Lego muda de CEO outra vez porque queria alguém mais novo

  • Marta Santos Silva
  • 10 Agosto 2017

Oito meses depois de entrar, Bali Padda está de saída enquanto CEO da Lego. Segundo o histórico chairman da empresa, a decisão já estava prevista. Ele "sabia que íamos logo procurar alguém" mais novo.

A Lego vai voltar a mudar de CEO pela segunda vez em oito meses, porque o primeiro escolhido era demasiado velho. Bali Padda, de 61 anos, entrou para a direção da empresa dinamarquesa de brinquedos em janeiro, mas deverá sair já em outubro para ser substituído por um empresário dez anos mais novo, Niels Christiansen.

Questionado sobre se a saída tão rápida depois da sua entrada era uma humilhação para o britânico Bali Padda, o histórico chairman da Lego Jorgen Vig Knudstorp, que foi ele próprio CEO da empresa durante 12 anos, afirma que “não é”, e que já havia um acordo entre Knudstorp e Padda de que um sucessor seria procurado logo após a tomada de posse. “Ele não nos desiludiu. Bali sabia que eu ia começar logo a procurar alguém. Mas pensávamos os dois que ia levar muito tempo. Tive sorte de ter encontrado, relativamente cedo, a pessoa certa”, disse Knudstorp ao Financial Times.

O novo CEO, Niels Christiansen, saiu do grupo industrial dinamarquês Danfoss e vai agora estrear-se no mundo da icónica empresa de brinquedos. Após mais de uma década de aumento de lucros na Lego, a empresa depara-se agora com um abrandamento no crescimento que Christiansen vai ter de saber enfrentar.

A Lego queria um CEO mais jovem do que Bali Padda para que este se pudesse manter no cargo durante mais tempo. Com 51 anos, Niels Christiansen assumirá assim essa responsabilidade, de guiar a empresa dinamarquesa nesta fase de transição. No ano passado, as vendas da Lego aumentaram 6%, chegando aos cinco mil milhões de euros.

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Brasil tira da gaveta investigação que envolve Horta e Costa

O antigo presidente da Portugal Telecom é acusado de ter transferido 7 milhões de dólares para o partido de Lula da Silva. A investigação foi arquivada em 2015, por falta de provas.

O Ministério Público brasileiro desarquivou uma investigação do caso Mensalão que envolve Miguel Horta e Costa, antigo presidente da antiga Portugal Telecom (PT), noticia, esta quinta-feira, o jornal brasileiro O Globo (acesso condicionado). Em causa está uma alegada transferência de 7 milhões de dólares que a PT terá feito para o Partido dos Trabalhadores (PT), do antigo presidente brasileiro Lula da Silva.

O caso remonta a 2004, altura em que Lula da Silva e Antonio Palocci (antigo ministro das Finanças brasileiro, entretanto condenado a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato) ter-se-ão reunido com Miguel Horta e Costa, então presidente da PT, no Palácio do Planalto, o edifício oficial da Presidência da República brasileira.

Nessa reunião, terão acordado uma transferência de 7 milhões de dólares (perto de 6 milhões de euros) para o PT. A transferência terá sido feita por uma fornecedora da PT em Macau e chegou ao PT através das contas de publicitários que prestavam serviços às campanhas do partido. Parte do dinheiro terá sido usada para pagar dívidas da campanha eleitoral de Lula de 2002.

A denúncia foi feita, em 2012, pelo empresário e publicitário Marcos Valério, que terá sido o responsável pela concretização desta operação. Na altura, a acusação feita por Marcos Valério deu origem a vários inquéritos e Lula chegou mesmo a confirmar que se reuniu com Horta e Costa no Planalto, embora não tenha confirmado este acordo. Já Horta e Costa foi constituído arguido em Portugal, em 2015, na sequência de uma carta rogatória enviada pelas autoridades brasileiras.

Contudo, este caso foi arquivado em 2015, a pedido da própria Procuradoria-Geral da República brasileira, que concluiu que não era possível comprovar que a transferência tivesse sido feita. Na altura, a Justiça Federal discordou deste pedido de arquivamento e remeteu o caso para a Câmara de Combate à Corrupção da Procuradoria-Geral da República. Este mês, esta entidade concordou em remeter o caso de volta para a Procuradoria da República do Distrito Federal, para que a investigação seja retomada.

“Mensalão” é o nome que foi dado a um caso de corrupção que envolvia esquemas de compra de votos para aprovação de projetos. Teve como protagonistas vários membros do governo de Lula da Silva, incluindo o próprio ex-presidente, mas também membros dos restantes partidos.

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Revista de imprensa internacional

  • Marta Santos Silva
  • 10 Agosto 2017

A disputa entre Trump e Kim Jong-un continua a fazer cabeçalhos. Há troca de cadeiras na direção da Lego, estagnação no mercado imobiliário britânico, e o El Mundo alerta que a crise ainda não acabou.

O atacante de Paris que feriu seis militares foi detido, a Lego tem um novo CEO (outra vez), o efeito Londres espalha-se pelo Reino Unido e leva a uma estagnação dos preços das casas, e outras notícias que marcam a atualidade mundial.

BBC

Coreia do Norte: Aviso de Trump é “disparatado”, plano de atacar Guam mantém-se

Após ameaças de Donald Trump de fazer cair “fogo e fúria” sobre a Coreia de Norte terem desestabilizado os mercados mundiais ao longo do dia de ontem, a Coreia do Norte responde agora insistindo na sua ameaça de atacar a ilha norte-americana de Guam, acrescentando que o líder dos Estados Unidos tinha feito declarações “disparatadas”. Esta quarta-feira, o regime de Kim Jong-un disse esperar ter os planos de ataque a Guam finalizados a meados deste mês, e que envolveriam o envio de quatro mísseis até à ilha.

Leia a notícia completa na BBC. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

El Mundo

Salários e desemprego desmentem que crise esteja superada dez anos depois

Após um resumo otimista pela Comissão Europeia da recuperação da crise financeira, dez anos depois da que é considerada a data simbólica do início da crise do subprime, o jornal espanhol El Mundo mostra indicadores que, afirma, demonstram que a situação ainda está “longe de ser a ideal”, com o desemprego em países como a Grécia, a Espanha ou a Itália ainda muito acima da média europeia, e sem que haja recuperação do poder de compra. O salário anual bruto em Espanha, acrescenta, continua a encolher apesar da recuperação da economia nacional.

Leia a notícia completa no El Mundo. (Conteúdo em espanhol / Acesso gratuito)

Financial Times

Lego escolhe o seu segundo novo CEO em oito meses

Foram só oito meses à frente da Lego para Bali Padda, o britânico de 61 anos que assumiu o cargo de CEO da emprega dinamarquesa em janeiro: agora, Niels Christiansen, dez anos mais novo, vai substituí-lo no lugar. Segundo o chairman histórico da Lego Jorgen Vig Knudstorp, é mesmo por causa da idade que a Lego fez esta escolha, em busca de um CEO mais novo que se possa manter à frente da empresa durante um período mais largo de tempo. “Bali sabia que eu procuraria imediatamente um sucessor”, acrescentou Knudstorp.

Leia a notícia completa no Financial Times. (Conteúdo em inglês / Acesso condicionado)

Bloomberg

Preço das casas no Reino Unido estagnado devido a quedas em Londres

Os preços da habitação no Reino Unido estagnaram em julho, devido principalmente aos valores de Londres e das zonas circundantes. Os preços das casas londrinas têm decrescido cada vez mais nos últimos meses, devido às propriedades de luxo no centro da cidade para as quais a procura é cada vez menor. O efeito tem-se espalhado às regiões próximas da capital, e agora afetou os resultados gerais do país, que caíram para o seu valor mais baixo desde 2011.

Leia a notícia completa na Bloomberg. (Conteúdo em inglês / Acesso gratuito)

Le Monde

Atacante de militares em Paris não era conhecido das autoridades

Seis militares ficaram feridos esta quarta-feira quando foram atropelados à saída da caserna por um veículo num gesto considerado “deliberado” pelo presidente da Câmara de Levallois-Perret, o subúrbio parisiense onde aconteceu o ataque. O atacante começou por fugir mas foi depois detido: trata-se de um cidadão argelino, com a situação migratória regularizada, escreve o Le Monde, que não era conhecido das autoridades francesas.

Leia a notícia completa no Le Monde. (Conteúdo em francês / Acesso gratuito)

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Mais de 300 mil euros em cheques carecas por dia em Angola

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

Dados do Banco Nacional de Angola (BNA) revelam que os bancos angolanos receberam entre janeiro e junho deste ano um total de 2.518 cheques sem provisão.

Os bancos angolanos receberam em média mais de 300 mil euros por dia em “cheques carecas” só no primeiro semestre de 2017, de acordo com dados do Banco Nacional de Angola (BNA) compilados hoje pela Lusa.

Segundo o mesmo relatório, sobre meios de pagamento, os bancos angolanos receberam entre janeiro e junho deste ano um total de 2.518 cheques sem provisão, número que em todo o ano de 2016 chegou aos 6.775.

Em termos de valor, e segundo o mesmo relatório, estes cheques sem provimento representaram em seis meses o equivalente a 10.493 milhões de kwanzas (54,1 milhões de euros), quando em todo o ano de 2016 ascenderam, igualmente em montante, a 24.216 milhões de kwanzas (125 milhões de euros).

Por dia, os bancos angolanos receberam aos balcões o equivalente, em média, a 14 cheques sem cobertura.

Nos primeiros seis meses de 2017 foram emitidos no total 173.942 cheques, no valor de 498.521 milhões de kwanzas (2.572 milhões de euros).

O número total de cheques emitidos pelos clientes angolanos tem estado em queda desde o pico de 625.247, no ano de 2014, que então representaram 1,365 biliões de kwanzas (sete mil milhões de euros).

Angola vive uma crise financeira, económica e cambial, decorrente da forte quebra da cotação internacional do barril de crude, que motivou uma descida para menos de metade nas receitas fiscais com a exportação de petróleo desde finais de 2014, e por consequência na entrada de divisas no país, condicionando toda a atividade económica.

Em termos financeiros, o pico mais recente dos “cheques carecas” em Angola atingiu-se em 2013, ano em que 8.139 foram devolvidos pelos bancos por falta de cobertura, totalizando 46,8 mil milhões de kwanzas (241,5 milhões de euros).

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Europa em queda. Lisboa segue tendência

A bolsa nacional volta a negociar em terreno negativo, acompanhando a tendência das restantes praças europeias. O BCP destaca-se no dia em que a Pharol desliza com os prejuízos da Oi.

As bolsas continuam em queda. Na Europa, os principais índices estão a desvalorizar, mantendo-se a tendência negativa da última sessão perante o clima de tensão entre os EUA e a Coreia do Norte, sendo que Lisboa não escapa. A praça portuguesa recua, com o BCP a destacar-se. A Pharol desliza após os prejuízos da Oi.

O vermelho continua a dominar os ecrãs de negociação, com os mercados europeus a apresentarem quedas entre os 0,2% e 0,4%. Em Lisboa, e depois da descida de 0,47% na sessão anterior, o PSI-20 está a ceder 0,24% para 5.239,62 pontos. Apesar desta nova queda, o saldo no mês continua a ser positivo em mais de 1% em agosto.

A condicionar o comportamento do índice nacional continua o BCP. Os títulos do banco liderado por Nuno Amado, que caíram mais de 1% na última sessão, apresentam uma desvalorização de 0,64% para 23,25 cêntimos.

A EDP, que completou uma série de oito sessões consecutivas de ganhos após a saída de “lixo” na avaliação da S&P, está também a perder valor. Segue a desvalorizar 0,03% para 3,167 euros, isto num dia que volta a ser de queda para as ações da EDP Renováveis: estão a cair 0,43% para 6,781 euros. A Galp Energia perde 0,21%.

Num dia que volta a ser de perdas quase generalizadas, destaque para a descida de 0,85% da Mota-Engil, mas também para a queda de 0,9% da Pharol, para 32,9 cêntimos, no dia em que a Oi revelou prejuízos de 3,5 mil milhões de reais (mais de 950 milhões de euros) no primeiro semestre, um agravamento de 32,9% face ao que tinha registado no período homólogo.

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Vistas reage a acusações de Isaltino: “Não pode valer tudo”

  • ECO
  • 10 Agosto 2017

Paulo Vistas afirma ter sido difamado por Isaltino Morais. O candidato opositor questionou a imparcialidade do juiz, afilhado de casamento de Vistas, que rejeitou a validade da sua candidatura.

“Não pode valer tudo”, afirma Paulo Vistas, atual presidente da Câmara de Oeiras e candidato à reeleição, sobre as declarações do seu opositor Isaltino Morais, que questionou a imparcialidade do juiz que rejeitou a sua candidatura por este ser afilhado de casamento de Vistas. “Fui difamado pela mesma pessoa a quem, no passado, sempre manifestei solidariedade e respeito”, disse Vistas esta quarta-feira à noite, aos meios de comunicação social e numa declaração publicada no Facebook.

A candidatura de Isaltino Morais foi rejeitada pelo tribunal devido a um problema com a lista de identificação de candidatos, por decisão do juiz Nuno Tomás Cardoso. O magistrado vai agora ser investigado pelo Conselho Superior de Magistratura, para assegurar que a sua decisão foi imparcial, já que Nuno Tomás Cardoso é afilhado de casamento de Paulo Vistas, que também é candidato na mesma corrida que Isaltino Morais.

No Facebook, Paulo Vistas escreveu que “uma decisão judicial não pode justificar a leviandade das insinuações ontem feitas por um dos candidatos à Câmara Municipal de Oeiras”, acrescentando que “a seriedade e o caráter dos magistrados só pode ser posta em causa por quem já perdeu todos os argumentos legais”.

Em reação ao despacho do tribunal, Isaltino Morais considerou que a sua candidatura “cumpre escrupulosamente a lei”, deixando uma suspeita de que o juiz Nuno Tomás Cardoso não foi isento na sua decisão, alegando uma relação de amizade entre o juiz e outro candidato à Câmara de Oeiras, Paulo Vistas. Argumentando que o despacho “não tem qualquer fundamento”, Isaltino Morais diz que a decisão do tribunal representa “um absoluto desrespeito pelos milhares de pessoas que subscreveram” a candidatura.

Nuno Tomás Cardoso considerou, na sua decisão, que a falta de rubrica ou outra assinatura na lista que identifica os candidatos significa que “nada permite concluir que as listas contendo a identificação dos candidatos e que constam da pasta do processo de candidatura tenham sido exibidas aos cidadãos eleitores aquando da recolha das declarações de propositura, o que determina a falta de um pressuposto legal da própria constituição do grupo de cidadãos eleitores”.

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Oi agrava prejuízos para 950 milhões no primeiro semestre

A operadora brasileira justifica o aumento dos prejuízos com o "impacto do câmbio". Enquanto isso, a dívida aumenta e já ultrapassa 12 mil milhões de euros.

A Oi, operadora brasileira detida em 27,49% pela Pharol (antiga PT SGPS), reportou prejuízos de 3,5 mil milhões de reais (mais de 950 milhões de euros) no primeiro semestre, um agravamento de 32,9% face ao que tinha registado no período homólogo. O resultado deve-se ao “impacto do câmbio”, diz a operadora brasileira.

“O prejuízo reflete o impacto do câmbio no resultado financeiro, uma vez que a Oi encerrou as suas operações de hedge em função da Recuperação Judicial”, justifica a Oi, em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o regulador de mercado brasileiro.

Este agravamento verificou-se apenas no segundo trimestre. Só nesse período, a Oi aumentou os prejuízos em 302%, para 3,3 mil milhões de reais (perto de 895 milhões de euros). No primeiro trimestre, a operadora brasileira tinha conseguido reduzir os prejuízos, para cerca de 58 milhões.

Olhando para os resultados operacionais, as receitas da Oi reduziram-se em quase 10% no primeiro semestre, para 3,2 mil milhões de euros. Ainda assim, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização) aumentou em 4,3%, totalizando 905 milhões de euros no final de junho.

A empresa brasileira explica a melhoria no EBITDA com as “iniciativas de eficiência operacional, com foco na redução sustentável de custos”. No primeiro semestre, os custos operacionais reduziram-se em 12%, para 2,3 mil milhões de euros.

Também a dívida líquida registou um agravamento. A Oi regista agora uma dívida superior a 12 mil milhões de euros, superior em 7,5% ao montante que registava no primeiro semestre do ano passado.

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Com atraso de três meses, Toshiba mostra perdas astronómicas

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

A empresa tecnológica japonesa publicou os resultados financeiros relativos ao anterior exercício fiscal após ter adiado a apresentação por três vezes.

A Toshiba registou prejuízos líquidos de 965.660 milhões de ienes (7.474 milhões de euros) no exercício fiscal de 2016, indicam os resultados financeiros apresentados esta quinta-feira, com mais de três meses de atraso.

A empresa tecnológica japonesa publicou os resultados financeiros relativos ao anterior exercício fiscal, que terminou em 31 de março, depois de obter a autorização parcial por parte dos auditores e de ter atrasado a apresentação por três ocasiões.

As graves perdas da Toshiba e os problemas de contabilidade devem-se às dificuldades financeiras da Westinghouse Electric, a divisão nuclear do gigante tecnológico japonês nos Estados Unidos, que entrou com um pedido de proteção contra falência em março.

Para o exercício fiscal em curso, que termina em março de 2018, a Toshiba prevê regressar aos lucros e encaixar 230.000 milhões de ienes (1.779 milhões de euros).

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Há mais 2,5 milhões para instalar wi-fi nos centros históricos

O Programa Valorizar passa a contar com um total de 30 milhões de euros para apoiar projetos de valorização dos destinos turísticos, sobretudo no interior.

O Governo vai disponibilizar mais 2,5 milhões de euros para financiar a instalação de redes wi-fi nos centros históricos. A atualização do orçamento consta de um diploma publicado em Diário da República que vem reforçar o valor do financiamento disponível no Programa Valorizar.

O programa de incentivo à qualificação de destinos turísticos, sobretudo no interior do país, foi lançado no ano passado. Inicialmente, o programa tinha disponíveis 20 milhões de euros para apoiar projetos de reabilitação de espaços públicos e de valorização do património cultural e natural, um valor que, em junho, a secretária de Estado do Turismo anunciou que seria reforçado. Agora, este orçamento é atualizado para 30 milhões de euros, a serem distribuídos pela Linha de Valorização Turística do Interior e pela Linha de Apoio à Disponibilização de Redes Wi-fi.

“A dotação orçamental global do presente programa é de 30 milhões de euros, a alocar parcelarmente a cada uma das linhas de financiamento específicas, podendo ser reforçada por despacho do membro do Governo com tutela sobre o setor do turismo“, pode ler-se no diploma publicado esta quarta-feira.

O orçamento disponível para os projetos de implementação de wi-fi nos centros históricos ou de “desenvolvimento de cidades inteligentes” é agora de 3,5 milhões de euros; inicialmente, era de um milhão.

Além disso, as candidaturas são alargadas a outras entidades. Inicialmente, só podiam candidatar-se a este financiamento os municípios e as entidades regionais de turismo. Esta linha está agora aberta também a empresas públicas municipais, comunidades intermunicipais, áreas metropolitanas e associações de desenvolvimento regional ou local, sem fins lucrativos, “desde que expressamente mandatadas pelos respetivos municípios para desenvolvimentos dos projetos”.

A Linha de Apoio à Valorização Turística do Interior, por seu lado, passa a contar com um total de 20 milhões de euros para financiamento de projetos.

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Acionista chinês da TAP compra aeroporto alemão de Frankfurt-Hahn

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

O grupo HNA comprou o antigo aeroporto militar norte-americano por 15 milhões de euros.

Uma subsidiária do grupo chinês HNA, acionista da TAP através do consórcio Atlantic Gateway e da companhia brasileira Azul, comprou o aeroporto alemão de Frankfurt-Hahn, infraestrutura deficitária usada pela companhia de baixo custo Ryanair. O governo do estado Renânia-Palatinado (no sudoeste da Alemanha) anunciou na quarta-feira a conclusão do negócio, avaliado em 15,1 milhões de euros.

A Comissão Europeia aprovou a venda da participação de 82,5% do aeroporto, detida pelo governo da Renânia-Palatinado, à HNA Airport. O vizinho estado de Hesse, que mantém os restantes 17,5%, não encontrou ainda comprador.

Frankfurt Hahn fica a cem quilómetros do aeroporto internacional de Frankfurt, o maior aeroporto da Alemanha e da Europa ocidental. O aeroporto de Hahn, um antigo aeroporto militar norte-americano, que em 1993 começou a ser usado para fins civis, apresenta há vários anos resultados negativos, devido à queda do volume de transporte de carga, apesar do aumento do número de passageiros.

Nos últimos três anos, o grupo HNA investiu mais de 40 mil milhões de dólares em aquisições e investimentos além-fronteiras, convertendo-se num dos maiores investidores internacionais da China. O grupo tem ainda importantes participações em firmas como Hilton Hotels, Swissport ou Deutsche Bank. No mês passado, adquiriu a maioria do operador do aeroporto internacional do Rio de Janeiro.

A empresa detém indiretamente cerca de 20% do capital da TAP, através de uma participação de 13% na Azul (companhia do brasileiro David Neelman que integra a Atlantic Gateway) e uma participação de 7% na Atlantic Gateway.

Uma das suas subsidiárias, a Capital Airlines, inaugurou no mês passado o primeiro voo direto entre a China e Portugal.

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Trabalhadores da PT/Meo voltam a tentar falar com Costa

  • Lusa
  • 10 Agosto 2017

Os representantes dos trabalhadores da empresa vão tentar ser recebidos no Conselho de Ministros, que decorre esta manhã em Lisboa.

Trabalhadores e sindicalistas da PT/Meo voltam hoje a tentar ser recebidos pelo primeiro-ministro, em protesto contra a transferência compulsiva de funcionários para outras empresas, durante o Conselho de Ministros, em Lisboa, entre as 10:30 e as 13:00.

Mais de 2.000 funcionários e ativistas da operadora de telecomunicações adquirida pela multinacional francesa Altice marcharam, em dia de greve, há menos de um mês (21 de julho), entre a sede da PT, nas Picoas, e a residência oficial do chefe de Governo, em São Bento, mas foram recebidos por um assessor de António Costa para os assuntos financeiros.

Além dos trabalhadores que ficaram sem funções, está em causa a mudança de mais de 150 funcionários para empresas do grupo da multinacional de comunicações e conteúdos gaulês, que detém a PT Portugal, como a Tnord, a Sudtel ou a Winprovit e ainda para a parceira Visabeira, recorrendo à figura de transmissão de estabelecimento.

O executivo socialista tem defendido a intervenção da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) para averiguar da legalidade da situação, mas aquela entidade, segundo representantes sindicais que com ela se reuniram quarta-feira, terá reconhecido constrangimentos para atuar em concreto sem que a legislação seja alterada.

Uma reunião entre representantes dos funcionários da PT e a nova administradora executiva (CEO), Carla Goya, está agendada para 6 de setembro, a fim de abordarem a estratégia para a empresa e seus trabalhadores.

A Altice, que comprou há dois anos a PT Portugal por cerca de sete mil milhões de euros, anunciou em 14 de julho que chegou a acordo com a Prisa para a compra, por 440 milhões de euros, da Media Capital, que detém a TVI, mas o negócio aguarda ainda pareceres da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e da Autoridade da Concorrência (AdC).

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5 coisas que vão marcar o dia

Os dados da inflação em Portugal são um dos principais marcos no dia em que a nível internacional os investidores prometem estar atentos ao relatório da OPEP e aos dados sobre o desemprego nos EUA.

Após as boas notícias que apontam para a descida do desemprego em Portugal para mínimos de 2009, as atenções estão viradas a nível nacional para os dados da inflação relativos a julho que serão divulgados pelo INE. Haverá ainda boas notícias para muitos pensionistas que irão ser abrangidos neste mês pelo aumento extraordinário das reformas. Lá fora, referência para a divulgação do relatório mensal da OPEP sobre o mercado petrolífero, mas também para os dados sobre os pedidos iniciais de subsídio de desemprego nos EUA relativos à última semana. Duas cotadas de peso do setor das matérias-primas também apresentam o balanço das suas contas.

Dados sobre a inflação em Portugal: continua a desacelerar?

Depois dos dados sobre o emprego, chega a vez de o Instituto Nacional de Estatística (INE) revelar nesta quinta-feira os números sobre a inflação em Portugal relativa a julho. Resta saber se a surpresa também será positiva, depois de no mês anterior a inflação ter voltado a desacelerar para mínimos do final do ano passado. No mês de junho, índice de preços ao consumidor fixou-se em 0,9%.

Pagamento das pensões

Dos cerca de dois milhões de pensionistas abrangidos pelo aumento extraordinário das reformas, cerca de 70% recebem hoje o novo valor. Em causa estão os reformados do regime geral da Segurança Social que recebem a pensão através de transferência bancária. Os restantes recebem por vale postal ou estão abrangidos pela Caixa Geral de Aposentações, cujo pagamento ocorre no dia 18. O aumento extraordinário abrange pensionistas que, no conjunto das suas reformas, recebem até 631,98 euros (1,5 Indexantes dos Apoios Sociais).

Como evoluiu o desemprego nos EUA?

Esta quinta-feira serão divulgados os dados sobre o número de pessoas que pediram subsídio de desemprego nos EUA na última semana. A média das estimativas apuradas pela Bloomberg apontam para que na semana terminada a 5 de agosto tenham sido feitos 240 mil pedidos iniciais de subsídio de desemprego na maior economia do mundo. Este valor fica em linha com o registado na semana anterior.

OPEP dá pistas sobre o mercado do petróleo

A Organização dos Países exportadores de Petróleo (OPEP) divulga o relatório mensal do mercado de petróleo. O seu conteúdo pode influenciar a cotação do “ouro negro”, já que poderá dar pistas sobre a capacidade de o cartel em conseguir colocar um travão ao excesso de produção de petróleo. Este relatório é conhecido num período em que as cotações do petróleo têm estado em alta. Desde o mais recente mínimo de 21 de junho, o barril de brent já valorizou perto de 17%, estando acima dos 52 dólares por barril.

Glencore e e Petrobras marcam agenda de resultados

Duas cotadas de peso do setor das commodities apresentam contas: a Glencore e a Petrobras. A Glencore revela as contas relativas ao primeiro semestre do ano, sendo que as estimativas da Bloomberg apontam para que a mineira tenha invertido face aos prejuízos registados no mesmo período do ano passado. Estima que a empresa tenha reportado lucros de 2,61 mil milhões de dólares (2,22 mil milhões de euros) na primeira metade do ano. As estimativas da agência de notícia também sinalizam que a Petrobras tenha apresentado lucros no segundo trimestre deste ano, na ordem dos 1,19 mil milhões de reais (322 milhões de euros).

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