Montepio Associação Mutualista com projeto para comprar casas para arrendar a associados

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

O projeto deverá arrancar ainda este ano e o objetivo é que estas casas arrendadas possam ser mais tarde adquiridas pelos arrendatários, referiu Virgílio Lima.

O Montepio Associação Mutualista pretende investir entre 25 milhões a 100 milhões de euros por ano na construção e compra de habitações para arrendar aos associados, adiantou esta segunda-feira o presidente do Grupo Montepio, Virgílio Lima.

O projeto deverá arrancar ainda este ano e o objetivo é que estas casas arrendadas possam ser mais tarde adquiridas pelos arrendatários, referiu, adiantado que a ideia do projeto nasceu das necessidades que a Associação Mutualista sente junto dos associados mais jovens.

“Ao nível da Associação temos identificado esta necessidade junto dos nossos associados jovens”, referiu o presidente do Grupo Montepio, assinalando que muitos não têm condições para fazer um empréstimo para a compra de casa. Neste contexto, precisou, na Associação Mutualista do Montepio estão “a admitir comprar estas habitações em que os jovens têm interesse e fazer arrendamento“, criando “condições para que mais tarde possam comprar essas casas”, disse.

Virgílio Lima acrescentou que o projeto passará pela promoção de construção própria, mas não se limitará a esta solução até pelo desequilíbrio da resposta que poderia gerar perante as necessidades dos associados, incluindo também a compra de habitações para arrendamento.

O objetivo é que onde não possam construir, possam “comprar e arrendar”, disse, sublinhando que este projeto não implica desinvestir em outras áreas como as residências sénior e de estudantes. Questionado sobre a garantia pública para os jovens até aos 35 anos que o Governo pretende criar, Virgílio Boavista Lima precisou que todas as “iniciativas que possam ajudar a resolver estas necessidades são positivas”.

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Controlo de fronteiras e fiscalização passam para a PSP. Trabalhadores da AIMA vão ter prémios

Governo quer atribuir prémios de desempenho aos trabalhadores da Agência para a Integração, Migrações e Asilo. Será "um projeto-piloto no Estado", anunciou Leitão Amaro.

As competências de controlo de fronteiras e de fiscalização vão sair da Agência para a Integração, Migrações (AIMA) e passar para a alçada da PSP, anunciou esta segunda-feira o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, aquando da apresentação do plano do Governo para as migrações. E será criado um prémio de desempenho para os trabalhadores da AIMA.

Será então criada a “Unidade de Estrangeiros e Fronteiras (UEF), na PSP, que terá as competências do controlo de fronteiras, de retorno (hoje na AIMA) e de fiscalização em território nacional, sem prejudicar as competências de outras entidades como a GNR e a Polícia Judiciária”, indicou o governante.

“Esta nova unidade na PSP não é um apagamento da intervenção de outras entidades, mas um reforço da PSP”, sublinhou Leitão Amaro, garantindo que “a AIMA não é para eliminar, mas é para reestruturar, recuperar e valorizar, afinando algumas das suas responsabilidades”. Neste sentido, a “AIMA fica com as renovações dos residentes não habituais”, exemplificou, mas “já não vai fazer o retorno”.

Será ainda “criada uma equipa multi-forças de fiscalização para combater abusos relacionados com permanência ilegal, tráfico de seres humanos, auxílio à imigração ilegal, exploração laboral e violação de direitos humanos dentro do território nacional”, de acordo com o plano do Governo para as migrações.

Prémios de desempenho para trabalhadores da AIMA

No âmbito da valorização dos recursos humanos da agência, Leitão Amaro anunciou que o Governo vai “lançar uma solução e a AIMA será a primeira entidade do Estado a ter essa experiência”. Ou seja, o Executivo vai criar “um projeto piloto para atribuir prémios de desempenho aos trabalhadores da AIMA”.

Questionado sobre o custo dessa medida, Leitão Amaro não quis quantificar, afirmando apenas que haverá uma partilha do aumento das receitas arrecadadas pela AIMA com os seus funcionários.

“A medida não tem de ser desenhada como uma fonte de desequilíbrio orçamental, mas como uma participação na melhoria do desempenho”, argumentou. “Quando a AIMA acelera os processos administrativos acelera também a sua receita, com a cobrança de taxas”, esclareceu. Por isso, o Governo entende esta medida como “uma partilha com os trabalhadores do reforço da produtividade”, acrescentou.

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Ibersol paga dividendo de 50 cêntimos a partir de 19 de junho

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

O dividendo bruto será de 0,5 euros por ação. O agente pagador é o banco BPI.

A Ibersol informou esta segunda-feira que vai pagar um dividendo de 0,5 euros por ação a partir de 19 de junho, segundo a informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Nos termos legais, e de acordo com o deliberado na assembleia-geral anual realizada a 29 de maio de 2024, avisam-se os senhores acionistas que a partir de 19 de junho de 2024 estarão a pagamento os dividendos relativos ao exercício de 2023”, lê-se no comunicado remetido ao mercado. Em causa está um dividendo bruto de 0,5 euros por ação. O agente pagador é o banco BPI.

A Ibersol, dona de marcas como a KFC e Pizza Hut, totalizou 15,4 milhões de euros de lucro em 2023, uma descida de mais de 90% em comparação com o ano anterior.

Em 2023, o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) da Ibersol fixou-se em 74 milhões de euros, acima dos 61 milhões de euros contabilizados em 2022.

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Associações empresariais vão ter “via verde” para acelerar vistos de trabalhadores estrangeiros

Novo plano para a migrações prevê levantamento das carências de mão de obra e reforço da capacidade dos consulados atraírem talento para Portugal. Grandes empresas e associações terão "via verde".

O Governo decidiu travar a “entrada sem regras” de imigrantes em Portugal, mas reconhece que o país continua a precisar de mãos estrangeiras, nomeadamente, no mercado de trabalho. De acordo com o plano apresentado esta segunda-feira, vai ser, por isso, feito um levantamento das necessidades de recrutamento de trabalhadores estrangeiros, e as confederações e associações empresariais terão à sua disposição canais “tipo via verde” junto dos postos consulares para agilizar a emissão de vistos para os trabalhadores que queiram contratar.

Portugal precisa de imigrantes. Há uma necessidade demográfica, social e económica de acolher mais pessoas”, assegura o Governo, que aprovou esta segunda-feira em Conselho de Ministros o novo Plano de Ação para as Migrações.

Tal como já tinha adiantado o ECO esta manhã, o Governo decidiu apertar as regras de entrada no país, passando a exigir que seja apresentado um contrato de trabalho no consulado de origem. Ainda assim, um dos pilares do plano que acabou por ser aprovado é a atração de talento estrangeiro, estando previstas cinco grandes medidas para esse fim.

A primeira dessas medidas é a criação de “um sistema de atração de capital humano”. Essa medida terá em si mesma vários braços. Por exemplo, os postos consulares terão mais trabalhadores afetos à captação de talento e emissão de vistos, e as confederações e associações empresarias terão acesso a canais “tipo via verde” para agilizar a emissão de vistos.

“Estes canais dedicados permitirão agilizar e preparar o processo, e as confederações e associações empresariais, ou empresas empregadoras de grandes dimensões intervenientes, deverão assegurar ou verificar a existência das condições de integração profissional, habitacional e económica“, lê-se no plano, que explica que as confederações e associações serão, depois, “periodicamente” fiscalizadas.

Por outro lado, será feito um levantamento da carências da mão de obra da economia nacional. Esse trabalho estará a cabo dos Gabinetes de Inserção Profissional (GIP) e a rede GIP-Imigrante do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). Também as confederações e associações empresariais vão participar, neste exercício que “visa o alinhamento da oferta e da procura de trabalhadores estrangeiros e o seu acolhimento programado“.

Além disso, será promovido o desenvolvimento profissional e formativo dos migrantes, também para facilitar o alinhamento da oferta e da procura. “A formação profissional pode ser realizada nos Países de origem (designadamente da CPLP), com apoio de entidades do sistema português de formação profissional (como o IEFP e associações empresariais) e do Instituto Camões ou já em Portugal no contexto de um acolhimento programado, privilegiando a formação em contexto de trabalho”, refere o Governo.

Outra das medidas previstas é a melhoria do processo de reconhecimento das qualificações e competências, através de “critérios de avaliação atualizados”. Isto com a colaboração da Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional, as ordens profissionais e as demais entidades reguladoras setorais.

Por outro lado, o Governo quer atrair alunos estrangeiros para as instituições de ensino superior portuguesas, nomeadamente, aumentando as bolsas de estudo para os alunos da CPLP.

ACT participa na fiscalização de abusos

Para fiscalizar e combater os abusos relacionados com a permanência ilegal de estrangeiros em Portugal, vai ser criada uma “equipa multi-forças“, que contará com a participação, nomeadamente, da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), indica o plano aprovado esta segunda-feira pelo Governo.

“Esta equipa deve ser liderada pelas entidades com competências criminais (Polícia Judiciária, Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana) e envolver outras instituições com especialização funcional no combate a abusos prevalecentes neste meio, designadamente, Autoridade para as Condições do Trabalho, Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), a AIMA, o Instituto da Segurança Social (ISS), bem como das equipas multidisciplinares especializadas e, quando justificável, das
autarquias)”, lê-se no documento que mereceu “luz verde” do Conselho de Ministros.

Notícia atualizada às 18h18

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Altri ameaça desistir de investimento na Galiza. “Não fazemos investimentos onde não os querem”

Altri avisou que, se nos próximos meses, não obtiver declaração ambiental e 250 milhões em fundos europeus desiste do projeto. Se avançar compromete-se com outro investimento de mil milhões no futuro.

Quase três anos após ter anunciado um memorando de entendimento para avançar com a construção de uma biofábrica de fibras sustentáveis na Galiza, o megacomplexo industrial projetado pela Altri no país vizinho continua sem sair do papel, com o projeto da papeleira portuguesa a enfrentar grande contestação por parte de forças políticas e organizações da sociedade civil na região espanhola. Caso não consiga obter nos próximos meses as autorizações necessárias e o financiamento de fundos europeus, a Altri ameaça deixar cair o investimento: “Não fazemos investimentos onde não os querem”.

A Altri prevê um investimento superior a 850 milhões de euros para a construção de raiz de uma unidade com capacidade para produzir anualmente 200 mil toneladas de pasta solúvel e 60 mil toneladas de fibras têxteis sustentáveis (lyocell). O Projeto Gama, como foi batizado, foi impulsionado pelo consórcio público-privado Impulsa Galicia, controlado pelo governo regional (Xunta) e pelo Abanca, que desafiou a empresa portuguesa a executá-lo na localidade de Palas de Rei (Lugo). Contudo, este investimento tem sido tudo menos pacífico.

O projeto arquitetado pelo grupo português tem sofrido a oposição de vários grupos, que contestam os impactos ambientais do projeto e estão a pressionar o governo central para recusar a atribuição do financiamento público necessário para a viabilização da fábrica.

A empresa portuguesa tem negado as acusações feitas ao seu projeto e fez um ultimato: caso não obtenha até ao final do ano a declaração ambiental aprovada e o financiamento que está a negociar com o Governo central, à volta de 215 milhões de euros, através dos fundos europeus da bazuca espanhola, a Altri ameaça deixar cair este projeto.

“Não fazemos investimentos onde não são desejados”, afirmou esta segunda-feira José Pina, numa conferência de imprensa realizada em Santiago de Compostela, na qual lembrou que o grupo que “está integrado e tem excelente relacionamento com as comunidades que nos hospedam em todas as localidades que temos hoje”, adiantou, citado pelo Expansión.

Referindo-se às críticas sobre o impacto ambiental do projeto Palas, Soares de Pina questionou se é sustentável “produzir fibras solúveis no Brasil, enviá-las para a Tailândia para fazer lyocell; levá-las para a China, talvez; para a Turquia para o tecido e para Espanha ou Portugal para fazer a peça.”

O CEO da Altri explicou que a sua empresa optou por localizar o megaprojeto na Galiza, em vez de Portugal, “por causa do excedente de eucalipto” que é gerado na comunidade e reiterou que seria a primeira fábrica no mundo que integra os dois processos necessários à produção de lyocell, cujas propriedades o tornam uma alternativa sustentável a outras fibras como o poliéster ou mesmo o algodão.

“O Gama não é um projeto português, é um projeto galego e o maior investimento industrial feito na Galiza nos últimos 50 anos e sem precedentes na província de Lugo”, afirmou o líder da Altri, que avançou outro investimento de mais mil milhões de euros num futuro próximo, caso o projeto se concretize.

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Do reforço da AIMA ao fim dos vistos sem contrato. Estas são as 41 medidas do Governo para as migrações

Diploma que trava entrada de imigrantes sem contrato de trabalho será entregue ainda esta segunda ao Presidente da República. Conheça as 41 medidas do Governo para as migrações.

O Governo vai avançar com uma “revogação imediata” das manifestações de interesse como condição para os imigrantes poderem aceder a autorização de residência em Portugal, tal como o ECO tinha avançado em primeira mão, apresentando como alternativa “um regime transitório para os pedidos” que já estão em curso.

Manteremos essa lei para as situações presentes e passadas“, afirmou o António Leitão Amaro, ministro da Presidência de Conselho de Ministros, durante a apresentação do programa, esta segunda-feira. Esta é uma das 41 medidas apresentadas pelo Governo esta segunda-feira para dar resposta ao fluxo migratório e aos mais de 400 mil processos pendentes na AIMA. O plano para as migrações tem um custo de 15 milhões de euros que estarão inscritos no Orçamento do Estado, mas será também financiado por fundos europeus (Plano de Recuperação e Resiliência e Portugal 2030), indicou o governante.

De acordo com Luís Montenegro, que deu o pontapé de saída desta sessão, a revogação da manifestação de interesse vai acontecer ao abrigo de um decreto-lei que será ainda hoje levado ao Palácio de Belém. No entanto, “poderá ser seguida por uma revisão da lei em sede parlamentar” se assim for requerido pela Assembleia da República, lê-se no plano. Segundo o Governo, esta nova medida irá permitir a “sanação permanente de entradas irregulares” em território nacional.

Iremos ainda hoje levar o diploma ao Presidente da República e aguardar o seu crivo para que esse procedimento possa ser extinto pela sua promulgação e pela sua entrada em vigor“, afirmou o primeiro-ministro esta segunda-feira durante a apresentação do programa. Para Luís Montenegro, esta manifestação de interesse “é capaz de facilitar e descontrolar a entrada de imigrantes” e por isso irá ter “um fim ainda hoje”.

Vamos por um ponto final num processo em que 400 mil pessoas com processos por concluir é sinónimo de falta de capacidade, de falta de cuidado“, sublinhou o primeiro-ministro que defendeu ser fundamental dar “dignidade às pessoas” sem que o país feche as fronteiras.

“Portugal não vai estar com a porta fechada para aqueles que têm aquilo que mais nos faz falta no dia a dia. Nunca a fecharíamos por uma razão de humanismo, mas também de pragmatismo. Mas também não podemos ir para o extremo, em que não fazemos o controlo daqueles que nos procuram, deixando-os à sorte e muitas vezes a redes criminosas de tráfico humano”, disse Montenegro.

No sentido de ajudar a acelerar os processos pendentes na AIMA e considerados prioritários, o Governo anunciou também que vai avançar com a contratação de 45 peritos analistas de vistos na Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas para reforçar os consulados.

Segundo o Governo, a ideia será criar uma estrutura de missão com recursos humanos, materiais e financeiros adicionais, viabilizados por “medidas extraordinárias de contratação” para dar resposta aos mais de 400 mil pedidos de regularização que se encontram pendentes. Entre os profissionais, está prevista a contratação de mais funcionários da AIMA, inspetores do ex-SEF (atualmente afetos à Polícia Judiciária) e outros profissionais ou especialistas recrutados temporariamente para este projeto.

A AIMA não é para eliminar, é para restruturar“, defendeu Leitão Amaro, “precisamos de reforçar os recursos humanos e tecnológicos” desta agência, continuou o ministro, dando nota de que será lançado um projeto-piloto baseado em prémios de desempenho baseados na produtividade. “Acreditamos nos trabalhadores da AIMA e queremos com eles ultrapassar as dificuldades”, garantiu. Esta última surge depois de o Expresso ter avançado, na semana passada, que a AIMA está prestes a perder cerca de 100 trabalhadores, que pediram transferência para outros serviços do Estado.

Consulte aqui as 41 medidas apresentadas pelo Governo que integram o plano para as migrações

Notícia atualizada às 17h34 pela última vez

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Governo cria visto gold para apoio a imigrantes vulneráveis

O Executivo vai alargar as Autorizações de Residência que dispensam vistos a investimentos em equipamentos e projetos de apoio a imigrantes.

O Governo vai criar um visto gold para investimentos em equipamentos e projetos de apoio a imigrantes vulneráveis, segundo o plano para as migrações, apresentado esta segunda-feira na Nova SBE, em Carcavelos.

Assim, o Executivo quer “criar instrumento de canalização de capital privado para investimento social em projetos de integração de imigrantes”, designadamente “Autorizações de Residência para Investimento Social – uma alteração face ao âmbito das Autorizações de Residência para Investimento (ARI), para incluir investimentos realizados em equipamentos e infraestruturas de acolhimento, projetos de integração e apoio a imigrantes em situação de vulnerabilidade”, de acordo com o documento.

“Esta extensão dos ARI acresce àquela prevista no ‘Construir Portugal’ para o investimento em habitação a custos controlados ou renda acessível”, lembra o Executivo no plano para as migrações.

De salientar que esta autorização especial permite que cidadãos de países terceiros possam obter uma autorização de residência temporária para atividade de investimento, com a dispensa de visto de residência para entrar em território nacional.

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, prefere, contudo, não usar o termo visto gold, ainda que o seja. “Não são vistos gold é uma ARI para canalizar investimento para fins solidários”, afirmou. E optou por não responder à questão sobre como é que esse ARI irá funcionar.

Para além disso, o Governo tenciona lançar um “sistema de intermediação e acreditação do investimento social, designadamente através do FAMI (Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração)”.

Outra das medidas para captar investimento privado passa por “aplicar o modelo de Títulos de Impacto Social à área das migrações para aumentar as oportunidades de integração no mercado laboral e condições de acolhimento, partilhando o desenvolvimento das respostas com investidores e com o setor da filantropia“.

(Notícia atualizada às 16h47)

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Decisão instrutória do processo BESA marcada para 15 de julho

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

O ex-banqueiro Álvaro Sobrinho, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, e os ex-administradores Morais Pires, Rui Silveira e Helder Bataglia vão saber no dia 15 de julho se vão a julgamento.

O ex-banqueiro angolano Álvaro Sobrinho, o ex-presidente do BES Ricardo Salgado, e os ex-administradores Morais Pires, Rui Silveira e Helder Bataglia vão saber no dia 15 de julho se vão a julgamento no processo BESA, definiu esta segunda-feira o tribunal.

A juíza de instrução Gabriela Assunção, do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), marcou a leitura da decisão instrutória do processo BESA (Banco Espírito Santo Angola) para o próximo dia 15 de julho, às 15h00. O anúncio foi feito antes de um intervalo do debate instrutório, no qual prosseguem ainda as alegações das defesas dos vários arguidos.

Em causa estão o ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA) Álvaro Sobrinho, que foi acusado de 18 crimes de abuso de confiança agravado (cinco dos quais em coautoria) e cinco de branqueamento, e o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, a quem foram imputados cinco crimes de abuso de confiança e um de burla qualificada (todos em coautoria).

Estão também em causa os ex-administradores Amílcar Morais Pires, visado por um crime de abuso de confiança e outro de burla, Helder Bataglia, acusado de um crime de abuso de confiança, e Rui Silveira, que responde apenas por um crime de burla.

A acusação do processo BESA foi conhecida em julho de 2022 e respeita à concessão de financiamento pelo BES ao BESA, em linhas de crédito de Mercado Monetário Interbancário (MMI) e em descoberto bancário. Por força desta atividade criminosa, a 31 de julho de 2014, o BES encontrava-se exposto ao BESA no montante de perto de 4,8 mil milhões de euros.

As vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados, neste inquérito, contabilizam-se nos montantes globais de 5.048.178.856,09 euros e de 210.263.978,84 dólares norte-americanos, de acordo com a acusação do Ministério Público (MP).

Segundo o MP, além “das quantias movimentadas indevidamente a débito das contas do BESA domiciliadas no BES, em Lisboa, para crédito de contas de estruturas societárias que funcionaram em seu benefício pessoal, também em diversas ocasiões Álvaro Sobrinho utilizou a liquidez disponibilizada naquelas duas contas bancárias para fazer face ao pagamento de despesas na aquisição de bens e no financiamento direto da atividade de outras sociedades por si detidas”.

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Governo demite administração da Aicep

Os nomes da nova equipa estão a ser avaliados pela CRESAP e poderão ser conhecidos ainda esta segunda-feira, mas o ECO sabe que são pessoas sem perfil político, mas antes ligados à Aicep.

O Governo resolveu nomear uma nova administração para a Aicep, avançou a Sic Notícias e confirmou o ECO. Nenhum dos elementos da equipa liderada por Filipe Santos Costa será reconduzido.

Os nomes da nova equipa estão a ser avaliados pela CRESAP e poderão ser conhecidos ainda esta segunda-feira, mas o ECO sabe que são pessoas sem perfil político, mas ligados à Aicep.

A dissolução do conselho de administração da Aicep será alvo de uma resolução do Conselho de Ministros e a nova equipa, que não conta com reconduções, irá iniciar um novo mandato de três anos.

Esta decisão surge no dia em que a Aicep avançou que, desde o início deste ano, contratou investimentos de 44 milhões de euros com incentivos à Investigação & Desenvolvimento Tecnológico (I&DT). Foram “quatro contratos de investimento assinados pela AICEP com três empresas dos setores automóvel e farmacêutico, mais especificamente a Bosch Car Multimédia (dois contratos), a Huf Portuguesa e a BIAL, num valor total de 44.042.401,3 euros”, referiu a agência em comunicado.

A Sic Notícias revelou ainda que Filipe Santos Costa recebeu esta manhã uma carta dos Ministérios da Economia e Negócios Estrangeiros, que tutelam em conjunto a agência, e convocou uma reunião da comissão executiva, onde anunciou a saída da liderança da Aicep.

A equipa de Santos Costa iniciou funções no início de junho de 2023 e tinham um longo caderno de encargos que passava por preparar a agência para os desafios do triénio, nomeadamente, a redefinição da rede externa, lançar um novo ciclo de atração de investimento produtivo e capacitar mais empresas para que possam apostar na internacionalização.

Mas, um ano depois, a cúpula da Aicep é substituída, mas deixa já “obra feita”. No final do ano passado a Aicep revelou ao ECO que havia já mais de três mil milhões de euros em projetos de investimento inscritos no Registo de Pedido de Auxílio (RPA), o novo mecanismo de apoio às grandes empresas que ficaram de fora do Portugal 2030, que tem uma dotação anual de 150 milhões de euros. Um montante que mais do que quintuplicou em dois meses e meio.

(Notícia atualizada com mais informações)

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Há mais de 156 mil alunos inscritos para os exames nacionais do ensino secundário

Dos 156.667 inscritos para a 1ª fase dos exames nacionais, 87.386 são do sexo feminino e 69.281 do sexo masculino. Estes alunos, no seu conjunto, vão realizar 288.227 exames nacionais.

Há mais de 156 mil alunos inscritos para a 1ª fase de exames do ensino secundário, o que representa um aumento de cerca de 4,7% face aos 149.689, de acordo com os dados do Júri Nacional de Exames, divulgados esta segunda-feira pelo Ministério da Educação.

Dos 156.667 inscritos para a 1ª fase dos exames nacionais, 87.386 são do sexo feminino (56% do total) e 69.281 do sexo masculino (44%). Estes alunos, no seu conjunto, vão realizar 288.227 exames nacionais.

Dos mais de 156 mil alunos inscritos, 54.195 vai a exame apenas com o objetivo de se candidatar ao ensino superior, ou seja, 35% do total, e em média cada aluno realiza mais de um exame. Há anda 35.933 alunos que pretendem realizar, pelo menos, um exame de melhoria.

À semelhança dos anos anteriores, Português (44.421), Biologia e Geologia (43.281), Física e Química A (40.290) e Matemática A (38.732) são as provas com maior número de inscritos.

Já no que toca ao curso de inscrição, os cursos científico-humanísticos, como habitualmente, representam a grande maioria das inscrições (86%), havendo 9% de inscritos com origem nos cursos profissionais.

Este ano letivo, entram em vigor faseadamente as novas regras para o acesso ao ensino superior. O diploma foi aprovado no ano passado pelo anterior Governo socialista e na prática, os alunos terão que realizar três exames para concluir o ensino secundário, sendo que o de Português é obrigatório.

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Critical Manufacturing fatura mais de 60 milhões em 2023

  • Lusa
  • 3 Junho 2024

Até ao final deste ano, a empresa espera inaugurar oficialmente a totalidade das novas instalações na Maia, com cerca de 5.000 metros quadrados (m2) e que resultam de um investimento de dois milhões.

A tecnológica Critical Manufacturing, com sede na Maia, Porto, revelou esta segunda-feira que espera crescer este ano entre 30% a 40% em termos de faturação, depois de ter faturado mais de 60 milhões de euros em 2023.

Os resultados alcançados em 2023 “falam por si, com uma subida no volume de faturação de quase 50%, [para mais de 60 milhões de euros], face ao período homólogo”, refere a fabricante de soluções de software para a área de gestão e automação industrial em comunicado, lembrando que os Estados Unidos e a Alemanha lideraram os principais mercados.

Com quase 80 projetos em simultâneo, a tecnológica prevê um crescimento da faturação entre 30 a 40% este ano e vai contratar 150 pessoas para as áreas das engenharias, 100 das quais em Portugal, esperando também abrir uma nova subsidiária em Taiwan, na China, adianta. Em Portugal, concretamente na Maia, está concentrada a esmagadora maioria dos colaboradores (450), cujo número irá aumentar este ano.

Até ao final deste ano, a empresa espera inaugurar oficialmente a totalidade das novas instalações na Maia, com cerca de 5.000 metros quadrados (m2) e que resultam de um investimento de dois milhões de euros. Falando sobre o negócio da empresa, Francisco Almada Lobo, presidente executivo da tecnológica, afirmou que, nos últimos anos, têm vindo a apostar nos “segmentos de semicondutores, eletrónica, dispositivos médicos e equipamentos industriais”.

A Critical Manufacturing “trabalha diretamente” com alguns dos principais players mundiais do mercado, como são exemplos a B. Braun, a Danfoss ou a Preh, salienta o responsável. A Critical Manufacturing é detida pela ASMPT, um fornecedor mundial de soluções de hardware e software para o fabrico de semicondutores e eletrónica.

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O que defendem os candidatos às europeias para a imigração?

A poucos dias das eleições europeias, os oito candidatos às europeias respondem ao ECO sobre cinco temas que vão marcar a próxima legislatura. Leia aqui as posições sobre a imigração.

  • Ao longo desta semana, o ECO vai publicar “O que defendem os candidatos às europeias?”, série na qual publicamos as respostas dos cabeças de lista (dos partidos com assento parlamentar) às eleições europeias, de 9 de junho, a cinco temas que vão marcar a próxima legislatura: imigração, defesa, alargamento, regras orçamentais e recursos próprios.

O que defendem os candidatos às europeias para a imigração?

“Defendemos uma política migratória humanista, alicerçada na dignidade da pessoa humana. Queremos uma União com fronteiras controladas e, ao mesmo tempo, que receba condignamente e integre aqueles que têm direito a permanecer em solo europeu, quer por terem direito a proteção internacional, quer por, sendo migrantes económicos, reunirem as condições para o efeito. Não sendo perfeito, defendemos o novo pacto da migração e asilo – cujo acordo tantos anos levou a alcançar, e que importa agora pôr em prática -, quer por melhorar e uniformizar os procedimentos nas fronteiras, quer por reforçar a solidariedade para com países onde o nº de chegadas tem vindo a aumentar. Por outro lado, queremos reforçar as vias disponíveis para a migração legal, em especial, expedientes de atração da migração laboral de que a UE tanto necessita.”

“Os migrantes desempenham um papel fundamental na sociedade, sendo que os setores da restauração, lares, escolas, e indústria e fábricas beneficiam hoje bastante do seu contributo fundamental. A nível europeu, os socialistas defendem uma gestão dos fluxos migratórios baseada na solidariedade e partilha de responsabilidades pelos Estados-membros. No próximo mandato, defenderemos a implementação de canais regulares e seguros de migração, o reforço das políticas de cooperação com países de origem e trânsito e mais investimento em políticas eficazes de integração.”

“O Chega é contra o pacto das migrações da UE e da ONU. Defendemos uma imigração legal, com quotas por necessidade de cada setor da economia portuguesa e europeia. Somos contra um sistema que vai instalar-se onde os países mais ricos pagam para não receber imigrantes e os mais pobres são obrigados a receber ou terão de pagar multas. Somos totalmente contra e dizemos desde já que a luta contra o Pacto para as Migrações e Asilo será a nossa prioridade absoluta no Parlamento Europeu.

Foi o Chega que trouxe a imigração para o centro do debate político português e não foi só agora, só porque há eleições. Há anos que alertamos para o facto de a imigração ilegal e descontrolada estar a colocar em causa a nossa segurança, o nosso bem-estar e a nossa identidade. O preço que os portugueses pagam para que a esquerda — onde cada vez mais se inclui o PSD — possa lavar a sua consciência nas televisões é já hoje brutal. E vemos o nosso futuro quando olhamos para países como a Itália, a Grécia, a França, a Alemanha e a Suécia, ou para cidades como Paris, Marselha, Bruxelas, Malmö, etc.

Sejamos claros, somos a favor da imigração legal e ordenada, que de resto é necessária para a nossa economia. Somos é totalmente contra a imigração ilegal e sem regras. As nossas sociedades e os nossos regimes democráticos não aguentam a entrada de dezenas e centenas de milhões de pessoas que são na esmagadora maioria migrantes económicos. Os partidos da esquerda — com o PSD como sempre a meio da ponte, incapaz de defender uma posição — já falam em 200 milhões de refugiados climáticos que a União Europeia tem de acolher. Uma loucura total.”

“A Iniciativa Liberal ambiciona uma Europa capaz de gerir uma política de migrações e asilo baseada em valores liberais. Não transigimos no respeito pela liberdade individual, direitos humanos, democracia. A política migratória deve ser humana e justa com quem for elegível, firme com quem for não-elegível, intransigente com as redes de tráfico. No mundo em que vivemos, é necessário podermos confiar no estado de direito e nas nossas fronteiras.

Somos favoráveis à entrada e estabelecimento de imigrantes pelos métodos legais. Nos fenómenos da migração, defendemos a colaboração estratégica mutuamente benéfica entre países europeus e países terceiros de origem, distinguindo a resolução dos problemas dos países da linha da frente, de trânsito e de destino, suportada por mecanismos adequados de regulação e fiscalização.”

“O Pacto das Migrações permite a detenção de famílias com crianças e permite que todas as pessoas em situação irregular possam ser detidas e transferidas para o procedimento de deportação. Tudo isto foi aprovado por uma grande coligação entre direita, liberais e socialistas, contando com o aplauso da extrema-direita. A imigração existirá sempre e a Europa precisa de imigração. Uma política de fronteiras fechadas não combate a imigração, apenas combate a integração de imigrantes. No avesso dessa política, é necessária uma resposta europeia que acolha imigrantes por razões humanitárias, democráticas e mesmo económicas.”

“Tal como os emigrantes portugueses que vão trabalhar para o estrangeiro, também em Portugal os trabalhadores imigrantes dão um contributo fundamental para a economia e para a Segurança Social. Uma política de quotas ou de seleção de imigrantes não significa menos imigração, apenas uma maior fatia de imigração ilegal. A solução não é discriminar, mas garantir a todos os trabalhadores, nacionais e imigrantes, salário e direitos. Exige-se combater aqueles que se dedicam ao tráfico de seres humanos e os interesses económicos que, para acumularem mais lucros, querem manter os imigrantes sem legalizar a sua situação, sem direitos laborais e sem condições sociais.”

“O Livre é um partido humanista. Defendemos uma revisão alargada das políticas de migração e asilo da UE para o respeito integral dos direitos humanos. É necessário reformar o Pacto da Migração e Asilo para garantir segurança e acolhimento célere a quem chega à Europa, reforçar os recursos disponíveis para os municípios na integração das pessoas migrantes e refugiadas nos vários países da UE e descriminalizar as missões de salvamento no Mediterrâneo.”

“O PAN defende a criação de canais seguros para os migrantes e para os refugiados. Não é aceitável haver pessoas a fugir de fenómenos extremos, ou de morte, e ter a UE a denunciá-los e a mandá-los de volta para os seus países. Ao contrário do que diz a extrema-direita, Portugal não tem as portas escancaradas. Existem regras e vistos para quem chega, mas é também importante apostar na regularização de quem já cá está a trabalhar e a contribuir para a sociedade, o que passa também por resolver os problemas da AIMA.”

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