Esquerda desce na popularidade. PSD e CDS ganham votos

  • ECO
  • 17 Novembro 2017

O barómetro de novembro da Eurosondagem aponta para uma descida na popularidade dos partidos de esquerda, que se traduz em perdas na intenção de voto. Contudo, PS continua à frente.

Na mesma altura em que se debate o Orçamento do Estado, o Expresso (acesso pago) e a SIC lançaram uma sondagem que deteta uma perda de popularidade da “geringonça” — o PS regista a maior quebra entre os vários partidos. Ainda assim, aparece como o preferido dos eleitores, reunindo 40% das intenções de voto. O PSD segue-se na lista e aproxima-se, 28,4%. Marcelo Rebelo de Sousa destaca-se como a personalidade política mais querida entre os portugueses.

O estudo foi executado entre 8 e 15 de novembro pela Eurosondagem. Nestes dias, além das discussões em torno das medidas a constar no Orçamento do Estado, o Governo enfrentou ainda a greve da Função Pública e o surto de legionella, que matou cinco pessoas.

De acordo com a sondagem, se existissem agora eleições, o PS teria a maioria dos votos — 40% –, mas este desempenho representa também a maior quebra de confiança, com uma descida de um ponto percentual (p.p.) em relação ao mês anterior. O parceiro da geringonça, Bloco de Esquerda, reúne 8,7% das intenções de voto, menos 0,3 p.p. do que em setembro.

Intenção de Voto (%)

À direita notam-se progressos. O PSD com 28,4% é o segundo partido mais popular, o que consiste num aumento de 0,4 p.p. O CDS consegue a preferência de 6,6% dos inquiridos (um aumento de 0,6 p.p).

Ao nível das personalidades da vida política, é Marcelo o “campeão”, com uma aprovação de 62,5 pontos, que tem em conta a avaliação positiva de 70% dos inquiridos e negativa de 7,5%. É o único que melhora o resultado. Os 62,5 pontos de Marcelo comparam com os 32,3 de António Costa, uma quebra de 2,1 pontos para o primeiro-ministro.

O estudo foi feito através de entrevista telefónica a 1.010 votantes distribuídos por várias regiões do país — Norte, Centro, e as cidades do Porto e Lisboa. O erro máximo da amostra é de 3,08%, para um grau de probabilidade de 95%.

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França contribui para aumento de 56% das compras durante o Web Summit

  • Lusa
  • 17 Novembro 2017

Durante os dias do Web Summit, o número de compras aumentou 56% face ao ano passado, assim como os levantamentos multibanco que subiram 11%. Franceses foram os que mais contribuíram.

O número de compras e de levantamentos no multibanco em Lisboa na semana em que se realizou a cimeira de tecnologia Web Summit, entre 4 e 9 de novembro, aumentou 56% e 11% face a 2016, respetivamente.

Numa resposta escrita enviada esta sexta-feira à Lusa, a SIBS informa que, entre a meia-noite de 4 de novembro e as 20h00 de 9 de novembro registou-se um “aumento de 56% no número de compras e de 11% no número de levantamentos face ao período homólogo” nas redes multibanco e ATM Express por si geridas no distrito de Lisboa.

A SIBS destaca que “os visitantes oriundos de França foram os que efetuaram mais compras e levantamentos”, representando 14,3% do total. Seguiram-se os visitantes do Reino Unido (13,2%), Estados Unidos (8,1%), Alemanha (6,4%) e Espanha (6,3%).

Acresce que, do total de compras com cartões estrangeiros, 45% foram realizadas em restauração e supermercados, equivalentes a 33% e a 11,6 do total, respetivamente. Os pagamentos no alojamento, transportes e moda representaram 10,2%, 9% e 7,8% do total, por esta ordem.

Segundo a organização da Web Summit, nesta segunda edição do evento em Portugal participaram 59.115 pessoas de 170 países. O evento decorreu entre 6 de novembro (embora no fim de semana anterior já tenham existido iniciativas) e 9 de novembro na zona do Parque das Nações. A cimeira tecnológica, de inovação e de empreendedorismo nasceu em 2010 na Irlanda e mudou-se em 2016 para Lisboa por três anos, com possibilidade de mais dois de permanência na capital portuguesa.

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Juiz belga adia a decisão de entregar Puigdemont a Espanha

  • ECO
  • 17 Novembro 2017

O juiz do Tribunal de Bruxelas, onde Puigdemeont se apresentou esta sexta-feira, marcou nova diligência para 4 de dezembro.

O Ministério Público belga pediu esta sexta-feira a execução dos mandados de detenção europeus contra o presidente deposto do governo da Catalunha, Carles Puigdemont, e quatro conselheiros, segundo os advogados destes, estando nova audiência marcada para 4 de dezembro.

Segundo as mesmas fontes, o juiz do Tribunal de primeira instância de Bruxelas, onde Puigdemeont e os conselheiros (ministros) em causa se apresentaram esta sexta-feira às 14:00 (13:00 de Lisboa) para audiência, marcou nova diligência para 4 de dezembro, depois de o Ministério Público ter pedido a execução do mandado de detenção emitido pelas autoridades espanholas.

Na próxima audiência, caberá aos advogados dos catalães apresentarem os seus argumentos contra a execução do mandado espanhol.

Espanha garante boas condições na prisão para Puigdemont

O Governo de Rajoy respondeu ao pedido da Justiça belga, relativamente às condições de detenção e judiciais de Espanha para Carles Puigdemont. O Executivo de Madrid avançou que o líder destituído da Generalitat será enviado para uma das prisões mais avançadas do país, em Estremera, com acesso a uma cela individual, caso o peça. Puigdemont estará em contacto com os seus advogados e livre de agressões, avança o La Vanguardia esta sexta-feira.

As informações chegam a Bruxelas no mesmo dia em que Puigdemont e quatro ex-conselheiros serão ouvidos pela Justiça da Bélgica. O ex-líder catalão e os conselheiros regressarão a Espanha caso a Justiça belga seja convencida de que lhes são garantidos os seus direitos. Em resposta, o ministério do Interior refere que os detidos estariam sobre supervisão, de forma a evitar agressões dos restantes reclusos, e estariam em contacto com os seus advogados. Puigdemont terá à escolha entre uma cela individual, ou dividida com um dos seus conselheiros. A Procuradoria-Geral belga mostrou interesse nas condições apresentadas.

Do lado de Espanha é argumentado que a Constituição espanhola condena a tortura e os maus tratos, citando o artigo 6 da Lei Orgânica Geral Penitenciária: “Nenhum recluso será submetido a maus tratos de palavra ou ato”. Além disso, a Secretaria -Geral das Instituições Penitenciárias avança que o Comité Europeu para a Prevenção da Tortura do Conselho Europeu se desloca frequentemente a Espanha numa “supervisão constante” no que toca ao cumprimento dos direitos humanos nas prisões.

Crise na Catalunha custará 5% ao crescimento espanhol, diz de Guindos

Luis de Guindos, ministro da Economia espanhol, avançou que a crise política na Catalunha terá um impacto negativo de 5% no crescimento económico de Espanha. De Guindos aponta para o papel da aplicação do Artigo 155 e da convocação de eleições para o dia 21 de dezembro no restabelecimento da normalidade no país, avança o CincoDías.

“Nada irá permitir que se rasgue uma comunidade autónoma aberta e integrada dos fluxos de capital financeiro de Espanha e da União Europeia”, disse o titular da pasta da Economia espanhol sobre aquela que considera ser uma das “piores crises institucionais da História” do país.

Na apresentação dos prémios do CincoDías, de Guindos aproveitou para avançar que a economia espanhola deverá apresentar um crescimento superior a 3% pelo terceiro ano consecutivo, e que as exportações têm puxado pela competitividade do país. O ministro referiu ainda que na próxima primavera Espanha deverá cumprir a meta do défice público abaixo dos 3,1%, colocando um fim a um período de nove anos de défice excessivo.

 

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Ordem dos Advogados propõe comissão arbitral para lesados do Banif

Guilherme Figueiredo refere que a “Ordem dos Advogados assume, pois, um papel insubstituível, que não enjeita, na defesa e na afirmação do Estado de Direito” .

O Bastonário da Ordem dos Advogados, Guilherme Figueiredo foi recebido na Assembleia da República, pela Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e propôs “a constituição de uma Comissão Arbitral para eventual solucionamento dos lesados do BANIF”.

“Constitui atribuição da Ordem dos Advogados a defesa do ​E​stado de D​ireito e os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos e colaborar na administração da justiça”, frisa o comunicado enviado às redações.

Guilherme Figueiredo refere que a Ordem dos Advogados assume, pois, um papel insubstituível, que não enjeita, na defesa e na afirmação do Estado de Direito” e sublinha que “esta prática surge, aliás, na senda da tradição seguida pelas organizações de advogados em todo o mundo, designadamente daquelas que a Ordem dos Advogados Portugueses integra, a UIA, o CCBE, a FBE, a UIBA, com posições assumidas, mesmo nos tempos mais recentes, na defesa tanto do Estado de Direito quanto dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos”.

“Entende a Ordem dos Advogados que deve estar na primeira linha, quando se trate da defesa dos direitos dos cidadãos, mais ainda quando estamos perante cidadãos mais desfavorecidos e mais carenciados de proteção”, remata o comunicado.

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Todos os países da UE vão ter salário mínimo

  • Lusa
  • 17 Novembro 2017

O documento assinado esta sexta-feira determina que todos os estados membros da UE deverão ter um sistema de salário mínimo. Para Vieira da Silva, isto significa uma "dimensão social revalorizada".

A proclamação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, assinada esta sexta-feira em Gotemburgo, na Suécia, reconhece “explicitamente” que todos os países da União Europeia devem ter um sistema de salário mínimo, disse à Lusa o ministro Vieira da Silva.

O texto, que assenta em 20 princípios chave, defende um funcionamento mais justo e eficaz dos mercados de trabalho e dos sistemas de proteção social, nomeadamente ao nível da igualdade de oportunidades, acesso ao mercado de trabalho e proteção social.

Em declarações à Agência Lusa, o ministro do Trabalho, Vieira da Silva, que estará na cimeira com o primeiro-ministro, António Costa, considerou que “este é o momento de confirmação de uma nova fase em que a dimensão social é revalorizada” entre os países da UE.

Como exemplo “fortemente emblemático” da “mudança de página” na UE, o ministro destacou que o texto da proclamação “reconhece explicitamente a necessidade de todos os estados membros disporem de um sistema de salário mínimo”. “Tanto quanto me recordo, é a primeira vez que um texto com esta amplitude afirma que todos os estados membros devem ter sistemas de salários mínimos”, sublinhou Vieira da Silva.

É reconhecido de forma mais ou menos unânime que a Europa tem dedicado menos atenção à sua dimensão social do que a outras áreas da nossa vida coletiva e pretende-se, de alguma forma, produzir uma mudança de página

Vieira da Silva

Ministro da Segurança Social e do Trabalho

Para o ministro, “a afirmação de que deve existir [um sistema de salários mínimos na UE] como instrumento eficaz no combate às desigualdades e promoção do bem-estar e na valorização do trabalho tem relevância por si só”. “É reconhecido de forma mais ou menos unânime que a Europa tem dedicado menos atenção à sua dimensão social do que a outras áreas da nossa vida coletiva e pretende-se, de alguma forma, produzir uma mudança de página”, afirmou o governante.

O ministro destacou ainda uma outra “dimensão inovadora” que sairá desta cimeira, que é o princípio de que “não deve existir qualquer tipo de trabalho sem proteção social” e que todos os países “devem ter sistemas eficazes de proteção no desemprego”.

No caso de Portugal, Vieira da Silva reconheceu que ainda há passos a dar nesse sentido, afirmando que “nem sempre é garantido em pleno” que a todo o tipo de trabalho está associado um sistema de proteção social. E deu como exemplos as formas atípicas de trabalho ou os falsos recibos verdes ou outras formas que “têm níveis de declaração de rendimentos inferiores aos reais”. Os passos que estão a ser dados são muito importantes, mas não é de um momento para o outro, com um clique, que afastamos esses problemas”, defendeu o ministro.

A Cimeira Social para o Emprego Justo e o Crescimento, que reúne chefes de Estado ou de Governo da UE, parceiros sociais e outras organizações, conta com a presença dos presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, do Conselho Europeu, Donald Tusk e do Parlamento Europeu, Antonio Tajani.

O Pilar Europeu dos Direitos Sociais é uma iniciativa da Comissão Europeia, anunciada em 09 de setembro de 2015, pelo Presidente Juncker no seu discurso sobre o Estado da União, no qual apresentou a Europa Social como uma prioridade.

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Um camião e um roadster, as novidades da Tesla

Que a Tesla ia apresentar um camião elétrico já não era novidade, mas Elon Musk aproveitou, mais uma vez, para surpreender os fãs da marca ao anunciar também o lançamento de um novo roadster.

Elon Musk gosta de surpreender. E voltou a conseguir fazê-lo na apresentação do primeiro camião elétrico. Além do camião, a Tesla revelou a nova versão do Roadster, um superdesportivo que será o mais rápido de sempre. Vai precisar apenas de 1,9 segundos para chegar aos 100 km/h.

O Semi Truck, o nome atribuído ao camião da Tesla, terá uma autonomia de 800 km com a carga máxima, sendo que com um carregamento de apenas 30 minutos será possível percorrer 640 km. Isto num camião que promete uma velocidade máxima de 105 km/h.

Este camião, que terá um preço de cerca de 200 mil dólares, deverá começar a ser produzido em 2019, oferecendo aos condutores uma posição de condução central, ladeada de dois ecrãs para monitorizar os parâmetros do veículo. O para-brisas é à prova de bala.

Musk diz que o camião da Tesla é mais aerodinâmico do que o desportivo Bugatti Chiron, sendo que mais ainda é o Roadster, o novo modelo da marca que chegará o mercado em 2020 por cerca de 250 mil dólares.

Foi a surpresa no evento da Tesla, sendo a aposta de Musk para bater os rivais no segmento dos superdesportivos. É que este automóvel elétrico promete ser o mais rápido de todos: precisa apenas de 1,9 segundos para chegar aos 100 km/h, mas a marca poderá melhorar ainda mais este registo.

Ainda falta algum tempo até que os entusiastas possam agarrar o volante deste superdesportivo, mas a marca deixou no Twitter um vídeo para aguçar o apetite dos pretendentes. Quem quiser fazer já a pré-reserva terá de depositar 50 mil dólares.

 

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 17 Novembro 2017

Mugabe está a poucos momentos de ser destituído. A H&M encontra-se em mínimos de seis anos e Espanha é acusada de "repressão política". Estes e outros destaques internacionais nesta sexta-feira.

O rating da Índia sobe pela primeira vez em 14 anos. Mugabe vive os últimos momentos no poder, após um mandato que durava desde a década de 80. Espanha recebe críticas dos serviços de inteligência russos e na Suécia a H&M apresenta os piores resultados em Bolsa dos últimos seis anos. Saiba os destaques que marcam a atualidade internacional nesta sexta-feira.

Bloomberg

Moody’s melhora o rating da Índia pela primeira vez em 14 anos

As mudanças políticas do primeiro-ministro Narendra Modi trouxeram incertezas económicas na Índia, mas para a Moody’s foi o momento ideal para valorizar o rating soberano do país, colocando-o ao nível das Filipinas e de Itália. A subida de Baa3 para Baa2 fez-se sentir nos mercados indianos, com a bolsa de Mumbai a valorizar 1% e os títulos soberanos de dez anos a cair dez pontos base para os 6,97%. A rupia chegou a valorizar 0,65 para as 64,92 por dólar. Leia a notícia completa aqui (Conteúdo em inglês/ Acesso Livre).

Business Insider

Tesla apresenta seu primeiro camião elétrico

Com mais de 800 quilómetros de autonomia, Elon Musk apresentou na passada quinta-feira à noite o primeiro camião totalmente elétrico da Tesla. A empresa automóvel afirma que o veículo é mais eficiente e seguro que qualquer outro camião movido a diesel no mercado. O modelo passa dos 0 aos 100 quilómetros por hora em cinco segundos sem reboque. Os veículos serão produzidos a partir de 2019 e as reservas podem ser feitas por 5.000 dólares. Leia a notícia completa aqui (Conteúdo em inglês/ Acesso Livre).

Reuters

“Não há volta atrás” na destituição de Mugabe

Os líderes do partido no poder no Zimbabué, o ZANU-PF, reunirá esta sexta-feira para discutir a saída do Presidente Robert Mugabe do poder, abrindo caminho para a sua destituição oficial na próxima terça-feira, avança fonte próxima. Caso Mugabe se recuse a ceder, “faremos com que seja demitido no domingo”, acrescenta a mesma fonte. Leia a notícia completa aqui (Conteúdo em inglês/ Acesso Livre).

El País

Serviços de inteligência russos acusam Espanha de “repressão política”

Serguei Naryshkin, diretor dos serviços de inteligência da Rússia, afirma que o Governo espanhol teve uma ação repressiva sobre os autores do referendo independentista da Catalunha. Para Naryshkin, o ato eleitoral foi “uma forma suprema de expressão democrática da vontade popular”, cita o jornal. As declarações surgem após o Executivo de Mariano Rajoy ter admitido a intervenção de hackers russos e venezuelanos na crise política da região autónoma. O presidente destituído, Carles Puigdemont, deverá ser ouvido pela Justiça belga esta sexta-feira. Leia a notícia completa aqui (Conteúdo em espanhol/ Acesso Livre).

Expansión

H&M em mínimos de seis anos

A Hennes & Mauritz (H&M) está a perder valor face a concorrentes com negócio na Internet. A empresa de moda sueca está a cair 3,77% para as 19,7 coroas na bolsa de Estocolmo. Trata-se do valor mais baixo desde novembro de 2011. Ao longo de 2017, as perdas acumuladas ascendem aos 20%. Os analistas da SEB referem que empresas como a Zalando estão a ganhar quota de mercado no online, e aconselham a venda de ações. Leia a notícia completa aqui (Conteúdo em espanhol/ Acesso Livre).

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Nomura à espera da Fitch para dizer adeus à dívida nacional

  • Juliana Nogueira Santos
  • 17 Novembro 2017

Face à quase certa decisão da Fitch de tirar Portugal do 'lixo', o gestor do Nomura considera que um investidor "prudente" é aquele que após a decisão fará as malas.

A melhoria do rating português por parte da Fitch, que mantém as obrigações portuguesas no nível de “lixo” será um boa notícia para a economia nacional, mas não para os investidores. Quem o diz é um dos maiores fãs da dívida nacional, Richard Hodges da Nomura Asset Management, que assume que assim que a melhoria acontecer, chega a hora de fazer as malas e seguir outros caminhos.

“Assim que a história de recuperação terminar, se o rating for melhorado, então a dívida portuguesa vai passar a ser uma história de sensibilidade face ao ciclo de juros onde tanto as políticas, a economia e as taxas de referência terão influência no nível das yields” de Portugal, afirma Hodges em declarações à Bloomberg. A dívida portuguesa deixará de ser considerada “lixo”, o que atrairá fundos mais conservadores.

Neste sentido, “sugeriria que uma pessoa prudente, que tenha posições longas [aposta na valorização dos títulos] na dívida portuguesa, deveria provavelmente reduzir alguma dessa à exposição à medida que a história se desenrola”, considera o gestor, que mantém a aposta na dívida nacional até à decisão da Fitch, a ser conhecida a 15 de dezembro. A especulação em torno da melhoria do rating por parte da Fitch tem crescido, com o Rabobank a acreditar que o passo vai ser dado.

Em julho, Hodges tinha afirmado à mesma agência que “as dinâmicas estão a mudar em Portugal” e que, em consequência, o fundo japonês que gere tinha aumentado a sua exposição. Na altura, 10% da sua carteira de investimentos era dívida portuguesa, ou seja, cerca 435 milhões de euros.

Taxa de juro a dez anos abaixo dos 2%

Nos mercados de dívida, a tendência da taxa das obrigações portuguesas é de queda, com a taxa a dez anos a negociar bem abaixo dos 2%, caindo 0,15% para 1,977%. Já esta semana, a taxa atingiu os 1,93%, renovando mínimos de abril de 2015, isto ainda antes de Portugal voltar a reembolsar antecipadamente o FMI em 2,78 mil milhões de euros.

Taxa a dez anos renovou mínimos de abril de 2015

Para Richard Hodges, o truque será manter a atenção focada não só na dívida portuguesa, mas também nas obrigações dos países periféricos. “Se a Fitch não melhorar o rating, qualquer queda no valor das obrigações portuguesas deve ser aproveitada como uma oportunidade para aumentar a exposição” à dívida do país, conclui o analista.

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Centeno recusa contar tempo perdido dos professores

  • Margarida Peixoto
  • 17 Novembro 2017

O ministro das Finanças frisou que 47% dos professores já progridem com o modelo previsto na proposta de Orçamento do Estado do Governo e recusa contar o tempo perdido.

Mário Centeno, ministro das Finanças, reafirmou esta sexta-feira a posição do Governo em relação às progressões dos professores. O governante sublinhou que com a proposta do Executivo já 47% dos docentes progridem e garantiu que “não há retroativos” para recuperar o tempo de serviço perdido durante o congelamento. O ministro falava durante a audição sobre o Orçamento do Estado na especialidade, na Assembleia da República.

“Não existem efeitos retroativos”, afirmou Mário Centeno. “São consideradas as avaliações expressamente salvaguardadas durante o período do congelamento; e é retomada a contagem do tempo no escalão e na categoria no caso das carreiras em que é esse o elemento determinante”, repetiu.

Ou seja, “nas carreiras em que o tempo conta, o que este orçamento faz é repor o cronómetro a funcionar”, explicou o ministro, recorrendo às palavras do primeiro-ministro, António Costa.

As afirmações de Centeno mostram que mesmo depois das demoradas reuniões de ontem com os sindicatos dos professores, o Governo não saiu da sua posição, ao contrário do que chegou a ser admitido por Mário Nogueira, em declarações ao Público. Ou seja, o Executivo entende que as carreiras dos professores devem ser descongeladas mas que o tempo de serviço que decorreu durante o período de congelamento (um total de nove anos) não conta agora para apurar quem pode avançar.

Centeno reforçou que o modelo de carreira dos professores permite progressões mais rápidas face ao das carreiras gerais e que por isso, com o mero descongelamento e mesmo sem contar com o tempo perdido, “mais de 46 mil professores vão progredir em 2018 e mais de sete mil recém-contratados vão ser recolocados nos escalões a que têm direito.” Estas duas medidas representam “mais de 115 milhões de euros de custo orçamental”, adiantou o ministro.

Já nas carreiras gerais a percentagem de trabalhadores a progredir não chegará a 40%. Haverá dez mil licenciados a avançar, com a respetiva valorização salarial. “As carreiras são diferentes”, notou o ministro. E repetiu os dados do Governo: “Um professor com uma classificação de Bom atinge o topo da carreira em 34 anos. Um técnico superior tem que fazer 120 anos de serviço com boa avaliação para o conseguir.”

As palavras do ministro vão ao encontro da posição que já tinha sido transmitida na quarta-feira por parte do Executivo, recuando face a declarações da secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão. A própria secretária de Estado viria depois a recuar face às suas afirmações iniciais. O prazo para a entrega de propostas de alteração ao Orçamento do Estado termina às 21 horas desta sexta-feira.

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Draghi garante que dinheiro barato é para continuar

O presidente do Banco Central Europeu está confiante na retoma, mas tranquiliza os mercados, o programa de compras é para manter.

A economia da zona euro continua dependente do crédito barato e o Banco Central Europeu está a usar o seu programa massivo de compra de obrigações para eliminar quaisquer expectativas de um aumento do custo do crédito, disse esta sexta-feira o presidente do banco central Mario Draghi.

O banqueiro disse que o BCE está cada vez mais confiante de que a retoma da zona euro vai prosseguir, mas o crescimento mais lento dos salários significa que a política monetária tem de permanecer expansionista. “Um motor chave da retoma continua a ser as condições de financiamento muito favoráveis que as empresas e as famílias desfrutam, que, por sua vez, estão fortemente dependentes das nossas políticas”, disse Draghi, numa conferência de banqueiros, citado pela Reuters.

Um motor chave da retoma continua a ser as condições de financiamento muito favoráveis que as empresas e as famílias desfrutam, que, por sua vez, estão fortemente dependentes das nossas políticas.

Mario Draghi

Presidente do Banco Central Europeu

O Banco Central Europeu está a comprar 2,55 biliões de euros em obrigações depois de ter decidido, o mês passado, continuar a comprar obrigações até setembro do próximo ano, ou mais além, caso se venha a verificar ser necessário.

No caso português, o BCE já detém mais de 30 mil milhões de euros em obrigações do Tesouro portuguesas, cerca de 12% do total da dívida pública portuguesa, isto depois de o banco central liderado por Mario Draghi ter adquirido em outubro mais 489 milhões de euros em títulos nacionais.

Mario Draghi também se comprometeu em manter a taxa de juro diretora no atual nível, historicamente baixo “muito depois” do final do programa de compras de obrigações. O presidente frisa que este compromisso torna o programa de compras chave para adiar as expectativas do mercado relativamente a um primeiro aumento dos juros, ajudando a manter os juros baixos.

“A compra de ativos também é importante pelos sinais que têm subjacentes relativamente ao caminho relativo à política de juros”, disse Draghi.

“Através das taxas de depósito negativas o BCE está a cobrar aos bancos, desde 2014, por parquearem o dinheiro que não usam no banco central, o que gerou críticas de um setor que já se queixava de fraca rentabilidade e aumento das exigências de capital. Mas segundo o próprio Maria Draghi, o BCE encontrou “poucas provas” de que a política seguida por Frankfurt penalizou os bancos e quaisquer danos futuro seriam compensados pelo efeito favorável na economia.

Draghi também respondeu à letra às críticas, sobretudo da Alemanha, de que a política ultra acomodatícia do BCE estava a alimentar um a bolha de crédito. Na sua opinião é retoma que se está “a alimentar a si própria”. “A retoma… não surgiu tendo como contrapartida uma re-alavancagem em nenhum setor de atividade”, garantiu.

(Notícia atualizada)

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Centeno: Progressões no OE são o melhor que Governo pode dar

  • Marta Santos Silva e Margarida Peixoto
  • 17 Novembro 2017

Mário Centeno voltou à Assembleia da República onde durante quatro horas foi confrontado pela Comissão de Finanças com alguns dos temas quentes dos últimos dias, incluindo a carreira dos professores.

É o último dia para a apresentação de propostas de alteração ao Orçamento do Estado de 2018, e Mário Centeno, o ministro das Finanças, voltou à comissão de especialidade da sua tutela para responder de novo às perguntas dos deputados. Os temas quentes da discussão do Orçamento foram discutidos hoje, incluindo as alterações consideradas necessárias, inclusive pelo Governo, à proposta de regime simplificado de IRS, e também a recuperação de carreira de professores, sobre a qual se diz não haver espaço orçamental para 2018.

Mário Centeno fez finca pé da sua posição original, dizendo não haver retroativos para os anos em que as carreiras estiveram congeladas, mas ficou isolado pela esquerda, com mesmo o Partido Socialista a pedir que se encontre um mecanismo para os professores recuperarem os anos de serviço que cumpriram durante o congelamento. Releia aqui o minuto a minuto da audição do ministro.

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Portugal pagou mais 2,8 mil milhões ao FMI

Portugal realizou um novo reembolso de 2,8 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional esta quinta-feira. Fica por pagar cerca de 25% do empréstimo oficial do Fundo.

Portugal realizou um novo reembolso antecipado de 2,8 mil milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou o Ministério das Finanças em comunicado. Com este pagamento, fica por pagar cerca de 25% do empréstimo contraído junto do Fundo aquando do pedido de resgate, em 2011.

Foi reembolsada esta quinta-feira, “antecipadamente, mais uma parcela do empréstimo ao FMI, equivalente a 2.780 milhões de euros, que se vencia entre junho de 2020 e maio 2021. Durante o corrente ano foram já pagos 9.012 milhões, o valor máximo amortizado, em termos anuais, até à presente data”, informou o ministério liderado por Mário Centeno.

Após esta devolução, ficam liquidados 76% do empréstimo do FMI de 26 mil milhões de euros, salienta o Governo.

“Demos mais um passo na redução do custo do nosso financiamento”, declarou Centeno no Parlamento.

“Em 2018, a gestão da dívida publica deverá prosseguir objetivos muito concretos: minimizar os custos diretos e indiretos do financiamento, numa estratégia de longo prazo; garantir a distribuição adequada das amortizações pelos vários exercícios orçamentais; prevenir a excessiva concentração temporal das amortizações; evitar a exposição a riscos excessivos; alargar a base de investidores, tirando partido da melhoria do rating e da expansão para novos mercados de dívida”, sublinhou o ministro das Finanças.

Custos baixam

Portugal tem estado a acelerar o ritmo de devoluções para fazer baixar os custos das sua dívida por duas vias: em primeiro lugar, através da substituição do empréstimo mais oneroso do Fundo por colocação de nova dívida no mercado a taxas bem mais favoráveis; depois, porque ao baixar a exposição junto do Fundo, também alivia os juros cobrados pelo valor da dívida que permanece por pagar ao FMI.

Conforme explicou o ECO, Portugal paga uma penalização (um spread agravado) sobre o valor da dívida ao FMI que ultrapassa o limite que decorre da sua quota. Assim, ao amortizar antecipadamente estes nove mil milhões de euros, o spread médio exigido ao Tesouro português baixa em quase um terço.

Para o próximo ano estão previstos reembolsos de 1.400 milhões de euros e o custo do empréstimo vai cair ainda mais. Ainda não será o suficiente para que o país se liberte desta penalização extra já em 2018. Para isso será preciso enviar um cheque para Washington de mais 1.400 milhões além do que está previsto na proposta do Orçamento do Estado.

Mas o ECO sabe que o Governo está a trabalhar para isso, aproveitando o bom momento nos mercados de dívida.

(Notícia atualizada às 10h29 com declarações do ministro das Finanças no Parlamento)

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