Petróleo cada vez mais perto dos 65 dólares em Londres
O petróleo está a atingir novos máximos de mais de dois anos, com o Brent cada vez mais perto dos 65 dólares. As detenções na Arábia Saudita dão força ao prolongamento dos cortes de produção da OPEP.
O petróleo continua a valorizar. Está a tocar novos máximos de mais de dois anos, com o Brent, negociado em Londres, cada vez mais perto dos 65 dólares por barril, perante a perspetiva de que a detenção de vários príncipes e oficiais da Arábia Saudita dê mais força ao prolongamento dos cortes de produção por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
A onda de detenções realizada na Arábia Saudita levou o preço do barril do petróleo para os máximos históricos desde julho de 2015. Depois da subida no arranque da semana, o barril de Brent continua a valorizar 0,22%, fixando-se nos 64,41 dólares. Ao mesmo tempo, o WTI (negociado em Nova Iorque) ganha 0,03% para 57,37 dólares.
As detenções feitas pela comissão anticorrupção, liderada pelo príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, eliminaram potenciais rivais da Arábia Saudita. “O facto de o príncipe herdeiro saudita apoiar uma extensão de cortes no petróleo é uma das razões pelas quais os investidores estão a ver isso como um sinal positivo” para o petróleo, diz Barnabas Gan, economista da Overseas-Chinese Banking, à Bloomberg.
Desde o início de setembro, o petróleo acumula uma valorização de mais de 20%, reflexo do sucesso da estratégia de corte de produção da OPEP. “O principal fator a ter em conta [para a manutenção ou não desta tendência] é se os restantes países produtores de petróleo aproveitam estes preços mais elevados para começarem a exportar mais, particularmente os EUA”, acrescentou Gan.
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