Pharol dá um Oi ao PSI-20

Depois de uma segunda-feira negativa, o PSI-20 ficou hoje na linha de água. A subida de 10% da Pharol levou a praça lisboeta a registar uma ligeira subida de apenas 0,06%.

Contrariando os índices europeus que desceram praticamente todos, a praça lisboeta salvou-se, mas por pouco. Além da Pharol, a Mota Engil também contribuiu para o PSI-20 subir. A construtora nacional abriu em queda, mas deu a volta e fechou a valorizar mais de 3%. As ações do BCP e dos CTT também ajudaram.

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Isto já deu a volta? 1,5 mil milhões de investimentos anunciados num mês

No espaço de um mês, foram anunciados mais de 1,5 mil milhões de euros de investimentos por parte de privados, nacionais ou estrangeiros, que serão feitos em Portugal este ano e nos próximos.

O Banco de Portugal bem avisou: a confiança dos agentes económicos está mais forte, fruto das condições de financiamento favoráveis e das boas perspetivas para a procura global, e o investimento vai voltar a crescer este ano. António Costa aproveita a deixa, vai inaugurando fábricas e celebrando aquilo a que chama de “momento de viragem” da economia portuguesa. Há razão para a euforia?

Não é preciso lançar já os foguetes. Se o investimento está a aumentar e as previsões a melhorar, é também certo que o volume de investimento produzido atualmente ainda não permite compensar a destruição de capital verificada nos últimos anos. Ou seja: o investimento total deverá aumentar 6% este ano, depois de já ter aumentado 5% no ano passado — isto apesar de o Governo ter cortado a direito no investimento público, conforme mostrou a execução orçamental.

Mas o valor total da formação bruta de capital fixo — o chamado investimento — que, no ano passado, terá ficado em 27,4 mil milhões de euros, continua muito aquém dos anos pré-crise. Em 2008, a formação bruta de capital fixo estava nos 40,8 mil milhões de euros.

No entanto, não há como negar que a recuperação está aí e os títulos das últimas semanas mostram isso mesmo. Em meados de março, o primeiro-ministro anunciava, numa conferência, que a Agência para o Investimento e Comércio Externo (AICEP) tem, neste momento, 53 projetos em fase de contratação. O número corresponde a mais de 1.000 milhões de euros de investimento empresarial.

Não é sequer preciso conhecer estes 53 projetos nem ir muito longe no espaço temporal, para ultrapassar esta barreira dos mil milhões. No último mês, foram anunciados bem mais que 1.000 milhões de euros de investimento por parte de privados, nacionais ou estrangeiros, que será feito em Portugal este ano e nos próximos.

Da indústria ao imobiliário, passando pelo retalho e pelos transportes, a lista já vai longa, mesmo que só se contem os anúncios de montantes mais significativos. Ao todo, foram anunciados mais de dez projetos, que vão contar com vários milhões de investimento.

A Nestlé inaugura a lista. A 14 de março, anunciou que, este ano, deverá investir entre nove e 10 milhões de euros em Portugal, adiantando que tomará uma decisão até ao verão. O montante vai servir para desenvolver e modernizar o centro de distribuição em Avanca, detalhou, na altura, Jordi Llach, diretor-geral da Nestlé Portugal.

Seguiu-se a Fundação Oceano Azul, organização que a Sociedade Francisco Manuel dos Santos lançou para “influenciar a agenda mundial dos oceanos para o século XXI”. Influenciar e investir. Ao todo, a fundação vai canalizar 55 milhões de euros, ao longo dos próximos dez anos, para desenvolver atividades de educação ambiental e conservação de ecossistemas marinhos.

Passando para os transportes, a ANA — Aeroportos de Portugal, detida pelo grupo francês Vinci, vai investir 55 milhões de euros no aeroporto Sá Carneiro, no Porto, para reforçar a segurança e fluidez no despacho de bagagens. O montante vai ainda servir para iniciar, em 2018, a construção de um novo corredor de serviço para aeronaves.

Março estava a acabar, os anúncios nem tanto. A 26 de março, a empresa brasileira Compendionauta, parceira da construtora aeronáutica Embraer, avança que vai investir 10 milhões de euros numa nova fábrica em Évora. 29 de março: a Explorer Investments, maior capital de risco em Portugal, revela ao Jornal de Negócios que vai lançar um fundo imobiliário no valor de 200 milhões de euros, para investir em escritórios em Lisboa.

A semana passada fez quase o pleno:

  • 3 de abril: o Expresso avança que Claude Berda, um dos maiores investidores imobiliários da Suíça, tem 300 milhões para apostar neste setor em Portugal.
  • 5 de abril: André Jordan anuncia um investimento de 100 milhões de euros para desenvolver o projeto Lisbon Green Valley, no Belas Clube de Campo.
  • 6 de abril: vários meios de comunicação avançam que a Associação Portuguesa da Cooperação com a Turquia vai anunciar 300 milhões de euros de investimentos turcos em Portugal, do imobiliário ao turismo, passando pelos transportes.
  • 7 de abril: Tesco investe 3,8 milhões na ampliação das atuais instalações em Vila Nova de Famalicão; Continental investe outros 150 milhões na fábrica de pneus da Continental Mabor em Lousado, Vila Nova de Famalicão.
  • 8 de abril: Afrodite Pampa, à frente do Lidl Portugal, revela ao Expresso que a cadeia alemã planeia investir 70 milhões em Portugal durante este ano, para remodelar perto de 70 lojas e testar um novo conceito de pronto a levar.

E esta semana arranca com novo anúncio de muitos milhões. A Lundin Mining, dona da mineira Somincor, vai investir 250 milhões para duplicar a produção de zinco nas minas de Neves-Corvo, no Alentejo.

A conta fecha com muitos algarismos: 1.503.800.000. Ao todo, são, pelo menos, mais de 1,5 mil milhões de euros de investimento em projetos que foram anunciados apenas no último mês.

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Carrega Benfica. Empréstimo obrigacionista aumenta para 60 milhões

A SAD do Benfica aumentou para os 60 milhões de euros o montante do empréstimo obrigacionista. Paga uma taxa de 4% durante três anos.

A SAD do Benfica aumentou dos 50 milhões para os 60 milhões de euros o montante máximo do empréstimo obrigacionista denominado “Benfica SAD 2017-2020”, em reflexo da forte procura por esta emissão que oferece uma taxa de juro de 4% nos próximos três anos.

O período de subscrição arrancou no dia 4 de abril e só termina no dia 20. Mas, devido ao elevado volume de ordens recebidas, os responsáveis encarnados decidiram aumentar em 20% (ou 10 milhões de euros) do valor global da oferta, segundo comunicou a SAD encarnada à CMVM. Tinha até hoje para o fazer.

No mesmo comunicado, a sociedade desportiva indica que esta operação de financiamento deverá ter um custo de 1,97 milhões de euros para os cofres encarnados, “incluindo comissões de organização e montagem” a pagar aos coordenadores e colocadores da operação.

A oferta de obrigações destina-se ao público em geral, “desde que os potenciais investidores sejam pessoas singulares ou coletivas residentes ou com estabelecimento em Portugal”. Ainda assim, diziam os encarnados no prospeto inicial, “o mercado alvo da Benfica SAD inclui, para além dos respetivos acionistas, os sócios e simpatizantes do Benfica”.

Este é o sétimo empréstimo obrigacionista realizado pela SAD do Benfica. Segundo o administrador financeiro do clube, a operação visa reduzir a exposição da sociedade à banca portuguesa. “É uma fonte de financiamento interessante quer para o Benfica, quer para os detentores de obrigações. É uma oportunidade para fazermos uma redução da nossa exposição à banca portuguesa e diminuir a nossa dívida”, afirmou Domingos Soares de Oliveira, no lançamento do empréstimo.

O montante mínimo de subscrição é de 100 euros, correspondente a 20 obrigações. A taxa de juro dos cupões é fixa e igual a 4,00% ao ano (taxa anual nominal bruta, sujeita ao regime fiscal em vigor), um nível inferior ao oferecido na emissão de dívida realizada no ano passado em que a SAD oferecia uma taxa de 4,25%.

(Notícia atualizada às 18h30)

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Portuguesa Youcanevent entra numa das melhores aceleradoras dos EUA

Startup nacional vai participar no programa de aceleração e, na bagagem, leva um investimento de 100 mil dólares.

A startup portuguesa Youcanevent é uma das escolhidas para o programa de aceleração Cohort#9, uma iniciativa da Blue Startups, uma das melhores 20 aceleradoras de empresas dos Estados Unidos segundo o TechCrunch. A participação envolve um investimento de 100 mil dólares na empresa que, segundo António Trincão, CEO a Youcanevent, vai permitir “ter ainda mais clientes, recursos e networking para expandir a Youcanevent nos maiores mercados da indústria de eventos e entretenimento”.

Fundada em agosto de 2016, em Braga, a startup portuguesa dedica-se à organização de eventos: fornecedores, espaço, catering, decoração, entretenimento e serviços gráficos, entre outros detalhes de organização, ficam nas mãos da empresa bracarense. A ideia do negócio surgiu ainda na universidade quando os fundadores se deram conta de que era necessária uma plataforma online onde os clientes podiam comprar serviços para eventos. Nessa altura, nasceu a WIC – Will Interpersonal Corporation, que deu origem à Youcanevent. Hoje, a plataforma cruza fornecedores com clientes, um pouco por todo o mundo.

“Compreendemos perfeitamente o problema que a Youcanevent se propõe a resolver e queremos consolidar nas cidades de S. Francisco e Honolulu e, daí, escalar para o resto do mundo”, explica Chenoa Farnsworth, diretora da BlueStartups, citada num comunicado da Youcanevent.

A startup portuguesa foi uma das dez selecionadas entre mais de mil candidaturas a nível mundial. O programa arranca a 17 de abril, no Havai, e termina a 21 de julho, em S. Francisco. De acordo com António Trincão, a expansão internacional vai permitir à empresa consolidar a presença no mercado europeu e atingir os 450.000 euros de faturação até ao final de 2017.

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PCP anuncia resolução sobre saída do euro

  • Lusa
  • 11 Abril 2017

João Oliveira anunciou que a bancada comunista vai apresentar na segunda quinzena de maio um projeto tripartido tendo em vista a saída do euro, a renegociação da dívida e o controlo público da banca.

O líder parlamentar do PCP, João Oliveira, anunciou hoje que a bancada comunista vai apresentar na Assembleia da República um projeto de resolução pela “libertação da submissão ao euro”, “renegociação da dívida” e “controlo público da banca”.

“O grupo parlamentar anuncia que, na segunda quinzena de maio, apresentará um projeto de resolução tripartido para a libertação da submissão ao euro, a renegociação da dívida e o controlo público da banca e agendará uma interpelação ao Governo centrada nas condições para o desenvolvimento da produção nacional”, disse João Oliveira.

O deputado comunista discursava na sessão de encerramento das jornadas parlamentares do PCP, que decorreram desde segunda-feira na região de Coimbra.

Para João Oliveira, estas três facetas estão a impedir o desenvolvimento económico do país, e a renegociação da dívida, o controlo da banca, que atualmente é dominada pelo “capital monopolista”, e a saída do euro são fundamentais para o avanço de Portugal.

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Municípios querem reprogramação dos fundos comunitários

  • Lusa
  • 11 Abril 2017

A ANMP anunciou na Lourinhã que vai propor ao Governo uma reprogramação do Portugal 2020 para estimular o investimento municipal e aumentar a execução dos fundos comunitários.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) anunciou esta terça-feira, na Lourinhã, que vai propor ao Governo uma reprogramação do Portugal 2020 para estimular o investimento municipal e aumentar a execução dos fundos comunitários.

“Há necessidade de repensar, com toda a urgência, na reprogramação do Portugal 2020 e de revisitar os compromissos que foram assumidos, em especial os que inicialmente foram impostos pela administração central, que cativaram fundos europeus em valor significativo, como é o caso da Cultura, e que no terreno não têm uma única operação em execução”, alertou o presidente da ANMP, Manuel Machado, à Lusa.

Há necessidade de repensar, com toda a urgência, na reprogramação do Portugal 2020 e de revisitar os compromissos que foram assumidos, em especial os que inicialmente foram impostos pela administração central, que cativaram fundos europeus em valor significativo, como é o caso da Cultura, e que no terreno não têm uma única operação em execução.

Manuel Machado

Presidente da ANMP

O autarca deu o exemplo da rede viária, para a qual não existe financiamento comunitário. “Temos uma enorme rede viária que está a precisar de manutenção e conservação também por razões de segurança e que tem de ser melhorada, porque não responde às necessidades elementares das comunidades, nem responde à necessidade de escoamento de produtos”, afirmou Manuel Machado, que falava no final da reunião do conselho diretivo, que decorreu na Lourinhã, no distrito de Lisboa.

A ANMP vai apresentar um conjunto de propostas para melhorar a execução do atual quadro comunitário e estimular o investimento municipal, incluindo medidas de ajustamento e de reprogramação do Portugal 2020.

No documento, a que a Lusa teve acesso, a ANMP considera que houve um “frustrante resultado” obtido na alocação de montantes financeiros por cada programa e que o Portugal 2020 está com “baixos níveis de execução”, que representam “um verdadeiro e sério problema”.

Propõe-se a articulação entre ANMP e Governo, a flexibilização dos pactos, a criação de um instrumento financeiro para o setor municipal e a criação de um grupo técnico para simplificar o Portugal 2020, medidas que não implicam a negociação com a Comissão Europeia.

Para a reprogramação do Portugal 2020, os municípios defendem o reforço do investimento público e das verbas destinadas à regeneração urbana e a revisão do modelo de financiamento dos fundos englobados no “Ciclo Urbano da Água”.

A reformulação dos mecanismos de diferenciação dos territórios de baixa densidade, a transformação dos apoios à eficiência energética em apoios não reembolsáveis, a correção da “utilização abusiva” dos mapeamentos e a revisão das condicionantes ao investimento público na mobilidade territorial são outras exigências.

Com as medidas propostas, os municípios pretendem melhorar os níveis de execução do Portugal 2020, promover uma “efetiva descentralização”, reforçar os montantes financeiros e ajustar as modalidades de apoio.

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Um passageiro expulso, menos 800 milhões para a United

  • ECO
  • 11 Abril 2017

A companhia aérea desvaloriza 800 milhões na sequência da expulsão violenta de um passageiro de um dos voos desta segunda-feira.

A expulsão violenta de um passageiro num voo sobrelotado da United Airlines surpreendeu o público esta segunda-feira. As ações da companhia aérea foram arrastadas com o passageiro, caindo mais de 750 milhões só no dia de hoje, de 22,5 mil milhões para 21,7 mil milhões.

O CEO da United, Oscar Muñoz, disse que o passageiro foi solicitado “educadamente” ao passageiro para abandonar o avião, pedido que este negou sendo, por isso, “necessário o auxílio da segurança”. O CEO diz “lamentar profundamente” toda a situação mas manifesta o apoio aos trabalhadores nesta mesma mensagem que lhes destinou, apelando ao seu empenho para que “continuem a assegurar que voamos corretamente”.

O vídeo do passageiro a ser expulso criou impacto pela violência das imagens, as quais mostram David Dao, de 69 anos, a ser arrastado e apresentando vestígios de sangue na cara.

Este episódio serviu já de inspiração a campanhas de marketing da parte da companhia aérea Royal Jordanian, que humoriza garantindo a proibição de qualquer “arrastamento” nos seus voos.

A companhia aérea terá oferecido 400 dólares e hospedagem aos passageiros sem lugar no voo, assim como lugar garantido num voo do dia seguinte. Como ninguém ofereceu o lugar, a companhia terá oferecido, de acordo com o The Courier Journal, 800 dólares por cada lugar que ficasse vago. Como os passageiros não manifestaram vontade de abdicar do lugar, a United informou os presentes que os lugares que teriam de vagar seriam sorteados por computador.

Entretanto, ao início da noite o Wall Street Journal noticiou que Oscar Munoz pediu desculpas, em nome da companhia, pelo sucedido.

Notícia atualizada às 20h50 com o pedido de desculpas da United.

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Médicos decretam greve para 10 e 11 de maio

  • Lusa
  • 11 Abril 2017

O protesto foi marcado esta terça-feira numa reunião do Fórum Médico, pela reposição integral do pagamento de horas extraordinárias a todos os médicos.

Os sindicatos médicos decidiram hoje avançar para uma greve nacional nos dias 10 e 11 de maio.

O anúncio foi feito em Lisboa no final de um encontro do Fórum Médico, estrutura que reúne as associações sindicais dos médicos e também outras associações médicas.

Os sindicatos estão contra a falta de concretização de medidas por parte do Governo e têm reclamado a reposição integral do pagamento das horas extraordinárias para todos os médicos.

Na segunda-feira, divulgaram uma carta ao ministro da Saúde na qual mostravam o desagradado pela proposta de calendário e temas de negociação entre Governo e estruturas sindicais.

“As promessas ministeriais cominuam a não ter tradução em atos concretos e em medidas de solução dos problemas existentes. As reuniões ditas negociais não passam de simulacros e de passar o tempo”, afirmam os dirigentes do Sindicato Independente dos Médicos e da Federação Nacional dos Médicos, numa nota divulgada aos jornalistas no final do encontro.

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Pharol sobe 10%. PSI-20 acompanha subida, mas por pouco

O PSI-20 escapou à influência negativa das bolsas europeias que fecharam em terreno negativo. A Pharol e a Mota Engil deram um impulso que compensou a queda da Corticeira Amorim, EDP e Galp.

As subidas da Pharol, da Mota Engil, do BCP e dos CTT foram suficientes para travar uma nova descida da praça lisboeta. As descidas da EDP, Galp, Jerónimo Martins e Corticeira Amorim penalizaram o PSI-20 esta terça-feira, levando a bolsa para a linha de água, ainda que positiva. Lisboa contrariou por pouco a desvalorização das bolsas europeias com o Stoxx 600 a fechar em terreno negativo.

A Pharol subiu 10% esta terça-feira atingido os 36,3 cêntimos por ação. Este resultado acontece no dia em que o Ministério Público do Rio de Janeiro decidiu que a recuperação judicial da Oi, onde a Pharol detém uma participação de cerca de 27%, terá apenas um administrador. A escolha recaiu no Escritório de Advocacia Arnoldo Wald. Esta subida da Pharol salvou o PSI-20 do terreno negativo: a praça lisboeta subiu 0,06% para 4.966,73 pontos.

A Mota Engil, que começou esta terça-feira a cair quase 2%, deu a voltar por cima e subiu 3,22% para os 2,18 euros por título. A acompanhar as subidas no índice lisboeta estiveram o BCP (0,11% para os 18,01 cêntimos) e os CTT (0,89% para os 5,09 euros). Contudo, foram várias as empresas que penalizaram o PSI-20 esta terça-feira.

A Corticeira Amorim liderou as perdas com uma queda de 1,58% para os 10,59 euros por título. A EDP (-0,5% para os 3,16 euros), a Galp (-0,24% para os 14,53 euros) e a Jerónimo Martins (-0,51% para os 16,67 euros) contribuíram também para aproveitar a praça lisboeta das suas pares europeias. Apesar disso, o PSI-20 ficou na linha de água e escapou à descida verificada praticamente em toda a Europa. O Stoxx 600 caiu 0,01%.

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PepsiCo vai dar gás a startups inovadoras

Programa Nutrition Greenhouse foi alargado a empresas e ideias europeias relacionadas com nutrição, saúde e bem-estar. Prémio de incubação pode chegar aos 100.000 euros.

Grupo Pepsi lança programa de incubação europeu.Pixabay

A PepsiCo prepara-se para lançar o programa de incubação Nutrition Greenhouse, que funciona em regime de incubação colaborativa, na Europa. O projeto de incubação de startups tem como objetivo apoiar o crescimento de marcas emergentes nas áreas de nutrição, saúde e bem-estar na indústria da alimentação e bebidas.

“Em 2006, a PepsiCo iniciou uma jornada para transformar a forma como fazemos negócios para que possamos atingir resultados financeiros positivos de uma forma que seja sensível às necessidades da sociedade. Chamamos a isso Resultados com Responsabilidade e inclui um importante esforço em transformar a nossa carteira de produtos e oferecer opções mais saudáveis. O nosso objetivo é que a taxa de crescimento de vendas da nossa oferta de Nutrição supere a taxa de crescimento de vendas do resto da carteira global”, explica Juan Ignacio Amat, vice-presidente de nutrição da PepsiCo Europa Ocidental e África subsariana e líder do programa, em comunicado.

A procura dos consumidores por alimentos e bebidas mais nutritivas continua a aumentar e esta é uma área entusiasmante para a nossa indústria. Temos uma enorme oportunidade de usar a nossa escala global e os nossos recursos para influenciar uma mudança positiva.

Juan Ignacio Amat

Líder do Nutrition Greenhouse

Incubar e acelerar ideias

As candidaturas ao Nutrition Greenhouse estão disponíveis online até 15 de maio: são aceites candidatos cujas marcas atinjam vendas anuais não superiores a dois milhões de euros. Cada um dos oito projetos selecionados vai receber um apoio de 25.000 euros e entram diretamente para o programa de incubação de seis meses, que conta com o acompanhamento de especialistas da PepsiCo que gerem marcas como Quaker, Alvalle, Naked e Tropicana. A avaliação dos candidatos centra-se na análise de fatores como a qualidade do produto e da marca, o enfoque na saúde dos consumidores, a escalabilidade do modelo de negócio e as características do mercado.

“Acreditamos que as pessoas de todo o mundo deveriam ter acesso a produtos nutritivos, convenientes e de grande sabor. Para que isto suceda, é necessária uma colaboração estreita e pretendemos que as empresas mais pequenas vejam a PepsiCo como um parceiro que as ajude a dar escala aos seus negócios. Queremos colaborar com empresários que partilhem a nossa visão Resultados com Responsabilidade já que trabalhando juntos e aproveitando o melhor das nossas organizações, podemos colocar novos produtos nutritivos e inovadores no cabaz de compras dos europeus”, esclarece Jim Andrew, vice-presidente senior de estratégia global e venturing da PepsiCo, no mesmo comunicado.

No final do programa, a empresa vencedora recebe financiamento de 100.000 euros para continuar a expansão do projeto.

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Fitch vê progressos na banca portuguesa. Malparado é a grande dúvida

Agência de notação diz que Portugal está a resolver os problemas dos seus bancos. Ainda assim, o elevado nível de malparado continua a ser a grande dúvida em relação ao setor.

Caixa Geral de Depósitos (CGD) capitalizada. Novo Banco quase, quase vendido. Para a agência Fitch, Portugal está a realizar progressos na resolução dos problemas dos seus bancos. Ainda assim, o elevado nível de malparado continua a ser a grande incógnita. Assim como os custos adicionais que o Estado e os bancos poderão ter de vir a assumir com o banco de transição.

“Os esforços de Portugal para resolver os problemas no setor bancário continuam a registar progressos graduais. A venda do Novo Banco deverá ajudar a clarificar a exposição do soberano ao setor se for concluída como planeado, e segue-se à recapitalização da CGD”, refere a agência de notação financeira norte-americana.

“Mas o resultado das iniciativas para lidar com o elevado nível de crédito malparado continuam incertas e custos adicionais para o soberano ou para o setor bancário não podem ser descartadas”, salienta ainda num comunicado publicado esta terça-feira.

Longe de ser um problema exclusivamente português, o elevado nível de crédito em risco de incumprimento continua a afetar de forma particular o negócio bancário em Portugal. No final do ano passado, o rácio de empréstimos non-performing situou-se em 17,2%, o que quer dizer que por cada 100 euros emprestados, os bancos estavam a perder 17 euros. Um valor bastante superior à média de 5,1% na banca europeia, cuja fatura com malparado ascendia a um bilião de euros.

No sentido de evitar que esta ameaça ao setor seja um travão à recuperação da economia da região, os líderes europeus estão a preparar uma resposta conjunta, em moldes ainda por definir. “Tendo em conta a dimensão, o problema do malparado não irá resolver-se por si, mesmo num contexto de recuperação da economia”, referia uma carta emitida por Malta, que tem a presidência rotativa da União Europeia (UE), na semana passada. “Uma abordagem multifacetada, que combine ações tanto a nível nacional como, possivelmente, europeu, será a forma mais adequada para lidar com este problema”.

Novo Banco pode ajudar confiança

Na nota onde dá conta dos progressos na capitalização da CGD, a Fitch avalia ainda o processo de venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star. “Os últimos desenvolvimentos são globalmente positivos”, dizem os analistas. “A CGD está em melhor posição para melhorar a rentabilidade e a venda bem sucedida do Novo Banco poderá melhorar o sentimento dos investidores em relação ao setor bancário”, acrescenta.

Sobre o Novo Banco, a Fitch salienta os riscos de execução no acordo alcançado entre o Fundo de Resolução e o Lone Star. “Precisa de aprovação da parte das autoridades da União Europeia e a obtenção de 500 milhões de euros em capital a partir de da troca voluntária de obrigações, cujos detalhes ainda estão a ser discutidos”, refere a agência de notação financeira.

Adicionalmente, indica a Fitch, o “Governo pode ter de fornecer liquidez através de um novo empréstimo ou de uma garantia, o que poderá ter impacto nas contas públicas”, caso o Fundo de Resolução tenha de injetar mais capital no antigo BES.

(Notícia atualizada às 17h13)

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Azul levanta voo em bolsa. Ações disparam quase 10%

Demorou, mas a empresa liderada por David Neeleman finalmente entrou em bolsa. E a estreia não podia ser melhor. As ações estão valorizaram quase 10%.

Depois de várias falsas partidas, a Azul finalmente entrou em bolsa. A companhia liderada por David Neeleman, que comprou a TAP, estreou-se com uma forte valorização, chegando a ganhar um máximo de quase 10% na sessão inaugural na praça brasileira.

Os títulos da Azul foram vendidos a 21 reais cada — valor encaixou-se no intervalo previsto no prospeto da operação que era de 19 a 23 reais –, mas na entrada em bolsa aceleraram. Abriram com uma valorização de 3,86% para 21,81 reais. Seguem a ganhar 8,33% para os 22,75 reais.

Os títulos chegaram a subir um máximo de 9,43% para os 22,98 reais, ainda assim aquém do preço máximo do intervalo da oferta de ações. À cotação atual, a Azul está avaliada em 7.496 milhões de reais, ou seja, 2.242 milhões de euros.

O processo de entrada em bolsa da empresa do também acionista da TAP começou em 2013. Após três tentativas nos últimos anos, todas adiadas devido à elevada volatilidade do mercado brasileiro e da forte recessão económica, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) brasileira suspendeu o IPO, por irregularidades na divulgação de dados. A decisão de suspensão foi revogada no dia seguinte, com a CVM a afirmar que a empresa já tinha tomado as providências necessárias para resolver as irregularidades.

A Azul, fundada em 2008 por David Neeleman, é a terceira maior companhia aérea do Brasil, atrás da Latam Airlines e da Gol Linha Aéreas Inteligentes. Registou, em 2016, prejuízos de 37,8 milhões de euros, totalizando uma dívida de perto de 1,2 mil milhões de euros.

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