Otimismo de Yellen puxa por Wall Street
O otimismo da presidente da Reserva Federal, que falou ao Senado esta terça-feira, puxou pela bolsa . As ações financeiras foram as mais beneficiadas. Apple atinge novo máximo.
A presidente da Fed foi ao Senado norte-americano dizer que seria pouco inteligente esperar muito tempo até aumentar de novo a taxa de juro. Com a expectativa de que o banco central aumente o ‘preço do dinheiro’ já na próxima reunião, Wall Street fechou esta terça-feira em novo recorde. Os títulos dos bancos foram os mais beneficiados, mas o dia fica marcado por um novo recorde das ações da Apple.
Esta foi a quarta sessão em que os índices da bolsa nova-iorquina fecham em recordes. Essa evolução é explicada pela valorização das ações dos bancos, uma tendência que se verificou após a sinalização de Janet Yellen. As ações do JPMorgan Chase subiram 1,6%, as do Bank of America 2,8% e as da Goldman Sachs 1,3%, banco que atingiu o primeiro recorde desde a crise financeira.
Contudo, o salto mais significativo desta terça-feira continuou a ser da Apple que, após atingir os 135 dólares no período intradiário, fixou-se nos 134,96 dólares por ação, o que representa um novo recorde para a tecnológica desde que fez um stock split. As ações da dona do iPhone subiram 1,25%. Em causa está a expectativa à volta da nova geração de smartphones que a empresa irá lançar em breve.
As palavras de Yellen serviram também para que o dólar valorizasse face às outras divisas. O otimismo perante o consumo interno, o rendimento e a riqueza norte-americana foram suficientes para que os três índices de Wall Street fechassem em terreno positivo: o Dow Jones subiu 0,45% para os 20.504,41 pontos, o S&P 500 0,4% para os 2.337,58 pontos e o Nasdaq 0,32% para os 5.782,57 pontos.
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