Câmara do Porto tem “ano histórico” de redução do endividamento
“A Câmara do Porto já baixou mais o endividamento neste mandato do que nos três mandatos anteriores”, sublinha a autarquia.
A Câmara do Porto revelou hoje que o seu relatório de prestação de contas de 2016 espelha “um ano histórico de redução de endividamento bancário”, registando uma descida de 62 milhões de euros relativamente a 2013. Num comunicado publicado na sua página da internet, a autarquia diz que o documento, que vai ser votado na reunião camarária de dia 19 de abril, regista ainda “o maior saldo de gerência de sempre da Câmara do Porto”.
“A Câmara do Porto já baixou mais o endividamento neste mandato do que nos três mandatos anteriores”, sublinha a autarquia, notando que “são estas contas que permitirão concluir projetos iniciados no presente mandato, como o restauro do Mercado do Bolhão ou a reabilitação do Matadouro Municipal”.
“Quando Rui Moreira [atual presidente da autarquia, independente] tomou posse, em 2013, o ano fechou com um endividamento bancário superior a 90 milhões de euros (90.260.446,78 euros), situando-se em dezembro de 2016 em valores abaixo dos 30 milhões (28.251.354,00 euros)”, informa o município, com base no documento que vai apresentar na reunião do executivo.
De acordo com a câmara, “esta redução superior a 62 milhões de euros apenas reflete parcialmente a transferência de cerca de 28 milhões de euros feita em finais de 2016 pelo Estado, referente a parte do Acordo do Porto”. Segundo o município, mesmo sem esta transferência do Estado, “a redução da dívida bancária efetuada no mandato de Rui Moreira teria sido superior à conseguida no conjunto dos três mandatos anteriores, ou seja, entre 2001 e 2013”.
“No final de 2001, a dívida bancária da autarquia era de 104 milhões de euros, tendo crescido até 2004, ano em que atingiu os 156 milhões de euros e descido, desde então, até aos 90 milhões de euros, em 2013”, descreve a autarquia. A câmara observa que “a variação desde o início do século até ao início do presente mandato autárquico não foi além de 14 milhões de euros”.
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