Empresa de válvulas investe mais de 1,8 milhões de euros em Viana do Castelo até 2026
Empresa de vávulas investe 1,8 milhões de euros em unidade industrial em Viana do Castelo até 2026. Deve manter-se a funcionar no mínimo dez anos para ficar isenta de taxas municipais.
A Valforjado Indústria de Válvulas vai investir 1,847 milhões de euros num novo projeto industrial em Viana do Castelo com vista ao desenvolvimento de válvulas industriais para aplicações nas indústrias química, celulose, centrais térmicas e centrais nucleares. Além do aumento a capacidade produtiva, a empresa pretende posicionar-se em novos mercados, como Noruega, Médio Oriente, França, Alemanha, Reino Unido, Malásia e Austrália.
O contrato de investimento entre a empresa, com sede na freguesia de Chafé, e a autarquia local foi aprovado esta terça-feira, por unanimidade, em reunião ordinária do executivo liderado por Luís Nobre.
Empresa direcionada para a área de conceção, desenvolvimento, fabrico e comércio de válvulas para diversas aplicações industriais, a Valforjado Indústria de Válvulas vai apostar no desenvolvimento de válvulas industriais para aplicações nas indústrias química, celulose, centrais térmicas e centrais nucleares.
A empresa prevê, igualmente, aumentar a capacidade produtiva, além de “apostar numa superior automação de processos e na introdução de tecnologias de última geração” com vista a criar “novas gamas de produto, consonantes com as necessidades de segmentos internacionais dotados de valor acrescentado”, detalha o município vienense num comunicado.
Mediante este contrato, o município isenta a empresa do pagamento de taxas relacionadas com o licenciamento da operação urbanística e das demais taxas por alterações/aditamentos ao projeto, “exceto as taxas de compensação, nos termos previstos no Regulamento Municipal de Reconhecimento de Benefícios Fiscais associados aos impostos municipais e Incentivos à Atividade Económica”, resume a autarquia minhota na mesma nota.
O acordo impõe à Valforjado Indústria de Válvulas que invista 1.847.342 euros e execute o projeto no prazo máximo de dois anos. A empresa deve ainda manter as instalações a funcionar num prazo mínimo de dez anos e empregar na unidade industrial 19 ou mais trabalhadores (atualmente, tem 13 funcionários no ativo). Tem ainda de entregar trimestralmente ao município um relatório de avaliação do trabalho que entretanto realizou.
A empresa atingiu um volume de vendas na ordem dos 1.047.766 euros em 2022, grande parte (95%) para o mercado externo, segundo o município.
Este contrato de investimento surge no âmbito da estratégia municipal para a criação das melhores condições com vista à criação de emprego, assim como à extensão do “tecido industrial a áreas e setores complementares aos atuais clusters“, sustenta a câmara vienense. O objetivo passa ainda por reforçar a atratividade, competitividade e inovação do território.
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