Mota-Engil acelera 6% e apoia ganhos em Lisboa
A bolsa nacional encerrou em alta, pela segunda sessão, acompanhando as pares europeias. Em Lisboa, a Mota-Engil brilhou, mas a Galp Energia suportou o PSI-20.
A praça lisboeta fechou em alta, com o PSI-20 a conhecer a segunda sessão consecutiva de ganhos. O índice bolsista nacional foi apoiado pela subida das ações da Galp Energia, num dia em que coube à Mota-Engil ser a estrela da sessão. A praça lisboeta acompanhou o desempenho positivo da Europa, no dia em que o Stoxx 600 fechou em máximos de 16 meses, apoiado em resultados empresariais positivos.
O PSI-20 valorizou 0,25%, para os 4.979,35 pontos, com a grande maioria das suas cotadas com sinal positivo. As ações da Mota-Engil encabeçaram os ganhos, em Lisboa, num dia em que aceleraram até um novo máximo de novembro de 2015. Os títulos da construtora terminaram a sessão com uma valorização de 5,77%, para os 2,31 euros, dando continuidade a um período de recuperação de que têm sido alvo. Nas últimas 14 sessões, a Mota-Engil conheceu perdas em apenas uma. Nesse período o ganho em bolsa já ascende a 35%.
Apesar da valorização da construtora, a petrolífera Galp Energia acabou por ser o principal suporte dos ganhos do PSI-20. As ações da empresa liderada por Carlos Gomes da Silva apreciaram-se 0,79%, para os 4,65 euros. Este avanço acontece em contraciclo com o rumo das cotações do petróleo que apresentam nesta quarta-feira uma tendência de quebra nos mercados internacionais, apesar dos sinais positivos relativamente à eficácia dos cortes de produção da OPEP, e depois de a energética ter convocado a assembleia geral para validar Paula Amorim como “chairman” e aprovar o dividendo regular de 24,8832 cêntimos por ação.
O índice de referência da bolsa nacional foi ainda suportado pelos ganhos dos títulos dos CTT, Nos e Jerónimo Martins. As ações da empresa liderada por Francisco de Lacerda apreciaram-se 1,22%, para os 5,15 euros, enquanto as da telecom progrediram 0,9%, para os 5,16%. Por sua vez, a Jerónimo Martins viu as suas ações acelerarem 0,54%, para os 16,76 euros.
Em queda, a Pharol acabou por ser o principal destaque. As suas ações deslizaram 6,61%, para os 33,9 cêntimos, a corrigir do disparo de 10% da sessão anterior. Nota negativa também para a Sonae Capital que viu os seus títulos recuarem 1,5%, para os 86 cêntimos, depois de ter ido comunicada a venda à empresa liderada por Cláudia Azevedo pela ENC de um projeto na área da energia na Chamusca — a Gasflow Capwatt.
Com uma queda bastante ligeira terminou o BCP, com os seus títulos a recuarem 0,06%, para os 18 cêntimos. Praticamente inalteradas terminaram também as ações da EDP, com um avanço ligeiro de 0,03%, para os 3,16 euros. Já as ações da sua participada EDP Renováveis ficaram inalteradas nos 6,99 euros.
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