Science4you quer investir no e-commerce
A empresa de brinquedos educativos tem um projeto de 20 milhões de euros para alavancar o crescimento, nomeadamente através do comércio eletrónico.
A Science4you está a tentar obter um financiamento de dez milhões de euros junto do Banco Europeu de Investimento (BEI) para potenciar o crescimento, alavancar a internacionalização e apostar no comércio eletrónico.
Miguel Pina Martins, fundador e CEO da Science4you, explicou ao ECO que está a lutar “em várias frentes” e que “há várias hipóteses em cima da mesa, nacionais e internacionais” para garantir este financiamento. Em causa está um investimento de 20 milhões de euros não só para ampliar a fábrica, uma condição essencial para cumprir com sucesso a entrada em novos mercados, mas também para ajudar à internacionalização da marca — as notícias mais recentes dão conta da entrada nos Estados Unidos através da Target, uma das maiores empresas de retalho do país — mas também para criar plataformas digitais.
“É tudo para crescimento”, diz Miguel Pina Martins. “A ideia é continuar a financiar o crescimento através do e-commerce“, acrescenta.
No site do BEI o projeto é descrito como sendo uma parte do “programa de investimento da empresa na sua estratégia de comércio eletrónico, desenvolvimento de redes, equipamentos e atividades relacionadas com o desenvolvimento de produtos”. Segundo o banco, que classifica a empresa como sendo de “crescimento rápido”, o “projeto deverá contribuir para promover a expansão internacional através do desenvolvimento de novos canais de vendas, aumentar a eficiência e a carteira de produtos e clientes”. “O financiamento proposto também contribuiria para apoiar e criar postos de trabalho na Europa”, acrescenta a nota explicativa.
Miguel Pina Martins está confiante que dentro de 15 dias, a três semanas, já terá esta questão fechada. Mas por agora não pode revelar muito sobre as suas opções de financiamento por obrigações de confidencialidade. Ainda assim explicou que, com o BEI, não está a ser pedido um empréstimo tradicional. Está a ser negociado um “misto entre dívida e entrada de capital na empresa, que exigirá um aumento de capital”. O CEO da empresa de brinquedos educativos garante que está em causa “uma coisa estruturada”.
"Está a ser negociado um misto entre dívida e entrada de capital na empresa, que exigirá um aumento de capital.”
Recorde-se que o BEI está cada vez mais a tentar diversificar os produtos que disponibiliza e a aumentar o público-alvo que se pode financiar diretamente através do banco.
E como o BEI não financia projetos a 100%, tem sempre de ter parceiros privados nos negócios, Miguel Pina Martins explica que se esta for a opção que venha a avançar, os restantes 50% do investimento (dez milhões) serão assegurados por capitais próprios da empresa, embora não descarte totalmente o recurso também a dívida.
O BEI ainda está a terminar a avaliação do projeto e só depois disso a empresas poderá definir com exatidão o que via fazer.
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