Férias ditam maior rombo de sempre nos depósitos. Crédito ao consumo cresce

O dinheiro depositado pelos portugueses na banca encolheu em 2.204 milhões de euros em agosto. Trata-se da maior fuga de sempre e coincide como período das férias.

Agosto foi o mês de muitos portugueses irem a banhos e parecem ter levado os bolsos recheados de dinheiro. Nesse mês, o valor depositado pelos portugueses nos bancos sofreu o maior rombo de sempre. Dados do Banco Central Europeu (BCE) indicam que nesse mês, o “bolo” total dos depósitos encolheu em 2.204 milhões de euros. Além de gastarem poupanças também recorreram mais ao crédito ao consumo.

Segundo os dados da entidade liderada por Mario Draghi, em agosto, os portugueses detinham um total de 141.311 milhões de euros aplicados em depósitos. Este montante corresponde a uma quebra de 2.204 milhões de euros em comparação com os 143.515 milhões de euros que estavam depositados em julho.

Trata-se da maior quebra do histórico do BCE, cujo início remonta a janeiro de 2003, com o saldo dos depósitos a encolher para mínimos de abril de 2017. Os números registado sem agosto deste ano aceleram uma tendência que já se tinha observado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo dos depósitos encolheu em 2.114 milhões de euros.

Depósitos em queda

Fonte: BCE | Valores em milhões de euros

A quebra registada nos depósitos revela a maior disposição dos portugueses a abrir os cordões à bolsa no período das férias, aproveitando a melhoria das perspetivas económicas do país.

Os números do BCE revelados esta quarta-feira comprovam a cada vez menor apetência dos portugueses para a poupança. O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou há poucos dias dados que sinalizam que a taxa de poupança das famílias portuguesas está próxima de níveis mínimos. No ano terminado em junho de 2017, as famílias pouparam apenas 5,2% do seu rendimento disponível.

A menor predisposição para poupar coincide com um período da melhoria das perspetivas face à recuperação da economia. Os últimos dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) português atestam isso mesmo. No final da semana passada, o INE reviu em alta, pela segunda vez, o crescimento do PIB do segundo trimestre deste ano para 3%, o valor mais alto dos últimos 17 anos.

Crédito ao consumo a subir. O resto continua a cair

Ilustrativo da maior disposição para gastar dinheiro estão os números do crédito ao consumo. Também de acordo com dados disponibilizados pelo BCE, o bolo total do crédito ao consumo cresceu em 370 milhões de euros, em agosto, face ao mês anterior. O saldo total deste tipo de crédito aumentou assim em 2,87%, para 13.275 milhões de euros, no final de agosto.

Esta finalidade de crédito foi, aliás, a única que acelerou em agosto. Os restantes tipos de crédito continuam a apresentar uma tendência de quebra. Em agosto, o saldo do crédito à habitação encolheu em 71 milhões de euros, para um total de 94.400 milhões de euros. Já no crédito com outros fins a quebra foi de 309 milhões de euros, para 8.297 milhões de euros.

A mesma tendência se observou no que respeita ao crédito às empresas. O saldo dos empréstimos para esse segmento recuou em 255 milhões, para um total de 75.609 milhões de euros, em agosto.

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Cabify quer alterações no acesso ao aeroporto de Lisboa

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

Serviço de aluguer de transporte pretende duplicar número de viaturas, depois de quase um ano a operar em Portugal. Diretor regional da Cabify aconselha taxista a inovar e a melhorar.

O diretor regional para a Europa da Cabify, Mariano Silveyra, disse à Lusa que a plataforma digital de aluguer de transporte pretende aumentar a oferta em Portugal e defendeu que o acesso ao aeroporto de Lisboa devia mudar.

Escusando-se a pormenorizar o número de viaturas, em entrevista à agência Lusa, Mariano Silveyra adiantou o objetivo de, “pelo menos, duplicar” a oferta.

Fazendo um balanço positivo da operação em Portugal, que soma cerca de um ano, o responsável referiu que na “praça difícil” do aeroporto a situação poderia melhorar.

“O setor tradicional de táxi vai tentar defender e manter a situação de monopólio. A nível de plataformas há restrições e só se pode aceder através de estacionamento particular, que é pago, e que não tem muito sentido”, criticou.

A empresa foi criada em Espanha há cerca de seis anos e nesta altura quer crescer em vários segmentos, pelo que “se pensa em produtos novos e em potenciar outros, como o ‘corporate’, que é dirigido para empresas e turistas”.

“Preocupamo-nos com a mobilidade enquanto conceito geral”, sublinhou o responsável à Lusa, referindo estarem a ser estudadas outras alternativas de mobilidade através da “inovação e tecnologia”.

Afirmando que se trata de um negócio de “máxima eficiência”, Silveyra acrescentou a importância da relação com o utilizador.

Isto, num momento em que decorre uma “etapa de relançamento para corrigir algumas distorções, por haver demasiada dispersão, demasiada cobertura geográfica” e que impedia a imediatez do serviço.

“A ideia é crescer e saturar para poder gerar essa sensação de imediatez e qualidade do serviço”, explicou.

A aposta é num crescimento mais rápido do que “nos últimos seis ou oito meses, mas com uma estratégia diferenciada de crescer do centro para fora”.

Questionado sobre regulamentações da atividade, o espanhol notou que o seu país de origem é um dos “mais restritivos onde a Cabify opera, o que é um pouco desconcertante porque a empresa nasceu na Europa e foi fundada em Espanha e é uma ‘startup’ com êxito”.

“Em sentido contrário, Portugal tem uma visão mais aberta e inovadora”, garantiu.

Sobre a relação com taxistas, que têm criticado as plataformas, o responsável garantiu que estes condutores “são extremamente necessários neste novo modelo de mobilidade”, mas precisam de “se reconverter, melhorar e inovar mais do que nos últimos 70 anos”.

Novidades da operação devem surgir a meio de outubro ou novembro, mas o responsável já adiantou que querem avançar com propostas para garantir condições de estabilidade para os trabalhadores.

“Em Espanha há três mil famílias que vivem da Cabify e 90% estão satisfeitos”, disse Mariano Silveyra, recordando que a tecnologia permite que a atividade seja “100% transparente em horas, pagamentos, rendimentos”.

Para o responsável, qualquer legislação deve ter o utilizador no centro e assim abrir o caminho para que operadores ofereçam alternativas e bons serviços.

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Trump diz que seria “idiota” Catalunha separar-se de Espanha

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

A cinco dias do referendo sobre a autodeterminação da Catalunha, o presidente norte-americano declara o seu apoio ao primeiro-ministro espanhol contra os separatistas.

Donald Trump acredita que a Catalunha “deve ficar unida” à Espanha. Durante a visita de Mariano Rajoy à Casa Branca, o presidente norte-americano declarou o seu apoio ao primeiro-ministro espanhol na luta contra os separatistas que defendem a independência da região autónoma.

“Penso realmente que o povo da Catalunha escolherá ficar em Espanha. Penso que seria idiota não o fazer. Trata-se de ficar num grande país, magnífico, com uma verdadeira história”, sublinhou Trump, relativamente ao referendo marcado para 1 de outubro sobre a autodeterminação da Catalunha.

Rajoy comprometeu-se a recorrer a todos os meios legais possíveis para evitar que os cidadãos da Catalunha participem nesse referendo, que já foi declarado ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol. No domingo, as urnas devem ficam sob controlo policial até às 21h00 e os acessos devem ser bloqueados pelas autoridades.

No mesmo sentido, pelo menos 14 membros do governo catalão foram detidos, na quarta-feira, numa operação que pretende parar o referendo.

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Lítio português é o fruto apetecido dos investidores. A culpa é dos veículos elétricos

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

No advento dos veículos elétricos, as reservas de lítio nacionais são um atrativo para os investidores. O aumento da procura do "metal do futuro" obrigou o Governo a abrir um concurso público.

O interesse pelo lítio português despertou em 2016, ano em que deram entrada 30 novos pedidos de prospeção e pesquisa deste metal, impulsionado pelo aumento da procura global devido à utilização nas baterias do automóvel elétrico.

Dos 46 requerimentos para a atividade de prospeção e pesquisa na Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), 30 visam o lítio como substância mineral principal, envolvendo um investimento de 3,8 milhões de euros para o período inicial de contrato – dois a três anos – e uma área total de 2.500 quilómetros quadrados.

Esta corrida ao lítio levou o Governo a avançar com uma “alteração da forma como são dadas as concessões”, como revelou recentemente o ministro da Economia, Caldeira Cabral, no parlamento, o que passará pela abertura de concurso público, até porque existem atualmente vários pedidos para as mesmas áreas de concessão.

Os pedidos que já deram entrada na DGEG passarão pelo crivo das novas regras, que deverão ser conhecidas ainda este ano.

De acordo com o relatório do grupo de trabalho ‘lítio’, constituído há um ano como resposta a este crescimento de pedidos de prospeção de exploração, a viabilidade deste metal parece ser inequívoca, sendo apelidado de “metal do futuro”, devido às suas aplicações de elevada tecnologia, nomeadamente espaciais, eletrónicas e químicas.

Em Portugal, a utilização de minérios de lítio tem estado confinada à indústria de cerâmica, sendo considerado mais-valia, uma vez que baixa o ponto de fusão, permitindo assim baixar o consumo energético das empresas. Mas “a partir deste momento faz sentido desenvolver uma reflexão sobre os conteúdos em lítio dos vários minerais, bem como dos respetivos teores médios nos minérios exploráveis, isto é, os teores médios de lítio nos jazigos que tornam a exploração economicamente viável”.

Nos últimos dois anos assistiu-se a uma subida acentuada dos preços do lítio no mercado internacional, existindo estimativas de, a breve prazo, se verificar um exponencial aumento de automóveis elétricos, o que faz prever uma elevada procura de lítio a nível mundial, nota o grupo de trabalho, no relatório concluído em março e que desde então está na posse do Governo.

“É, assim, expectável que a prospeção e pesquisa deste recurso mineral, bem como a sua exploração e valorização venham a merecer um acentuado incremento, nomeadamente em países com recursos minerais de lítio geologicamente reconhecidos, como é o caso de Portugal”, acrescenta.

O grupo de trabalho não tem dúvidas quanto ao potencial de vários minerais de lítio e que estes são “tecnologicamente valorizáveis”, mas alerta para as debilidades nos recursos humanos e financeiros das instituições governamentais relacionadas com o setor mineiro, a desigualdade no grau de conhecimento sobre as várias jazidas e ainda um processo burocrático demasiado longo na decisão da atribuição de direitos.

A extração mundial de lítio é feita há várias décadas sobretudo a partir de salmouras (essencialmente, lagos salgados), devido ao menor custo operacional, mas a procura crescente de lítio no mercado, motivado pela mobilidade elétrica, tem levado ao lançamento de projetos para a extração a partir de minerais de rocha, procurando soluções inovadoras que permitam reduzir os custos de produção.

Como a Lusa noticiou em maio, o grupo de trabalho do lítio, constituído em dezembro para avaliar a possibilidade de produção em Portugal, propôs ao Governo um programa de fomento mineiro que teste tecnologia e demonstre o potencial industrial deste metal, financiado por programas financeiros.

No relatório, a que a Lusa teve então acesso, o grupo de trabalho defende – além da avaliação dos recursos minerais litiníferos do país – a implementação de uma unidade experimental minero-metalúrgica com o objetivo de desenvolver conhecimento e testar tecnologias para toda a cadeia de valorização destes recursos.

O lítio e os seus componentes são utilizados pela indústria de cerâmica e vidro, lubrificantes industriais, aplicações médicas, siderurgia de alumínio e as baterias.

De acordo com o Deutsche Bank, os principais mercados de destino para baterias em 2015 foram veículos elétricos (25%), telemóveis e ‘smartphones’ (19%), computadores portáteis (16%), antecipando que os mercados tradicionais do lítio cresçam em média 3,6% ao ano nos próximos dez anos.

A DGEG definiu 11 campos de pesquisa, em função das expectativas das empresas requerentes de direitos de prospeção: Agra, Sepeda – Barroso – Alvão, Covas do Barroso-Barroso-Alvão, Murça, Almendra, Penedono, Amarante – Seixoso-Vieiros, Massueime, Gonçalo-Guarda-Mangualde, Segura e Portalegre.

Esta corrida ao lítio em Portugal já chegou aos tribunais, na sequência do litígio entre a empresa nacional LusoRecursos, que detém a licença de prospeção – já atribuída -, e a australiana Novo Lítio (antes designada Dakota Minerals), que tem realizado os trabalhos de pesquisa em Sepeda, Montalegre, distrito de Vila Real.

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Trump diminui impostos para os mais ricos… e para as empresas

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Depois de falhar na substituição do Obamacare, a prioridade de Donald Trump passa a ser a reforma fiscal que prometeu na campanha. Esta quarta-feira divulga os pormenores.

O presidente dos Estados Unidos deverá anunciar esta quarta-feira quais são os seus planos para a reforma fiscal. Segundo a imprensa norte-americana, a ideia é apresentar a reforma como um “grande corte de impostos” para os norte-americanos. Contudo, as medidas avançadas até ao momento passam por diminuir a carga fiscal aos contribuintes com mais rendimentos e às empresas, agravando-a nos contribuintes com menos rendimentos.

De acordo com o site Axios, medida passa por aumentar o imposto de 10% para 12% para os contribuintes com menos rendimentos e diminuir a taxa mais alta do imposto de 39,6% para 35% nos contribuintes com mais rendimentos. Quanto às empresas, o IRC pode cair dos atuais 35% para os 20%a ideia inicial era de 15%. Além disso, os dividendos dos acionistas serão menos taxados: os atuais 39,6% vão passar para 25%, avança a Bloomberg.

Já a Reuters avança que o presidente mostrou interesse em conseguir uma reforma bipartidária, ou seja, de conseguir o apoio do Partido Democrata. Esta seria uma forma de conseguir garantir uma vitória legislativa, depois de ter falhado na substituição do Obamacare.

A reforma fiscal foi desenvolvida durante os últimos seis meses entre a Casa Branca e os congressistas republicanos, excluindo a participação dos democratas. Segundo a agência de notícias, Trump terá dito que a reforma fiscal será “uma grande diminuição de impostos” para a classe média e que seria melhor ter o apoio dos democratas nesta mudança.

O sistema fiscal norte-americano não sofreu nenhuma reforma profunda desde 1986, altura em que a presidência era ocupada pelo republicano Ronald Reagan. Esta reforma de Donald Trump tem, no entanto, ainda uma falha: não se sabe como é que a Casa Branca pretende compensar a esperada queda da receita fiscal nos próximos anos de forma a ter Orçamentos de Estado equilibrados.

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Mota-Engil dispara 5% à boleia de novos contratos em África. Analistas aplaudem

A conquista de novas obras avaliadas em mais de 500 milhões de dólares está a ser bem recebida pelo mercado, com os analistas também a considerarem os novos negócios como positivos para a construtora.

As ações da Mota-Engil são a estrela desta sessão. A conquista de novas obras em África estão a puxar pela cotação da construtora que acelera mais de 5% em bolsa, para máximos de mais de dois anos.

As ações da empresa liderada por Gonçalo Moura Martins valorizam 5,63%, para os 3,06 euros, tocando máximos de 15 de maio de 2015. Este desempenho acontece depois de nesta terça-feira, já após o fecho do mercado, a Mota-Engil ter anunciado ao mercado que ganhou obras avaliadas em mas de 500 milhões de dólares em África.

Em causa está a assinatura de um contrato de 445 milhões de dólares (378,6 milhões de euros) referente a um projeto de execução de serviços mineiros em Moçambique, adjudicado à Mota-Engil África, e de um contrato de 76 milhões de dólares (perto de 64,7 milhões de euros) que foi assinado pela Mota-Engil Angola.

Construtora acelera em bolsa

A conquista dessa carteira de encomendas está a ser bem recebida pelo mercado, mas também é aplaudida pelos analistas.

O BPI diz que a conquista das novas obras “confirma o outlook encorajador partilhado pela gestão para África”, referindo que o montante global dos contratos representa 10% da carteira de encomendas da Mota-Engil no final de 2016. No que respeita à unidade africana da Mota-Engil corresponde a 25% da respetiva carteira.

No mesmo sentido vai a opinião do CaixaBI. “Com estes novos contratos a Mota-Engil reforça a carteira de projetos a executar nos próximos trimestres“, refere Artur Amaro, analista deste banco de investimento, salientando tratarem-se assim de “notícias positivas para a empresa” e que mostram “o seu dinamismo e capacidade para reforçar a presença numa geografia importante e que poderá constituir um driver de crescimento para atingir os objetivos definidos pela gestão”.

Já o Haitong frisa a relevância do contrato conquistado em Moçambique. “Gostamos especialmente de contratos como o conseguido em Moçambique, onde o cliente é uma grande empresa internacional”, diz o analista Nuno Estácio. “Para África, esses contratos em conjunto com a recente atribuição da recolha de lixo na Costa do Marfim (320 milhões de euros) coloca a carteira de encomendas em quase três mil milhões de euros, o que atribui uma boa visibilidade para o crescimento futuro”, concluiu o analista do Haitong.

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Aviões elétricos? Na EasyJet vai ser possível dentro de dez anos

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Companhia aérea diz ser possível voar com aviões elétricos dentro de uma década. Já há um protótipo de dois lugares e em construção está um avião elétrico com capacidade para 120 passageiros.

A EasyJet espera poder voar com aviões elétricos dentro de dez anos, em voos com duração inferior a duas horas. A companhia já tem construído um protótipo de dois lugares e está a trabalhar num avião elétrico com capacidade para 120 pessoas.

A companhia aérea avançou esta quarta-feira que conta operar com aviões elétricos no espaço de uma década, numa parceria que formou com a empresa norte-americana Wright Electric. Em desenvolvimento está uma aeronave sustentada por uma bateria, que suporta voos inferiores a duas horas.

O presidente-executivo da EasyJet, Carolyn McCall, esclareceu que o futuro da indústria aeroespacial passa pelo desenvolvimento de aeronaves com motores elétricos, que reduzam as emissões de gases e os ruídos. “Pela primeira vez na minha carreira, posso imaginar um futuro sem combustível para os aviões e estamos entusiasmados por fazer parte disso”, avançou. “Agora é mais uma questão de quando, e não se um avião elétrico de curto alcance voará”.

A empresa Wright Electric trabalha atualmente com várias companhias espalhadas pelo mundo e defende que os aviões elétricos serão 50% mais silenciosos e 10% mais baratos para as companhias aéreas.

A companhia do Reino Unido pretende que todos os seus voos de curta duração sejam realizados por aeronaves elétricas, dentro de vinte anos. Já está construído um protótipo de dois lugares e em desenvolvimento está um avião totalmente elétrico, com capacidade para, pelo menos, 120 passageiros, que se espera começar a voar dentro de uma década.

Peter Duffy, diretor comercial da EasyJet, diz que “à medida que a tecnologia avança, as atitudes mudam, as ambições mudam e vemos oportunidades que não vimos antes. Isso é realmente emocionante”.

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Revista de imprensa internacional

As cinco marcas mais valiosas do mundo são... norte-americanas. Esta quarta-feira Trump vai anunciar a reforma fiscal. A investigação à interferência russa nas eleições continua com novas revelações.

A notícia surpreendeu o mundo: o ultraconservador reino da Arábia Saudita vai permitir que as mulheres conduzam. A novidade deverá ser positiva para as fabricantes de automóveis, mas negativa para a Uber. Nos EUA, os norte-americanos esperam pela reforma fiscal de Trump. Na Europa, França e Alemanha celebram a fusão da Siemens e da Alstom, que irá criar um gigante europeu no setor dos transportes.

Bloomberg

Mulheres na Arábia Saudita vão poder conduzir. Like da Toyota, dislike para a Uber

As mulheres da Arábia Saudita vão começar a conduzir no próximo ano. Esta é uma oportunidade para as fabricantes de automóveis que poderão ver a procura aumentar significativamente neste mercado. Em causa estão cerca de 16 milhões de cidadãos que terão a possibilidade de comprar um carro o que poderá beneficiar empresas como a Toyota e a Hyundai. Por outro lado, a Uber deverá assistir a uma diminuição da procura ao perder parte dos seus clientes, que podem agora conduzir no ultra conservador reino da Arábia Saudita.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Axios

Trump prestes a anunciar reforma fiscal

Depois de falhar na substituição do ObamaCare, a prioridade de Donald Trump passa a ser a reforma fiscal que prometeu na campanha. O presidente dos Estados Unidos deverá anunciar esta quarta-feira quais são os seus planos. Segundo a imprensa norte-americana, a ideia é apresentar a reforma como um “grande corte de impostos” para os norte-americanos. A medida passa por aumentar o imposto de 10 para 12% para os contribuintes com menos rendimentos e diminuir a taxa mais alta de 39,6% para 35% nos contribuintes com mais rendimentos. O IRC pode cair para 20%.

Leia a notícia completa aqui. (Acesso gratuito / Conteúdo em inglês)

Politico

Russos puseram anúncios no Facebook para ajudar Sanders e Trump

Os hackers russos que investiram em anúncios na maior rede social do mundo tinham como objetivo ajudar os opositores de Hillary Clinton: Bernie Sanders, candidato à nomeação pelo Partido Democrata, Donald Trump, candidato republicano e atual presidente dos EUA, e Jill Stein, candidata presidencial dos Verdes. As autoridades norte-americanas descobriram ainda que os anúncios adquiridos pelos russos tinham como objetivo criticar Clinton e promover Trump. Alguns até apoiavam Sanders após a sua campanha se ter juntado à da ex-secretária de Estado democrata.

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Business Insider

As cinco marcas mais valiosas do mundo são norte-americanas

Um estudo da Interbrand, uma empresa de serviços de consultoria, revelou que as cinco marcas mais valiosas do mundo são norte-americanas. O pódio começa pela Apple, seguida da Google, Microsoft, Coca-Cola e Amazon. Quatro delas são gigantes tecnológicas implementadas em quase todo o mundo. O Facebook foi a marca que mais cresceu, mas ficou em oitavo. A marca sul-coreana Samsung ficou em sexto, seguida da japonesa Toyota. A lista conta com uma presença europeia, a alemã Mercedes-Benz.

Leia a notícia completa aqui. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Bloomberg

Siemens e Alstom anunciam fusão no setor ferroviário

É uma aliança franco-alemã que se cria com a fusão da atividade ferroviário. A alemã Siemens e a francesa Alstom, outrora rivais, anunciaram uma união que criará um gigante dos transportes. O objetivo é conseguir competir com outras gigantes do setor a nível mundial, principalmente as chinesas. O Governo francês, já com a nova liderança de Emmanuel Macron, apoiou a decisão.

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Precários convidados a rescindir contratos na saúde

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Vários trabalhadores dos serviços de saúde foram convidados a rescindir contratos até ao final deste mês, com a garantia de abertura de um novo concurso em outubro. Mas, com salários inferiores.

Vários trabalhadores que prestam serviços na área da saúde foram convidados a rescindir os contratos, com a garantia de abertura de um novo concurso de contratação em outubro. No entanto, não há garantias de que fiquem colocados e, caso fiquem, receberão um salário inferior ao atual.

A empresa pública que gere os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) convidou vários trabalhadores de entidades da área da saúde a rescindirem os seus contratos a termos incerto até ao final do mês de setembro, avança o Público (acesso pago), esta quarta-feira. Garantiram que iria decorrer um novo concurso no mês de outubro, no entanto, que não era certo ficaram com os lugares.

Esta proposta surge numa altura em que os trabalhadores se candidataram ao Programa de Regularização Extraordinária de Vínculos Precários na Administração Pública (PREVPAP).

O Público adianta que, no caso do Instituto Ricardo Jorge, os trabalhadores estão em regime de contrato a termo incerto com a SMPS, exercendo funções no instituto há vários anos. Ainda que os contratos terminem apenas no final do ano, a SPMS informou-os oralmente de que deveriam rescindir os contratos até esta sexta-feira. Foram dadas garantias da abertura de um novo concurso, contudo não foram dadas garantias de que ficariam com as vagas. O gabinete de imprensa do Instituto Ricardo Jorge assegurou que não foi informado da situação, nem teve qualquer participação no processo.

Numa nota enviada ao Governo, o Bloco de Esquerda alega que situações como esta deveriam estar “abrangidas pelo mecanismo de prorrogação dos seus contratos até que a regularização tivesse lugar”. Mas, esse “mecanismo de proteção” está previsto numa proposta de lei que só será votada no Parlamento a 6 de outubro. O BE exige, então, que o Governo avance com um despacho para garantir a continuação dos trabalhadores nos respetivos serviços.

Casos como este não acontecem só no Instituto Ricardo Jorge. O Público conta o testemunho de uma trabalhadora que se candidatou ao PREVPAP e que recebeu oralmente a proposta de denúncia de contrato, sem direito a compensação. “Fui chamada, tal como outros colegas, para uma reunião na sede dos SPMS”, conta. “Tinham muita pressa. Pretendiam lançar o novo concurso ainda em outubro, para que retomássemos o serviço em novembro, porque fazemos muita falta”, relata a trabalhadora, ao Público. O que não esperava era a proposta de um salário inferior ao que recebe atualmente e que o vínculo de contrato continuaria a ser precário.

O Ministério da Saúde disse que apenas a SMPS tem de responder por esta situação. No entanto, a entidade não deu qualquer explicação.

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Mais de metade dos PIN não passou do papel

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Do total de 232 candidaturas, 132 processos foram arquivados por não cumprirem os requisitos para beneficiarem do estatuto de Projeto de Potencial Interesse Nacional. Em prática estão 63.

Mais de metade dos projetos de investimentos submetidos no âmbito do regime de Projetos de potencial Interesse Nacional (PIN) não saíram do papel. Do total de 232 candidaturas a este programa que foi criado em 2005 com o objetivo de captar investimento, apenas 132 passaram no crivo da comissão que os avalia, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

Desde a entrada em funcionamento, em junho de 2005, até maio deste ano, a comissão responsável por avaliar a atribuição do estatuto de PIN a estes projetos recebeu 232 candidaturas, sendo que destes, só 95 conseguiram ficar com a distinção.

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), liderada por Luís Castro Henriques, e o Ministério dos Negócios estrangeiros (MNE) explicaram ao jornal que 132 processos acabaram por ser arquivados por não cumprirem com os requisitos para serem PIN, ou porque os promotores deixaram de cumprir os critérios ou não apresentaram os elementos necessários para o seu acompanhamento. Ou seja, mais de metade dos candidatos a PIN não passou no crivo da Comissão de Avaliação e Acompanhamento, a CAA-PIN, agora denominada Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI).

Do total de projetos aprovados ao abrigo deste regime, 63 já foram finalizados, estando o investimento avaliado num total de 9.853 milhões de euros e 19.714 novos postos de trabalho.

Questionadas sobre os maiores volumes de investimento, as entidades consultadas referem apenas que a reconversão das refinarias da Galp representaram “o maior montante de investimento”, o que lhe valeu a atribuição do estatuto PIN+. Terão sido 1.400 milhões de euros, segundo dados disponibilizados no site da petrolífera citados pelo Negócios.

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Lisboa avança. Mota acelera, mas a Cimpor está suspensa

A bolsa nacional está a valorizar, impulsionada pela forte subida das ações da Mota-Engil depois da conquista de obras no valor de 500 milhões de euros em África. A Cimpor está suspensa.

A bolsa nacional continua a valorizar. Está a acompanhar a tendência positiva das restantes praças europeias num dia em que a Mota-Engil está a brilhar. A construtora ganha mais de 3%, animada pela conquista de obras em África, enquanto a cimenteira Cimpor foi suspensa de negociação depois de a CMVM ter dado luz verde à perda da qualidade de sociedade aberta.

O índice de referência da bolsa nacional, o PSI-20, arrancou a sessão a ganhar 0,16% para 5.325,78 pontos. Nos restantes mercados europeus a tendência é idêntica, com as bolsas europeias a seguirem o comportamento positivo das praças norte-americanas depois de Janet Yellen ter sinalizado que poderá acelerar o ritmo de subida de juros.

O BCP dá o maior impulso ao mercado nacional ao subir 0,87% para 23,24 cêntimos, mas o grande destaque vai para a Mota-Engil que regista uma subida de 3,11% para 2,99 euros.

A empresa liderada por Gonçalo Moura Martins chegou a ganhar um máximo de 3,94% depois de ter anunciado “a adjudicação à Mota-Engil África de um contrato em Moçambique com um valor total de cerca de 445 milhões de dólares e a assinatura pela Mota-Engil Angola de um contrato, neste país, com um valor de 76 milhões de dólares”.

EDP e Galp Energia estão a impedir uma subida mais expressiva da praça nacional ao apresentarem, as três, desempenhos negativos. A EDP cai 0,22%, já a Galp Energia corrige de máximos de 2011 ao perder 0,36% para 15,02 euros, num dia de alívio nos preços do petróleo.

A pressionar está também a Jerónimo Martins que cai 0,24% para 16,47 euros no dia em que vai inaugurar o maior centro logístico do grupo em Alfena, Valongo, um investimento de 75 milhões de euros.

Fora do PSI-20, a Cimpor está suspensa de negociação. A cimenteira, que encerrou a última sessão a cotar nos 36 cêntimos, vai sair de bolsa. “O Conselho de Administração da CMVM, na sequência do requerimento apresentado em 28 de junho de 2017 pela Cimpor, deliberou deferir, com efeitos a esta data, o pedido de perda da qualidade de sociedade aberta da Cimpor”. Os investidores vão receber 34 cêntimos por ação.

(Notícia atualizada às 8h18 com mais informação)

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Tancos: Governo quer divulgação “na íntegra” do relatório

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

O Ministério da Defesa pediu esta terça-feira a divulgação "na íntegra" do relatório sobre Tancos divulgado no sábado passado pelo semanário Expresso.

O Ministério da Defesa defendeu esta terça-feira a divulgação “na íntegra” do alegado relatório de um serviço de informações militares sobre o furto de armas nos paióis de Tancos, para que se possa verificar a sua existência e o seu valor.

Todos os serviços de informações civis e militares negam a existência de tal relatório. Contudo, se existe algum documento nos moldes em que o Expresso noticiou, atendendo à relevância pública que a notícia ganhou, a bem do rigor e da transparência do debate público, é absolutamente fundamental que quem divulgou e credibilizou tal relatório o dê agora a conhecer na íntegra, de modo a todos os interessados atestarem de facto da sua existência e poderem aferir livremente do seu valor”, disse à agência Lusa fonte oficial do Ministério da Defesa.

O semanário Expresso divulgou no sábado um relatório, que atribuiu aos serviços de informações militares, com cenários “muito prováveis” de roubo de armamento em Tancos e com duras críticas à atuação do ministro da Defesa, Azeredo Lopes, na sequência do caso conhecido em 29 de junho.

No domingo, o ministro da Defesa admitiu que o noticiado relatório dos serviços de informações militares sobre o furto de armamento da base de Tancos tenha sido fabricado e que possam existir “objetivos políticos” na sua divulgação.

“Sabemos que não há nenhum relatório que tenha sido produzido pelos serviços de informações, quaisquer que eles sejam. E é importante saber quem foi, com que motivação foi fabricado esse documento, falsamente atribuído aos serviços de informações“, afirmou à agência Lusa Azeredo Lopes.

O furto de material de guerra nos paióis nacionais de Tancos foi divulgado pelo Exército no passado dia 29 de junho.

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