Revista de imprensa internacional
Empresas, mercados, política e cibersegurança. São estes os temas que destacamos nesta revista de imprensa, com passagem garantida por França, Estados Unidos e Inglaterra. Para ler.
Nesta edição da revista de imprensa internacional, passamos por França, Estados Unidos e Inglaterra. Conheça como é trabalhar na Uber segundo relatos de quem está lá dentro, descubra como é que os investidores estão a proteger-se das eleições francesas e veja como o Barclays regressou aos lucros depois de uma profunda reestruturação. Leia ainda a última sobre Donald Trump e, por fim, fique a par de um mercado multimilionário que só não floresce por falta de conhecimento.
The Wall Street Journal
Investidores protegem-se das eleições francesas
As negociações de Credit Default Swaps em França dispararam nas últimas semanas, à medida que vai espoletando a necessidade nos investidores de se protegerem em relação às eleições presidenciais francesas. Os investidores receiam a vitória da candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, que tem vindo a defender a saída da Zona Euro. Além disso, de acordo com o The Wall Street Journal, as eleições francesas estão a agitar o mercado de obrigações europeu, com os juros da dívida francesa a aumentarem e a arrastarem consigo os de países com economias menos resilientes. [Acesso pago / Conteúdo em inglês]
The New York Times
Trabalhar na Uber: é cultura, ou é loucura?
Na terça-feira, Travis Kalanick, CEO da Uber Technologies (a casa-mãe da plataforma), reuniu os trabalhadores e pediu desculpa pelos problemas na cultura empresarial da firma. Agora, o The New York Times dá a conhecer o ambiente produtivo mas desenfreado que se vive nos escritórios em São Francisco (EUA): todos subscreverem um mesmo conjunto de valores e o sistema assenta num conceito de “meritocracia”, mas há um sentimento de impunidade nas camadas mais baixas em relação ao topo da hierarquia. Com base em entrevistas e gravações de reuniões, o jornal relata como um diretor quase terá agredido um trabalhador com um taco de basebol, ou como outro direto terá apalpado os seios de uma funcionária num retiro empresarial. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]
The Guardian
Donald Trump acaba de retirar direitos aos estudantes transgénero
Nos Estados Unidos, o foco (e os protestos) volta a incidir sobre o novo presidente Donald Trump, que acabou de anular um dos principais direitos dos estudantes transgénero no país: o de irem à casa de banho que corresponda ao seu género. A lei existia desde maio do ano passado e era vista como uma grande conquista para os defensores dos direitos das pessoas transgénero. Segundo o The Guardian, servia para responder à crescente confusão sobre como é que as escolas deveriam lidar com estes estudantes. Agora, a Administração Trump decidiu dar um passo atrás, “no sentido de aprofundar e considerar, de forma mais completa, as questões legais envolvidas”, lê-se num comunicado conjunto dos departamentos de Justiça e Educação norte-americanos. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]
Market Watch
Barclays, praticamente reestruturado, regressa aos lucros
O britânico Barclays apresentou esta quinta-feira um lucro líquido anual de 1,6 mil milhões de libras, ou 1,9 mil milhões de euros, relativamente a 2016. É um regresso aos lucros, para o qual muito contribuiu o banco de investimento da instituição. À medida que o banco vai alienando alguns negócios como parte de um profundo plano de reestruturação, também foi registada uma queda nas receitas na ordem dos 3%, para 21,5 mil milhões de libras, ou 25,4 mil milhões de euros. Sobre isso, a administração garantiu que o plano está a meses de ficar totalmente concluído, indica a Market Watch. [Acesso gratuito / Conteúdo em inglês]
Financial Times
Seguros: Falta de informação trava cobertura sobre cibersegurança
Outrora de nicho, a segurança informática é cada vez mais um assunto sério para as empresas. No entanto, as seguradores precisam de rever a abordagem a este assunto no sentido de quebrar um “ciclo vicioso” que tem posto um travão a este segmento de mercado, escreve o Financial Times, que cita um relatório da Deloitte. A consultora indica que, ainda que em 2015 se tenham gasto dois mil milhões de dólares (1,9 mil milhões de euros) em seguros com cobertura contra ataques informáticos e outros problemas semelhantes, o mercado tem um potencial muito maior, bloqueado pela falta de informação. [Acesso pago / Conteúdo em inglês]
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