BCP voltou a cair mas Jerónimo segurou bolsa portuguesa
Ações do banco voltaram a ceder para novo mínimo histórico. Ainda assim, bolsa portuguesa fechou em terreno positivo com a Jerónimo Martins a segurar ganhos em Lisboa.
As ações do BCP voltaram a cair esta quinta-feira, mas depois de ter perdido 20% nas últimas duas sessões, a sessão de hoje revelou-se mais tranquila para a instituição liderada por Nuno Amado. A queda do banco não foi tão acentuada (caiu 2,77% para 0,822 euros) e com o bom desempenho da Jerónimo Martins, Lisboa registou os primeiros ganhos em seis sessões.
O PSI-20 somou ligeiros 0,05% para 4.592,91 pontos, um ganho suficiente para o principal índice português terminar pela primeira vez em terreno positivo desde quarta-feira da semana passada.
A segurar o índice nacional estiveram sobretudo os títulos da dona do Pingo Doce. As ações da Jerónimo Martins avançaram 0,85% para 16,06 euros, num dos melhores desempenhos em Lisboa, no dia em que se prepara para revelar os primeiros dados operacionais relativos 2016. Haitong e JPMorgan Chase já anteciparam um “forte final de ano”.
“A Jerónimo Martins irá reportar as suas vendas preliminares relativas a 2016, as quais, segundo o BPI Equity Research, deverão revelar uma forte dinâmica na Polónia”, comentam esta quinta-feira os analistas do BPI no seu Comentário de Fecho.
Mais oito cotadas acompanharam a Jerónimo Martins nos ganhos. Outro peso pesado da bolsa nacional, a Galp subiu 0,64% para 14,24 euros, acompanhando a subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. Outros destaques positivos também vieram do setor energético, onde a EDP e EDP Renováveis somaram 0,51% e 0,52%, respetivamente.
Observando o panorama europeu, apenas Lisboa e Madrid fecharam acima do nível da linha de água. O FTSE Mib de Milão tombou quase 2% e o alemão DAX-30 caiu mais de 1%.
“A reação negativa às palavras de Donald Trump também se refletiu nas praças europeias. Os mercados terminaram negativos, tendo o setor farmacêutico negociado entre os piores desempenhos”, explica o BPI.
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