easyJet quer que um em cada cinco pilotos seja mulher em 2020
A companhia aérea inglesa easyJet quer aumentar o número de pilotos do sexo feminino para chegar a 2020 com uma mulher em cada cinco pilotos, anunciou hoje a presidente executiva, Carolyn McCall.
Numa cerimónia de homenagem a Amy Johnson, uma das primeiras mulheres a pilotar um avião, que bateu vários recordes de voo nos anos 30, Carolyn McCall fixou como objetivo ter “20% de mulheres piloto em 2020”.
“Há cerca de 50 anos quase todas as profissões eram dominadas por homens e nas últimas cinco décadas fizeram-se progressos em quase todos os setores, com mulheres a exercerem cargos de chefia na medicina, educação, finanças e na política”, declarou a presidente executiva da easyJet.
No entanto, acrescentou, “pouco mudou na proporção de mulheres piloto“, realçando que a companhia britânica está empenhada em mudar essa situação.
Há cerca de 50 anos quase todas as profissões eram dominadas por homens.
Segundo a easyJet, o número de mulheres admitidas na companhia ‘low cost’ aumentou para 6%, o que permitiu duplicar a proporção de novos pilotos do sexo feminino para 12%, através da campanha de recrutamento Amy Johnson, lançada em 2015. “Tendo alcançado o primeiro objetivo, avançamos para um objetivo novo”, afirmou.
Atualmente, a easyJet conta com 164 mulheres piloto, o que representa 6% do quadro, das quais 62 são capitãs, divulgou hoje a transportadora que é liderada por uma mulher.
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