Avaliação bancária das casas renova máximos
A avaliação bancária das casas cresceu ligeiramente, atingindo um máximo de 70 meses em maio. Para Bruxelas, os preços de 2016 já estavam no limite.
A avaliação bancária das casas continua a bater recordes. Após o pico de 69 meses em abril, maio traz um novo máximo, embora a subida seja ligeira. O metro quadrado passou a valer mais um euro que em abril — 1.111 euros — e quase 5% acima de maio de 2016, dados que agravam os receios de uma bolha imobiliária no mercado nacional.
Foram as moradias as responsáveis pela subida na avaliação bancária, que compensaram a quebra de 0,2% em abril com um aumento de 0,5%, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Os apartamentos mantiveram a avaliação, sendo que a avaliação média global dos imóveis no país se cifrou em 1.111 euros. Era de 1.110 em abril. O valor é o mais elevado desde julho de 2011.
No global, o Alentejo, o Norte e a Região Autónoma da Madeira lideraram nas subidas, o primeiro com um aumento de 1,2% e os restantes com mais 0,5% na avaliação bancária. Lisboa e Porto registaram variações de -0,1% e 0,1%, respetivamente, em cadeia. Na comparação com o ano passado, os preços estão 5,8% e 5,3% mais elevados.
Os preços que, de acordo com Bruxelas já estavam no limite em 2016, continuam a subir, à luz das avaliações feitas pelas instituições financeiras na altura em que concedem financiamento para a aquisição. A Comissão Europeia considerou a subida de 7,1% no valor médio do imobiliário registada em 2016 o limite a partir do qual a economia portuguesa poderia sofrer desequilíbrios.
No final da semana passada o INE já tinha revelado um crescimento de 7,9% nos preços das casas durante o primeiro trimestre, em relação ao período homólogo de 2016. Este movimento dos preços foi acompanhado pela procura: o número de casas vendidas aumentou quase 20%.
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