5 coisas que vão marcar o dia

No mercado nacional, o foco vai estar virado para a divulgação dos indicadores da atividade económica e do clima económico. Lá fora, destaque para a Fitch, que poderá pronunciar-se sobre o rating da Grécia, mas também para a campanha eleitoral na Alemanha, que entra no último mês antes de os eleitores se dirigirem às urnas. O petróleo também pode reagir quando a Baker Hughes revelar os números para a produção da matéria-prima nos EUA.

Como vai a economia portuguesa?

O Instituto Nacional de Estatística vai revelar a Síntese Económica de Conjuntura relativamente a julho. Neste destaque, o INE mostra os indicadores da atividade económica e do clima económico. Isto depois de o instituto ter revelado que o PIB nacional cresceu 2,8% no segundo trimestre de 2017, quando comparado com o mesmo período de 2016. Foi um ritmo idêntico ao dos primeiros três meses do ano, mas confirmou nove meses de crescimento acima da média da Zona Euro.

Fitch pode pronunciar-se sobre a Grécia

A Fitch tem na sua agenda o rating da Grécia. A agência atribui uma notação de Caa2, com outlook positivo. Ou seja, pode rever o rating em alta a qualquer momento, numa altura em que o cenário começa a melhorar para o país. A 21 de julho, a Stantard & Poor’s também reviu a perspetiva da dívida grega de estável para positiva e a Comissão Europeia já recomendou a saída do Procedimento por Défice Excessivo.

Merkel nas ruas em campanha

A campanha eleitoral na Alemanha entrou no último mês antes de o país eleger um novo chanceler, a 24 de setembro. Angela Merkel vai estar, por isso, nas ruas a tentar convencer os eleitores a elegê-la para um quarto mandato. Segundo o The Telegraph (conteúdo em inglês), o CDU, o partido da chanceler alemã, está à frente nas sondagens, com 38,4%. Logo a seguir surge o partido liderado por Martin Schulz, o antigo presidente do Parlamento Europeu, com 24%.

Baker Hughes revela dados sobre petróleo

Como é habitual, a Baker Hughes vai divulgar quantas plataformas petrolíferas estão a funcionar nos EUA. Se o número voltar a aumentar, os preços do “ouro negro” podem ficar sob pressão. Isto numa altura em que as cotações estão a valorizar, com o Brent acima dos 50 dólares por barril, mesmo depois de a Agência Internacional da Energia ter dito que a procura pelo petróleo produzido pelos membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo vai voltar a cair este ano e no próximo.

Investidores à procura de mais pistas da Fed

Robert Kaplan, presidente do banco da Reserva Federal de Dallas, afirmou que quer ver mais progressos a nível da inflação antes de considerar subir novamente as taxas de juro. Isto depois de o banco central liderado por Janet Yellen ter continuado cauteloso relativamente à evolução dos preços na mais recente reunião de política monetária. Os investidores vão, por isso, analisar as palavras do responsável da Fed quando participar numa sessão de perguntas e respostas em Dallas.