camberra argumentasse que tal não constituía uma garantia.

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Nas notícias lá fora: Ford, FMI e inflação da Venezuela

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

O FMI avisa as economias emergentes para que se preparem para a subida das taxas de juro dos EUA, enquanto a Venezuela saiu oficialmente do estado de hiperinflação em que vivia desde 2017.

A unidade industrial da Ford numa região espanhola enfrenta um futuro incerto, já que compete pela produção de veículos 100% elétricos com a fábrica da Ford na cidade alemã de Saarlouis. O Fundo Monetário Internacional deixou um aviso para que as economias emergentes se preparem para a subida antecipada das taxas de juro dos EUA. Já a Venezuela saiu oficialmente do ciclo de hiperinflação em que se encontrava desde 2017. Conheça estas e outras notícias da atualidade internacional desta segunda-feira.

Cinco Días

Fábrica da Ford em Almussafes compete com fábrica na Alemanha

O futuro da fábrica de automóveis Ford em Almussafes (Valência) é incerto, já que, atualmente, não tem um modelo elétrico designado para os próximos anos e alguns dos veículos que produz vão ser descontinuados. A empresa tem dúvidas se vai encomendar modelos 100% elétricos, sendo que compete pela produção destes com a fábrica da Ford na cidade alemã de Saarlouis. A decisão final será anunciada pela empresa em junho deste ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Reuters

Economias emergentes devem preparar-se para políticas da Fed mais duras, avisa FMI

As economias emergentes devem preparar-se para a subida das taxas de juro norte-americanas. O aviso é de altos funcionários do Fundo Monetário Internacional (FMI), que, num blogue, apontam que a antecipação desta medida para março, meses antes do previsto, pode desencadear saídas de capital e depreciação cambial nesses mercados. Quanto aos EUA, o FMI alerta que o país pode enfrentar “um abrandamento da procura e comércio”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês)

Milenio

Venezuela saiu oficialmente da hiperinflação

A Venezuela saiu oficialmente do ciclo da hiperinflação em que estava desde 2017, segundo dados do Banco Central da Venezuela (BCV), mas os analistas insistem que o país precisa de medidas adicionais para manter uma economia sólida. Segundo o BCV, o país registou, nos últimos 12 meses, uma média inflacionária inferior a 50% e valores inferiores a um dígito no último quadrimestre de 2021 (em setembro 7,1%, outubro 6,8%, novembro 8,4% e dezembro 7,6%). Os dados dão conta de que os preços dos produtos e serviços na Venezuela subiram oficialmente 231,7% entre janeiro e dezembro de 2021, significativamente menos que os 408,7% registados em igual período do ano anterior.

Leia a notícia completa no Milenio (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Escritórios de advogados em Londres enfrentam escassez de pessoal permanente

As empresas de advocacia sediadas em Londres estão a enfrentar uma escassez de pessoal permanente, face a uma crescente procura de serviços jurídicos e, simultaneamente, um número cada vez maior de advogados a abandonar os seus postos de trabalho. Só entre janeiro e novembro do último ano, os escritórios de advocacia no Reino Unido anunciaram mais de 2.300 empregos para associados — advogados abaixo do nível de sócio — baseados em Londres. Este número representa uma subida de 131% em relação a 2020 e a um aumento de 37% face a 2019.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

FoxSports

Tribunal australiano ordena libertação do tenista sérvio Novak Djokovic

Um tribunal australiano ordenou esta segunda-feira a libertação do tenista Novak Djokovic, retido desde quinta-feira num centro de detenção em Melbourne após o seu visto ter sido revogado por não estar vacinado contra a Covid-19. O juiz Anthony Kelly ordenou ao Governo australiano que proceda à libertação dentro de 30 minutos, à devolução do passaporte e bens pessoais do sérvio, bem como ao pagamento das despesas legais de Djokovic, que poderá, assim, disputar o Open da Austrália. O tenista, número um mundial, aterrou em Melbourne na quarta-feira à noite para participar na competição, que decorre de 17 a 30 de janeiro. Após a chegada, o visto foi-lhe revogado pelas autoridades de imigração por alegadamente não ter cumprido os requisitos de entrada no país, que procuram prevenir a propagação da Covid-19, apesar de uma isenção que lhe permitia entrar no país sem vacinação.

Leia a notícia completa na FoxSports (acesso livre, conteúdo em inglês)

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Lisboa no verde com BCP a seguir para sexta sessão consecutiva de ganhos

A bolsa nacional começa a semana em alta, seguindo a tendência vivida nas bolsas europeias. O BCP e a Galp Energia dão gás ao índice PSI-20.

A bolsa de Lisboa arranca a semana com o pé direito, seguindo os ganhos registados nas principais congéneres do Velho Continente. O desempenho do índice de referência nacional é impulsionado pela subida do BCP, que está a subir pela sexta sessão consecutiva, bem como pela valorização da Galp Energia.

O PSI-20 avança 0,48% para os 5.626,38 pontos no início da sessão desta segunda-feira. Entre as 19 cotadas, a maioria encontra-se a negociar no verde, enquanto seis registam quedas.

Em terreno positivo, o destaque vai então para o BCP, que sobe 2,35% para os 0,1653 euros, seguindo assim para a sexta sessão consecutiva de ganhos e para máximos de outubro. Na semana passada, o banco português teve um bom impulso depois de o Banco Central da Polónia ter aumentado os juros no país.

BCP sobe mais de 2%

A potenciar o índice está também a Galp Energia, que soma 1,09% para os 9,452 euros, numa altura em que os preços do petróleo estão em alta ligeira. Nota ainda para a Sonae, que avança 0,78% para os 1,032 euros, e para a EDP, que ganha 0,44% para os 4,55 euros.

Por outro lado, nas perdas do índice de referência nacional sobressai a EDP Renováveis, que cai 0,51% para os 19,41 euros, e a Nos, que recua 0,47% para os 3,392 euros.

Na Europa, o dia arranca positivo, com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a valorizar 0,4%. Já o britânico FTSE 100 sobe 0,1%, bem como o espanhol IBEX, enquanto o alemão DAX e o francês CAC 40 avançam 0,4%.

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Descarbonizar autocarros em cidades custa 2,6 mil milhões de euros

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Estudo "CleanBusPT" conclui que descarbonizar o transporte público rodoviário urbano é possível em 14 anos com um custo total de 2,6 mil milhões de euros.

A descarbonização dos transportes públicos rodoviários urbanos em Portugal é possível em 14 anos, com um investimento total de 2,6 mil milhões de euros. O custo efetivo, contudo, seria de metade, tendo em conta que 1,3 mil milhões correspondem ao gasto normal de renovação da frota de autocarros.

As conclusões são do estudo “CleanBusPT”, da Fundação Mestre Casais, que defende ainda que o Estado financie a descarbonização com 770 milhões, equivalente a 65% da parcela total. “São condições perfeitamente suportáveis para o Estado português e para os operadores”, aponta José Gomes Mendes, um dos autores e ex-secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, citado pelo Diário de Notícias (acesso pago).

Segundo o estudo, há, atualmente, 5.633 autocarros em operação no país, com uma idade média de 16 anos, mas 24% têm mais de 21 anos. Do total de veículos em serviço, 4.808 são autocarros standard, e 5.107 são movidos a diesel. A fatia de elétricos corresponde, por enquanto, a 46 autocarros standard e nove minibuses (limite de 50 passageiros).

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Luís Filipe Vieira quis vender Benfica a russos

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Luís Filipe Vieira e José António dos Santos chegaram a negociar com um fundo russo para vender 25% da SAD, mas negócio acabou por não avançar.

Quando o antigo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e José António dos Santos, também conhecido como Rei dos Frangos, tentaram vender 25% das ações da Benfica SAD, não se viraram primeiro para o norte-americano John Textor. Os empresários negociaram com um fundo russo e tiveram mesmo uma viagem marcada à Rússia, mas o negócio acabou por falhar, segundo revela o Record (acesso pago).

Os empresários tinham avançado com a tentativa de venda porque o Benfica ia fazer uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre as ações da SAD por cinco euros, informação que levou António dos Santos a comprar títulos para os vender mais tarde a um preço superior. No entanto, a OPA não avançou, mas o empresário adquiriu ainda assim 25% da SAD para depois vender.

Para esta venda, ocorreram negociações com um fundo russo, mas que acabaram por não resultar. Depois disso, as conversações começaram a desenrolar-se com John Textor, empresário dos EUA. Contudo, a detenção do então presidente Luís Filipe Vieira, no âmbito da operação Cartão Vermelho, acabou por comprometer a compra do investidor americano.

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Rendeiro fica detido até 21 de janeiro

A sessão desta segunda-feira foi marcada para fazer uma "atualização" do pedido de extradição. Autoridades portuguesas têm até dia 20 para entregar o pedido formal.

João Rendeiro vai ficar detido no estabelecimento prisional de Westville, província de KwaZulu-Natal, até 21 de janeiro, decidiu o juiz esta segunda-feira. Numa breve sessão, o juiz decidiu adiar o julgamento até dia 21 mantendo assim o ex-banqueiro detido que, numa mudança de estratégia, não quis prestar declarações aos jornalistas.

Rendeiro está há 26 dias detido, desde o dia 17 de dezembro. E na atualização que o Ministério Público sul-africano fez decidiu que continuar detido à espera do pedido de extradição que Portugal ainda não enviou.

O prazo para Portugal formalizar o pedido de extradição de Rendeiro foi prorrogado para o máximo de 40 dias. A data limite para submeter toda a documentação conforme estipulado na Convenção Europeia de Extradição termina em 20 de janeiro.

Rendeiro foi presente ao juiz Rajesh Parshotam, do tribunal de Verulam, que lhe decretou no dia 17 de dezembro a medida de coação mais gravosa, remetendo-o para uma das maiores prisões do país, depois de rejeitar a libertação sob caução.

O magistrado argumentou que João Rendeiro “saiu de Portugal, logo que esgotou possibilidades de recursos na justiça, para evitar prisão”. “Ele [João Rendeiro] é um fugitivo, contra as ordens dos tribunais” referiu o magistrado, sublinhando: “Se não respeita processos judiciais em Portugal porque iria respeitar na África do Sul?”.

Até agora ficaram resolvidas duas fases no processo de Rendeiro: a detenção (provisória, ao abrigo da convenção europeia de extradição) e o pedido de liberdade sob caução (negado), sendo a sessão desta segunda-feira dedicada à terceira fase, que é o processo de extradição.

João Rendeiro estava fugido à Justiça há três meses e as autoridades portuguesas reclamam agora a sua extradição para cumprir pena em Portugal. Sobre o antigo presidente do BPP recaem três mandados de detenção internacional, sendo que a Procuradoria-Geral da República está a trabalhar na formalização do pedido de extradição.

O ex-banqueiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. Das três condenações, apenas uma já transitou em julgado e não admite mais recursos, com João Rendeiro a ter de cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.

O colapso do BPP, em 2010, lesou milhares de clientes e causou perdas de centenas de milhões de euros ao Estado.

Defesa apresentou recurso da detenção no dia 4 de janeiro

No dia 4 de janeiro, a defesa do ex-banqueiro elencou falhas processuais para contestar a decisão do tribunal sul-africano que recusou a libertação sob fiança, defendendo ainda que o juiz errou ao considerar existir perigo de fuga.

No recurso alega-se que o juiz tomou uma decisão tendo por base informação não verificada e não autenticada, nomeadamente traduções dos mandados de captura, portugueses e internacionais, que impendiam sob João Rendeiro, o que torna a sua valorização em tribunal inadmissível.

“O juiz enganou-se e errou” — expressão usada pela defesa exaustivamente nas 16 páginas do recurso — também quando avaliou matérias relativas ao processo de extradição, que não têm cabimento, segundo defendem, na decisão em causa: a da libertação sob fiança.

O juiz enganou-se e errou ao considerar que o recorrente [João Rendeiro] iria, quase certamente, fugir se lhe fosse concedida liberdade sob fiança com um processo de extradição pendente. A defesa argumenta ainda não haver provas de que Rendeiro tivesse na sua posse um passaporte falso ou que tivesse tentado sair da África do Sul e que havia alternativas à prisão preventiva que não foram consideradas pelo tribunal, nomeadamente apresentações diárias às autoridades, como proposto por Rendeiro.

Segundo o recurso, o tribunal errou ao valorizar alegações não provadas de que Rendeiro tem milhões de euros provenientes da prática de crimes e recursos não declarados que lhe permitiriam estabelecer-se em qualquer parte do mundo. Acusa ainda o juiz Rajesh Parshotam de ter sido parcial na decisão, sendo influenciado pela opinião pública portuguesa e pela imprensa nacional e internacional.

Segundo a advogada, “as autoridades portuguesas insistiram que ele esteja preso”. Sobre o estado de saúde de João Rendeiro, a advogada disse também que “ele parece estar bem” desde a última visita que “foi há pouco mais de uma semana”.

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Hoje nas notícias: Benfica, RSI e descarbonização

  • ECO
  • 10 Janeiro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Antes da tentativa de venda de 25% das ações da Benfica SAD ao empresário norte-americano John Textor, Luís Filipe Vieira e José António dos Santos procuraram negociar com um fundo russo. Mais de 60 mil menores beneficiam do Rendimento Social de Inserção (RSI), alguns desde que nasceram. Já a Vista Alegre quer entrar no PSI-20 em 2023. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Luís Filipe Vieira quis vender Benfica a russos

Quando o antigo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e José António dos Santos, também conhecido como Rei dos Frangos, tentaram vender 25% das ações da Benfica SAD, não se viraram primeiro para o norte-americano John Textor. Os empresários negociaram com um fundo russo e tiveram mesmo uma viagem marcada à Rússia, mas o negócio acabou por falhar.

Leia a notícia completa no Record (acesso pago)

Mais de 60 mil menores são beneficiários de RSI

Entre os beneficiários de Rendimento Social de Inserção (RSI), mais de 60 mil são menores, sendo que existem portugueses que recebem este subsídio desde que nasceram. Ainda assim, a pobreza intergeracional poderá ter uma dimensão superior ao que os números indicam, apontam especialistas ao Jornal de Notícias.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Descarbonizar autocarros nas cidades custa 2,6 mil milhões

De acordo com o estudo “CleanBusPT”, da Fundação Mestre Casais, a descarbonização dos transportes públicos rodoviários urbanos é possível num prazo de 14 anos, com um investimento total de 2,6 mil milhões de euros. O custo efetivo da descarbonização seria de metade deste valor, 1,3 mil milhões, já que corresponde ao gasto normal de renovação da frota com a compra de veículos convencionais, a combustão. Durante os 14 anos seriam, assim, evitadas quatro milhões de toneladas de emissões de dióxido de carbono.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Estado perdoa 81 milhões a empresário que estava a ser julgado por burla ao BPN

O empresário do ramo imobiliário e automóvel Carlos Marques estava a ser julgado por três crimes de burla qualificada por alegadamente ter lesado o antigo BPN em mais de 104 milhões de euros, mas estava a tentar chegar a um acordo. A Parvalorem reclamava que o empresário tinha pedido empréstimos que nunca pagou, mas acabou por aceitar o acordo, perdoando assim cerca de 81 milhões de euros a Carlos Marques.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Vista Alegre quer entrar no PSI-20 em 2023

O CEO da Visabeira e presidente do conselho de administração da Vista Alegre admitiu ao Jornal de Negócios o objetivo de a empresa de porcelanas, vidros e cristais integrar o principal índice da bolsa portuguesa. Depois do aumento de capital em 2019, a ambição é tentar fazer mais uma investida no mercado “nos próximos 15 a 18 meses”, ou seja, no primeiro semestre de 2023, revelou Nuno Terras Marques, ressalvando que “tudo depende do mercado, da sua evolução e da adesão”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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Empresas já podem candidatar-se ao programa “Transformar Turismo”

Candidaturas ao programa "Transformar Turismo" e às linhas "Territórios Inteligentes" e "Regenerar Territórios" abrem esta segunda-feira.

A partir desta segunda-feira as empresas já podem candidatar-se aos programas “Transformar Turismo”, com 20 milhões de euros, bem como às linhas de apoio “Territórios Inteligentes”, com quatro milhões de euros, e “Regenerar Territórios”, com 16 milhões de euros. Os despachos, assinados pela secretária de Estado do Turismo, foram publicados na passada sexta-feira em Diário da República.

Os três despachos surgem na sequência do anúncio em finais de 2021 do “Programa Transformar Turismo”, com uma dotação inicial de 20 milhões de euros, para apoiar um turismo mais sustentável, responsável e inteligente, através do desenvolvimento de produtos, serviços e negócios inovadores com benefícios sociais tangíveis e impacto positivo no meio ambiente.

Rita Marques, nessa apresentação do programa, anunciou que as candidaturas podiam “ser formalmente inseridas nas plataformas do Turismo de Portugal a partir do dia 10 de janeiro”, dia da entrada em vigor dos despachos publicados na semana passada.

O programa “Transformar Turismo”, que sucede ao programa “Valorizar” criado em 2016, destina-se a entidades públicas e privadas do setor. Consiste, numa primeira fase, em linhas específicas de financiamento destinadas à valorização turística dos territórios através de projetos que transformem o turismo dando resposta às novas necessidades e interesses do consumidor e cumprindo metas de sustentabilidade económica, ambiental e social.

A linha “Territórios Inteligentes” conta com uma dotação para financiamento de projetos de quatro milhões de euros, repartidos pelo ano de 2022, em fases trimestrais de candidaturas, que terminam em março, junho, setembro e dezembro, com uma dotação por fase de um milhão de euros.

Já a linha “Regenerar Territórios” conta com uma dotação de 16 milhões de euros, repartidos por 2022 e 2023, em fases trimestrais de candidaturas, que terminam em março, junho, setembro e dezembro de cada ano, com uma dotação por fase de dois milhões de euros.

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Empresas podem pedir apoio ao novo salário mínimo a partir de 1 de fevereiro

Compensação à subida do salário mínimo poderá ser pedida entre 1 de fevereiro e 1 de março, numa plataforma que está a ser atualizada para esse fim. Apoio máximo é de 112 euros por trabalhador.

O apoio desenhado para ajudar as empresas a pagarem o novo salário mínimo vai poder ser pedido entre 1 de fevereiro e 1 de março. Depois dessa data, o subsídio — que pode corresponder, no máximo, a 112 euros por trabalhador — caduca.

Em plena pandemia, o Governo decidiu voltar a atualizar o salário mínimo nacional, que em 2022 passa, assim, de 665 euros para 705 euros. Para mitigar o esforço das empresas, e face à “conjuntura adversa”, foi preparada, contudo, uma compensação para os empregadores que tenham ao seu serviço trabalhadores a receber esse valor.

Para as empresas cujos trabalhadores recebiam em 2021 o salário mínimo (então, 665 euros) e passaram a receber o novo montante (os tais 705 euros), o apoio previsto é de 112 euros por trabalhador.

Já para as empresas cujos trabalhadores recebiam mais do que 665 euros, mas menos do que 705 euros, a compensação é de 56 euros por trabalhador. Mas há uma exceção a essa regra: se esse salário superior ao antigo salário mínimo mas inferior ao novo tiver estado previsto num instrumento de regulamentação coletiva de trabalho (revisto ou alterado e 2021), o apoio agora concedido é de 112 euros por trabalhador.

Esta compensação será paga pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal às entidades empregadoras e pessoas singulares com um ou mais trabalhadores ao seu serviço que se registem numa plataforma que foi criado em 2021 para esse efeito e que está agora a ser atualizada.

Num decreto-lei publicado em dezembro, o Governo já tinha esclarecido que esse registo deverá ser feito até 1 de março (data após a qual o subsídio caduca), mas faltava saber quando arrancava esse período de candidaturas. O IAPMEI esclareceu, entretanto, que a plataforma será disponibilizada a partir de 1 de fevereiro.

Já o pagamento deste subsídio será feito “o prazo máximo de 30 dias contados do término do prazo”. Ou seja, deverá chegar às empresas ainda em março. E para recebê-lo, os empregadores terão de ter, no momento do pagamento, as suas situações tributária e contributiva regularizadas.

No total, esta medida deverá custar aos cofres do Estado “à volta de 100 milhões de euros“, indicou aos jornalistas o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, à saída da reunião de Concertação Social em que foi apresentado aos parceiros sociais o valor final do salário mínimo a vigor em 2022 e os contornos da compensação que o acompanha.

Este apoio é cumulável com outros apoios ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho, incluindo os concedidos no âmbito da pandemia.

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Estas são as dez profissões mais bem pagas em 2022. Quatro ultrapassam os 100.000€, oito são no mundo tech<span class='tag--premium'>premium</span>

Um diretor-geral na área de saúde recebe até 150.000 euros anuais. O mesmo pode receber um diretor comercial. O pódio fica completo com o CIO, com um salário máximo de 140.000 euros.

O atual contexto de pandemia tornou ainda mais evidente e urgente a necessidade de contratar líderes altamente qualificados no setor da saúde. Talvez por isso, e à semelhança do que já aconteceu no ano passado, os diretores-gerais na área da saúdesão os profissionais mais bem pagos em Portugal, com salários anuais que começam nos 120.000 euros e podem facilmente alcançar os 150.000 euros.Seguem-se o diretor comercial -- que passa a figurar a lista e marca presença no pódio -- e o chiefinformationofficer(CIO), o único do Top 3 a ver reforçada a sua remuneração em 2022. O setor tecnológico lidera o rankingdos mais bem pagos ,revela o levantamento das dez profissões mais bem pagas do país, fornecido pelo ManpowerGroup à Pessoas. "Estes profissionais [diretores-gerais na área da

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Do certificado às escolas, isto é o que muda nas regras para travar a pandemia

O teletrabalho mantém-se obrigatório até dia 14, com as escolas a abrir dia 10. Continua a ser necessário apresentar teste para algumas atividades, exceto para quem tem dose de reforço.

Após a semana de contenção, o Governo decidiu manter algumas medidas por mais uns dias, mas no geral as restrições aliviam para os portugueses. Há também novidades quanto aos requisitos para ter acesso a diferentes espaços, sendo que as pessoas com dose de reforço ficam dispensadas de apresentar teste.

Por um lado, o regime de teletrabalho obrigatório vai manter-se até 14 de janeiro, data a partir da qual passa a ser recomendado. A reabertura de bares e discotecas também foi adiada, para 14 de janeiro, continuando a ser necessário teste para entrar. Mantém-se ainda a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na via pública, com exceção das esplanadas.

Para compensar as empresas pelo impacto financeiro do encerramento, o Governo retomou o lay-off simplificado, que permite aos empregadores reduzir os horários de trabalho ou suspender os contratos ao mesmo tempo que lhes assegura uma ajuda para o pagamento dos salários. Adicionalmente, as discotecas e bares podem também aceder ao programa Apoiar.

Nas lojas, também continuam os limites relativos à ocupação dos estabelecimentos comerciais, sendo que a ocupação máxima indicativa é de uma pessoa por cada cinco metros quadrados de área.

Quanto às regras de acesso, o certificado digital é obrigatório para:

  • Restaurantes;
  • Estabelecimentos turísticos e alojamento local;
  • Espetáculos culturais;
  • Eventos com lugares marcados;
  • Ginásios.

Já o resultado negativo de teste Covid-19 é obrigatório para acesso a:

  • Visitas a lares;
  • Visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde;
  • Grandes eventos e eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados
  • Recintos desportivos (salvo decisão da DGS).

No entanto, as pessoas que tomaram a dose de reforço da vacina contra a Covid-19 há pelo menos 14 dias não têm de apresentar teste, sendo que o certificado digital vai passar a indicar a toma da terceira dose findo este período.

Quanto às viagens, foram prorrogadas até 9 de fevereiro as medidas especiais em matéria de testagem para efeitos de voos internacionais, ou seja, é necessário teste negativo para quem chega a Portugal, mantendo-se também as multas para as companhias.

No que diz respeito às escolas, o primeiro-ministro confirmou a reabertura a 10 de janeiro (depois de esta ter sido adiada na semana de contenção). Determinou-se também o fim dos isolamentos de turmas após deteção de caso positivo, pelo que as crianças não vão ter de ficar em casa. Além disso, vai avançar a testagem de docentes e não docentes nas duas primeiras semanas após o regresso às aulas.

Há ainda novas regras para o isolamento, com a atualização da norma da Direção Geral de Saúde. Agora, o isolamento passa a ser aplicado apenas aos casos positivos e coabitantes, e tem a duração de sete dias. Já as pessoas com dose de reforço ficam isentas de isolamento.

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