Passos: “Podíamos ter crescido em 2016 o que crescemos este ano”

  • Marta Santos Silva
  • 14 Setembro 2017

Sobre as autárquicas, Pedro Passos Coelho recusou especulações e também ilações sobre possíveis impactos a nível nacional, reafirmando antes a confiança nos candidatos do PSD.

Pedro Passos Coelho acredita que, com o seu Governo, se poderiam ter registado em 2016 os mesmos valores de crescimento do PIB que estão a ser vistos este ano, disse em entrevista com a CMTV esta quinta-feira. Sobre as autárquicas, reafirmou a sua confiança nos candidatos escolhidos para Lisboa e para o Porto, mas rejeitou tirar conclusões antecipadas sobre o impacto nacional dos eventuais resultados.

“Em 2016 a economia cresceu menos do que cresceu comigo em 2015”, afirmou Pedro Passos Coelho, questionado por Octávio Ribeiro, diretor da CMTV. “O Governo quer dar a entender que as coisas correm muito melhor”, mas, diz o líder do PSD e ex-primeiro-ministro, “podíamos [ter crescido] em 2016 o que crescemos este ano”. Passos Coelho afirmou que o Governo aplicou um programa muito diferente daquele que tinha dito que iria aplicar, o que levou aos seus bons resultados no défice.

Sobre as eleições autárquicas, Pedro Passos Coelho reconheceu que o partido parte de um resultado muito baixo em relação às eleições autárquicas de 2013, mas que o seu objetivo é revertê-lo. “Para nós, o objetivo é ficar em primeiro nas autárquicas. Mas não se trata de uma obsessão para o PSD”, acrescentou. Não quis, ainda, tirar ilações sobre o possível impacto das autárquicas a nível nacional. “As autárquicas têm sempre alguma influência no ambiente nacional mas são eleições locais”, disse. “O PSD olhará para o resultado dessas eleições nesses termos. Não vou especular”.

"Para nós, o objetivo é ficar em primeiro nas autárquicas. Mas não se trata de uma obsessão para o PSD.”

Pedro Passos Coelho

Sobre certos combates em concreto, Pedro Passos Coelho reforçou a sua confiança em Teresa Leal Coelho para a Câmara de Lisboa, rejeitando que a escolha tenha sido tardia ou de uma figura pouco conhecida. “Acho que não há resultados que estejam feitos à partida”, afirmou.

“A nossa candidata teve seguramente meio ano para preparar a campanha e as eleições, e eu até lá não vou fazer especulações”. Não excluiu, ainda, uma solução que venha a unir Teresa Leal Coelho a Assunção Cristas na câmara da capital. “Acho que o PSD e o CDS-PP têm um histórico que mostra que é relativamente natural poder haver entendimentos”, acrescentou.

Também no Porto, reafirmou o seu apoio pelo candidato Álvaro Almeida, e manifestou esperança de um resultado mais positivo do que o de 2013, em que o PSD ficou em terceiro lugar nas eleições autárquicas. “Estamos muito empenhados em fazer uma disputa séria pela Câmara Municipal do Porto. Espero que o professor Álvaro Almeida possa disputar esta eleição mesmo sabendo que o PSD partiu em 2013 de um resultado que não está dentro da sua tradição no Porto”.

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Launch in Lisbon: Como lançar negócios de fora em Lisboa

  • ECO
  • 14 Setembro 2017

O programa Launch in Lisbon, da Startup Lisboa, vai reunir candidaturas até ao dia 25 de outubro para ajudar estrangeiros a preparar o lançamento do seu negócio na capital.

O programa Launch in Lisbon, iniciativa da Startup Lisboa, vai reunir candidaturas até ao dia 25 de outubro para ajudar estrangeiros — empreendedores, investidores ou empresas — a preparar o lançamento do seu negócio na capital. A primeira edição do programa terá lugar entre 2 e 4 de novembro.

O Launch in Lisbon decorre da necessidade de preparar potenciais investidores estrangeiros para lançar os seus negócios em Lisboa, nomeadamente, em matéria de burocracia, cultura empresarial e negocial e condições e estilo de vida. O objetivo é claro: facilitar a vida à alocação de capital estrangeiro na cidade.

Em declarações ao ECO, o CEO da Startup Lisboa, Miguel Fontes, afirmou que o programa pretende “almofadar” a chegada do negócio à cidade, através da preparação do investidor para o ecossistema no qual se vai inserir.

Para o efeito, a Startup Lisboa estabeleceu parcerias com a Home Lovers — empresa do setor imobiliário –, a PLMJ — no setor da advocacia — e a Moss & Cooper — consultora de negócios. “O Launch in Lisbon dará acesso a informação muito relevante para quem se quer instalar numa outra cidade. Seja do ponto de vista de como constituir uma empresa, seja sobre o enquadramento fiscal, a legislação laboral, mas também informação útil sobre o mercado imobiliário”, adianta Miguel Fontes, garantindo que o programa terá muita utilidade para quem não quer chegar a uma nova cidade “de paraquedas”. Para além disso, acrescenta que “permitirá conhecer um conjunto de pessoas e de entidades relevantes no ecossistema local”.

O programa não acarreta qualquer custo de candidatura mas os investidores aceites terão de pagar a quantia de 395€ para participar. Não existe número máximo de inscrições nem critérios específicos para aceitação das candidaturas, sendo estas aprovadas por ordem cronológica. No entanto, o número mínimo de participantes para dar luz verde à iniciativa está fixado nos 10.

Para o Launch in Lisbon estão previstas, para já, quatro edições nos próximos quatro anos.

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Sporting-Porto adiado para depois de fecho das urnas

Liga de futebol adia hora de início do jogo para depois do fecho das urnas no dia das eleições autárquicas.

A Liga Portugal adiou o início do Sporting-Porto, a 1 de outubro, para as 19h15, depois do fecho das urnas das eleições autárquicas. O anúncio foi feito no site da Liga.

Marcado inicialmente para as 18 horas em dia de eleições autárquicas, o horário do jogo estava a causar polémica devido à sobreposição com o horário disponível para votar.

“Câmara Municipal de Lisboa e Junta de Freguesia do Lumiar expuseram razões de segurança que a Liga Portugal teve em consideração“, pode ler-se na nota comunicada pela Liga.

Soube-se também esta quinta-feira que o Governo quer fazer aprovar uma lei que proíba a realização de jogos de futebol em dias de eleições. A Liga de futebol marcou partidas em dias de eleições em três anos seguidos: nas legislativas de 2015, presidenciais de 2016 e autárquicas deste ano, celebradas a 1 de outubro. O Governo lembrou hoje ainda a recomendação da Comissão Nacional de Eleições (CNE) sobre eventos desportivos em dia de eleições, sublinhando que a ponderação deve incidir em garantir “maior liberdade de tempo” para os cidadãos votarem.

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Montepio já é uma sociedade anónima. Que portas se abrem?

A transformação do Montepio em sociedade anónima foi esta quinta-feira oficializada em comunicado à CMVM. O novo estatuto determina a saída da bolsa mas abre a entrada a acionistas da economia social.

O banco Montepio é agora uma sociedade anónima — os novos estatutos foram esta quinta-feira aprovados em assembleia e ratificados pela Associação Mutualista, que detém agora 99,7% da instituição. Fecha-se a porta da bolsa, abre-se uma janela: com o Fundo de Participação convertido em capital social, novos acionistas podem agora espreitar.

Tomás Correia, o líder à frente da Associação Mutualista, acredita que este passo é um avanço na possibilidade de negociação com “os diversos parceiros da economia social que queiram participar neste projeto“, afirmou o próprio durante a apresentação de resultados do banco. Na perspetiva do presidente da Associação, “o país precisa de um grupo financeiro social forte“.

"Esta aquisição das unidades de participação, naturalmente, vai permitir que o Montepio Associação Mutualista tome um conjunto de medidas, que negoceie com os diversos parceiros da economia social que queiram participar neste projeto de uma forma emocionalmente forte e bem determinada”

Tomás Correia

Presidente da Associação Mutualista

A participação da Santa Casa no capital da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) é uma hipótese há muito discutida. Esta, que “não será necessariamente uma aventura” — nas palavras de Santana Lopes –, ficou mais próxima com a recente parceria para “o desenvolvimento nacional da economia social”. Um protocolo assinado no final de junho que já vinha abrir a possibilidade da entrada da Santa Casa na CEMG.

Elisa Ferreira, a agora vice-governadora do Banco de Portugal, afirmou na altura na qualidade de administradora do banco central que existem mais interessados no banco de Félix Morgado para além da Santa Casa.

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Frankfurt: novidades automóveis em 10 dias de salão

  • Paula Nunes
  • 14 Setembro 2017

Arranca esta quinta-feira uma das mais importantes montras automóveis do mundo: Frankfurt inaugura dez dias de salão. E as novidades são mais que muitas. Conheça algumas.

Protótipos, versões definitivas e novidades. Os amantes do setor automóvel vão estar de olhos postos em Frankfurt: nos próximos dez dias, a cidade alemã recebe mais um salão automóvel. BMW e Mercedes estão em destaque, com novidades como o BMW X7 ou o Mercedes CLS.

Em destaque também estará o recém-apresentado T-Roc, produzido em Portugal pelo grupo Volkswagen. Pode ler mais sobre esta novidade aqui.

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Presidente da CIP diz que o Orçamento de Estado é uma questão de escolhas

  • Lusa
  • 14 Setembro 2017

Presidente da Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, considerou que o OE é uma questão de escolhas, que devem ser feitas corretamente, para colocar Portugal na rota do crescimento.

“Estamos, de novo, perante um Orçamento do Estado que é uma questão de escolhas, que têm que ser feitas corretamente”, pois é necessário “colocar o país na rota do crescimento económico, assente na promoção do investimento e aumento das exportações”, referiu hoje durante o debate “O Crescimento baseado na Competitividade Empresarial”, organizado pelo International Club of Portugal, em Lisboa.

No entanto, o dirigente patronal disse que “não podemos deixar de estar gratos com os indicadores macroeconómicos que registamos”, provocados por um conjunto de fatores internos e externos, “que têm permitido que o país progrida” mas, acrescenta, que “aquilo com que nos devemos preocupar é com a sustentabilidade desses indicadores”.

Quanto às 14 propostas que a CIP apresentou para o Orçamento do Estado 2018, António Saraiva disse à Lusa, que a Confederação está expectante “que o conjunto de propostas tenham recetividade por parte do Governo” e adianta que “algumas estão aceites [as que resultam do programa ‘Capitalizar’] e outras estão a ser analisadas”.

Na sua intervenção, referiu que o país ultrapassou uma “austeridade um pouco exagerada”, mas está ainda “num quadro que nos deve preocupar”, uma vez que “é necessário dar às famílias melhores rendimentos, sem que isso provoque um desequilíbrio nas contas”.

O presidente da CIP criticou também o desvio de verbas da formação, que todos os Governos têm feito, de modo a financiar o Ministério da Educação.

“Os empresários estão cansados de assistir a este desvio de verbas e à confusão que, invariavelmente, todos os Governos têm feito sobre formação profissional e educação” pois, quando constatamos, “que das verbas do Fundo Social Europeu, apenas 25% de um programa e 19% de outro são utilizados pela parte privada e a parte pública tem 81% num caso e 75% noutro, há aqui, de facto, um aproveitamento que lamentamos e condenamos”.

Questionado sobre o fim da paz social na Autoeuropa, António Saraiva disse à Lusa tratar-se apenas de um episódio que não tem significado e acrescenta que está confiante que os trabalhadores vão encontrar uma solução que permita acautelar os empregos e criar novos postos.

“Não diria que houve uma quebra ou uma interrupção, houve um episódio que vale o que vale e eu estou confiante que a paz social manter-se-á na Autoeuropa e que os trabalhadores vão encontrar o caminho, para manter a empresa num ritmo de crescimento e captação de novos modelos, acautelando os empregos que já lá estão e os dois mil que se esperam vir a ser criados”, concluiu.

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Caldeira Cabral: “Autoeuropa não foi discutida no Conselho de Ministros”

  • Lusa
  • 14 Setembro 2017

Ministro da Economia revelou que o conflito laboral na fábrica da Autoeuropa não esteve na ordem de temas do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, revelou que o conflito laboral existente na fábrica da Autoeuropa em Palmela não foi debatido durante o Conselho de Ministros de hoje, voltando a dizer que acredita num entendimento entre administração e trabalhadores.

“A Autoeuropa não foi discutida no Conselho de Ministros”, afirmou o governante em conferência de imprensa no final da reunião semanal do executivo.

Tal como já tinha referido na quarta-feira, no parlamento, Caldeira Cabral sublinhou que o Governo continua a acompanhar a situação, destacando que se trata de um investimento “muito importante” do grupo alemão Volkswagen em Portugal.

O ministro realçou a duplicação do número de carros produzidos naquela que já era a maior fábrica de automóveis em Portugal e a importância da Autoeuropa para o país, quer a nível de emprego, quer em termos de exportações.

“Penso que vai ser possível um entendimento entre a administração e os trabalhadores”, assinalou. Na quarta-feira, Caldeira Cabral já tinha considerado que o Governo “não se deve envolver diretamente” no conflito laboral existente na fábrica da Autoeuropa, mas assegurou acompanhamento das negociações na empresa em Palmela.

O Governo tem estado atento ao processo, mas não se deve envolver diretamente nem trazer para a praça pública as questões internas da empresa”, afirmou o governante, que estava a ser ouvido pela comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, na Assembleia da República.

Manuel Caldeira Cabral recordou que já se reuniu tanto com a direção da fábrica de Palmela como com o presidente executivo da Volkswagen em Milão, Itália.

“O que demonstrei foi confiança em que se encontre uma solução com a comissão de trabalhadores, que satisfaça ambas as partes”, referiu.

Os trabalhadores da Autoeuropa contestam a obrigatoriedade de trabalhar ao sábado após a implementação do novo horário de laboração contínua, com três turnos diários de segunda a sábado.

Com o novo horário que a administração da Autoeuropa pretende colocar em prática a partir de novembro, os trabalhadores da fábrica passam a ter uma folga fixa ao domingo e uma folga rotativa nos outros dias da semana, o que significa que só terão dois dias de folga consecutivos quando a folga rotativa for ao sábado ou à segunda-feira.

Uma vez que a atual Comissão de Trabalhadores está demissionária, devido à rejeição pelos trabalhadores do pré-acordo que tinha negociado com a empresa, a administração da Autoeuropa deverá esperar pela eleição da nova Comissão de Trabalhadores, marcada para dia 03 de outubro.

Segundo fontes da empresa, só nessa altura a administração deverá retomar o processo negocial.

Na quarta-feira, o presidente executivo da marca Volkswagen disse esperar uma solução em outubro para o conflito laboral da Autoeuropa e afastou a hipótese de transferir a produção do novo modelo T-Roc de Palmela.

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Petróleo dá energia à bolsa. Lisboa avança há cinco sessões

O índice nacional fez um brilharete entre as bolsas europeias. Soma e segue há cinco sessões consecutivas. Desta vez, o motor foi o petróleo, que pôs a Galp a ganhar mais de 2%.

A bolsa de Lisboa fechou esta quinta-feira no verde, num dia em que o sentimento na Europa foi misto. O Stoxx 600 avançou 0,12% para 381,79 pontos, mas houve bolsas que registaram fortes perdas, como é o caso do índice britânico, que derrapou 1,14%.

O índice nacional registou o melhor desempenho do dia entre as principais bolsas europeias, ao avançar 0,63% para 5.201,51 pontos. Há cinco sessões consecutivas que o PSI-20 não vê perdas.

A suportar este desempenho esteve a Galp Energia, que somou 2,02% para 14,29 euros num dia de forte valorização do preço do petróleo. A matéria-prima voltou a superar a linha dos 50 dólares e está a negociar em Londres a 55,55 dólares, um avanço de 0,71%.

Mas nem só o petróleo faz mexer a bolsa. Também o BCP registou ganhos expressivos, de 0,89% para 21,57 cêntimos. Da banca para a construção, nota positiva também para a Mota-Engil, que acelerou 1,52% para 2,73 euros, continuando a beneficiar de um contrato para recolha de lixo na Costa do Marfim.

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Espanhóis da Gas Natural rejeitam fusão. “No hay nada con EDP”

  • ECO
  • 14 Setembro 2017

Perante as notícias dos últimos dias, o presidente executivo da Gas Natural disse que "não está a ser levada a cabo nenhuma operação" com a EDP.

A Gas Natural quer reforçar a presença europeia e está à procura de um parceiro para criar um gigante ibérico. Uma fusão com a EDP é uma das hipóteses que tem sido avançada nos últimos dias, mas a companhia espanhola vem agora desmentir esse interesse.

A empresa “estuda todas as operações possíveis”, mas, em relação aos rumores em torno da EDP, diz que “não está a ser levada a cabo nenhuma operação com essa empresa“. A garantia é dada por Rafael Villaseca Marco, diretor executivo da Gas Natural, em declarações ao El Confidencial.

O responsável admite apenas que “o futuro da empresa passa pela internacionalização e diversificação”. A aposta, acrescenta, está “focada na distribuição e produção de renováveis no Chile, México e Brasil” — todos estes são mercados onde a EDP tem presença.

Apesar de negar o interesse na EDP, o ECO apurou, esta quinta-feira, que Isidro Fainé, presidente da Gas Natural, esteve em Lisboa, há algumas semanas, para um encontro com António Costa, com o objetivo de convencer o Governo das vantagens de uma fusão entre as duas companhias.

Fainé terá proposto a António Costa que, após a fusão, a sede da EDP Renováveis, atualmente em Madrid, passe para Lisboa, enquanto a sede da nova empresa resultante da fusão passe para Barcelona, com um presidente executivo português no primeiro mandato.

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Governo diz que possível fusão de Gas Natural com EDP é assunto dos acionistas

  • Lusa
  • 14 Setembro 2017

"Não tenho qualquer comentário a acrescentar a uma questão que é do foro empresarial e dos acionistas", disse esta quinta-feira Caldeira Cabral.

O alegado interesse da espanhola Gas Natural numa fusão com a Energias de Portugal (EDP) é um assunto que diz respeito apenas aos acionistas de ambas as empresas, salientou esta quinta-feira o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.

Não tenho qualquer comentário a acrescentar a uma questão que é do foro empresarial e dos acionistas“, afirmou o responsável durante a conferência de imprensa que se seguiu ao Conselho de Ministros, depois de questionado pelos jornalistas sobre o eventual negócio.

Na quarta-feira, o jornal espanhol Expansíon revelou que o presidente executivo da companhia espanhola esteve na China, onde desenvolveu contactos com os responsáveis da China Three Gorges, a maior acionista da EDP (com uma posição de 21,35%).

No mesmo dia, o jornal ‘online’ português Eco adiantou que os líderes da Gas Natural estiveram em Lisboa e que se encontraram com o primeiro-ministro, António Costa, no sentido de o convencer das mais-valias desta possível fusão.

De resto, já em julho tinha sido noticiado que a Gas Natural estava interessada numa fusão com a EDP mas, na altura, ambas as empresas desmentiram que decorressem negociações.

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Comandante da Proteção Civil demite-se

RTP avança que Rui Esteves ter-se-á demitido do cargo de Comandante Nacional da Proteção Civil. Esta demissão surge depois de notícias de que a sua licenciatura estaria a ser investigada.

A RTP avança que o comandante da Proteção Civil apresentou esta quinta-feira a demissão. A decisão surge depois de notícias que dão conta de uma licenciatura feita em grande parte com recurso a equivalências.

Esta quinta-feira, o jornal Público e a RTP avançaram a notícia de que o comandante da Autoridade Nacional da Proteção Civil, Rui Esteves, teria concluído o curso através da obtenção de equivalência a 32 das 36 unidades curriculares que faziam parte da formação. Esta informação chegou ao ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, através do presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco, que enviou os detalhes à Inspeção Geral da Educação e Ciência.

Confrontado pelo jornal Público, Rui Esteves defendeu-se alegando que “fez tudo em conformidade com a lei vigente”. Justifica as equivalências com a formação que adquiriu “ao longo de 30 anos de carreira”.

Já antes de ser levantada a questão das equivalências, o ministério da Administração Interna tinha aberto um processo disciplinar a Rui Esteves. A investigação ao comandante da Proteção Civil foi motivada pela reportagem da RTP que revelava a acumulação do cargo de comandante nacional da Proteção Civil em Carnaxide e diretor do aeródromo de Castelo Branco.

Estes cargos são incompatíveis no caso de não existir “autorização superior para o efeito”. Neste caso, Rui Esteves diz ter pedido verbalmente para ser substituído do cargo de diretor ao presidente da Câmara de Castelo Branco, gestora do aeródromo.

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BTC China deixa de processar transações. Bitcoin afunda mais

A BTC China vai deixar de mediar trocas de bitcoin na China no final deste mês, cedendo às pressões do Governo. Moeda regista maior ciclo de quebras em mais de um ano.

Esta quinta-feira, a BTC China, um dos principais operadores de bitcoin, anunciou que não irá mediar mais transações desta moeda. O anúncio acontece dias após terem sido notícia os planos do banco central chinês para proibir esta atividade no país, depois de ter também proibido as ofertas públicas iniciais de moeda. A moeda virtual soma perdas pela quinta sessão consecutiva — o período mais longo de quedas em mais de um ano.

A BTC China não vai permitir mais transações a partir do final do mês nem aceitar novos registos a partir de agora. De acordo com as declarações à Bloomberg, a decisão foi feita depois de “ponderar cuidadosamente” a proibição das ofertas iniciais de moeda em território chinês, oficializadas a 4 de setembro. Era uma operação usada por muitas empresas como forma de angariação de capital.

No início desta semana, soube-se que o banco central chinês estará a ponderar proibir as transações de bitcoin através destes operadores, deixando as transações diretas como a única opção de circulação da moeda dentro do país. É uma medida que poderá provocar um golpe de cerca de 150 mil milhões de dólares neste mercado. Existem ainda dois outros grandes operadores para além do BTC China: o OKCoin e o Huobi.

A Bitcoin está a cair 8,28% esta quinta-feira, a quebra mais acentuada desde finais de julho. Vale agora 3.575 dólares, quando estava nos 4.880 no dia 1 de setembro. Desde o início do mês, as perdas acumuladas são de mais de 20%.

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