Creed. Quando um bom perfume é um bom perfume. Mesmo que tenham passado 256 anos

O herdeiro da marca de luxo bicentenária passou por Portugal para sentir o pulso ao mercado onde está presente há quatro anos. O ECO foi falar com ele.

Creed. s., m. Credo, crença, fé.

 

Erwin Creed carrega mais do que o peso deste significado. Traz consigo o fardo de mais de dois séculos de história. Falamos, para quem não sabe, da The House of Creed, a marca de perfumes de luxo fundada em 1760 que foi, durante décadas, um dos segredos mais bem guardados da indústria, acessível apenas para os (muito) ricos. Erwin Creed é o herdeiro da marca bicentenária e já representa a sétima geração desta família de perfumistas. Passou por Portugal para sentir o pulso ao mercado e o ECO foi falar com ele.

Antes de mais, um aviso ao leitor: a abertura de uma loja própria da marca britânica em Portugal não está os planos. Pelo menos, para já. O que não significa que o mercado português não seja importante para a marca.

Os perfumes Creed são vendidos em Portugal desde há quatro anos e podem ser comprados em três lojas — duas na Avenida da Liberdade, uma no NorteShopping. As vendas, indiferentes à crise, estão a crescer desde que a marca se instalou por cá — ainda que os números não sejam revelados. O que trouxe, então, Erwin Creed a Lisboa?

Erwin Creed, herdeiro da House of Creed, em entrevista com o ECO.
Erwin Creed, herdeiro da House of Creed, em entrevista com o ECO.Paula Nunes / ECO

“Quero ver o que posso fazer pelo futuro da marca aqui”. Isso significa abrir uma loja? “Não sei. Gosto do Bairro Alto. Gostava de ter mais visibilidade para a marca em Portugal, de vê-la em todo o lado”.

Uma loja própria da Creed não é coisa que se veja por todo o lado. Na verdade, quase se contam pelos dedos de uma mão as boutiques que a marca tem por todo o mundo: Nova Iorque, Las Vegas, Paris, Londres, Dubai e Kuwait são as seis cidades que podem gabar-se de ter uma. A abrir uma nova, seria em Hong Kong. “É uma porta para a Ásia e não temos um bom distribuidor lá”, explica o herdeiro Creed.

“Um bom perfume é um bom perfume”

1760, Conduit Street, Londres. James Creed acabava de fundar a The House of Creed para abastecer a corte inglesa de roupa feita à medida, luvas de pele perfumadas e fragrâncias por encomenda. Foi só 21 anos mais tarde que criou o primeiro perfume da marca: o Royal English Leather, concebido propositadamente para o rei George III, que só este século deixou de ser produzido, por “questões de regulação”.

A pergunta que se impõe é: como é que uma empresa detida há 256 anos pela mesma família continua a conseguir vender o mesmo produto e a convencer nomes como Michelle Obama ou Meryl Streep de que os seus são os melhores perfumes, ao mesmo tempo que continua a usar processos tradicionais?

Erwin Creed, herdeiro da House of Creed.
Erwin Creed, herdeiro da House of Creed.Paula Nunes / ECO

Um bom perfume é um bom perfume“, simplifica Erwin Creed. E, sim, “é difícil não ter ninguém” além de si próprio e do pai, Olivier Creed, a tomar conta da empresa. Mas não se deixam intimidar. Aliás, já dominam a arte de irritar distribuidores. “Chegámos a ter as embalagens de um novo perfume prontas, tudo pronto. Mas não havia perfume. Não estava pronto. E só o vendemos quando tivemos a certeza de que estava completamente terminado”. Esta é, aliás, a regra.

"Não temos alguém a perguntar-nos constantemente quando é que podemos lançar o produto no mercado.”

Erwin Creed

Perfumista da The House of Creed

Por outro lado, o fator “familiar” chega a ser uma vantagem face à concorrência. “Não temos de responder a acionistas ou a investidores. Não temos alguém a perguntar-nos constantemente quando é que podemos lançar o produto no mercado? Quando é que podemos vender? Quando é que podemos reduzir o orçamento?”, reconhece Erwin Creed.

Mesmo o desenho do orçamento é diferente. “As outras empresas decidem o orçamento primeiro e, depois, começam a criar o perfume. Nós começamos a criar o perfume e, quando acabamos, temos um orçamento. No fim, os distribuidores dizem-nos que o produto é muito caro. É verdade. Mas é bom”.

Crise? Qual crise?

A The House of Creed não destina grande orçamento ao marketing, não está interessada em vender em demasiadas lojas — “só nas certas” — e também não quer tornar o produto mais acessível para chegar a outro tipo de clientes (o frasco de 75 ml custa à volta de 140 euros; o mais caro custa quase 700).

Mas a crise não lhe bateu à porta. “Não sentimos qualquer impacto. Estamos a crescer 10% a 20% todos os anos e faturamos mais de 15 milhões de libras por ano“, detalha Erwin Creed.

Em Portugal, surpresa, faturam “menos de 15 milhões”. Os números para o mercado português não são revelados e os responsáveis pela marca em Portugal referem apenas que “tem havido crescimento todos os anos“. E, ao contrário do que poderia pensar-se, são mesmo os portugueses os principais clientes dos perfumes de luxo, seguidos pelos angolanos, brasileiros e chineses.

Para o futuro, o objetivo é o mesmo de sempre: continuar a ser a “marca de nicho número um do mundo“, sem esquecer os novos mercados. “Daqui a duas semanas, vou a Estocolmo e Copenhaga, duas das principais cidades do mercado escandinavo, para avaliar as oportunidades”, conclui Erwin Creed.

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A estratégia da Chronopost para “liderar o mercado” até 2020

A Chronopost quer destronar os CTT para ser líder de mercado do correio expresso até ao final da década. O comércio online tem dado um novo fôlego ao setor, mas a regulação ainda é um tema quente.

Liderar o mercado do correio expresso até 2020 e ultrapassar os CTT CTT 0,00% . É este o objetivo da Chronopost, uma empresa do grupo francês La Poste, especializada em entregas deste tipo. No início de outubro, e embora não avance números concretos, a empresa apresentou resultados “6% acima das previsões” relativamente ao primeiro semestre do ano: um crescimento de 9,3% nas receitas e um aumento de 14,3% na “atividade global da empresa”.

Uma coisa é certa: “O mercado das encomendas está a aumentar exponencialmente em termos de número de expedições” e, dentro disso, a Chronopost quer “liderar o mercado de correio expresso” até ao final da década, diz o presidente, Olivier Establet, em entrevista ao ECO. Mas o que é isso? São todas as “pequenas encomendas urgentes”, explica. É um mercado fortemente impulsionado pelas compras online e só esse segmento representa 20% da faturação global da companhia.

Não estamos a competir com os CTT no mercado postal, nem pretendemos. Não temos licença postal.

Olivier Establet

Presidente da Chronopost

Até agora, o balanço é positivo. A Chronopost está “a ganhar novamente quota de mercado e até estamos adiantados na trajetória que nos vai levar à liderança”, refere o presidente. E como se faz isso? A estratégia de Olivier Establet assenta em três pilares. O primeiro é o “crescimento orgânico” nos principais setores em que opera, sejam eles as entregas internacionais, as pequenas encomendas e por aí em diante. O segundo engloba “as aquisições e o crescimento externo” — e, no que toca a aquisições de outras empresas, o presidente promete “novidades” ainda este ano.

Em terceiro e último lugar, a “diversificação”. “Estamos interessados em abrir um pouco os horizontes”, assume. Não, a Chronopost “não vai de repente atirar-se a negócios que não têm nada a ver com o nosso core bussiness, apressa-se a clarificar. Será isso uma crítica a algum concorrente? “Tome isso como quiser”, responde-nos. Para já, Olivier Establet está de olhos postos nas “entregas imediatas” e na “estafetagem”, uma área que “vai ter uma segunda vida” nos próximos anos.

A Chronopost quer liderar o mercado de correio expresso até 2020.Paula Nunes/ECO

Regulação é um tema quente

Desafiado a fazer um balanço da regulação nos últimos anos, Olivier Establet recorda que o setor “teve, por agenda política, de realizar a liberalização postal”, criando-se o serviço universal de correio — diferente do serviço de correio expresso. No caso do serviço universal, “uns anos depois, verificamos que a liberalização, objetivamente, foi muito pouca. Nota-se que o operador incumbente [os CTT] continua com praticamente um monopólio”, aponta o presidente.

Em agosto, os CTT foram alvo de uma nota de ilicitude por parte da Autoridade da Concorrência (AdC), que acusou a empresa de abuso de posição dominante por, alegadamente, impedir o acesso dos concorrentes aos meios de encaminhamento e triagem de correio. Segundo os últimos dados da Anacom, os CTT detinham uma quota de mercado de 93,6% no segundo trimestre do ano. “Não vi ainda, propriamente, um regulador interveniente nestas situações”, diz Olivier Establet, notando que “a queixa que é pública” nem sequer foi enviada para a Anacom, mas sim para a AdC.

Quanto ao setor do correio expresso, o presidente da Chronopost aponta as mesmas críticas: “Não vemos a Anacom muito interessada. Vemos que a Anacom só está interessada em aumentar as taxas dos operadores anualmente que, hoje em dia, pagam valores completamente desproporcionados em relação ao serviço que é prestado”, garante. “Deixaram simplesmente de publicar quotas de mercado [para o setor do correio expresso]”, conclui.

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E por falar em Empreendedorismo. Gostava de saber mais sobre o “Be-Cone”?

  • ECO + Santander Totta
  • 4 Novembro 2016

O Banco Santander Totta apoia o Poliempreende - Projetos de Vocação Empresarial, sendo o patrocinador do primeiro prémio.

Na 13ª edição do Poliempreende, o segundo prémio foi para o Be-Cone, cujo lema é: “primeiro prova-se, depois aprova-se”.

A ideia do negócio Be-Cone da Eloisa Paulino e Sara Alcântara resulta da utilização das novas tecnologias de produção e venda materializadas num cone de alfarroba.

A diferenciação está ainda na massa estaladiça, salgada e saborosa no mesmo formato de um cone de gelado e produzida com a farinha de alfarroba, destacando-se pelo sabor e aparência.

O Be-Cone é um conceito de comida gourmet a comercializar dentro da oferta de street food. Será utilizada uma carrinha Piaggio adaptada e padronizada.

Neste cone podem ser servidos diversos recheios que aproveitam a cozinha de fusão, destacando-se pelos ingredientes saudáveis, pela qualidade e preços acessíveis.

Para ser um produto abrangente, o cliente terá à escolha quatro recheios diferentes, nas seguintes opções:

  • Salmão fumado, rúcula, molho de queijo especial, tomate cherry, ervas e especiarias.
  • Frango desfiado, cebola, alface, tomate cherry, molho de queijo da ilha e gengibre.
  • Presunto de Porco preto, abacaxi, alface, molho de queijo especial, castanha de caju, ervas e especiarias.
  • Atum, anchovas, espinafres, tomate frito, sal, ervas finas e especiarias.

Estudos recentes mostram que a alfarroba é um alimento com um vasto potencial de utilização na indústria alimentar incluindo no segmento de alimentos saudáveis.

Para além do segundo prémio, este projeto também recebeu um prémio não monetário, que consiste no registo oficial nacional de Inovação através de marca, patente/modelo de utilidade ou design, patrocinado pela Gastão Cunha Ferreira, Lda.

Este projeto foi desenvolvido por Eloisa Paulino e Sara Alcântara, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

Posicionamento

A Be-Cone quer ser uma marca dinâmica, de espírito jovem, cativante e com a preocupação de proporcionar uma alimentação saudável e com qualidade, em que as necessidades do cliente estão no centro da atenção.

Canais de distribuição

As vendas da Be-Cone deverão arrancar no verão de 2017. A comercialização destes produtos será realizada em carinhas adaptadas que vão circular por Lisboa, como também em eventos particulares e eventos/feiras gastronómicas, como o Nos Alive, Festival Europeu de Street Food do Estoril, Street Fest – Mercado de Fusão em Martim Moniz, Festival de Street Food da Portela, Festival de Street Food de Oeiras, Streat Fest Belém, Super Bock Super Rock, Rock in Rio, entre outros.

Com a estabilidade do negócio as mentoras do projeto querem apostar na sua expansão a outras cidades de Portugal, bem internacionalizar a Be-Cone.

O que é o Poliempreende?

O Poliempreende é um concurso nacional de ideias de negócio que pretende estimular o empreendedorismo e proporcionar saídas profissionais através da criação do próprio emprego. De realçar que o Poliempreende foi o vencedor nacional na categoria de “Investimento em Competências Empreendedoras dos Prémios Europeus de Promoção Empresarial” (2013), organizado em Portugal pela Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI).

O concurso, este ano, contou com a participação de cerca de 110 equipas, selecionadas através dos concursos regionais realizados em cada uma das instituições de ensino superior. Os projetos, envolvendo as áreas da biotecnologia, aplicações informáticas para a saúde, produtos médicos, reabilitação física, plataformas digitais, jogos virtuais, software 3D, wearables e transformação e processamento alimentar, foram apresentados no Instituto Politécnico de Setúbal, instituição coordenadora da 13ª edição da iniciativa.

O Projeto Poli Entrepreneurship Innovation Network

O Projeto PIN (Poli Entrepreneurship Innovation Network) nasce na sequência do trabalho desenvolvido pela rede politécnica para o empreendedorismo e promoção do espírito empresarial através do projeto Poliempreende, ao longo de 12 anos, do seu autodiagnóstico e reflexão estratégica.

Este projeto materializou-se, em 2015, numa candidatura SIAC de promoção do espírito empresarial aos fundos de financiamento do Portugal 2020, no âmbito da tipologia de “Dinamização de iniciativas de deteção, de estímulo e de apoio ao empreendedorismo à capacitação de iniciativas empresariais e à concretização de novas empresas”, por 13 elementos da rede politécnica, que compõem o projeto Poliempreende, considerados como elegíveis. Corresponde a um investimento de 1.104.286,67€, com um financiamento de 743.126,76€, que será executado através da implementação das atividades previstas até ao final de abril de 2018.

O PIN vai, deste modo, posicionar-se como motor do empreendedorismo em termos nacionais ao propor-se a criar condições para a constituição de 45 empresas intensivas em conhecimento e tecnologia e/ou criativas, 15 pedidos de registo de patentes, desenvolvendo mais de 120 projetos de vocação empresarial, envolvendo mais de 1400 estudantes empreendedores.

O projeto expressa uma análise ponderada dos parceiros e uma estratégia de desenvolvimento, nesta vertente do ensino superior politécnico, de modo a dar continuidade ao fator de diferenciação e de reconhecida qualidade.

Neste sentido, o projeto PIN pretende alcançar os seguintes objetivos estratégicos:

  • Sedimentar-se como projeto estruturante de suporte ao empreendedorismo, inovação e criação de empresas, enquanto rede politécnica e correspondente posicionamento educativo;
  • Inovar em metodologias e tecnologias de promoção do empreendedorismo, facilitando a sua aprendizagem, motivação e aquisição de competências;
  • Dinamizar o ecossistema do empreendedorismo em termos nacionais e internacionais, envolvendo outras entidades desse ecossistema.

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Caso Novo Banco com Goldman Sachs será julgado em Portugal

Em causa está um processo do banco norte-americano sobre um empréstimo de 752,5 milhões que concedeu ao BES semanas antes do colapso. Tribunal de Londres diz agora que caso será julgado em Portugal.

O Novo Banco tem razão: o caso que opõe o Goldman Sachs ao banco liderado por António Ramalho vai mesmo ser julgado em Portugal. A decisão foi unânime e os três juízes do tribunal superior revogaram a decisão de primeira instância, tomada em agosto de 2015, que foi amplamente noticiada na altura.

“O tribunal concordou que as decisões do Banco de Portugal devem ser analisadas pela lei portuguesa e o lugar correto para enfrentar essas decisões era em Portugal”, referiram os advogados do Novo Banco em reação à decisão desta sexta-feira, num comunicado citado pela agência Bloomberg. Contatado, o Novo Banco confirma, mas não tece mais comentários.

Em causa está um empréstimo de 850 milhões de dólares (752,5 milhões de euros) concedido ao BES pela sociedade Oak Finance Luxembourg, um veículo de investimento criado pelo Goldman Sachs, semanas antes do colapso do banco português. Os investidores da Oak Finance querem que a dívida seja paga pelo Novo Banco, o banco que foi criado na sequência da medida de resolução imposta pelo Banco de Portugal em agosto de 2014.

"O tribunal concordou que as decisões do Banco de Portugal devem ser analisadas pela lei portuguesa e o lugar correto para enfrentar essas decisões era em Portugal.”

Novo Banco

Comunicado citado pela Bloomberg

Nesse âmbito, o Goldman Sachs e os investidores da Oak Finance, que inclui investidores institucionais como a Paul Singer Elliott Management e um fundo de pensões da Nova Zelândia, pretendiam que os trabalhos judiciais decorressem na capital britânica. Na altura, invocaram atrasos na justiça portuguesa para apoiar a sua argumentação.

Agora, com esta vitória, o Novo Banco conseguiu demonstrar que não é parte do contrato de financiamento que foi concedido ao Banco Espírito Santo pelo veículo da Goldman Sachs, pelo que o passivo decorrente do empréstimo concedido pelo veículo da Goldmam Sachs não é seu. Mas também obter o reconhecimento dos poderes do Banco de Portugal, ao abrigo do processo de resolução do BES, nos tribunais ingleses.

 

A decisão proferida agora é inédita em Inglaterra. E constitui um precedente muito importante para a segurança e para a eficácia deste tipo mecanismos no território europeu, que são centrais para conciliar a preservação da estabilidade financeira e o resgate de instituições financeiras.

(Notícia atualizada às 13h40 com mais informação sobre o processo e confirmação do Novo Banco)

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Lucros da BMW caem com a venda dos carros elétricos

  • Ana Luísa Alves
  • 4 Novembro 2016

Os lucros da BMW caíram no terceiro trimestre do ano. Em causa está a queda na venda dos carros de luxo e os gastos com a produção de carros elétricos.

Os lucros da BMW caíram no terceiro trimestre do ano, devido às dificuldades em vender os carros de luxo sedans nos EUA, onde os compradores preferem carros desportivos, e com os custos da produção dos carros elétricos na Alemanha.

As receitas da BMW caíram 8,5% face ao mesmo período do ano anterior, disse um fabricante de Munique em comunicado esta sexta-feira. Este é um valor inferior ao da concorrente Mercedes, que registou lucros de 11,4%, e que tem ganhado clientes com os modelos mais recentes da marca. Já as ações da BMW caíram mais de 2%.

A BMW, que pode vir a perder, este ano, o título de maior marca de carros de luxo para a Mercedes, está a tentar aumentar os lucros vendendo carros mais caros de modo a conseguir dar um impulso à produção de carros elétricos. Nos EUA, a marca está a tentar compensar a queda nas vendas, depois de seis anos de ganhos consecutivos.

Embora nos EUA as vendas tenham caído 8,7% — a única grande região onde se registou uma queda neste período –, na Europa, as entregas dos carros aumentaram 10,4%, e na China também se registou um aumento de vendas de na ordem dos 10,7%.

Esta sexta-feira as ações da BMW estão a cair 1,74% para os 73,92 euros por ação.

Editado por Mónica Silvares

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May informa Comissão Europeia: Brexit continua marcado para março

  • Lusa
  • 4 Novembro 2016

O início das conversações do Brexit mantém-se marcado - a decisão do Tribunal Superior de Justiça de dar poder de voto ao Parlamento não demove Theresa May.

A chefe do Governo britânico vai informar hoje o presidente da Comissão Europeia de que o calendário previsto para o Brexit se mantém apesar da sentença judicial anunciada na quinta-feira, disse à AFP uma fonte de Downing Street.

O contacto telefónico entre Theresa May, chefe do Executivo britânico, e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, está agendado para hoje.

A mesma fonte indicou que – apesar do veredicto do Tribunal Superior de Justiça de Londres – Theresa May pretende explicar a Juncker que não prevê alterações aos planos que devem dar início às conversações, marcadas para março de 2017, sobre a saída do Reino Unido da União Europeia.

Na quinta-feira, o Tribunal Superior de Justiça de Londres decidiu que o Parlamento britânico tem de votar sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia.

“O Tribunal não aceita o argumento avançado pelo Governo” sobre a inutilidade de uma votação parlamentar, anunciaram os três juízes, que analisaram as queixas que argumentavam que, se o Reino Unido aderiu à União Europeia por decisão do Parlamento, só o mesmo Parlamento pode decidir sobre a saída.

Esta decisão judicial poderá adiar o plano do Governo de Theresa May para efetivar a saída do Reino Unido da União Europeia – aprovada em referendo realizado a 23 de junho por 51,9% dos votantes.

De acordo com a fonte de Downing Street, May pretende explicar a Juncker, e depois ao presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, “em que consiste o processo judicial e prevê reforçar que Londres vai seguir em frente e que vai cumprir o calendário previsto”.

“O tribunal não vai descarrilar” o processo Brexit, disse na quinta-feira uma fonte governamental à agência AFP, afastando a possibilidade da realização de eleições antecipadas em 2017 no Reino Unido.

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Lei que impõe quotas de género nas empresas avança depois do debate do OE 2017

Depois de "um amplo debate" em concertação social, a lei que impõe uma representação mínima de 33% de cada género nos conselhos de administração das empresas vai avançar.

A lei que vai obrigar as empresas públicas e cotadas em Bolsa a cumprirem quotas de género vai ser enviada à Assembleia da República depois do debate do Orçamento do Estado para 2017. Mas ainda não será esta sexta-feira, confirmou ao ECO fonte oficial do Ministério de Eduardo Cabrita.

O anúncio foi feito pelo próprio Eduardo Cabrita, ministro Adjunto, na sua página de Facebook: “A agenda para a igualdade no trabalho foi apresentada na Concertação Social no final de maio. A lei de paridade na direção das entidades públicas e das empresas cotadas em Bolsa, depois de um amplo debate, será enviada à Assembleia da República logo após o debate do OE para 2017”, disse o ministro.

O diploma ainda não é conhecido, mas há alguns detalhes já divulgados. Desde logo, as exigências feitas às empresas do Estado e às cotadas em Bolsa vão ser diferentes.

Nas primeiras, 33,3% dos cargos de administração terão de ser ocupados por mulheres já a partir de 1 de janeiro de 2017; a 1 de janeiro de 2019, esta percentagem já terá de ter subido para 40%. Ainda entre as empresas públicas, o setor empresarial local só terá de cumprir uma quota de 33,3% em 2018.

No caso das cotadas, a exigência será menor: uma quota de 20% a partir de 1 de janeiro de 2018 e de 33,3% a partir de 2020.

Também haverá sanções para as empresas que não cumprirem estas quotas, mas ainda não se sabe ao certo quais serão. No caso das empresas públicas, chegou a falar-se da possibilidade da nulidade da designação de um conselho de administração. Já para as cotadas, a sanção poderá ser a sinalização pública do incumprimento na internet. A suspensão da negociação em Bolsa também já foi uma hipótese apontada.

(Notícia atualizada pela última vez às 10h59)

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Web Summit: Aeroporto de Lisboa prevê 30 mil registos

  • Lusa
  • 4 Novembro 2016

Quem chegar de avião à capital portuguesa vai a partir de sábado encontrar toda uma sinalética e informação ao longo do percurso no aeroporto até chegar à tenda de registo.

O aeroporto de Lisboa prevê atingir os 30 mil registos de participantes da Web Summit na capital, numa operação que decorre de sábado até terça-feira e para a qual foi montada uma tenda com 36 balcões.

“Vamos ter cerca de 30 mil pessoas a fazer o registo dentro do aeroporto”, disse o diretor adjunto do Aeroporto Humberto Delgado, Nuno Ferreira, baseando-se no facto de já existirem cerca de 55 mil inscritos na cimeira tecnológica e em dados da organização da Web Summit, segundo os quais cerca de 50% a 75% dos registos foram feitos logo no aeroporto de Dublin na edição passada.

Quem chegar de avião à capital portuguesa vai a partir de sábado encontrar toda uma sinalética e informação ao longo do percurso no aeroporto até chegar à tenda de registo, no exterior, junto à entrada da estação de metro.

Desde a sala de recolha de bagagens e pelo caminho, os passageiros serão alertados pelos funcionários do aeroporto e por cerca de 170 voluntários da Web Summit para a necessidade de “fazer o ‘download’ (descarregar) da ‘app’ (aplicação)”, podendo para tal utilizar “a infraestrutura de wifi gratuita do aeroporto” e com informação sobre os locais de registo, segundo explica Nuno Ferreira.

“Um registo que será transformar o registo digital feito na ‘app’ num registo físico que será um ‘badge’ (cartão)”, disse.

E tudo demora apenas 55 segundos por pessoa, garante o responsável da Web Summit pelo registo dos participantes, Killian Martin, que explica o processo e lembra que no total, entre aeroporto e FIL, existem 178 pontos de registo.

“É mesmo muito simples, só são precisas duas coisas, uma é que o participante tem de ter a sua identificação à mão – cartão do cidadão, passaporte ou carta de condução – e a outra é ter pronta a ‘app’ no telemóvel. Então quando chega, apresenta a identificação e valida o código do bilhete que é então impresso”, explica.

E acrescenta: “Quanto mais preparado estiver um participante, quanto mais este tiver à mão a sua identificação e a ‘app’, mais rápido será” para todos.

Já os oradores e os meios de comunicação social internacionais terão à sua disposição um espaço próprio para o registo, o Lounge Apolo, dentro do aeroporto, mas na área pública.

“A operação Web Summit começa mais cedo no aeroporto. Vai começar no sábado, ao meio-dia, que é quando se espera a onda e o pico da hora de almoço e de voos que vêm da Europa, com muitos passageiros já para se inscreverem na Web Summit, e encerra à meia-noite de sábado. Depois, no domingo, segunda e terça-feira o período de registo inicia-se às 06:00 até à meia-noite de cada um desses dias”, adiantou Nuno Ferreira.

Em relação às partidas, Nuno Ferreira diz que, não sendo uma preocupação, o aeroporto prevê que “sejam mais espaçadas e que alguns dos participantes possam aproveitar a cidade durante o fim de semana”, pelo que está previsto “também algum reforço das posições pelo menos até dia 14”.

O aeroporto também já alertou a rede de transportes públicos, entre o Metro, a Carris e os táxis, assim como os hotéis, para a necessidade de se “estar preparado para dar resposta a este acréscimo” de passageiros.

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Supervisão do BCE tornou bancos menos permeáveis à política

  • Lusa
  • 4 Novembro 2016

O Mecanismo Único de Supervisão entrou em vigor há dois anos e os analistas consideram-no um harmonizador muito positivo.

A entrada em vigor há dois anos da supervisão direta dos maiores bancos pelo BCE foi um marco positivo ao harmonizar as regras e minimizar eventuais tentativas de intervenção política no setor bancário, consideram os analistas contactados pela Lusa.

Hoje passam dois anos desde que, a 4 de novembro de 2014, entrou em vigor o Mecanismo Único de Supervisão, através do qual o Banco Central Europeu (BCE) supervisiona diretamente os bancos europeus significativos — mais de 100 instituições –, cabendo aos bancos centrais nacionais as responsabilidade de supervisionar os bancos mais pequenos, sempre em colaboração com Frankfurt.

Em Portugal, os bancos supervisionados diretamente pelo BCE são a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP, o Novo Banco e o BPI.

Para Filipe Garcia, economista da IMF — Informação de Mercados Financeiros, a principal vantagem da supervisão direta do BCE prende-se com o facto de colocar “as instituições em pé de igualdade”, já que também estão a concorrer no mesmo mercado, notando que, desde então, há “maior rigor na supervisão e regulação”, ainda que tal se possa dever à entrada em vigor de novas regras que então não existiam.

“Finalmente, há vantagens do ponto de vista aparente em ter a supervisão feita pelo BCE para reduzir eventuais leituras político-partidárias de algumas decisões do Banco Central. Não que possam ter acontecido ou pudessem acontecer em Portugal, mas pelo menos essa desconfiança poderia surgir, nomeadamente no tratamento aos bancos públicos”, afirma Filipe Garcia.

Já para Eduardo Silva, gestor da corretora XTB, novembro de 2014 representou um marco no caminho para tornar o setor bancário europeu “mais sólido, competitivo e regulamentado” e um passo importante para criar “uma verdadeira união económica e monetária na Europa”, com regras uniformes entre todos os Estados-membros.

Outro analista contactado pela Lusa, que prefere não ser identificado, também encontra muitas vantagens na “deslocalização do poder de decisão” para Frankfurt, nomeadamente ao permitir retirar da regulação e supervisão bancária as “típicas influências nacionais nestes processos”

“Harmonizar regras à escala europeia, ter uma situação idêntica para toda a gente, é positivo”, considera, apesar de ainda ver como muito longínqua a tão falada união bancária.

Apesar das melhorias que os analistas que acompanham o setor bancário encontram na supervisão direta do BCE, consideram também que ainda há outras a fazer e realçam nomeadamente que é importante dar condições aos bancos dos países periféricos para voltarem a ser rentáveis.

Eduardo Silva, da corretora XTB, considera que o aumento considerável da regulação sobre os bancos num momento em que se confrontam com uma economia com crescimento fraco e um ambiente de taxas de juro baixas (que penalizam a sua margem financeira) tem “limitado os impactos positivos e pressionado as instituições que têm dificuldade em encontrar investidores”.

Os sistemas bancários dos países periféricos, em especial o português, são dos que mais têm sofrido neste processo, quando ainda têm de fazer face a elevados créditos problemáticos e imparidades. O gestor entende, assim, que “limpar os balanços [dos bancos desses ativos problemáticos] é crítico para se poder avançar para a união bancária”.

Por fim, questionados sobre se uma entrada em vigor mais atempada do Mecanismo Único de Supervisão teria evitado problemas em bancos, como o caso Banco Espírito Santo (BES), todos os analistas concordam que não é possível avaliar universos paralelos.

“O que posso especular é que talvez pudesse ter sido evitado pela alteração das regras e não tanto pelas diferenças na atividade de supervisão propriamente dita”, afirmou apenas Filipe Garcia.

Já Eduardo Silva entende que há sempre “uma margem de indefinição” em qualquer supervisão, ainda que a vigilância desde Frankfurt possa permitir “uma maior rapidez na perceção de problemas”.

“Por maior que seja a regulamentação irão sempre existir contabilidades opacas e surpresas menos positivas, basta referir que a queda do [alemão] Deutche Bank teria consequências imprevisíveis”, afirmou.

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CaixaBI: Venda na Corticeira Amorim “será benéfica para o título”

Corticeira derrapa em bolsa, mas analistas do CaixaBI acreditam que a venda de 10% de Américo Amorim vai aumentar liquidez do título.

As ações da Corticeira Amorim até podem estar a afundar 10% na bolsa, mas os analistas do CaixaBI acreditam que a venda da posição de 10% da parte da Amorim International Participations e a Investmark, sociedades detidas por António Ferreira Amorim e por Américo Ferreira Amorim, “vai ser benéfica para o título”.

“Na sequência do anunciado Accelerated Bookbuilding, o free float da Corticeira Amorim irá subir para 25% (dos atuais 15%), contribuindo para o aumento da liquidez do título, bem como para a melhoria da sua representatividade no índice PSI-20″, afirma o CaixaBI numa nota de investimento. “Acreditamos que o free float adicional resultante desta venda se mostrará benéfico para o título. Irá criar condições para que removamos o desconto de 10% atualmente aplicado à nossa estimativa de valor justo”, acrescentam os analistas do banco de investimento.

"Na sequência do anunciado Accelerated Bookbuilding, o free float da Corticeira Amorim irá subir para 25% (dos atuais 15%), contribuindo para o aumento da liquidez do título, bem como para a melhoria da sua representatividade no índice PSI-20.”

CaixaBI

As ações da produtora de cortiça chegaram a cair cerca de 11% durante a manhã, estando neste momento a registar um perda superior a 7% até 7,998 euros. Refletindo a pressão vendedora que registou nas primeiras horas da negociação, até ao momento já foram trocados mais de 440 mil títulos da Corticeira Amorim, 13 vezes mais do que a média diária observada nos últimos 12 meses. Desde o início do ano, a Corticeira acumula um ganho de 30%, quando o índice nacional regista uma perda de 15%.

“Iremos aguardar pela divulgação das condições de venda da participação na US Floors antes de procedermos ao ajuste da nossa avaliação”, diz o CaixaBI.

Corticeira Amorim termina a semana em queda

Fonte: Bloomberg (Valores em euros)
Fonte: Bloomberg (Valores em euros)

A Amorim International Participations e a Investmark, sociedades detidas por António Ferreira Amorim e por Américo Ferreira Amorim, vão encaixar 105,07 milhões de euros com a venda de 10% do capital da Corticeira Amorim. Cada ação foi vendida a um preço de 7,9 euros, que representou um desconto de mais de 8,5% face à última cotação de fecho. Em comunicado enviado esta quinta-feira à noite à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários CMVM) a empresa liderada por António Rios Amorim diz que a oferta particular de venda de 10% da Corticeira, lançada durante o dia de quinta-feira foi concluída com sucesso.

“Com o principal acionista a vender 10% do capital da empresa junto de investidores institucionais, o mercado ajustou em baixa. Esta operação em específico representa uma colocação significativa do capital da empresa, o que poderá ajudar a explicar uma desvalorização tão expressiva em bolsa”, explicava ao ECO Steven Santos, gestor do BiG. “Além disso, muitos investidores parecem ter aproveitado para tomar mais-valias, visto que a ação atingiu recentemente máximos históricos. A Corticeira Amorim foi uma das poucas ações nacionais a viver um bull market em 2016″, acrescentou.

Nota: A informação apresentada tem por base a nota emitida pelo banco de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto do banco de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.

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Esquerda aprova Orçamento, Costa agradece

A maioria parlamentar de esquerda aprovou esta sexta-feira o Orçamento do Estado na generalidade. António Costa, primeiro-ministro, fez questão de agradecer a todos. Incluindo BE, PCP e Verdes.

PS, BE, PCP e Verdes aprovaram esta sexta-feira o Orçamento do Estado para 2017, na generalidade. António Costa, que só defendeu o documento na sessão de encerramento do debate, fez questão de comprometer todos os partidos da esquerda com o documento, agradecendo “às deputadas e deputados” que deram o apoio.

No seu discurso de encerramento, o primeiro-ministro criticou Pedro Passos Coelho, frisou que o Governo conseguiu cortar o défice para menos de 3%, aquilo que a direita “falhou”.

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Web Summit, Fidelidade e Fosun promovem juntas o Official Startup Gathering

  • Ana Luísa Alves
  • 4 Novembro 2016

A Fidelidade e a Fosun, com a Web Summit, vão ser os anfitriões do Fosun & Fidelidade Official Startup Gathering, no Chiado. 

Com objetivo de incentivar o networking dedicado à inovação e empreendedorismo, que contribua para o desenvolvimento do ecossistema nacional de startups, a Fidelidade e a Fosun juntam-se ao Web Summit para proporcionar aos jovens empreendedores que vão marcar presença na maior cimeira de tecnologia e empreendedorismo um momento de lazer, no Chiado.

A associação entre a Fidelidade e a Fosun, à Web Summit, está assente na visão partilhada das empresas, que “define o empreendedorismo como uma fonte de inovação essencial na construção das sociedades do futuro, procurando apoiar, através de iniciativas diversas como o Protechting, um programa acelerador de startups desenvolvido assente no conceito “a maior inovação são as pessoas”, como é possível ler-se num comunicado.

"Com a associação a um evento com a dimensão internacional do Web Summit, procuramos dinamizar o desenvolvimento do empreendedorismo em Portugal e fomentar uma cultura de inovação, que tem vindo a crescer em Portugal, e para a qual as empresas têm um papel de apoio determinante.”

Jorge Magalhães Correia

Para Jorge Magalhães Correia, Presidente da Fidelidade: “Com a associação a um evento com a dimensão internacional do Web Summit, procuramos dinamizar o desenvolvimento do empreendedorismo em Portugal e fomentar uma cultura de inovação, que tem vindo a crescer em Portugal, e para a qual as empresas têm um papel de apoio determinante”.

O encontro Fidelidade e Fosun Startup Gathering@Web Summit decorre no próximo dia 8 de novembro, no Chiado8 (localizado no Largo do Chiado, 8, em Lisboa), com o objetivo de promover uma partilha de experiências e de networking entre startups, parceiros e investidores presentes no Web Summit.

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