Lisboa corrige de máximos de um mês. BCP e energéticas pressionaram
O PSI-20 aliviou de máximos de um mês após duas sessões a subir. A correção de 2% do BCP e a queda dos títulos do setor energético justificam a desvalorização.
A bolsa nacional encerrou em queda após duas sessões de ganhos, acompanhando a maré vermelha que inundou os pares do Velho Continente. O PSI-20 foi pressionado pelo deslize de 2% dos títulos do BCP que corrigiram de máximos de quase ano e meio, mas também pelo desempenho negativo dos títulos do setor energético.
O PSI-20 desvalorizou 0,26%, para os 5.381 pontos aliviando de máximos de mais de um mês, com sete títulos negativos, nove em alta e dois inalterados: a Novabase e a Navigator.
O desempenho negativo do índica de referência da bolsa nacional foi condicionado pela correção, de máximos de julho de 2016, das ações do BCP. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado recuaram 1,92%, para os 26,12 cêntimos, após ganhos de mais de 2% registados na sessão anterior, dia em que a Standard & Poor’s melhorou a sua perspetiva para o BCP de “estável” para “positiva”.
A Galp Energia foi outra das cotadas que mais pesou no desempenho do PSI-20, com as ações da petrolífera a recuarem 1,35%, para os 15,74 euros, acompanhando assim o tombo de 2% que as cotações do petróleo registavam nos mercados internacionais.
Nota negativa também para a EDP Renováveis, que viu os seus títulos encerrarem a sessão com uma desvalorização de 0,22%, para os 6,727 euros.
A travar a queda do índice nacional esteve sobretudo a Nos e a Jerónimo Martins. As ações da telecom liderada por Miguel Almeida avançaram 0,75%, para os 5,67 euros, enquanto as da retalhista liderada por Pedro Soares dos Santos somaram 0,55%, para os 16,38 euros. Referência positiva também para os títulos do CTT que se destacaram com uma valorização de 2,87%, para os 3,22 euros.
(Artigo atualizado às 17h06)
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